quinta-feira, 11 de março de 2010

Inquisição Tribunal

Alunas: Alessandra,Bruna,Camila,Carolina,Dayanne,Hingred


O termo Inquisição refere-se a várias instituições dedicadas à supressão da heresia no seio da Igreja Católica. A Inquisição foi criada inicialmente para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam mancias.[1] A Inquisição medieval, da qual derivam todas as demais, foi fundada em 1184 no Languedoc (sul da França) para combater a heresia dos cátaros ou albigenses. Em1249, implantou-se também no reino de Aragão, como a primeira Inquisição estatal) e, já na Idade Moderna, com a união de Aragão e Castela, transformou-se na Inquisição espanhola (1478 - 1821), sob controle direto da monarquia hispânica, estendendo posteriormente sua atuação à América. A Inquisição portuguesa foi criada em1536 e existiu até 1821). A Inquisição romana ou "Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício" existiu entre 1542 e 1965.
O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e misériasocial,[2] sendo entregue às autoridades do Estado, para que fosse punido. As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade, até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena.
Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia algum caso de heresia e eram depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados pelas igrejas protestantes[3] (como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra[4]). Embora nos países de maioria protestante também tenha havido perseguições - neste caso contra católicos, contra reformadores radicais, como os anabatistas, e contra supostos praticantes de bruxaria, os tribunais se constituíam no marco do poder real ou local, geralmente ad-hoc , e não como uma instituição específica. A instalação desses tribunais era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular. Diz Oliveira Marques em História de Portugal, tomo I, página 393: «(…) A Inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objetivos ideológicos, econômicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos.No século XIX, os tribunais da Inquisição foram suprimidos pelos estados europeus, mas foram mantidos peloEstado Pontifício. Em 1908, sob o Papa Pio X, a instituição foi renomeada "Sacra Congregação do Santo Ofício". Em 1965, por ocasião do Concílio Vaticano II, durante o pontificado de Paulo VI e em clima de grandes transformações na Igreja após o papado de João XXIII, assumiu seu nome atual - "Congregação para a doutrina da Fé". Historia Uma suposta bruxa sendo queimada. Surgiu quando a Ireja e os padres notaram que muita gente tava perdendo a Fé na igreja pelo fato de que nunca acontecia milagre, mesmo depois de os camponeses pagarem 99% de sua renda para a Igreja. O povo começou a notar que as curandieiras salvavam a vida de bem mais gente do que a Igreja com seus “Milagres”, então os poderosos da igreja pensaram: “Enquanto ainda temos poder, vamos dizer pro povo que essas mulheres , esses inventores e esses caras que ficam dizendo que a terra é redonda aí são pessoas más e feias, que querem a alma deles em troca dos seus serviços! ” . Isso gerou uma revolta muito grande do povo com relação as bruxas, grandes cientistas, estudiosos e inventores. Então as pessoas começaram a queimar as tais “bruxas” e “bruxos” . Grande parte do que se sabe a respeito disso deve-se aos famosos historiadores conhecidos por Monty Python . È sabido que Judeus e Muçulmanos começaram a ser perseguidos por seus colossais narizes, uma vez que esses colocavam em duvida a existência de um ser supremo. O principal inquisidor foi Torquemada, também conhecido por Tor-Queimada, já que tinha um martelo grande que era utilizado para fazer com que os hereges confessassem. O Tribunal Para não fica completamente injusto com as bruxas e os bruxos, os inquisidres um tribunal, o tribunal da inquisição, para julgar as bruxas, além de realizar alguns restes. Existia um bem pecualiar em que eles devam uma vassoura para a bruxa e a tacava de precipício, se ela era bruxa e portanto, deveria comparecer novamente no tribunal para ser queimada, se não voasse e se espatifasse no chão, então não era. Claro que neste tribunal era quase impossível que as bruxas fosse inocentada pois não existia advogado,nem testemunha , nem júri, por isso a bruxa era condenada em menos de 5 minutos. Como na maioria das vezes a bruxa era condenada,então criaram um esquema que funcionava assim: se a bruxa pedisse perdão pelo que ela fez e beijasse a Cruz, eles a enforcavam e depois a queimavam, se fosse qualquer estudioso, cientista ou inventor eles queimavam apenas os seus olhos para que não possam mais ler e nem escrever nada , caso contrario , queimavam-nos direto. O fato interessante e que , embora hoje em dia uma cremação custe por volta de 3 mil reais , naquela época era de graça...

