tag:blogger.com,1999:blog-84104247420563098962024-03-19T09:02:03.666-03:00História 1º E 2010A História em suas mãosGabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-24942033458756122642010-10-17T01:11:00.003-02:002010-10-17T01:36:02.874-02:00Presidentes e Personalidades Mineiras<p style="text-align: center;"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(21, 21, 21); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: sans-serif; line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Juscelino Kubitschek</b></span></span></span></span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal; font-size: 12px; color: rgb(21, 21, 21); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Histórico Político</strong></span></span></span></b></p><p style="text-align: justify; "><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal; font-size: 12px; color: rgb(21, 21, 21); ">Com o suicídio d</span></span></span></b><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal; font-size: 12px; color: rgb(21, 21, 21); ">e Getúlio Vargas, em 24 de Agosto de 1954, abriu-se um buraco no poder e também na herança política, perseguida por seus simpatizantes e adversários. Para substituí-lo tentaram lançar uma candidatura de “união nacional”, com a adesão de dois dos maiores partidos políticos da época: o Partido Social Democrático (PSD) e a União Democrática Nacional (UDN). Eles teriam um candidato único, que uniria a direita e o centro e evitaria uma nova candidatura radical como era a “getulista”.</span></span></span></b></p><p style="text-align: justify; "><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal; font-size: 12px; color: rgb(21, 21, 21); "><br />Esta idéia, porém, não se concretizou e, em 10 de Fevereiro de 1955, o PSD homologou o nome de Juscelino Kubitschek como candidato à presidência da República. JK sabia que precisava do apoio de uma base sólida e da aceitação popular, como tinha o PTB, partido de Vargas e que tinha João Goulart como candidato à presidência. Poucos dias após a homologação de JK como candidato do PSD, o PTB selou acordo tendo João Goulart (Jango) concorrendo como vice-presidente.<br /><br />Muitas foram as tentativas dos “anti-getulistas” para inviabilizar a campanha JK-Jango, apoiada, inclusive, pelo Partido Comunista Brasileiro. A UDN era a principal rival dessa coligação, com intenções escancaradas de impedir a qualquer custo a vitória de JK, inclusive usando de meios ilícitos para cumprir seu objetivo.<br /><br />Nas eleições de 3 de Outubro de 1955, JK elegeu-se com 36% dos votos válidos, contra 30% de Juarez Távora (UDN), 26% de Ademar de Barros (PSP) e 8% de Plínio Salgado (PRP). Naquela época, as eleições para presidente e vice não eram vinculadas, mas Jango foi o melhor votado para vice, recebendo mais votos do que JK e pôde, em 31 de Janeiro de 1956, sentar-se ao lado de seu companheiro de chapa para governar o país.<br /><br /><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O governo desenvolvimentista<br /></strong><br />O governo de JK é lembrado como de grande desenvolvimento, incentivando o progresso econômico do país por meio da industrialização. Ao assumir sua candidatura, ele se comprometeu a trazer o desenvolvimento de forma absoluta para o Brasil, realizando 50 anos de progresso em apenas cinco de governo, o famoso “50 em 5”.<br /><br />Seu mandato foi marcado por grande calmaria política, sofrendo apenas dois movimentos de contestação por medo das tendências esquerdistas do presidente: as revoltas militares de Jacareacanga, em fevereiro de 1956 e de Aragarças, em dezembro de 1959. As duas contaram com pequeno número de insatisfeitos, sendo ambas reprimidas pelas Forças Armadas. Com o fim das revoltas, Juscelino concedeu "anistia ampla e irrestrita" a todos os envolvidos nos acontecimentos.<br /><br />O governo JK foi marcado por grandes obras e mudanças. As principais foram:<br /><br />- O Plano de Metas, que estabelecia 31 objetivos para serem cumpridos durante seu mandato, otimizando principalmente os setores de energia e transporte (com 70% do orçamento), indústrias de base, educação e alimentação. Os dois últimos não foram alcançados, mas isso passou despercebido diante de tantas melhorias proporcionadas por JK;<br /><br />- Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), implantando várias indústrias de automóvel no país;<br /><br />- Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear;<br /><br />- Expansão das usinas hidrelétricas para obtenção de energia elétrica, com a construção da Usina de Paulo Afonso, no Rio São Francisco, na Bahia e das barragens de Furnas e Três Marias;<br /><br />- Criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (Geicon);<br /><br />- Abertura de novas rodovias, como a Belém-Brasília, unindo regiões até então isoladas entre si;<br /><br />- Criação do Ministério das Minas e Energia, expandindo a indústria do aço;<br /><br />- Criação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e<br /><br />- Fundação de Brasília.<br /><br />Durante esse governo houve um grande avanço industrial e a sua força motriz estava concentrada nas indústrias de base e na fabricação de bens de consumo duráveis e não-duráveis. O governo atraiu o investimento de capital estrangeiro no país incentivando a instalação de empresas internacionais, principalmente as automobilísticas.<br /><br />Essa política desenvolvimentista só foi possível por meio de duas realizações de Vargas: a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ), em 1946 e a Petrobras, em 1953. Com a criação da Siderúrgica, o Brasil pôde começar a produzir chapas de ferro e laminados de aço, necessários como material para outras indústrias na fabricação de ferramentas, pregos, eletrodomésticos, motores, navios, automóveis e aviões.<br /><br />A Siderúrgica impulsionou a indústria automobilística que, por sua vez, impulsionou a indústria de peças e equipamentos. As três juntas impulsionaram o crescimento e a construção de usinas hidrelétricas mais potentes. A criação da Petrobras também forneceu matéria-prima para o desenvolvimento da indústria de derivados do petróleo, como plásticos, tintas, asfalto, fertilizantes e borracha sintética.<br /><br />Todo esse desenvolvimento concentrou-se no Sudeste brasileiro, enquanto as outras regiões continuavam com suas atividades econômicas tradicionais. Por esse motivo, as correntes migratórias aumentaram, sobretudo as do Nordeste para o Sudeste – que chegaram a 600 mil pessoas em 1953, o que significava 5% da população nordestina – e do campo para a cidade.<br /><br />Os bens produzidos pelas indústrias eram acessíveis apenas a uma pequena parcela de brasileiros, enquanto que a maioria – formada pela classe trabalhadora – continuava política e economicamente marginalizada, prova cabal da concentração de riquezas nas mãos de poucos.<br /><br />Para tentar sanar esse problema, JK criou a Sudene, em 1959, para promover o desenvolvimento do Nordeste. A intenção era que houvesse industrialização e agricultura irrigada na região. Porém, o seu partido, o PSD, era ligado aos coronéis do interior, o que impediu que a Sudene fosse um instrumento da prática da Reforma Agrária na região, solução decisiva para acabar com as desigualdades sociais.<br /><br />Além desses problemas, o progresso econômico também gerou muitas dívidas. Apesar de o Produto Interno Bruto – PIB – ter crescido 7% ao ano e da taxa de renda per capita ter aumentado num ritmo quatro vezes maior do que o da América Latina, as exportações não atingiram o mesmo valor do endividamento e JK foi se enforcando com a própria corda. O capital estrangeiro que trazia riquezas ao Brasil era o mesmo que lhe cobrava montanhas de juros pelos empréstimos realizados pelos Estados Unidos. Nessa época a taxa de inflação crescia sem parar e a moeda brasileira estava cada vez mais desvalorizada.<br /><br />A sorte de Juscelino foi que esses problemas só vieram à tona quando seu mandato estava bem perto do fim, e isto não abalou a sua imagem diante da população, que até hoje o considera como um político visionário e de grande responsabilidade pelo desenvolvimento do país.<br /><br /><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Brasília</strong><br /><br />A fundação de Brasília como nova capital do país, em localização estratégica, criou uma metrópole no interior do território nacional. Até 1950 existia uma idéia de que existiam dois “Brasis”: um litorâneo, produtivo e moderno e outro interiorano, estagnado social e economicamente. Brasília serviria para permitir a interiorização do desenvolvimento. A Novacap, empresa responsável pela construção de Brasília, atraiu mais de 3 mil operários para o centro do país.<br /><br />Conhecidos como “candangos”, estes homens trabalhavam sem parar, noite e dia. No dia de sua inauguração, em 21 de Abril de 1960, a nova capital contou com a presença de mais de 100 mil visitantes que puderam ver o nascimento de um dos principais símbolos arquitetônicos do mundo, idealizado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.</span></span></span></b></p><p style="text-align: justify; "><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo de Almeida Neves</span></span></b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"> (</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei" title="São João del-Rei"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São João del-Rei</span></span></a><span class="Apple-style-span">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_mar%C3%A7o" title="4 de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">4 de março</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1910" title="1910"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1910</span></span></a><span class="Apple-style-span"> — </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)" title="São Paulo (cidade)"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São Paulo</span></span></a><span class="Apple-style-span">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril" title="21 de abril"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">21 de abril</span></span></a><span class="Apple-style-span">de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" title="1985"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1985</span></span></a><span class="Apple-style-span">) foi um </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Advogado" title="Advogado"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">advogado</span></span></a><span class="Apple-style-span">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Empres%C3%A1rio" title="Empresário"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">empresário</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica" title="Política"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">político</span></span></a><span class="Apple-style-span"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">brasileiro</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_janeiro" title="15 de janeiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">15 de janeiro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" title="1985"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1985</span></span></a><span class="Apple-style-span"> foi eleito </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil" title="Presidente do Brasil"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">presidente do Brasil</span></span></a><span class="Apple-style-span"> pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_mar%C3%A7o" title="14 de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">14 de março</span></span></a><span class="Apple-style-span"> do mesmo ano, véspera da posse, morrendo 39 dias depois, sem ter sido oficialmente empossado. Tancredo foi vítima de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diverticulite" title="Diverticulite"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">diverticulite</span></span></a><span class="Apple-style-span">, porém para alguns, a causa da sua morte até hoje não foi devidamente esclarecida, existindo suspeitas de que tenha sido envenenado por setores radicais das </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas" title="Forças Armadas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Forças Armadas</span></span></a><span class="Apple-style-span">, que não admitiam a redemocratização. </span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-0#cite_note-0"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[1]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Apesar de ter falecido antes de ser empossado, pela lei nº 7.465, promulgada no primeiro aniversário de sua morte, seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil. Tancredo foi o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Foi casado com </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Risoleta_Neves" title="Risoleta Neves"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Risoleta Guimarães Tolentino</span></span></a><span class="Apple-style-span">, com quem teve três filhos. Recebeu o título de</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutor_Honoris_Causa" title="Doutor Honoris Causa"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Doutor Honoris Causa</span></span></a><span class="Apple-style-span"> pela </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Coimbra" title="Universidade de Coimbra"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Universidade de Coimbra</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Era chamado por seus próximos por "Doutor Tancredo". É avô de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A9cio_Neves" title="Aécio Neves"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Aécio Neves</span></span></a><span class="Apple-style-span">, governador de Minas Gerais entre 2003 a 2010.<o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span">Carreira como advogado</span></span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo nasceu </span><st1:personname productid="em São João" st="on"><span class="Apple-style-span">em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei" title="São João del-Rei"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São João</span></span><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"> del-Rei</span></span></a><span class="Apple-style-span">, no estado de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Minas Gerais</span></span></a><span class="Apple-style-span">, de ascendência </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Luso-brasileiro" title="Luso-brasileiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">portuguesa</span></span></a><span class="Apple-style-span">e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Austro-brasileiro" title="Austro-brasileiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">austríaca</span></span></a><span class="Apple-style-span">.</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-1#cite_note-1"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[2]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"> Filho de Francisco de Paula Neves e Antonina de Almeida Neves, transferiu-se para </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span class="Apple-style-span">, após concluir os estudos em sua cidade natal e na capital mineira. Ingressou na Faculdade de Direito onde, simpatizante da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Liberal" title="Aliança Liberal"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Aliança Liberal</span></span></a><span class="Apple-style-span"> que levou </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas" title="Getúlio Vargas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Getúlio Vargas</span></span></a><span class="Apple-style-span"> ao poder com a eclosão da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1930" title="Revolução de 1930"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Revolução de 1930</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></st1:personname></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Formou-se em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito" title="Direito"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Direito</span></span></a><span class="Apple-style-span"> pela </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faculdade_de_Direito_da_Universidade_Federal_de_Minas_Gerais" title="Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Faculdade de Direito</span></span></a><span class="Apple-style-span"> da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Federal_de_Minas_Gerais" title="Universidade Federal de Minas Gerais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Universidade Federal de Minas Gerais</span></span></a><span class="Apple-style-span">(UFMG), tendo exercido o cargo de promotor-público em 1933.<o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"> </span><span class="mw-headline"><span class="Apple-style-span">Político à mineira</span></span><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Durante a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Velha" title="República Velha"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">República Velha</span></span></a><span class="Apple-style-span"> fez oposição a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Bernardes" title="Artur Bernardes"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Artur Bernardes</span></span></a><span class="Apple-style-span">, sendo um antibernadista. </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei" title="São João del-Rei"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São João del-Rei</span></span></a><span class="Apple-style-span"> era uma das poucas cidades </span><st1:personname productid="em que Bernardes" st="on"><span class="Apple-style-span">em que Bernardes</span></st1:personname><span class="Apple-style-span"> não ganhava.