domingo, 15 de agosto de 2010

O impacto da conquista


Alunos:

Gabriel da Ribeira Ballador

Caroline Melo

Laís Ruthes

Laissa Cruvinel

Isabela

Thiago


Descobrimento ou conquista? Essa discordância terminológica tem raízes antigas já em 1556, havia determinações do rei da Espanha proibindo o uso da palavra conquista e propondo não a utilização do termo de descobrimento. Não se trata, contudo, de mera preferência de palavras. O conceito de descobrimento, na maioria das vezes, relaciona-se á exaltação das ações dos europeus, ignorando os processos históricos que aconteciam no continente americano. Entretanto a América não era um mundo a ser criado ou á espera de seu descobridor-já fora “descobertas” e habitada e milhares de anos antes da chegada dos europeus


América

A conquista dos indígenas pelos europeus


Havia no continente americano mais de 3 mil nações indígenas, e podia se encontrar sociedades e culturas muito diferente. Praticavam caça e pesca além de dominarem as técnicas agrícolas. Usavam instrumentos de madeiras e pedras.

Povos como os Mais, Astecas, Incas desenvolveram sociedades com técnicas mais elaboradas e um governo mais centralizado, criaram sistemas de escrita, e tinham grande conhecimento sobre arquitetura, matemática e astronomia.


Mais, Astecas e Incas


Os Maias ocupou a península de Yucatán, seu principal cultivo foi o milho, além do algodão, feijão, Batata-doce, mandioca e o cacau. As técnicas de fiar e tingir alcançaram elevado grau de perfeição. Os Maias domesticaram o peru, porém, não tinha animais de tração ou veículos de rodas. Fabricavam finos objetos de cerâmica que dificilmente foram superados no Novo Mundo, exceto no Peru. Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, de prata e jade das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto desconheciam ferramentas metálicas. Os povos maias formavam uma sociedade hierarquizada. Eram governados por uma autoridade política, o halach vinic, cuja dignidade era hereditária por linguagem masculina. Este delegava autoridades, sobre as comunidades do povoado, a um chefe local ou bataboob, que cumpria funções civis, militares e religiosas.

Os Astecas foram povos que dominou o centro-sul do México, famoso por ter estabelecido um vasto império altamente organizado, destruído pelos conquistadores espanhóis e seus aliados mexicanos. Plantavam milho, feijão, cacau, algodão, tomate e tabaco. Comercializavam bens, como tecidos, peles, cerâmicas, sal, ouro e prata. Desconheciam o uso do ferro, da roda e dos animais de carga. A educação, imposta desde os primeiros anos, era rigorosa, e aos homens exigia-se a vocação guerreira. Os astecas utilizavam escritas pictográficas gravada em papel ou pele de animais, e também desenvolveram um calendário próprio.

Os Incas desenvolveram-se nas regiões em que hoje situa-se o peru , Equador, a Bolívia e do norte do Chile. O império Inca era uma teocracia baseada na agricultura, rigidamente organizadas em grupos sociais, e governada pelo todo poderoso inca, adorado como um Deus vivo. Os cultivos mais importantes foram: a batata, o milho, o tomate, e o feijão. Domesticaram a lhama para o transporte, e a vicunha e a alcapa por sua fina lã. Entre as expressões artísticas dos incas se encontra templos, palácios e fortalezas estratégica, como machu picchu. Também construíram pontes suspensas, canais de irrigação e aquedultos. O Deus supremo dos incas era Viracocha, as cerimônias e rituais religiosos incas estavam relacionados com o cultivo, colheita e a cura de doenças. Não desenvolveram sistemas de escrita, mas sabiam registrar números e acontecimentos por meio dos Quipos, cordões coloridos nas quais de davam nós como forma de registro de informações.


Demografia da América do Sul


A demografia da América do Sul é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características demográficas do território sul-americano. Cuidado, várias pessoas tem direitos neste site, confira tudo antes de dizer: terminei !