PENA DE MORTE




Em 1199, o papa Inocêncio III qualifica a heresia de crime de lesa majestade (crime contra o rei, o Estado, traição). Como para esses crimes o Estado aplicava a pena de morte, defende-se a mesma pena para os hereges que não quisessem se emendar.
O IV Concílio de Latrão (1215) elevou este princípio à doutrina para toda a Igreja, ordenou que os hereges fossem caçados em todos os lugares, não se arrependendo tivessem os bens confiscados e entregues ao Estado para a pena devida (serem queimados). Seus herdeiros também sofriam o confisco dos bens e o exílio.
Frederico II, imperador alemão, foi um dos grandes entusiastas da Inquisição, pois dela gostava de se servir para assassinar todos os adversários políticos. Isso aconteceu em todos os lugares, especialmente na Espanha, onde o Tribunal da Inquisição foi confiado aos reis que o manipularam para a eliminação de opositores, judeus e muçulmanos. INQUISIÇÃO ENTREGUE AOS MONGES Como bispos e príncipes nem sempre fossem zelosos e persistentes na caça aos hereges, em 1232 o papa Gregório IX entregou o Tribunal às novas Ordens mendicantes, especialmente aos dominicanos. Os Inquisidores realizam um trabalho realmente “científico”, elaborando Diretórios e Manuais para os processos. A máquina funcionava na França, Itália, Alemanha, Países Baixos, Espanha. O papa Inocêncio IV chegou a admitir o uso da tortura nos tribunais (1252). AS VÍTIMAS Inicialmente o objeto da Inquisição era apenas a heresia, abundante na época: cátaros, albigenses, valdenses, passaginos, josefinos, esperonistas, arnaldistas, luciferianos, begardos, etc. Também era suspeito de heresia quem conversava com um herege. Com o tempo, alarga-se o campo inquisitorial, incluindo quem praticasse sortilégio, bruxaria, necromancia, feitiçaria, adivinhação, usura, incesto, sodomia, blasfêmia. O Tribunal de Igreja tornou-se a imagem de uma sociedade totalitária que não admitia o diferente.
O Manual ensinava ao Inquisidor 50 maneiras de que o demônio se servia para impedir o ato sexual, provocar impotência ou aborto.
As mulheres foram as grandes sofredoras. Entre 1627 e 1630, quase todas as parteiras de Colônia (Alemanha) foram eliminadas. As “bruxas” (geralmente mulheres de má aparência) eram culpadas de todos os males da sociedade européia. Isso foi longe: ainda em 1721, em Freising, na Alemanha, a sala das torturas era incensada, celebrava-se a missa pelo bom sucesso do trabalho e se abençoavam os instrumentos de tortura. Isso vale para católicos e protestantes, pois todas as Igrejas da Reforma (protestantes, anglicanos e calvinistas) admitiram o uso da Inquisição. O PROCESSO INQUISITORIAL Após a composição do Tribunal, o Inquisidor proferia um sermão exortando todos à conversão e à colaboração. Seguia-se o Edito de Graça: os que se apresentassem num prazo de 15 a 30 dias recebiam a penitência com a absolvição.
Expirado o prazo, era publicado o Edito de Fé: todos eram intimados à denúncia e os denunciados eram caçados e presos e sujeitos ao processo. A habilidade do Inquisidor fazia o réu entrar em contradição, pedir perdão, reconhecer o erro. Não se descobrindo culpas, o réu era absolvido. Havendo indícios de culpa passava pelo cárcere ou pela tortura.
A lei eclesiástica admitia a tortura, mas não por mais de meia hora e que não se quebrasse nenhum osso. Os meios de tortura eram os mesmos dos tribunais civis da época, todos horrorosos.
O réu arrependido, chegando-se à conclusão do processo, recebia penitência e era sujeito a humilhações. Se caísse novamente na heresia, a pena de morte estava garantida. Se o réu confessasse o erro, mas sem arrependimento, era colocado por meses em cárcere severo. Se mesmo assim persistisse no erro, morte pela fogueira.
As sentenças eram publicadas de forma solene: uma grande procissão, acompanhada pela multidão, levava os acusados à igreja onde eram lidas as sentenças. No pátio, erguia-se a fogueira onde eram queimados os hereges impenitentes. Normalmente a multidão gostava de assistir a esse espetáculo macabro, quer por ver o falso triunfo da verdade, que porque a cultura era mesmo cruel.
A Igreja, teoricamente, não aboliu a Inquisição, mas, no século XVIII, quando os Estados europeus a aboliram, a Igreja não teve mais meios de executar suas sentenças. A última execução de herege que se conhece foi na Espanha, em 1826.
Podemos entender o mundo em que surgiu e progrediu a Inquisição, mas nunca justificá-la. Ela é um atentado ao Senhor misericordioso e paciente, um atentado à dignidade humana, um atentado às convicções religiosas das pessoas, como se os hereges estivessem na heresia por divertimento. Não se pode anunciar o Salvador que morre pelos inimigos torturando, prendendo, matando.
A Inquisição foi possível porque deu-se mais importância ao Direito Canônico, à unidade da Igreja e do Estado do que à Escritura e aos Santos Pais.










Pe. José A. Besen

Site: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjhistdaigrejainquisi.htm

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