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Foi lançado na política pelo líder político municipal de São João del-Rei, Augusto Viegas, pelo qual sempre guardou gratidão.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Quando perguntado, pelo jornal </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pasquim" title="Pasquim"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Pasquim</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em 1984, sobre os partidos políticos ao qual pertenceu, explicou que escolheu partido político, como todos fazem </span><st1:personname productid="em Minas Gerais" st="on"><span class="Apple-style-span">em Minas Gerais</span></st1:personname><span class="Apple-style-span">, por questões municipais.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Filiou-se ao Partido Progressista, partido formado por membros do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Republicano_Mineiro" title="Partido Republicano Mineiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Partido Republicano Mineiro</span></span></a><span class="Apple-style-span">que apoiaram a Revolução de 1930, e depois se filiou ao Partido Nacionalista Mineiro (PNM), quando foi extinto o Partido Progressista.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo não pôde viabilizar sua candidatura a deputado estadual, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1934" title="1934"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1934</span></span></a><span class="Apple-style-span">, mas, em 1935, foi eleito </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vereador" title="Vereador"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">vereador</span></span></a><span class="Apple-style-span"> </span><st1:personname productid="em São João" st="on"><span class="Apple-style-span">em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei" title="São João del-Rei"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São João</span></span><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"> del-Rei</span></span></a><span class="Apple-style-span"> chegando à presidência da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_Municipal" title="Câmara Municipal"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Câmara Municipal</span></span></a><span class="Apple-style-span">, quando assumiu a prefeitura municipal interinamente. Quando as câmaras municipais foram fechadas, com o advento do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Brasil)" title="Estado Novo (Brasil)"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Estado Novo</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/10_de_novembro" title="10 de novembro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">10 de novembro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1937" title="1937"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1937</span></span></a><span class="Apple-style-span">, Tancredo era o presidente da Câmara de Vereadores de São João del-Rei.<o:p></o:p></span></st1:personname></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Extinto seu mandato de vereador, retornou à advocacia e advogou para o sindicato dos ferroviários de sua cidade. Exerceu, também, por algum tempo, a profissão de empresário do setor têxtil. Conforme informou ao Pasquim, foi convidado pelo governador Benedito Valadares para ser Chefe de Polícia </span><st1:personname productid="em Belo Horizonte" st="on"><span class="Apple-style-span">em Belo Horizonte</span></st1:personname><span class="Apple-style-span"> e recusou, alegando que não servia a ditaduras.<o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span">A redemocratização do Brasil em 1945 - Tancredo deputado estadual, federal e ministro</span></span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Pressionado pela conjuntura internacional ditada pela iminente vitória dos aliados na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial" title="Segunda Guerra Mundial"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Segunda Guerra Mundial</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e cada vez mais suscetível a pressões e contestações internas, Getúlio Vargas põe em marcha um estratagema de liberalização do regime e com isso um quadro político erigido sob os auspícios democráticos viu nascer novas agremiações políticas.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Assim, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_abril" title="8 de abril"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">8 de abril</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1945" title="1945"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1945</span></span></a><span class="Apple-style-span"> foi criado o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democr%C3%A1tico" title="Partido Social Democrático"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Partido Social Democrático</span></span></a><span class="Apple-style-span"> (PSD), que, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Minas Gerais</span></span></a><span class="Apple-style-span"> estava sob o controle de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Benedito_Valadares" title="Benedito Valadares"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Benedito Valadares</span></span></a><span class="Apple-style-span">, nomeado interventor federal </span><st1:personname productid="em Minas Gerais" st="on"><span class="Apple-style-span">em Minas Gerais</span></st1:personname><span class="Apple-style-span"> em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_dezembro" title="15 de dezembro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">15 de dezembro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1933" title="1933"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1933</span></span></a><span class="Apple-style-span">, e que governou Minas Gerais até Getúlio Vargas ser deposto em 29 de outubro de 1945.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">A deposição de Getúlio Vargas, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/29_de_outubro" title="29 de outubro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">29 de outubro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de 1945, abriu caminho para as eleições de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2_de_dezembro" title="2 de dezembro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">2 de dezembro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> nas quais foram escolhidos o presidente da República e os membros da</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Nacional_Constituinte" title="Assembleia Nacional Constituinte"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Assembleia Nacional Constituinte</span></span></a><span class="Apple-style-span">, que promulgaria a nova Constituição em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_setembro" title="18 de setembro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">18 de setembro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1946" title="1946"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1946</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Sob a vigência da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1946" title="Constituição de 1946"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Constituição de 1946</span></span></a><span class="Apple-style-span">, foram realizadas eleições em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_janeiro" title="19 de janeiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">19 de janeiro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1947" title="1947"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1947</span></span></a><span class="Apple-style-span"> para governador de estado, membros do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional" title="Congresso Nacional"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Congresso Nacional</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e legislativos estaduais.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves foi eleito deputado estadual mineiro, pelo PSD de Benedito Valadares, sendo designado um dos relatores da Constituição estadual mineira. Uma vez findos os trabalhos constituintes, assumiu a liderança da bancada do PSD e comandou a oposição ao governo de</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Campos" title="Milton Campos"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Milton Campos</span></span></a><span class="Apple-style-span">, da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Democr%C3%A1tica_Nacional" title="União Democrática Nacional"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">União Democrática Nacional</span></span></a><span class="Apple-style-span"> (UDN), que havia chegado ao </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Liberdade" title="Palácio da Liberdade"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Palácio da Liberdade</span></span></a><span class="Apple-style-span"> após uma cisão no PSD mineiro. Devido a um incêndio ocorrido em 1954 no antigo edifício da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Legislativa_de_Minas_Gerais" title="Assembleia Legislativa de Minas Gerais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Assembleia Legislativa de Minas Gerais</span></span></a><span class="Apple-style-span">, pouco restou dos documentos daquela Constituinte.<o:p></o:p></span></span></p><p><span lang="PT"></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1950" title="1950"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1950</span></span></a><span class="Apple-style-span">, Tancredo Neves foi eleito deputado federal e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek" title="Juscelino Kubitschek"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Juscelino Kubitschek</span></span></a><span class="Apple-style-span"> foi eleito governador de Minas Gerais, derrotando o situacionista </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Passos" title="Gabriel Passos"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Gabriel Passos</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1953" title="1953"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1953</span></span></a><span class="Apple-style-span">, surgindo uma vaga de ministro da Justiça que caberia a um deputado do PSD mineiro, JK e Getúlio acordaram a indicação do nome de Tancredo. Tancredo licenciou-se do mandato parlamentar e exerceu o cargo de ministro a partir de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_junho" title="26 de junho"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">26 de junho</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1953" title="1953"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1953</span></span></a><span class="Apple-style-span"> até 24 de agosto de 1954. Durante sua gestão foi sancionada a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Imprensa" title="Lei de Imprensa"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Lei de Imprensa</span></span></a><span class="Apple-style-span">, lei 2.083 de 1953, e a lei 2.252, sobre corrupção de menores. Entregou o cargo de ministro quando do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Suic%C3%ADdio" title="Suicídio"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">suicídio</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de Getúlio Vargas, ocorrido em 24 de agosto, vinte dias após o atentado contra o jornalista </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda" title="Carlos Lacerda"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Carlos Lacerda</span></span></a><span class="Apple-style-span">, que resultou na morte do major da</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_Brasileira" title="Força Aérea Brasileira"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Força Aérea Brasileira</span></span></a><span class="Apple-style-span"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rubens_Florentino_Vaz" title="Rubens Florentino Vaz"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Rubens Florentino Vaz</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e gerou um grave crise política. Tomou posse então na Presidência da República </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9_Filho" title="Café Filho"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Café Filho</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Segundo a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_Get%C3%BAlio_Vargas" title="Fundação Getúlio Vargas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Fundação Getúlio Vargas</span></span></a><span class="Apple-style-span">, Tancredo teria recebido das mãos do próprio Getúlio Vargas uma das cópias da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta-testamento_de_Get%C3%BAlio_Vargas" title="Carta-testamento de Getúlio Vargas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">carta-testamento de Getúlio Vargas</span></span></a><span class="Apple-style-span"> que seria divulgada por ocasião da morte do presidente. Na versão de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonel_Brizola" title="Leonel Brizola"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Leonel Brizola</span></span></a><span class="Apple-style-span">, foi João Goulart quem a recebeu, lendo-a no enterro de Getúlio Vargas, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Borja" title="São Borja"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São Borja</span></span></a><span class="Apple-style-span">, no qual Tancredo estava presente. De Getúlio, Tancredo ganhou uma </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caneta-tinteiro" title="Caneta-tinteiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">caneta-tinteiro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> Parker-21, que atualmente pertence ao seu neto, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">No livro </span><i><span class="Apple-style-span">Carlos Castelo Branco - O jornalista do Brasil</span></i><span class="Apple-style-span">, o jornalista Pedro Jorge de Castro narra o episódio da caneta Parker-21, dizendo que encerrada a reunião ministerial, Getúlio sobe as escadas do Palácio do Catete para ir ao seu apartamento. Vira-se e despede-se do ministro da Justiça Tancredo Neves, dando a ele uma </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caneta" title="Caneta"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">caneta</span></span></a><span class="Apple-style-span"> Parker-21 de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro" title="Ouro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">ouro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e diz, pouco antes de se matar:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1025" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Para o amigo certo das horas incertas</span></i><span class="Apple-style-span">!"</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1026" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">— </span><b><span class="Apple-style-span">Getúlio Vargas</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-2#cite_note-2"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[3]</span></span></a></sup></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Benedito Valadares, JK, e Getúlio foram os principais mestres de Tancredo na política.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Fiel à memória de Getúlio, Tancredo fez oposição ao governo de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Caf%C3%A9_Filho" title="João Café Filho"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Café Filho</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e foi um dos articuladores da candidatura de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek" title="Juscelino Kubitschek"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Juscelino Kubitschek</span></span></a><span class="Apple-style-span"> à Presidência da República nas eleições em 1955. Tancredo Neves não disputou a reeleição para deputado federal, em outubro de 1954, por não ter se desligado do ministério de Getúlio em tempo hábil. Foi nomeado presidente do</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_Cr%C3%A9dito_Real_de_Minas_Gerais" title="Banco de Crédito Real de Minas Gerais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Banco de Crédito Real de Minas Gerais</span></span></a><span class="Apple-style-span"> pelo governador </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis_Salgado_da_Gama" title="Clóvis Salgado da Gama"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Clóvis Salgado da Gama</span></span></a><span class="Apple-style-span">, substituto legal de JK, quando este renunciou, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_janeiro" title="31 de janeiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">31 de janeiro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1955" title="1955"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1955</span></span></a><span class="Apple-style-span">, ao cargo de governador, para concorrer à Presidência. JK foi eleito presidente em 3 de outubro de 1955.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Em 1956, JK nomeou Tancredo para uma diretoria do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil" title="Banco do Brasil"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Banco do Brasil</span></span></a><span class="Apple-style-span">, a carteira de redesconto, cargo que deixou, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1958" title="1958"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1958</span></span></a><span class="Apple-style-span">, ao ser nomeado secretário de Fazenda do governo de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Francisco_Bias_Fortes" title="José Francisco Bias Fortes"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Bias Fortes</span></span></a><span class="Apple-style-span">, fato que o impediu de disputar as eleições legislativas em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1958" title="1958"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1958</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Permaneceu no cargo de secretário até 1960, deixando o cargo para disputar o governo do Estado de Minas Gerais. Na disputa foi derrotado por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Magalh%C3%A3es_Pinto" title="José de Magalhães Pinto"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Magalhães Pinto</span></span></a><span class="Apple-style-span">, da UDN.