A América do Sul tem 380 milhões de habitantes. Vazios demográficos (como as florestas tropicais, o deserto de Atacama e as porções geladas da Patagônia) convivem com regiões de alta densidade populacional, como os centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Lima, Santiago e Salvador. A população é formada principalmente por descendentes de europeus (em especial espanhóis e portugueses), africanos e indígenas. Há alta porcentagem de mestiços. As principais línguas são o espanhol e o português.


Grupos étnicos


Sul-americanos

Para a formação étnica da população sul-americana contribuíram três etnias: índios, brancos e negros. Em muitos países predominam os mestiços de espanhóis com indígenas, como é o caso do Colômbia, Equador, Paraguai e Venezuela. Em apenas dois países os povos indígenas são maioria: no Peru e na Bolívia. Grandes populações de ascendência africana são encontradas no Brasil (principalmente na Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco), na Colômbia e na Venezuela.

Os países de forte ascendência européia são a Argentina, o Chile, o Uruguai e o Brasil. [1][2][3][4][5] Os dois primeiros países tem sua população derivada de imigrantes espanhóis e italianos e, no caso do Sul e sudeste meridional do Brasil (principalmente São Paulo), derivada de imigrantes portugueses, italianos, alemães, espanhóis e japoneses

Chile recebeu uma grande onda de imigrantes europeus, principalmente no norte, sul e costa. Ao longo do século XVIII e início do século XX. Os imigrantes europeus que chegaram no Chile são maioritariamente espanhóis, alemães, ingleses (incluindo o escocês e irlandês), italianos, franceses, austríacos, holandêses, suíços, escandinavos, portuguêses, gregos e croatas.

O maior grupo étnico que compõe a população chilena veio da Espanha e do País Basco, ao sul da França. As estimativas de descendentes de bascos no Chile variam de 10% (1.600.000) até 27% (4.500.000).[7][8] [9] [10] [11] 1848 foi um ano de grande imigração de alemães e franceses, a imigração de alemães foi patrocinada pelo governo chileno para fins de colonização para as regiões meridionais do país. Esses alemães (também suíços e austríacos), significativamente atraídos pela composição natural das províncias do Valdivia, Osorno e Llanquihue foram colocados em terras dadas pelo governo chileno para povoar a região. Porque o sul do Chile era praticamente desabitado, a influência desta imigração alemã foi muito forte, comparável à América Latina apenas com a imigração alemã do sul do Brasil. Há também um grande número de alemães que chegaram ao Chile, após a Primeira e Segunda Guerra Mundial, especialmente no sul (Punta Arenas, Puerto Varas, Frutillar, Puerto Montt, Temuco, etc.) A embaixada alemã no Chile estimada que entre 500,000 a 600,000 chilenos são de origem alemã.[12]

Além disso, estima-se que cerca de 5% da população chilena é descendente de imigrantes de origem asiática, principalmente do Oriente Médio (ou seja, palestinos, sírios, libaneses e armênios), são cerca de 800.000 pessoas.[13] É importante ressaltar que os israelitas, tanto judeus como não-cidadãos judeus da nação de Israel podem ser incluídos. Chile abriga uma grande população de imigrantes, principalmente cristã, do Oriente Médio. [14] Acredita-se que cerca de 500.000 descedentes de palestinos residem no Chile. [15][16] Outros grupos de imigrantes historicamente significativos são: os croatas, cujo número de descendentes é estimado em 380.000 pessoas, o equivalente a 2,4% da população. [17][18] No entanto, outras fontes dizem que 4,6% da população do Chile podem ter alguma ascendência croata.[19] Além disso, mais de 700.000 chilenos de origem britânica (Inglaterra, País de Gales e Escócia), o que corresponde a 4,5% da população.[20] Os chilenos de ascendência grega são estimados entre 90.000 e 120.000 pessoas[21], a maioria deles vive no Santiago ou Antofagasta, Chile é um dos 5 países com mais descendentes de gregos no mundo.[22] Os descendentes de suíços somam o número 90.000,[23] também estimo-se que cerca de 5% da população chilena tem alguma ascendência francesa.[24] Os descendentes de italianos estão entre 600.000 e 800.000 pessoas.A imigração alemã no Brasil foi o movimento migratório ocorrido nos séculos XIX e XX de alemães para várias regiões do Brasil. As causas deste processo podem ser encontradas nos freqüentes problemas sociais que ocorriam na Europa e a fartura de terras no Brasil. Atualmente, estima-se que dezoito milhões ou 10% dos brasileiros têm ao menos um antepassado alemão.[25] O Brasil abriga hoje a maior comunidade ucraniana da América Latina, contando com 1 milhão de pessoas.[26] Minorias étnicas incluem os árabes e japoneses no Brasil, chineses (cantoneses) no Peru e indianos na Guiana.


Evolução étnica


As populações primitivas da América do Sul, os ameríndios, de caracteres antropológicos mongolóides, distribuíam-se, no período colonial, em grupos, entre os quais destacavam-se os chibchas, na Colômbia, jês, tupis, aruaques, caraíbas, tucanos, e nhambiquaras, no Brasil; quíchua, e aimarás, de civilização bastante avançada, nas regiões andinas do Peru e Bolívia; araucânios, no Chile e Argentina; chaquenhos, patagões e fueginos, na Argentina.

Os conquistadores europeus encontraram esses nativos nos diversos estágios de civilização, o que determinou diversos tipos de reação, que contribuíram, de uma ou de outra forma, para sua conservação ou eliminação.

E a partir do final do século XIX, todavia, que se assiste a entrada em massa de imigrantes europeus em diversos países latino-americanos. É notável, porém, que essa imigração se concentrou sobretudo na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Brasil. São os italianos que chegam em maior número, superando inclusive espanhóis e portugueses.


Composição da população


A população branca predomina na região, mas é considerável a porcentagem de mestiços, enquanto os indígenas constituem minoria.

Brasil: a população brasileira é formada principalmente por descendentes de povos indígenas, colonos portugueses, escravos africanos e de imigrantes europeus. No Brasil, são considerados pardos (caboclos, cafuzos e mulatos), mas o número de mestiços deve ser maior, estando diluídos nos 49,7% considerados brancos.[29]

Bolívia: 75% da população correspondem a mestiços e 1% aos ameríndios.[30]

Paraguai: 95% do contingente populacional compõem-se de mestiços e índios.[31]

Venezuela: 2% dos habitantes são ameríndios, 21% europeus ibéricos, 10% afro-americanos e 67% eurameríndios.[32]

Os países de forte ascendência européia são:

Argentina: onde foi maior o aniquilamento de indígenas e onde o escravo negro não penetrou, a população é quase inteiramente branca (90%).[1] No entanto, outros estudos mostram que 56% da população da Argentina, tem ancestralidade ameríndia.[33]

Chile: a população chilena é principalmente Branca de origem europeia, 95,4% da população.[1][2][3][4][34] Uma descrição pormenorizada da etnia mostra que 52,7% (8.8 milhões) - 90% (15 milhões) da população são descendentes de europeus.[5] [1] Outro estudo que analisou o genótipo mostrou que 30% da população é classificada como caucasica descendentes directos dos europeus e 65% (brancos-mestiços), com um fenótipo branco.[35]

Uruguai: é país predominante branco (88%), correspondendo os mestiços e negros a 8% e 4% respectivamente.[36]

Nos países andinos e caribenhos, entretanto, os índices de ameríndios e mestiços são consideráveis:

Bolívia: ameríndios (55%), mestiços (30%), brancos (15%).[37]

Equador: índios (25%), mestiços (65%), negros (3%) e brancos (7%).[38]

Guiana Francesa: crioulos (80%).[39]

Guiana: hindus (50)%, negros (36%), índios (7%), brancos, chineses e outros (7)%.[40]

Peru: índios (45%), mestiços (37%), brancos (15%) e negros, orientais e outros (3%).[41]

Suriname: 37% indianos, 31% crioulos, 15% indonésios, 10% negros, 7% índios, chineses e europeus


Idiomas


O número total de línguas faladas na América do Sul vai muito além do espanhol, português, francês, neerlandês e inglês. Uma classificação básica dos idiomas utilizados regularmente por toda a América do Sul pode ser a sua divisão entre idiomas oficiais e idiomas não oficiais.