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Nota: O saite do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal" title="Senado Federal"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Senado Federal</span></span></a><span class="Apple-style-span"> dá erroneamente Tancredo como tendo sido presidente do</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/BNDES" title="BNDES"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">BNDES</span></span></a><span class="Apple-style-span">, no período em que foi secretário da Fazenda de Bias Fortes. Tancredo não aparece na Galeria de ex-presidentes do BNDES.</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-3#cite_note-3"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[4]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span">Primeiro ministro</span></span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Após a renúncia do presidente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A2nio_Quadros" title="Jânio Quadros"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Jânio Quadros</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_agosto" title="25 de agosto"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">25 de agosto</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1961" title="1961"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1961</span></span></a><span class="Apple-style-span">, articulou a instalação do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentarismo" title="Parlamentarismo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">parlamentarismo</span></span></a><span class="Apple-style-span"> evitando que </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Goulart" title="João Goulart"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Goulart</span></span></a><span class="Apple-style-span"> fosse impedido de assumir a Presidência por um</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_militar" title="Golpe militar"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">golpe militar</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Como </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro-ministro" title="Primeiro-ministro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">primeiro-ministro</span></span></a><span class="Apple-style-span">, entre </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_setembro" title="8 de setembro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">8 de setembro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1961" title="1961"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1961</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/12_de_julho" title="12 de julho"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">12 de julho</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1962" title="1962"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1962</span></span></a><span class="Apple-style-span">, logrou êxito parcial na sua meta para pacificar os ânimos políticos nacionais. Foi obrigado a renunciar, junto com vários ministros, para poder se candidatar às eleições seguintes, de 3 outubro de 1962, ao </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil" title="Congresso Nacional do Brasil"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Congresso Nacional</span></span></a><span class="Apple-style-span">, nas quais foi eleito deputado federal por Minas Gerais.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Deste período, como primeiro ministro, destacam-se a lei nº 4.070, de 15 de junho de 1962, que elevou o Território do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre" title="Acre"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Acre</span></span></a><span class="Apple-style-span"> à categoria de Estado, e a lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, a primeira </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Diretrizes_e_Bases_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Nacional" title="Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Entre </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_setembro" title="8 de setembro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">8 de setembro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/12_de_outubro" title="12 de outubro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">12 de outubro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1961" title="1961"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1961</span></span></a><span class="Apple-style-span">, Tancredo ocupou interinamente o cargo de ministro da Justiça. O </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco" title="Pernambuco"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">pernambucano</span></span></a><span class="Apple-style-span"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1cio_Gon%C3%A7alves_Souto_Maior" title="Estácio Gonçalves Souto Maior"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Estácio Gonçalves Souto Maior</span></span></a><span class="Apple-style-span">, pai do tricampeão mundial de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rmula_1" title="Fórmula 1"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Fórmula 1</span></span></a><span class="Apple-style-span"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Piquet" title="Nelson Piquet"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Nelson Piquet</span></span></a><span class="Apple-style-span">, foi o ministro da Saúde do gabinete Tancredo Neves, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ulisses_Guimar%C3%A3es" title="Ulisses Guimarães"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Ulisses Guimarães</span></span></a><span class="Apple-style-span">, ministro da Indústria e Comércio, e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Franco_Montoro" title="Franco Montoro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Franco Montoro</span></span></a><span class="Apple-style-span">, ministro do Trabalho e Previdência Social.<o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span">Oposição ao regime militar</span></span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><div><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">De volta à Câmara dos Deputados manteve o apoio ao governo </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Goulart" title="João Goulart"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Goulart</span></span></a><span class="Apple-style-span"> até que o mesmo fosse deposto pelo </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_militar_de_1964" title="Golpe militar de 1964"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">golpe militar de 1964</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Tancredo foi um dos poucos políticos que foram se despedir de João Goulart no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_Salgado_Filho" title="Aeroporto Salgado Filho"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">aeroporto Salgado Filho</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegre" title="Porto Alegre"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Porto Alegre</span></span></a><span class="Apple-style-span">, quando este partiu para o exílio no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Uruguai" title="Uruguai"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Uruguai</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Foi o único membro do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PSD" title="PSD"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">PSD</span></span></a><span class="Apple-style-span"> que não votou, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_abril" title="11 de abril"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">11 de abril</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de 1964, no general</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Alencar_Castelo_Branco" title="Humberto de Alencar Castelo Branco"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Humberto de Alencar Castelo Branco</span></span></a><span class="Apple-style-span">, na eleição, no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional" title="Congresso Nacional"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Congresso Nacional</span></span></a><span class="Apple-style-span">, para a presidência da república.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Extinto o pluripartidarismo foi convidado a ingressar na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Renovadora_Nacional" title="Aliança Renovadora Nacional"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">ARENA</span></span></a><span class="Apple-style-span">, oferta polidamente recusada em razão da presença de adversários seus da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/UDN" title="UDN"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">UDN</span></span></a><span class="Apple-style-span">, especialmente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Magalh%C3%A3es_Pinto" title="José de Magalhães Pinto"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">José de Magalhães Pinto</span></span></a><span class="Apple-style-span">, na agremiação situacionista, a ARENA.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Apesar de ter sido primeiro-ministro de João Goulart e seu amigo, Tancredo não teve seus direitos políticos cassados durante o regime militar devido ao seu prestígio junto aos militares..</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-4#cite_note-4"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[5]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Opositor moderado do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_Militar_de_1964" title="Regime Militar de 1964"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Regime Militar de 1964</span></span></a><span class="Apple-style-span"> logo procurou abrigo sob a legenda do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Democr%C3%A1tico_Brasileiro" title="Movimento Democrático Brasileiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">MDB</span></span></a><span class="Apple-style-span">sendo reeleito deputado federal em 1966, 1970 e 1974. Em sua atuação parlamentar evitou sobremaneira criar atritos com o governo militar e fez parte da ala moderada do MDB não se negando, inclusive, ao diálogo com as forças situacionistas, postura contrária àquela adotada pelo grupo "autêntico" do MDB. Em 1978, foi eleito </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil" title="Senado Federal do Brasil"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">senador</span></span></a><span class="Apple-style-span"> por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Minas Gerais</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Com a reforma partidária de 1979, durante o governo do presidente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredo" title="João Figueiredo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Figueiredo</span></span></a><span class="Apple-style-span">, a qual recriou o pluripartidarismo no Brasil, Tancredo aglutinou os moderados do MDB e muitos membros da ARENA em torno de si, inclusive </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Magalh%C3%A3es_Pinto" title="José de Magalhães Pinto"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Magalhães Pinto</span></span></a><span class="Apple-style-span"> seu antigo rival, e fundou o</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Popular_(Brasil)" title="Partido Popular (Brasil)"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Partido Popular</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em 1980, sendo eleito seu presidente.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">No ano seguinte defendeu a incorporação do PP ao PMDB em face de dificuldades criadas pelas regras eleitorais a serem aplicadas nas eleições de 1982, e, com isso foi escolhido vice-presidente nacional do PMDB, em 1982, e, nesse mesmo ano, foi eleito Governador de Minas Gerais, após uma renhida disputa com o candidato </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eliseu_Resende" title="Eliseu Resende"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Eliseu Resende</span></span></a><span class="Apple-style-span"> do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Democr%C3%A1tico_Social" title="Partido Democrático Social"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Partido Democrático Social</span></span></a><span class="Apple-style-span"> (PDS). Fundamental para sua eleição foi o apoio do seu vice-governador </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lio_Garcia" title="Hélio Garcia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Hélio Garcia</span></span></a><span class="Apple-style-span">profundo conhecedor dos pequenos municípios mineiros, chamados, por Tancredo, de "grotões". Sua vitória foi difícil pois a lei eleitoral da época previa o "voto vinculado", obrigando o eleitor a votar em prefeito, vereador e governador do mesmo partido, o que favorecia o PDS, que era forte nos pequenos municípios mineiros.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Na sua posse, pronunciou a frase célebre:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1025" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Mineiros, o primeiro compromisso de Minas é com a liberdade</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1026" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">— </span><b><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Renunciou ao mandato de senador poucos dias antes de assumir o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Liberdade" title="Palácio da Liberdade"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Palácio da Liberdade</span></span></a><span class="Apple-style-span">, sendo substituído por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_Jos%C3%A9_de_Campos_Melo" title="Alfredo José de Campos Melo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Alfredo Campos</span></span></a><span class="Apple-style-span">, e nomeou o vice-governador </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lio_Garcia" title="Hélio Garcia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Hélio Garcia</span></span></a><span class="Apple-style-span"> para a Prefeitura de</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Mesmo à frente de um cargo executivo Tancredo não abandonou sua postura conciliatória, o que lhe garantia um bom trânsito junto ao Governo Federal. Renunciou ao governo do estado em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_agosto" title="14 de agosto"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">14 de agosto</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1984" title="1984"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1984</span></span></a><span class="Apple-style-span"> para concorrer à Presidência da República, passando o governo de Minas Gerais a Hélio Garcia.<o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span">"Diretas Já" e o colégio eleitoral</span></span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tão logo foram empossados, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_mar%C3%A7o" title="15 de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">15 de março</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de 1983, os governadores eleitos em 15 de novembro de 1982, começaram os debates em torno da sucessão do presidente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredo" title="João Figueiredo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Figueiredo</span></span></a><span class="Apple-style-span">. A ausência de um nome de consenso nas hostes do PDS denotava fissuras na agremiação governista, pois já em sua mensagem de fim de ano de 1982, o Presidente da República abdicou de coordenar os debates em torno da sucessão presidencial e remeteu a questão ao seu partido, o PDS. Surgiram, então, os nomes, para sua sucessão, do Ministro do Interior </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Andreazza" title="Mário Andreazza"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Mário Andreazza</span></span></a><span class="Apple-style-span">, do senador </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_Maciel" title="Marco Maciel"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Marco Maciel</span></span></a><span class="Apple-style-span">, e do deputado federal </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Maluf" title="Paulo Maluf"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Paulo Maluf</span></span></a><span class="Apple-style-span">, cada qual trazendo consigo uma porção considerável do PDS. O vice-presidente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aureliano_Chaves" title="Aureliano Chaves"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Aureliano Chaves</span></span></a><span class="Apple-style-span"> logo entrou em atrito com o presidente Figueiredo, o que complicou o quadro sucessório.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">As articulações para a candidatura de Tancredo à presidência da república começaram logo em 1983 quando recebeu a visita de 15 senadores do PMDB, liderados por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Fragelli" title="José Fragelli"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">José Fragelli</span></span></a><span class="Apple-style-span">, propondo sua candidatura a presidente na eleição pelo colégio eleitoral marcada para 15 de janeiro de 1984, assim contado na biografia do senador Fragelli:<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">"</span><i><span class="Apple-style-span">Fragelli teve como um momento significativo a sua participação ativa, em 1983, na articulação da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República. No início desse ano organizou um grupo de 14 senadores, todos desconhecidos, para uma visita ao Governador Tancredo Neves, que estavam dispostos a trabalhar por seu nome para Presidente da República. Foi o próprio Senador Fragelli, logo depois desse encontro, quem procurou o Senador Pedro Simon para dizer que, se o PMDB fosse ao Colégio Eleitoral, o candidato seria Tancredo Neves</span></i><span class="Apple-style-span">."</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-5#cite_note-5"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[6]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Outros segmentos da oposição ao regime militar, por sua vez, agiram de maneira diversa ao inserir em sua agenda o restabelecimento das eleições diretas para Presidente da República sendo que o primeiro ato dessa campanha ocorreu no município </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco" title="Pernambuco"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">pernambucano</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abreu_e_Lima" title="Abreu e Lima"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Abreu e Lima</span></span></a><span class="Apple-style-span">em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_mar%C3%A7o" title="31 de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">31 de março</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1983" title="1983"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1983</span></span></a><span class="Apple-style-span">, dia em que o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_Militar_de_1964" title="Regime Militar de 1964"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Regime Militar de 1964</span></span></a><span class="Apple-style-span"> completava dezenove anos de existência. Convocada por políticos do PMDB, a manifestação havida no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nordeste_do_Brasil" title="Nordeste do Brasil"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Nordeste do Brasil</span></span></a><span class="Apple-style-span">resultou em um manifesto divulgado em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)" title="São Paulo (cidade)"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São Paulo</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_novembro" title="26 de novembro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">26 de novembro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de 1983, dos dez governadores da oposição (nove do PMDB e um do PDT) exigindo o restabelecer das eleições diretas para presidente da república.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">No dia seguinte, um comício pró-Diretas se realizou na capital paulista reunindo dez mil pessoas após uma convocação feita pelo </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Trabalhadores" title="Partido dos Trabalhadores"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">PT</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Vários comícios pró-diretas foram realizados entre janeiro e abril de 1984, que receberam o nome de Campanha das </span><i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diretas_J%C3%A1" title="Diretas Já"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Diretas Já</span></span></a></i><span class="Apple-style-span">, frustrado pela rejeição da emenda constitucional </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dante_de_Oliveira" title="Dante de Oliveira"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Dante de Oliveira</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_abril" title="25 de abril"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">25 de abril</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1984" title="1984"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1984</span></span></a><span class="Apple-style-span">, apesar de a proposta contar com um apoio significativo dentro do próprio PDS.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Ciente dos riscos que se avizinhavam em razão de tamanha fragmentação do PDS, o senador</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Sarney" title="José Sarney"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">José Sarney</span></span></a><span class="Apple-style-span">, presidente do PDS, propôs a realização de prévias eleitorais, junto aos filiados do PDS, para a escolha do candidato governista à Presidência da República, proposta esta logo rechaçada pelos malufistas que a interpretaram como uma tentativa de inviabilizar a candidatura do líder, fato que levou Sarney a deixar a presidência do PDS e dias depois abandonar o partido, no que foi seguido pelo também senador </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Bornhausen" title="Jorge Bornhausen"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Jorge Bornhausen</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Dez dias mais tarde, os governadores do PMDB, e mais </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonel_Brizola" title="Leonel Brizola"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Leonel Brizola</span></span></a><span class="Apple-style-span"> do PDT, anunciaram seu apoio ao nome de Tancredo Neves como candidato oposicionista nas eleições no Colégio Eleitoral, (que havia sido eleito nas eleições de 1978 e que se compunha do Congresso Nacional e representantes das assembleias legislativas), ao passo que, no PDS, houve a retirada dos nomes de Aureliano Chaves e de Marco Maciel da disputa, o que deixou Paulo Maluf e Mário Andreazza como postulantes à vaga de candidato, todavia a vitória de Maluf fez com que os seus adversários passassem a apoiar Tancredo.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Após um acordo firmado entre o PMDB e a dissidência </span><i><span class="Apple-style-span">Frente Liberal</span></i><span class="Apple-style-span"> do PDS ficou estabelecido que Tancredo Neves seria o candidato a presidente e José Sarney (ex-ARENA, e que deixara o PDS para se filiar ao PMDB) seria o candidato a vice-presidente. A Frente Liberal surgiu em 1984, de uma dissidência no PDS, que posteriormente tornou-se o partido político </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PFL" title="PFL"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">PFL</span></span></a><span class="Apple-style-span">, Partido da Frente Liberal, atual </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Democratas_(Brasil)" title="Democratas (Brasil)"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Democratas</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Essa dissidência foi aberta no PDS quando </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Maluf" title="Paulo Maluf"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Paulo Maluf</span></span></a><span class="Apple-style-span">, ex-governador de São Paulo, venceu a disputa interna dentro do PDS, contra o ministro do Interior</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Andreazza" title="Mário Andreazza"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Mário Andreazza</span></span></a><span class="Apple-style-span">, e foi escolhido, pelo PDS, para ser seu candidato à presidência da República e enfrentar Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" title="1985"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1985</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Os rebelados do PDS, liderados pelo vice-presidente da República </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aureliano_Chaves" title="Aureliano Chaves"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Aureliano Chaves</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e pelos senadores </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_Maciel" title="Marco Maciel"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Marco Maciel</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Bornhausen" title="Jorge Bornhausen"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Jorge Bornhausen</span></span></a><span class="Apple-style-span">, entre outros, criaram uma ala dentro do PDS chamada Frente Liberal que viria a ser o embrião do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PFL" title="PFL"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">PFL</span></span></a><span class="Apple-style-span">, e que votou </span><st1:personname productid="em Tancredo Neves" st="on"><span class="Apple-style-span">em Tancredo Neves</span></st1:personname><span class="Apple-style-span"> no colégio eleitoral.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">O PMDB estava em minoria no colégio eleitoral, por isso precisava de votos do PDS para conseguir eleger o presidente da república.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Não eram, naquela época, permitidas as coligações partidárias, os candidatos a presidente e a vice-presidente da república tinham que serem do mesmo partido. Sarney podia se filiar ao PMDB por ter sido eleito senador maranhense, pela ARENA, em 1978, partido que havia sido extinto. Assim, sua troca de partido não era considerada, pela lei eleitoral da época, uma infidelidade partidária, sujeita a perda de mandato eletivo, pois Sarney não estaria deixando o partido pelo qual fora eleito. O que não era o caso de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_Maciel" title="Marco Maciel"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Marco Maciel</span></span></a><span class="Apple-style-span"> que não podia trocar de partido, pois fora eleito senador por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco" title="Pernambuco"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Pernambuco</span></span></a><span class="Apple-style-span">, pelo PDS, em 1982. Aureliano Chaves não podia se candidatar a presidente pelo PMDB, mesmo tendo sido eleito vice-presidente da república pela ARENA, em 1978, pois assumira a presidência da república várias vezes como substituto de João Figueiredo, tornando-se inelegível para a presidência. Aureliano era inelegível também para a vice-presidência pois não era permitida, na época, a reeleição.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo foi lançado candidato por ser aceito por grande parte dos militares e tido como moderado. Na área militar foi decisivo o apoio do ex-presidente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernesto_Geisel" title="Ernesto Geisel"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Ernesto Geisel</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Essa moderação, porém, era alvo de críticas do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PT" title="PT"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">PT</span></span></a><span class="Apple-style-span"> que não aceitava o colégio eleitoral. Sob sua moderação Tancredo dizia:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1027" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Se é mineiro não é radical, se é radical não é mineiro</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1028" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">— </span><b><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo também ganhara prestígio dentro do PDS, nas reuniões com governadores do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nordeste_do_Brasil" title="Nordeste do Brasil"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">nordeste do Brasil</span></span></a><span class="Apple-style-span">, (todos os 9 governadores do Nordeste foram eleitos pelo PDS, e a maioria deles eram políticos jovens da nova geração e que admiravam Tancredo), nas reuniões da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/SUDENE" title="SUDENE"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">SUDENE</span></span></a><span class="Apple-style-span">, a qual Minas Gerais pertencia, pelo fato de o norte de Minas Gerais fazer parte da área da seca, o</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADgono_das_Secas" title="Polígono das Secas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Polígono das Secas</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Vários destes governadores passaram para à Frente Liberal, depois PFL. Entre estes governadores que aderiram a Tancredo, e cujo apoio fora decisivo, estava o governador da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia" title="Bahia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Bahia</span></span></a><span class="Apple-style-span"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_Magalh%C3%A3es" title="Antônio Carlos Magalhães"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Antônio Carlos Magalhães</span></span></a><span class="Apple-style-span">, o "ACM". Antônio Carlos reagiu às declarações do ministro da Aeronáutica </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9lio_Jardim_de_Matos" title="Délio Jardim de Matos"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Délio Jardim de Matos</span></span></a><span class="Apple-style-span"> que dissera que quem abandonava o candidato do PDS era traidor, e disse que traidor era ele, o ministro. Foi a primeira vez que um ministro militar era contestado durante o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar" title="Regime militar"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">regime militar</span></span></a><span class="Apple-style-span">. A partir de então, a adesão a Tancredo cresceu. O governador baiano, Antônio Carlos, completou:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1029" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Trair a Revolução de 1964 é apoiar Maluf para presidente''</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1030" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">— </span><b><span class="Apple-style-span">Antônio Carlos Magalhães</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Maluf, na entrevista ao jornal Pasquim, em 1984, definiu, assim, Maluf:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1031" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Maluf simboliza tudo quanto a Revolução realizou de negativo nesses 20 anos</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1032" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">— </span><b><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Mesmo a eleição sendo indireta, Tancredo fez diversos comícios populares em praça pública. E, em um discurso, durante a campanha eleitoral, na cidade de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3ria_(Esp%C3%ADrito_Santo)" title="Vitória (Espírito Santo)"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Vitória</span></span></a><span class="Apple-style-span">, em novembro de 1984, Tancredo disse:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1033" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Restaurar a democracia é restaurar a República. É edificar a Nova República, missão que estou recebendo do povo e se transformará em realidade pela força não apenas de um político, mas de todos os cidadãos brasileiros</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1034" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">—</span><b><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Essa expressão "</span><i><span class="Apple-style-span">nova república</span></i><span class="Apple-style-span">" se tornou a denominação da época política brasileira posterior ao período do regime militar que se encerrou, em 1985, com o fim do governo de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredo" title="João Figueiredo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Figueiredo</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">A chapa Tancredo-Sarney foi então oficializada e assim os oposicionistas foram às ruas para defender suas propostas em comícios tão concorridos quanto os da campanha pelas </span><i><span class="Apple-style-span">Diretas Já</span></i><span class="Apple-style-span">. Saudado como candidato da conciliação, Tancredo Neves foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral, numa terça-feira, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_janeiro" title="15 de janeiro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">15 de janeiro</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" title="1985"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1985</span></span></a><span class="Apple-style-span">, recebendo 480 votos contra 180 dados a Paulo Maluf e 26 abstenções. A maioria destas abstenções foi de parlamentares do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Trabalhadores" title="Partido dos Trabalhadores"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Partido dos Trabalhadores</span></span></a><span class="Apple-style-span">, partido este que expulsou de seus quadros os parlamentares que, desobedecendo a orientação do partido, votaram </span><st1:personname productid="em Tancredo Neves" st="on"><span class="Apple-style-span">em Tancredo Neves</span></st1:personname><span class="Apple-style-span">: Foram expulsos do PT: a deputada federal </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Beth_Mendes" title="Beth Mendes"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Beth Mendes</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e os deputados federais Aírton Soares e José Eudes.