Distribuição geográfica


A população da América do Sul não se distribui uniformemente, havendo áreas rarefeitas, ao lado de outras de densidade relativamente elevada. Alguns fatores de ordem física e humana contribuem para isso. Entre as causas de rarefação demográfica, salientam-se:

A existência de regiões desérticas, como a Patagônia, o pampa seco, o Atacama e a Sechura;

As zonas de florestas equatoriais, como a Amazônia;

As áreas de campos, onde a criação extensiva de gado contribui para a escassez demográfica.

Quanto aos fatores que têm determinado maiores concentrações de população destacam-se:

As faixas litorâneas bem abrigadas e dotadas de portos naturais;

As costas de clima relativamente benigno;

Os vales de alguns rios navegáveis, como o Amazonas, Orinoco, Cauca, Paraná;

E as regiões naturalmente férteis, onde se desenvolveu uma atividade agrícola apropriada, como o eixo Rio-São Paulo, no Brasil, a província de Buenos Aires, na Argentina, e o vale central do Chile.

A população da América do Sul teve o maior índice de crescimento no mundo entre 1920 e 1960: um incremento de 126,3%. O declíneo da mortalidade, determinado em grande parte pela elevação dos padrões de higiene pública, foi a causa fundamental dessa expansão demográfica.

Outro fator que contribuiu para esse aumento foi a imigração. Desde 1800, cerca de 12 milhões de imigrantes chegaram à região. Desse total, cerca de 4 milhões vieram da Espanha, 4 milhões da Itália, 2 milhões de Portugal e o restante da Alemanha, Polônia, Síria, Japão, China e outros países.

Em anos recentes o índice médio de crescimento é estimado em 2,64%.


Cidades


Uma projeção do Titanium La Portada (esq.)) e da Costanera Center (dir.), no setor financeiro de Santiago do Chile

As áreas mais densamente povoadas da América do Sul tendem a aumentar sua população mais rapidamente do que as regiões escassamente habitadas. Existem, naturalmente, algumas zonas de ocupação pioneira onde se faz a incorporação de terras virgens, porém, a maior parte das correntes migratórias internas dirige-se para os centros urbanos, os quais apresentaram, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, extraordinários índices de crescimento.

As cidades não somente cresceram em tamanho, mas a proporção da população em cada país tem-se expandido de modo apreciável. Algumas cidades sul-americanas como Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro, estão entre as maiores metrópoles do mundo. Outras cidades incluem Lima, Bogotá, Caracas e Santiago; Montevidéu, La Paz, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Medelhim e Cali; Valparaíso, Concepción, Brasília, Porto Alegre, Córdoba e Rosário. A urbanização acelerada parece geral e irresistível em toda a América Latina, com todas as suas conseqüências, como a marginalidade urbana


Violência física:


As armas dos conquistadores europeus eram superiores á dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço.

Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão ), os conquistadores espanhóis e portugueses evitavam o combate corpo a corpo .alem disso, a explosão provocada por essas armas ,desconhecidas dos povos indígenas ,causava-lhes enorme susto .também desconheciam –e temiam –os cavalos ,que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No principio da conquista as indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis

As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras.

Entretanto somente a superioridade do armamento europeu não explica a vitória dos conquistadores espanhóis e portugueses sobre os nativos americanos, afinal, os indígenas eram numericamente superiores chegando a representar, em certos, combates, cerca de 500 a 1000 índios para cada europeu.

Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malaria e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era ma em geral, letais para os indígenas que na tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles

Os indígenas sofriam duplo impacto ( físico e psicológico ) pois muitas vezes suponham, quando contaminados por doenças que ignoravam e não sabiam combater ,que estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo,entregavam-se ao um sentimento de apatia ( cansaço, derrota )

Alem da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos.

Na América espanhola a relação de diferentes povos caracterizavam-se por muitas vezes pela opressão social. Incas maias e astecas submetiam pela força outros povos vizinhos exigindo pagamento de pesados tributos e prestação de serviços.esses povos pareceram, ter festejado , a principio , a chegada dos espanhóis e passaram a colaborar com ele na luta contra seus opressores americanos. Na América portuguesa (Brasil) também havia muitos conflitos entre os diferentes povos indígenas os portugueses souberam tirar proveitos desses conflitos, estabelecendo alianças com alguns grupos .


Outras formas de violências:


Os europeus impuseram aos povos americanos costumes que afetaram profundamente a sobrevivência de suas comunidades.

A ação evangelizadora católica centrou-se na catequese, no batismo das crianças, em sua aducação cristã e na conversão dos líderes indígenas.

Para tornar mais eficientes seus esforços de conversão junto aos indígenas, os jesuítas criaram aldeamentos, a partir de 1550, na América portuguesa. Segundo os padres, esses aldeamentos também tinham a finalidade de proteger os índios da escravização promovida pelos colonos.

A vida nas aldeias jesuítas causou profundas modificações na organização social e na vida espiritual dos índios. Eles eram forçados a abandonar os deslocamentos temporários a que estavam habituados para se fixarem nos aldeamentos, onde aprendiam a doutrina católica, e eram batizados, ganhavam nomes cristãos e eram colocados à disposição da Coroa e dos colonos para prestar serviços.

Entretanto, esses aldeamentos proporcionaram também o reagrupamento de sociedades fragmentadas e o resgate de identidades ameaçadas. As freqüentes fugas individuais e coletivas, as revoltas esporádicas e, principalmente, a resistência ao trabalho imposto pelos colonizadores e missionários caracterizaram a reação indígena ao aldeamento.

Os padres dedicaram-se, principalmente, às crianças. Empenharam-se na fundação de colégios de meninos, onde eram ensinados os valores europeus e as crenças católicas.

Europa

Transformações na vida européia


A conquista da América gerou novas mudanças na Europa alem de aprofundar as que viam ocorrendo desde antes de 1492.

Comerciantes e banqueiros tiveram grandes lucros com a conquista da América. O eixo econômico europeu, antes localizado no mediterrâneo, deslocou-se para os portos do oceano atlântico que tinham comercio direto com a América e norte da África.

Os pioneiros da expansão comercial-marítima Portugal e Espanha tornaram-se poderosos na Europa. Disputando novos mercados paises como França Inglaterra e Holanda entraram em um período de grande concorrência.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Brasil colonia

Brasil Colônia

Brasil
Colônia do Brasil

Colônia de Portugal



Continente

América do Sul

Capital

Salvador, depois Rio de Janeiro

Língua oficial

Português

Religião

Catolicismo

Governo

Monarquia absoluta

História


22 de Abril de 1500

Chegada dos Portugueses ao Brasil

1707 - 1709

Guerra dos Emboabas

1789

Inconfidência Mineira

1794

Conjuração Carioca

1815

Criação do Reino Unido

Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal.

Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).

A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e cultural do Brasil.

O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:

  1. Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
  2. Ciclo da cana de açúcar
  3. Ciclo do ouro.

A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.

História da colonização do Brasil

De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a colonização limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil. É a partir de 1530, pela expedição de Martim Afonso de Sousa, que a nova colônia passará a ser povoada. Em 1532 é fundada a vila de São Vicente.

Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.

As capitanias foram, erroneamente, comparadas por alguns historiadores aos feudos medievais. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais.