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Assim que foram anunciados os resultados, em 15 de janeiro de 1984, Tancredo discursou:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1035" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Não vamos nos dispersar. Continuemos reunidos, como nas praças públicas, com a mesma emoção, a mesma dignidade e a mesma decisão. Se todos quisermos, dizia-nos, há quase duzentos anos, Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperança, podemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1036" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">—</span><b><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Sua vitória foi entusiasticamente recebida pela população e é tida ainda hoje como uma das mais complexas e bem-sucedidas operações políticas na história política do Brasil.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Um exemplo dessas dificuldades e dessas manobras: No final de 1984, as pesquisas de intenção de votos, mostravam que Tancredo tinha a maioria do colégio eleitoral. Receoso de uma manobra de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredo" title="João Figueiredo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Figueiredo</span></span></a><span class="Apple-style-span"> tentando prorrogar seu mandato em dois anos, estabelecendo eleições diretas para seu sucessor, Tancredo foi à televisão e declarou que </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Salim_Maluf" title="Paulo Salim Maluf"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Paulo Salim Maluf</span></span></a><span class="Apple-style-span"> ia renunciar à sua candidatura. Maluf reagiu e garantiu que não renunciaria. Assim com Maluf firme na disputa,</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredo" title="João Figueiredo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">João Figueiredo</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e o PDS nada puderam fazer para mudarem as regras do jogo sucessório.</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-6#cite_note-6"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[7]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Assim que foi eleito, Tancredo fez um giro internacional encontrando se com vários chefes de estado para conquistar apoio à sua posse, considerada incerta, e só aceitou ser submetido à operação cirúrgica, depois que vários chefes-de-estado já haviam chegado à Brasília para a sua posse.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tão bem-sucedidas foram as suas articulações que fizeram com que até mesmo </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ulisses_Guimar%C3%A3es" title="Ulisses Guimarães"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Ulisses Guimarães</span></span></a><span class="Apple-style-span">, o "</span><i><span class="Apple-style-span">Senhor Diretas</span></i><span class="Apple-style-span">", abdicasse da disputa para apoiá-lo. O acordo político teria incluído até mesmo um futuro apoio a Ulisses para sucedê-lo nas eleições seguintes que seriam diretas. Ulisses, na passagem do ano de 1984 para 1985, de férias em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque" title="Nova Iorque"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Nova Iorque</span></span></a><span class="Apple-style-span">, se lançou candidato a presidente para provocar Tancredo. Este afirmou, na televisão, que Ulisses sempre foi o candidato natural do PMDB, o que esvaziou a candidatura Ulisses, que não mais voltou ao assunto.<o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span">A doença e a morte</span></span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo havia se submetido a uma agenda de campanha bastante extenuante, articulando apoios do Congresso Nacional e dos governadores estaduais e viajando ao exterior na qualidade de presidente eleito da República. Tancredo vinha sofrendo de fortes </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dor" title="Dor"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">dores</span></span></a><span class="Apple-style-span"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abdome" title="Abdome"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">abdominais</span></span></a><span class="Apple-style-span"> durante os dias que antecederam a posse. Aconselhado por médicos a procurar tratamento, teria dito: "Façam de mim o que quiserem - depois da posse".<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Tancredo temia que os militares da chamada "linha-dura" se recusassem a passar o poder ao vice-presidente. Tancredo decidiu só anunciar a doença no dia da posse, 15 de março, quando já estivessem em Brasília os chefes de estados esperados para a cerimônia de posse, com o que ficaria mais difícil uma ruptura política. A sua grande preocupação com a garantia da posse era respaldada pela frase que ouvira de Getúlio Vargas a esse respeito:<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1037" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">No Brasil, não basta vencer a eleição, é preciso ganhar a posse</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1038" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">— </span><b><span class="Apple-style-span">Getúlio Vargas</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Porém, a sua saúde não resistiu e, na véspera da posse (</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_mar%C3%A7o" title="14 de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">14 de março</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" title="1985"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1985</span></span></a><span class="Apple-style-span">), adoeceu com fortes e repetidas dores abdominais durante uma cerimônia religiosa no Santuário Dom Bosco,</span><st1:personname productid="em Bras■lia. Foi" st="on"><span class="Apple-style-span">em Brasília. Foi</span></st1:personname><span class="Apple-style-span">, às pressas, internado no Hospital de Base de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia" title="Brasília"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Brasília</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Ao primo Francisco Dornelles, indicado à época para assumir o Ministério da Fazenda, Tancredo afirmara</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-7#cite_note-7"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[8]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"> que só aceitaria se submeter à cirurgia se tivesse garantias que Figueiredo iria empossar o vice-presidente (</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Sarney" title="José Sarney"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">José Sarney</span></span></a><span class="Apple-style-span">).<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">José Sarney assumiu a Presidência em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_mar%C3%A7o" title="15 de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">15 de março</span></span></a><span class="Apple-style-span">, aguardando o restabelecimento de Tancredo. Leu o discurso de posse que Tancredo havia escrito e que pregava conciliação nacional e a instalação de uma assembléia nacional constituinte.</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-8#cite_note-8"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[9]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1039" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Não celebramos, hoje, uma vitória política. Esta solenidade não é a do júbilo de uma facção que tenha submetido a outra, mas festa da conciliação nacional, em torno de um programa político amplo, destinado a abrir novo e fecundo tempo ao nosso País. A adesão aos princípios que defendemos não significa, necessariamente, a adesão ao governo que vamos chefiar. Ela se manifestará também no exercício da oposição. Não chegamos ao poder com o propósito de submeter a Nação a um projeto, mas com o de lutar para que ela reassuma, pela soberania do povo, o pleno controle sobre o Estado. A isso chamamos democracia</span></i><span class="Apple-style-span">!</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1040" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">—</span><b><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Existia grande tensão na época devido à possibilidade de uma interrupção na abertura democrática </span><st1:personname productid="em andamento. Caso Sarney" st="on"><span class="Apple-style-span">em andamento. Caso Sarney</span></st1:personname><span class="Apple-style-span"> não assumisse, deveria ser empossado em seu lugar o então presidente da Câmara dos Deputados, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ulysses_Guimar%C3%A3es" title="Ulysses Guimarães"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Ulysses Guimarães</span></span></a><span class="Apple-style-span"> do PMDB, pouco aceito pelos militares. O grande risco era que ocorresse um retrocesso, já que na época os setores militares mais conservadores, a chamada linha-dura, tentavam desestabilizar a redemocratização e manter o regime militar.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Na madrugada de 14 para 15 de março, em uma reunião em que estavam presentes Ulisses,</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Henrique_Cardoso" title="Fernando Henrique Cardoso"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Fernando Henrique Cardoso</span></span></a><span class="Apple-style-span">, Sarney e o ministro do exército </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4nidas_Pires_Gon%C3%A7alves" title="Leônidas Pires Gonçalves"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Leônidas Pires Gonçalves</span></span></a><span class="Apple-style-span">, a opinião deste sobre a interpretação da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1967" title="Constituição de 1967"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Constituição de 1967</span></span></a><span class="Apple-style-span"> prevaleceu, e, na manhã de 15 de março, as 10:00 horas, o Congresso Nacional deu posse a Sarney.</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-9#cite_note-9"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[10]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Devido às complicações cirúrgicas ocorridas - para o que concorreram as péssimas condições ambientais do Hospital de Base do Distrito Federal, que estava com a Unidade de Tratamento Intensivo demolida, em obras -, o estado de saúde se agravou, e teve de ser transferido em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_mar%C3%A7o" title="26 de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">26 de março</span></span></a><span class="Apple-style-span"> para o Hospital das Clínicas de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São Paulo</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Durante todo o período em que ficou internado, Tancredo sofreu sete </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgia" title="Cirurgia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">cirurgias</span></span></a><span class="Apple-style-span">. No entanto, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril" title="21 de abril"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">21 de abril</span></span></a><span class="Apple-style-span"> (na mesma data da morte de</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes" title="Tiradentes"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Tiradentes</span></span></a><span class="Apple-style-span">), Tancredo faleceu vítima de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o" title="Infecção"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">infecção</span></span></a><span class="Apple-style-span"> generalizada, aos 75 anos. A morte de Tancredo foi tristemente anunciada pelo então porta-voz oficial da presidência para a imprensa, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Britto" title="Antônio Britto"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Antônio Britto</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Na época, havia rumores que Tancredo já havia morrido há dias e sua morte não era anunciada a espera de se resolverem os problemas políticos resultantes da formação do novo governo presidido por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Sarney" title="José Sarney"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">José Sarney</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e para a data da morte coincidir com a data da morte de Tiradentes.<o:p></o:p></span></span></p><div align="center"><table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="text-align: justify; border-collapse: collapse; "><tbody><tr><td width="20" valign="top" style="width: 15pt; padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="_x0000_i1041" /></span></span></a></p></td><td style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span">Lamento informar que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Tancredo de Almeida Neves, faleceu esta noite no Instituto do Coração, às 10 horas e 23 minutos</span></i><span class="Apple-style-span"> [...].</span></p></td><td valign="bottom" style="padding-top: 7.5pt; padding-right: 7.5pt; padding-bottom: 7.5pt; padding-left: 7.5pt; "><p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span"><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="_x0000_i1042" /></span></span></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: right; "><span class="Apple-style-span">— </span><b><span class="Apple-style-span">Antônio Britto, porta-voz oficial - 1985</span></b></p></td></tr></tbody></table></div><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Houve grande comoção nacional, especialmente porque Tancredo Neves seria o primeiro presidente civil após o Golpe de 1964. O Brasil, que acompanhara tenso e comovido a agonia do político mineiro, promoveu um dos maiores funerais da história nacional. Calculou-se na época que, entre São Paulo, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia" title="Brasília"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Brasília</span></span></a><span class="Apple-style-span">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span class="Apple-style-span"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei" title="São João del-Rei"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">São João del-Rei</span></span></a><span class="Apple-style-span">, mais de dois milhões de pessoas viram passar o esquife. </span><i><span class="Apple-style-span">Coração de Estudante</span></i><span class="Apple-style-span">, uma </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A7%C3%A3o" title="Canção"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">canção</span></span></a><span class="Apple-style-span"> do cantor mineiro </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Nascimento" title="Milton Nascimento"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Milton Nascimento</span></span></a><span class="Apple-style-span">, marcou o episódio na memória nacional.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">O epitáfio que o presidente eleito previra certa vez numa roda de amigos, em conversa no Senado, não chegou a ser gravado na lápide, no cemitério, ao lado da Igreja de São Francisco de Assis, </span><st1:personname productid="em São João" st="on"><span class="Apple-style-span">em São João</span></st1:personname><span class="Apple-style-span"> del-Rei:<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">"</span><i><span class="Apple-style-span">Aqui jaz, muito a contragosto, Tancredo de Almeida Neves</span></i><span class="Apple-style-span">".<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Seu enterro, </span><st1:personname productid="em São João" st="on"><span class="Apple-style-span">em São João</span></st1:personname><span class="Apple-style-span"> del-Rei, foi transmitido em rede nacional de televisão, tendo discursado, a beira do túmulo 85, que lembra o ano em que foi eleito presidente, o deputado federal </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ulisses_Silveira_Guimar%C3%A3es" title="Ulisses Silveira Guimarães"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Ulisses Silveira Guimarães</span></span></a><span class="Apple-style-span">, na época, presidente da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_dos_Deputados" title="Câmara dos Deputados"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Câmara dos Deputados</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">No cemitério da Igreja de São Francisco há uma placa comemorativa da visita do presidente francês </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Mitterrand" title="François Mitterrand"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">François Mitterrand</span></span></a><span class="Apple-style-span"> que conhecera Tancredo, quando este viajara à Europa. Em Março de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2008" title="2008"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">2008</span></span></a><span class="Apple-style-span">, a sepultura de Tancredo foi violada e a peça de mármore da parte superior do túmulo foi quebrada.</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-10#cite_note-10"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[11]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Na cidade de São João del-Rei, foi homenageado com a colocação de uma estátua sua ao lado da estátua de Tiradentes.<o:p></o:p></span></span></p><h2 style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 12pt; "><span class="Apple-style-span"> </span><span class="mw-headline"><span class="Apple-style-span">Tancredo hoje e homenagens</span></span><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></h2><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Vinte anos após, o corpo médico do Hospital de Base de Brasília revelou que não divulgou o laudo correto da doença à época, que não teria sido </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diverticulite" title="Diverticulite"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">diverticulite</span></span></a><span class="Apple-style-span">, mas sim um </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor" title="Tumor"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">tumor</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Embora benigno, o anúncio de um tumor poderia ser interpretado como </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer" title="Câncer"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">câncer</span></span></a><span class="Apple-style-span">, causando efeitos imprevisíveis no andamento político no momento.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Assumiu a Presidência da República o vice </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Sarney" title="José Sarney"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">José Sarney</span></span></a><span class="Apple-style-span">, encerrando o período de 5 governos conduzidos por militares, chamado de </span><i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_de_chumbo" title="Anos de chumbo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Anos de chumbo</span></span></a></i><span class="Apple-style-span">, iniciado com o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_1964" title="Golpe de 1964"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Golpe de 1964</span></span></a><span class="Apple-style-span"> ou</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1964" title="Revolução de 1964"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Revolução de 1964</span></span></a><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Mesmo sem nunca ter tomado posse, Tancredo Neves é, por força de lei, elencado entre os ex-presidentes do Brasil, pela lei nº 7.465, de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril" title="21 de abril"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">21 de abril</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1986" title="1986"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1986</span></span></a><span class="Apple-style-span">:<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">"</span><i><span class="Apple-style-span">O cidadão Tancredo de Almeida Neves, eleito e não empossado, por motivo do falecimento, figurará na galeria dos que foram ungidos pela Nação brasileira para a Suprema Magistratura, para todos os efeitos legais</span></i><span class="Apple-style-span">".<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Em 2010, ocorre o centenário de nascimento de Tancredo Neves, evento comandado por seu neto e governador mineiro </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A9cio_Neves" title="Aécio Neves"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Aécio Neves</span></span></a><span class="Apple-style-span">. Em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_mar%C3%A7o" title="1º de março"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">1º de março</span></span></a><span class="Apple-style-span"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2010" title="2010"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">2010</span></span></a><span class="Apple-style-span">, foi lançado um selo comemorativo do centenário de nascimento do ex-presidente. O evento fez parte de uma série de homenagens que se seguiram até o dia do centenário de seu nascimento: 4 de março de 2010.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">É lembrado "como político conciliador e hábil articulador político"</span><sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves#cite_note-11#cite_note-11"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">[12]</span></span></a></sup><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">A cidade baiana </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_Tancredo_Neves" title="Presidente Tancredo Neves"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span">Presidente Tancredo Neves</span></span></a><span class="Apple-style-span"> foi nomeada em sua homenagem.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span">Deixou dois depoimentos que saíram em livros: o primeiro: "</span><i><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves, A trajetória de um liberal</span></i><span class="Apple-style-span">", a partir de uma entrevista dada à sua sobrinha Lucília de Almeida Neves, narra sua trajetória política até 1954 apenas, pois Tancredo parou a entrevista para se dedicar integralmente à eleição no colegial eleitoral que ocorreria em 1985. O segundo livro entrevista foi "</span><i><span class="Apple-style-span">Tancredo fala de Getúlio</span></i><span class="Apple-style-span">", onde dá seu depoimento sobre o antigo presidente e a sua atuação política ao lado de Getúlio<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"></span></span></p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span"><p style="text-align: center;"><b>Afonso Pena</b></p></span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center; "><b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"></span></span></b></p><b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Formado em Direito, o mineiro Afonso Augusto Moreira Pena começou sua carreira política como deputado pelo Estado de Minas Gerais em 1874. Posteriormente foi deputado federal, ministro, governador de Minas Gerais, vice-presidente de Rodrigues Alves, até que em 15 de novembro de 1906 foi elevado à presidência.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Afonso Pena se deparou com uma situação econômica relativamente estável, resultado da administração anterior de Rodrigues Alves. Embora Afonso Pena tenha desejado promover a industrialização do Brasil, teve que se render aos interesses dos cafeicultores, visto que foi através destes que o presidente foi eleito, na chamada política “café-com-leite”.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Uma das medidas de favorecimento aos produtores de café foi o Convênio de Taubaté, o qual estabelecia que, para manter o preço do produto, o Governo se comprometia a comprar todos os estoques excedentes. Afonso Pena também desenvolveu redes ferroviárias nos Estados da região Sudeste e modernizou portos para o melhor escoamento da produção do café. Para promover a entrada de mão-de-obra, seu Governo estimulou grandemente a imigração, principalmente de italianos.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Nesse período, os trabalhadores começaram a se organizar e a reivindicar melhores condições de trabalho, promovendo as primeiras greves da história brasileira. No Governo de Afonso Pena o exército passou por uma reestruturação, e em 1908 foi estabelecida a obrigatoriedade do serviço militar. O presidente veio a falecer em junho de 1909, assumindo assim, seu Vice Nilo Peçanha. </span></p></span></span></b><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p><b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Dilma Vana Rousseff</span></span></b></p></span></span><p style="text-align: justify; "><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_dezembro" title="14 de dezembro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">14 de dezembro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1947" title="1947"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1947</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> é uma </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economista" title="Economista"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">economista</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtico" title="Político"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">política</span></span></a><span style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">brasileira</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, filiada ao </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Trabalhadores" title="Partido dos Trabalhadores"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Partido dos Trabalhadores</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> (PT). Foi </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ministro" title="Ministro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">ministra-chefe</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> da </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Civil_(Brasil)" title="Casa Civil (Brasil)"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Casa Civil</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> durante o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Lula" title="Governo Lula"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Governo Lula</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, e é atualmente candidata à</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Presid%C3%AAncia_da_Rep%C3%BAblica" title="Presidência da República"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Presidência da República</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, nas </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%A3o_presidencial_no_Brasil_em_2010" title="Eleição presidencial no Brasil em 2010"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">eleições de 2010</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Nascida em família de classe média alta</span><sup><span class="Apple-style-span"> </span></sup><span class="Apple-style-span">e educada de modo tradicional, interessou-se pelos </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo" title="Socialismo"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">ideais socialistas</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> durante a juventude, logo após o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_Militar_de_1964" title="Golpe Militar de 1964"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Golpe Militar de 1964</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Iniciando na militância, passou para a luta armada contra o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil_(1964-1985)" title="Regime militar no Brasil (1964-1985)"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">regime militar</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, integrando organizações como o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comando_de_Liberta%C3%A7%C3%A3o_Nacional" title="Comando de Libertação Nacional"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Comando de Libertação Nacional</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">(COLINA)</span><sup><span class="Apple-style-span"> </span></sup><span class="Apple-style-span"> e a </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vanguarda_Armada_Revolucion%C3%A1ria_Palmares" title="Vanguarda Armada Revolucionária Palmares"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Vanguarda Armada Revolucionária Palmares</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> (VAR Palmares). Passou quase três anos presa entre </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1970" title="1970"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1970</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1972" title="1972"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1972</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, primeiramente na </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Bandeirante" title="Operação Bandeirante"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Oban</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> (onde passou por sessões de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tortura" title="Tortura"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">tortura</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">) e depois no</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/DOPS" title="DOPS"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">DOPS</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Reconstruiu sua vida no </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul" title="Rio Grande do Sul"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Rio Grande do Sul</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Democr%C3%A1tico_Trabalhista" title="Partido Democrático Trabalhista"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Partido Democrático Trabalhista</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegre" title="Porto Alegre"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Porto Alegre</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> no governo </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alceu_Collares" title="Alceu Collares"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Alceu Collares</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e mais tarde foi secretária estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%ADvio_Dutra" title="Olívio Dutra"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Olívio Dutra</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, no meio do qual se filiou ao </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Trabalhadores" title="Partido dos Trabalhadores"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Partido dos Trabalhadores</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> (PT) em 2001.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_In%C3%A1cio_Lula_da_Silva" title="Luiz Inácio Lula da Silva"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Luiz Inácio Lula da Silva</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> à Presidência da República em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2002" title="2002"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">2002</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, onde se destacou e foi indicada para titular do </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_de_Minas_e_Energia" title="Ministério de Minas e Energia"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Ministério de Minas e Energia</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p align="center" style="text-align: center; "><b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Aécio Neves da Cunha</span></span></b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; color: red; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/10_de_mar%C3%A7o" title="10 de março"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">10 de março</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1960" title="1960"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1960</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> é um </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economista" title="Economista"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">economista</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtico" title="Político"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">político</span></span></a><span style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasileiro" title="Brasileiro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">brasileiro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Foi </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_federal" title="Deputado federal"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">deputado federal</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> pelo</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasil" title="Unidades federativas do Brasil"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">estado de</span></span></a><span style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Minas Gerais</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e presidente da </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_dos_Deputados_do_Brasil" title="Câmara dos Deputados do Brasil"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Câmara Federal</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> do </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Brasil</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> no biênio </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2001" title="2001"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">2001</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">/</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2002" title="2002"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">2002</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Em 2002, Aécio foi eleito </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governador" title="Governador"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">governador</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de Minas Gerais no primeiro turno. Foi reeleito, em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2006" title="2006"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">2006</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, também no primeiro turno, com 77,27% dos votos válidos. Com a reeleição, Aécio Neves em 2008 tornou-se o segundo governador a permanecer mais tempo no </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Liberdade" title="Palácio da Liberdade"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Palácio da Liberdade</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, só sendo superado por</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Benedito_Valadares" title="Benedito Valadares"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Benedito Valadares</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_mar%C3%A7o" title="31 de março"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">31 de março</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2010" title="2010"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">2010</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> Aécio Neves renunciou ao cargo de Governador para poder concorrer ao Senado Federal, sendo eleito em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_outubro" title="3 de outubro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">3 de outubro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> do mesmo ano.