A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.

O período pré-colonial: a fase do pau-brasil (1500 a 1531)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, 22 de abril de 1500, inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra.

Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações.

História do Brasil

Pré-colonial (antes de 1500)[Expandir]

Pindorama · Povoamento · Índios · Tordesilhas

Colônia (1500-1822)[Expandir]

Descobrimento · Caminha · Engenhos · Feitorias · Sesmarias · Capitanias · Pacto Colonial · União Ibérica · Franceses · Holandeses · Nassau · Reação · Expulsão · Bandeirantes · Sertanismo · Entradas e bandeiras · Tráfico negreiro · Quilombos e Quilombolas · Palmares · Ganga Zumba · Zumbi · Missões jesuíticas · Guerra Guaranítica · Ciclo da pecuária · Mascates · Emboabas · Ciclo do ouro · Capitação · Quilombo do Campo Grande · Derrama · Inconfidência Mineira · Tiradentes · I. Baiana · I. Carioca · Abertura dos Portos · Transferência da corte portuguesa para o Brasil * Monteiro

Império (1822-1889)[Expandir]

Pedro I · Fico · Independência · Primeiro Reinado · Equador · Cisplatina · Abdicação · Regência · Ato Adicional · Balaiada · Sabinada · Cabanada · Cabanagem · Malês · Farroupilha · Pedro II · Maioridade · Segundo reinado · Liberais · Praieira · Mauá · Christie · Aguirre · Oribe e Rosas · Guerra do Paraguai · Caxias · Osório · Abolição · Republicanos

República (1889-2010)[Expandir]

15 de novembro · Deodoro · Floriano · República da Espada · República Velha · Rebeliões · Coronelismo · Oligarquias · Café-com-Leite · Política dos Governadores · Canudos · Armada · Federalista · Ciclo da borracha · Acre · Contestado · Tenentismo · 18 do Forte · Revolução de 1923 · Revolta Paulista de 1924 · Coluna Prestes · Revolução de 1930 · Paulista · Era Vargas · Integralismo · ANL · Intentona · Estado Novo · Força Expedicionária Brasileira · Mar de Lama · Anos JK · Plano de Metas · Reformas de base · Comício da Central · Golpe · Regime Militar · Greves operárias · Diretas Já · Nova República · Plano Real

Constituições[Expandir]

Mandioca · 1824 · 1891 · 1934 · 1937 · 1946 · 1967 · 1988

Listagens[Expandir]

Capitais | Governantes | Reis | Presidentes | Primeiros-Ministros | Deputados | Senadores | Chanceleres | Governadores Coloniais | Famílias Políticas

Temáticas[Expandir]

Conflitos | Economia | Militar | Cultura | Educação | Colonização | Escravidão | Industrialização | Direito do Trabalho

Eleições

Regionais

Generalidades


Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de escambo, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às caravelas). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.

Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as Índias ainda era muito mais lucrativo. Neste período Portugal sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de estanco (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos).

Durante 30 anos, a costa foi também explorada por holandeses, ingleses e principalmente franceses. Embora estas nações não figurassem no Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu em 1494 terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.

A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas, com poucos resultados.

De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de Cristóvão Jacques, achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco I (1515-1547) deu a Jean Ango uma carta de marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III enviasse a Paris Antônio de Ataíde, para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos.

Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra Carlos V, não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.

Henrique II, o filho de Francisco I, iria proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa França Antártica em 1555 ou numa França Equinocial.

A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de Martim Afonso de Sousa e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, D. João III mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII






O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa onde alcançava grande valor.

Após as experiências positivas de cultivo na Região Nordeste do Brasil, já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em capitanias hereditárias. O território foi dividido em 15(quinze) faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.

Em geral, o sistema fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco, que focaram no cultivo da cana-de-açúcar, foram as únicas que apresentaram resultados, graças aos investimentos do rei e de empresários.