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">É graduado em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia" title="Economia"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Economia</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> pela </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontif%C3%ADcia_Universidade_Cat%C3%B3lica_de_Minas_Gerais" title="Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Atuou na campanha de seu avô, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves" title="Tancredo Neves"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Tancredo Neves</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, eleito governador de Minas em 1982. Quando o avô assumiu o cargo, convidou Aécio, então com 21 anos, para ser seu secretário particular. Representou Minas Gerais na</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_dos_Deputados" title="Câmara dos Deputados"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Câmara dos Deputados</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> por quatro mandatos. No primeiro quadriênio (1986-1990) participou da</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Nacional_Constituinte" title="Assembleia Nacional Constituinte"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Assembleia Nacional Constituinte</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, na qual foi vice-presidente da Comissão da Soberania e dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher e propôs a emenda que instituiu o direito de voto aos dezesseis anos. No segundo mandato (1990-1994), votou a favor do </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Impeachment" title="Impeachment"><i><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">impeachment</span></span></i></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> do presidente Fernando Collor de Melo. Concorreu às eleições para prefeito de Belo Horizonte em 1992, mas o eleito foi Patrus Ananias. Em 1995, já no seu terceiro mandato (1994-1998) como deputado federal, foi eleito Presidente do </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PSDB" title="PSDB"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">PSDB</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> mineiro. Em 1997, torna-se líder do partido na Câmara. Nas eleições de 1998, segundo o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/TSE" title="TSE"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">TSE</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, foi o deputado do PSDB mais votado no país.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Em fevereiro de 2001, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados com mais votos que a soma de todos os outros candidatos. Entre suas realizações, destaca-se a criação do </span><i><span class="Apple-style-span">Pacote Ético</span></i><span class="Apple-style-span">, que acabou com a imunidade parlamentar para crimes comuns; o </span><i><span class="Apple-style-span">Conselho de Ética da Câmara</span></i><span class="Apple-style-span"> e o </span><i><span class="Apple-style-span">Código de Ética e Decoro Parlamentar</span></i><span class="Apple-style-span">. Em 23 de junho daquele ano assumiu, interinamente, o cargo de presidente da República.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">O mandato de Aécio à frente da Câmara foi até dezembro de 2002, e ficou marcado por medidas que deram mais transparência às atividades da Casa, como a disponibilização das votações dos projetos de lei na internet. Com o objetivo de aproximar a Câmara da sociedade, Aécio também instituiu a </span><i><span class="Apple-style-span">Ouvidoria Parlamentar</span></i><span class="Apple-style-span">, responsável por encaminhar ao Tribunal de Contas da União, à Polícia Federal ou ao Ministério Público denúncias de irregularidades apontadas pela população. E mais: a </span><i><span class="Apple-style-span">Comissão Permanente de Legislação Participativa</span></i><span class="Apple-style-span">, que passou a permitir a apresentação de propostas de entidades civis para formulação de projetos que pudessem tramitar na Câmara.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2002" title="2002"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">2002</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, candidatou-se ao cargo de governador de Minas sendo eleito em primeiro turno com mais de cinco milhões de votos. Implantou em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Minas Gerais</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Choque_de_Gest%C3%A3o" title="Choque de Gestão"><i><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Choque de Gestão</span></span></i></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, política que tinha o objetivo de reorganizar e modernizar o Estado, reduziu os custos do governo estadual, aumentando os investimentos na área social e em infraestrutura. O Choque melhorou a qualidade dos serviços e resultou em uma administração de excelência, comprovada por organismos internacionais como o</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Mundial" title="Banco Mundial"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Banco Mundial</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Interamericano_de_Desenvolvimento" title="Banco Interamericano de Desenvolvimento"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Banco Interamericano de Desenvolvimento</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. O Choque de Gestão de Segunda Geração ou Estado para Resultados, atualmente implantado em Minas, avança em relação ao primeiro e foca o planejamento no desenvolvimento do cidadão.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Aécio foi considerado pela </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revista_%C3%89poca" title="Revista Época"><i><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Revista Época</span></span></i></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> um dos 100 brasileiros mais influentes do ano </span><span style="color: black; "><span class="Apple-style-span">de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009" title="2009"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; color: black; "><span class="Apple-style-span">2009</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; color: black; "><span class="Apple-style-span">.</span></span><span lang="PT" style="font-size: 11pt; color: red; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p align="center" style="text-align: center; "><b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">José Bonifácio de Azevedo<o:p></o:p></span></span></b></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> Nasceu no Arraial do Turvo (atual município de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Andrel%C3%A2ndia" title="Andrelândia"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Andrelândia</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">) em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_janeiro" title="11 de janeiro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">11 de janeiro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1854" title="1854"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1854</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Seus pais foram José Justino de Azevedo e Maria Cândida Nogueira, dos quais herdou a Fazenda da Bahia, uma das maiores de Andrelândia. Em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/29_de_setembro" title="29 de setembro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">29 de setembro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1877" title="1877"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1877</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> casou-se com Carlina Umbelina Salgado de Azevedo, na Fazenda dos Pinheiros, propriedade dos avós da </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Noiva" title="Noiva"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">noiva</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Sendo considerado uma grande </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade" title="Personalidade"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">personalidade</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e de invular energia, foi o fundador do Partido Republicano do Turvo, o "Partido dos Veados". Elegeu-se presidente da Câmara Municipal </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Andrel%C3%A2ndia" title="Andrelândia"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">da cidade</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> por três períodos distintos. Foi ainda </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenente-Coronel" title="Tenente-Coronel"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Tenente-Coronel</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> do 157° Batalhão de Infantaria destacado no Turvo. Dedicou à fundação da segunda </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1brica" title="Fábrica"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">fábrica</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manteiga" title="Manteiga"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">manteiga</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Minas Gerais</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> em sua </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda" title="Fazenda"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">fazenda</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, no ano de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1899" title="1899"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1899</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bonif%C3%A1cio_de_Azevedo#cite_note-JuizDeDireitoDoTurvo-0"><sup><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">[1]</span></span></sup></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">O Tenente-Coronel José Bonifácio de Azevedo faleceu no dia </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_dezembro" title="19 de dezembro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">19 de dezembro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1928" title="1928"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1928</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e foi sepultado no </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio" title="Cemitério"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">cemitério</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> público de Andrelândia.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; "><span lang="PT"><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></p><p align="center" style="text-align: center; "><b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">José Maria Alkmin</span></span></b><span lang="PT" style="font-size: 11pt; color: red; "><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bocai%C3%BAva" title="Bocaiúva"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Bocaiúva</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_junho" title="11 de junho"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">11 de junho</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1901" title="1901"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1901</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> — </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/22_de_abril" title="22 de abril"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">22 de abril</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1974" title="1974"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1974</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> foi um </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtico" title="Político"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">político</span></span></a><span style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">brasileiro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diamantina" title="Diamantina"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Diamantina</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> (</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Minas Gerais</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">) Alkmin conheceu duas figuras que marcariam sua vida: sua futura esposa, Maria das Dores Fonseca Alkmin, nascida Maria das Dores Kubitschek da Fonseca, com quem teve quatro filhos; e o médico e futuro presidente da República </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek_de_Oliveira" title="Juscelino Kubitschek de Oliveira"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Juscelino Kubitschek de Oliveira</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, primo de sua mulher. Alkmin e Kubitschek seriam companheiros no serviço telegráfico do Estado de Minas Gerais, quando estudantes de ensino superior, e entrariam para a política por volta da mesma época: Alkmin candidatando-se a </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado" title="Deputado"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">deputado</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, Kubitschek como secretário da Casa Civil do governo de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Benedito_Valadares" title="Benedito Valadares"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Benedito Valadares</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e, logo depois, como prefeito nomeado da capital do Estado, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Em 1929 colou grau pela </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faculdade_de_Direito_da_Universidade_Federal_de_Minas_Gerais" title="Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Faculdade de Direito</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Belo Horizonte</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Em 1933 candidatou-se à Assembléia Nacional Constituinte. Promulgada a Constituição em junho de 1934, foi reeleito </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_federal" title="Deputado federal"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">deputado federal</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> em outubro do mesmo ano. E, em 1945, como fundador do Partido Social Democrático, elegeu-se deputado por Minas Gerais à nova Assembléia Nacional Constituinte. Reeleito para a legislatura seguinte (1951-1955), não assumiu, foi empossado, em 1º de fevereiro de 1951, Secretário de Finanças do governo Juscelino Kubitschek, em Minas. A 19 de outubro de 1953, tornou-se diretor da Carteira de Redesconto do Banco do Brasil e, como tal, membro do Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), funções das quais se demitiu em 24 de agosto de 1954, com o suicídio do presidente </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas" title="Getúlio Vargas"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Getúlio Vargas</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Voltou à Câmara, reelegendo-se no pleito seguinte.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_fevereiro" title="1 de fevereiro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1 de fevereiro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1956" title="1956"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1956</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> tornou-se </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ministro_da_Fazenda" title="Ministro da Fazenda"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">ministro da Fazenda</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> do presidente Juscelino Kubitschek, vindo a demitir-se em 21 de junho de 1958.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Candidatou-se ao Congresso Nacional e elegeu-se mais uma vez. No ano de 1964, aliou-se ao governador de Minas Gerais, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Magalh%C3%A3es_Pinto" title="José de Magalhães Pinto"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">José de Magalhães Pinto</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, nas articulações que confluíram para a derrubada de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Goulart" title="João Goulart"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">João Goulart</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> no mês de abril.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/9_de_abril" title="9 de abril"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">9 de abril</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, Alkmin foi eleito vice-presidente da República pelo Congresso em chapa encabeçada por</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_Branco" title="Castelo Branco"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Castelo Branco</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, derrotando </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Auro_de_Moura_Andrade" title="Auro de Moura Andrade"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Auro de Moura Andrade</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Com a extinção dos partidos políticos em 1965, filiou-se à Arena (Aliança Renovadora Nacional), sendo ainda reconduzido à Câmara em novembro de 1966. Em março de 1967, Castelo Branco e Alkmin transmitiram seus cargos a </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_da_Costa_e_Silva" title="Artur da Costa e Silva"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Artur da Costa e Silva</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> e</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Aleixo" title="Pedro Aleixo"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Pedro Aleixo</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">. Logo em seguida, Alkmin renunciou ao seu mandato na Câmara para exercer pela última vez uma secretaria de estado em Minas, a da Educação, no governo </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel_Pinheiro" title="Israel Pinheiro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">Israel Pinheiro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">.