Administração colonial

Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil um Governo-Geral como forma de centralizar a administração, tendo mais controle da colônia. As capitanias hereditárias fracassadas foram transformadas em capitanias gerais.

O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, que recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.

Também começavam a existir câmaras municipais, órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.

As instituições municipais eram compostas por um alcaide que tinha funções administrativas e judiciais, juizes ordinários, vereadores, almotacés e os homens bons.

As juntas do povo decidiam sobre diversos assuntos da Capitania

A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.


Um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco colonial, pelo pintor neerlandês Frans Post (século XVII).

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.

As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando ao comércio exterior.

O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo).

O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.

Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra.

A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.

A sociedade colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Alimentação no Brasil colônia

Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho, rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.

Invasões francesas do Brasil

Os franceses, liderados por Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, fazendo com que a Coroa Portuguesa viesse para o Brasil. Quando D. João VI chegou no Brasil, trouxe diversas melhorias ao país, causando a revolta do Porto. A revolta na cidade do Porto (Portugal) queria tirar o poder de D. João VI, transferir esse poder para uma assembleia de representantes eleitos pelo povo (corte), escrever uma constituição e anular as medidas de D. João VI em relação ao Brasil.

Invasões holandesas do Brasil

Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.

Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes

Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetravam no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

O século do ouro: século XVIII

Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% (1/5) de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas casas de fundição.

A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.

Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o Aleijadinho.

Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.

Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.

Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.

Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

  • Entrincheiramento de Iguape: A força portuguesesa, liderados por Pero de Góis, ao desembarcar na barra de Icapara, em Iguape, foram recebidos sob o fogo da artilharia, sendo desbaratada. Na retirada, os sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do Icapara, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de arcabuz.
  • Guerra dos Emboabas: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro das minas.
  • Guerra de Iguape: Ocorreu entre os anos de 1534 e 1536, na região de São Vicente, São Paulo. Ruy Garcia de Moschera e o "Bacharel de Cananéia", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês, capturado em Cananeia e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes.
  • Guerra dos Mascates : que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco.
  • Guerras Guaraníticas: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os índios guaranis catequizados pelos jesuítas, de 1751 a 1758.
  • Revolta de Felipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Felipe dos Santos Freire foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.
  • Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português reprimiu violentamente o movimento.
  • Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros queriam a independência da região de Minas Gerais mais o Rio de Janeiro de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
  • Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.

O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.

Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).

Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.

Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.

No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.


O século do ouro: século XVIII

Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% (1/5) de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas casas de fundição.

A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.

Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o Aleijadinho.

Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.

Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.

Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.

Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

  • Entrincheiramento de Iguape: A força portuguesesa, liderados por Pero de Góis, ao desembarcar na barra de Icapara, em Iguape, foram recebidos sob o fogo da artilharia, sendo desbaratada. Na retirada, os sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do Icapara, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de arcabuz.
  • Guerra dos Emboabas: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro das minas.
  • Guerra de Iguape: Ocorreu entre os anos de 1534 e 1536, na região de São Vicente, São Paulo. Ruy Garcia de Moschera e o "Bacharel de Cananéia", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês, capturado em Cananeia e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes.
  • Guerra dos Mascates : que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco.
  • Guerras Guaraníticas: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os índios guaranis catequizados pelos jesuítas, de 1751 a 1758.
  • Revolta de Felipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Felipe dos Santos Freire foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.
  • Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português reprimiu violentamente o movimento.
  • Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros queriam a independência da região de Minas Gerais mais o Rio de Janeiro de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
  • Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.

O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)

A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.

Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).

Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.

Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.

No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.


Administração Colonial

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.

Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.

Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.

A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.

As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.

O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.

A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Revoltas Coloniais e Conflitos

Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

- Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.

- Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.

- Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia http://www.suapesquisa.com/colonia/



Nomes:Matheus Silva Morais

Rogério Ferreira Arantes

Rodrigo Pires de Andrade

Thiago da Costa Martins

Vander José Rodrigues Júnior

Vinicius Marques Cardoso