<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">No pleito de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_novembro" title="15 de novembro"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">15 de novembro</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1970" title="1970"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1970</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span"> ficou com a primeira suplência na legenda da Arena. Em junho de</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1973" title="1973"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">1973</span></span></a><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span">, com o falecimento de Edgar Pereira, assumiu sua cadeira na Câmara. Seria sua derradeira posse. Hospitalizado em março de 1974, veio a falecer em Belo Horizonte em 22 de abril seguinte. Foi também membro do Instituto e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).<o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: center; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><b style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span">Venceslau Brás Pereira Gomes</span></b><span class="Apple-style-span"> </span></span></span></p><p></p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span">Foi um advogado e político brasileiro; presidente do Brasil entre 1914 e 1918, com um pequeno afastamento de um mês em 1917 por motivo de doença. Seu vice-presidente foi Urbano Santos da Costa Araújo.</span></span></div><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span">Era filho de Francisco Brás Pereira Gomes e de Isabel Pereira dos Santos. Nascido na então São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis. Seu pai era o chefe político da cidade, a qual leva seu sobre-nome. Venceslau Brás estudou no tradicional Colégio Diocesano de São Paulo nos anos de 1881 a 1884 e obteve o diploma de bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1890. De volta a Minas Gerais, foi advogado e promotor público em Monte Santo e foi prefeito da cidade destacando-se na sua administração por ter introduzido o sistema de abastecimento de água na cidade. Presidiu a Câmara Municipal de Jacuí, e a seguir foi deputado estadual.</span></span></div></span><p></p><p></p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><b style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span">Presidente da República</span></b></span></div><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span">Em 1 de março de 1910, Venceslau Brás é eleito vice-presidente da república, tendo Hermes da Fonseca sido eleito presidente derrotando Rui Barbosa. Em 1913, seu nome foi proposto como medida reconciliatória entre Minas Gerais, São Paulo e os outros estados, como candidato à sucessão de Hermes. Minas Gerais havia vetado a candidatura de Pinheiro Machado que era apoiado por Hermes da Fonseca, e Rodrigues Alves, que, na época, governava São Paulo, vetara a candidatura Rui Barbosa.</span></span></div></span><p></p><p></p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><b style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span">Vida após a presidência e homenagens</span></b></span></div><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span">Faleceu em 15 de maio de 1966, em Itajubá, com 98 anos, sendo o mais longevo de todos os presidentes brasileiros e o político que permaneceu mais tempo na condição de ex-presidente da república.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">É homenageado por meio de três cidades, uma em Minas Gerais, Wenceslau Braz (Minas Gerais), outra no Paraná, Wenceslau Braz (Paraná), e outra em São Paulo, Presidente Venceslau.</span></div></span></span><p></p><p style="text-align: center; "><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><b><span class="Apple-style-span">Artur da Silva Bernardes </span></b></span></span></p><p></p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span">Foi um advogado e político brasileiro, presidente de Minas Gerais de 1918 a 1922 e presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1922 e 15 de novembro de 1926. Seus seguidores foram chamados de "bernardistas".</span></span></div><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><b style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span">Origem e carreira política:</span></b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Estudou no Colégio do Caraça. Após formar-se na Faculdade Livre de Direito, iniciou sua carreira política como vereador e presidente da Câmara Municipal de Viçosa em 1906. Foi deputado federal (de 1909 a 1910) e Secretário de Finanças de Minas Gerais em 1910. </span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Bernardes venceu as eleições presidenciais de 1 de março de 1922, obtendo 466.877 votos contra 317.714 votos dados a Nilo Peçanha, em uma eleição que dividiu o país: Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro apoiaram Nilo Peçanha e os demais estados deram apoio à candidatura Bernardes.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Seu vice-presidente foi Estácio Coimbra que substituiu Urbano Santos, vice-presidente eleito, também em 1 de março de 1922, e que faleceu no dia 7 de Maio de 1922, antes de tomar posse.</span></div></span></span><p></p><p></p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><b style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span">Na Presidência da República:</span></b></span></div><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span">Além da oposição por parte da baixa oficialidade militar (incentivados pela revolução comunista), ele ainda confrontou uma guerra civil no Rio Grande do Sul, onde Borges de Medeiros se elegeu presidente do estado pela quinta vez consecutiva, e também o movimento operário que se fortalecia novamente.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Artur Bernardes foi o pioneiro da siderurgia em Minas Gerais e sempre se bateu pela ideologia nacionalista e de defesa dos recursos naturais do Brasil.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Fundou a Escola Superior de Agricultura e Veterinaria em sua cidade natal, Viçosa, que viria depois a se tornar a Universidade Federal de Viçosa.</span></div></span></span><p></p><p></p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><b style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span">Vida após a presidência:</span></b></span></div><span lang="PT" style="font-size: 11pt; "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span">Após a presidência, foi eleito senador da república, mandato que exerceu até 1930.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif, Verdana; font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Artur Bernardes, no seu discurso de posse no Senado Federal, em 25 de maio de 1927, estando a cidade do Rio de Janeiro sob grande tensão e expectativa, relembrou a dificuldade que foi sua eleição presidencial de 1922 e sua presidência:</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">"Não estará ainda na memória de todos o que fora a penúltima campanha presidencial? Nela se afirmava que o candidato não seria eleito; eleito não seria reconhecido, não tomaria posse, não transporia os umbrais do Palácio do Catete!" </span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Carlos Lacerda repetiria, contra Getúlio Vargas, essa frase de Bernardes, na campanha presidencial de 1950.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Bernardes defendeu, após 1945, o Petróleo e a Siderurgia nacionais. Ocupou o cargo de deputado federal até a sua morte, em 1955.</span></div></span></span></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-90986387461258536202010-10-12T21:03:00.002-03:002010-10-12T21:10:16.797-03:00Sonho realizado: JK inaugura a nova capital do Brasil<b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><div><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; color:#4F81BD">Nomes:Alessandra Messias,Dayanne Giardulo,Bruna Rodrigues, Carolina Pimenta,Camila Nunes,Gabriel Rezende,Hingred Dos Santos<o:p></o:p></span></b></p></div><div><br /></div><div>Sonho realizado: JK inaugura a nova capital do Brasil</div><div><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><br /></span></b></div>história do mandato do vigésimo primeiro presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, está ligada de tal maneira à construção da capital do país, que estes dois acontecimentos acabam por se unificar no imaginário cultural dos brasileiros, tornando impossível fazer menção a um sem lembrar imediatamente do outro. Mais do que um dos bons momentos em sua gestão, Brasília foi, sem dúvidas, o marco definitivo da carreira política de JK.<br /><br />Ainda nos tempos de campanha presidencial, Kubitschek abraçou a ideia de levar a sede de governo para o interior do país, tal qual determinava a Constituição Federal desde o ano de 1891. O documento, inclusive, já trazia especificado o local destinado à instalação da capital – uma área de 14.400 km² localizada no Planalto Central. Tem-se notícia de que durante o seu primeiro comício, ocorrido em 4 de abril de 1955, na cidade de Jataí (GO), Juscelino foi questionado por um eleitor se pretendia interiorizar o governo federal. Ele respondeu afirmativamente.<br /><br />As obras tiveram início ainda no primeiro ano do mandato do presidente, apenas nove meses após a sua posse, no dia 31 de janeiro de 1956. Depois de criar a Companhia Urbanizadora da Nova Capital Federal (Novacap), em setembro daquele mesmo ano, JK viajou pela primeira vez ao local que abrigaria, dali a quatro anos, a sede do governo federal. Naquela época tudo o que havia na área, além da vastidão do cerrado, era uma pista de pouso improvisada.<br /> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-fareast-language:PT-BR">A primeira construção a ser concluída no imenso canteiro de obras que compreendia os municípios goianos de Planaltina, Luziâna e Formosa foi o Catetinho. A estrutura foi erguida em apenas dez dias (entre <st1:metricconverter productid="22 a" st="on">22 a</st1:metricconverter> 31 de outubro de 1956) e servia como base provisória do governo, um local onde o presidente podia se instalar enquanto acompanhava de perto o desenvolvimento dos trabalhos de limpeza de terreno e terraplanagem no local. Juscelino Kubitschek viajava para visitar as obras da capital pelo menos três vezes por semana.<br /><br />Segundo relembra o primo de JK, Cássio Murilo, quando viajava rumo ao Planalto Central, o presidente saia do Rio de janeiro por volta das 8h da noite e aproveitava para percorrer durante algumas horas, em seu teco-teco, toda a extensão das construções. Juscelino tinha prazer especial em motivar os operários a continuar com o rítimo acelerado de trabalho, tamanho era seu de desejo de ver concluída a construção da capital ainda no seu mandato. O avião presidencial, durante inúmeros momentos, fez as vezes de escritório do presidente e, em algumas ocasiões, também foi o dormitório de JK.<br /><br />Fatos inusitados também marcaram os primórdios da cidade, como a visita de Tom Jobim e Vinícius de Morais ao local, para compor a Sinfônia de Brasília. "Devido a uma pane elétrica em decorrência da chuvas, os refrigeradores não produziam gelo, e na época fazia muito calor. Até que começou a chover granizo, e as pedras foram usadas para gelar o wisky dos visitantes", contou Cássio Murilo.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-fareast-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></b><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, serif; font-weight: normal; line-height: normal; font-size: 16px; "><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA">Em três de maio de <st1:metricconverter productid="1957 a" st="on">1957 a</st1:metricconverter> primeira missa foi celebrada na futura capital nacional. A cerimônia, comandada pelo arcebispo de São Paulo, Dom Carmelo Motta, contou com a presença de diversas autoridades. Na ocasião, os fiéis se reuniram em uma estrutura criada a partir de um projeto de Oscar Niemeyer. O arquiteto foi, juntamente com Lúcio Costa, o grande responsável pelo toque de arrojo e modernidade que Brasília sustenta até os dias de hoje.</span></b></span></p></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"> <b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"> Como chefe do Departamento de Urbanística e Arquitetura do projeto da nova capital, Niemeyer realizou um concurso público para o plano piloto de Brasília no ano de 1957. O projeto vencedor foi o apresentado por Lúcio Costa. Niemeyer, portanto, ficou com a função de projetar os edifícios governamentais da nova capital e Costa, por sua vez, foi responsável pelo desenvolvimento do projeto urbanístico. O plano da cidade, que popularmente é comparado ao formato de um avião, teria sido inspirado no sinal da cruz. <br /> <b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"> Com passar dos meses mais e mais operários chegavam ao local das construções em busca de emprego e novas oportunidades. O contingente de trabalhadores que em 1957 chegava a 2.500 homens saltou para 65 mil em apenas dois anos. Os candangos, como ficaram conhecidos os empregados, moravam em tendas e barracos no meio do</span></b></span></b></span></b><div><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><br /></span></b></span></b></span></b></div><div><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA">Planalto Central e trabalhavam cerca de 14 por dias para receber um salário que nem sempre lhes garantia conforto. O horário de serviço era divido entre os turnos matutino vespertino e noturno, de modo que a obra nunca parasse de se desenvolver.<br /><br />Os locais habitados pelos funcionários da Novacap deveriam ser demolidos com o final das construções, entretanto, isso não aconteceu e eles acabaram por se tornar o embrião das grandes massas populacionais que atualmente vivem nas cidades satélites.<br /> <br /></span></b></span></b></span></b></span></b></div><div><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA">Após 41 meses de trabalho ininterrupto Brasília foi concluída. A inauguração oficial ocorreu no dia 21 de abril de 1960. Considerada a meta síntese do Plano de Metas do governo de JK – que pregava a notória máxima “crescer 50 anos em cinco” com investimentos estratégicos nas áreas de energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação – , a construção da capital representou um grande salto do Brasil rumo a posição de nação desenvolvida.<br /> <br /></span></b></span></b></span></b></span></b></span></b></div><div><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:#4C4C4C;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language: AR-SA"><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#4C4C4C;mso-fareast-language: PT-BR">No âmbito político a consolidação da interiorização do governo representou a centralização do poder da administração federal. No que diz respeito à economia, a mudança simbolizou a condução do desenvolvimento econômico para o centro do país, que até este momento sofria com falta de políticas que promovessem o incremento de atividades econômicas na área.<o:p></o:p></span></b></p> <h3><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;line-height: 115%;font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">O Plano de Metas</span></span><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-ansi-language:PT"><o:p></o:p></span></h3> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Em seu mandato presidencial, Juscelino lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Metas" title="Plano de Metas">Plano de Metas</a>, que tinha o célebre lema "<i>Cinquenta anos em cinco</i>".<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">O plano tinha 31 metas distribuídas em 5 grandes grupos: Energia, Transportes, Alimentação, Indústria de base, Educação, e, a meta principal ou meta-síntese: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia" title="Brasília">Brasília</a>. O Plano de Metas visava estimular a diversificação e o crescimento da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia" title="Economia">economia</a> brasileira, baseado na expansão </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria" title="Indústria"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">industrial</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> e na integração dos povos de todas as regiões do Brasil através da nova capital localizada no centro do território brasileiro, na região do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Central" title="Brasil Central">Brasil Central</a>.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">A estratégia do Plano de Metas era corrigir os "<i>pontos de estrangulamento</i>" da economia brasileira, em termos atuais "reduzir o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_brasil" title="Custo brasil">custo brasil</a>", que poderiam estancar o crescimento econômico brasileiro (por falta de estradas e energia elétrica) e reduzir a dependência das importações, no processo chamado de "<i>substituição de importações</i>", já que o Brasil padecia de uma crônica falta de divisas externas (dólares).<o:p></o:p></span></b></p> <h3><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;line-height: 115%;font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Construção de Brasília</span></span><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"; mso-ansi-language:PT"><o:p></o:p></span></h3> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">A construção de Brasília foi, sem dúvida, um dos fatos mais marcantes da história brasileira, e da política de JK no seu mandato de 5 anos como presidente, sendo uma das maiores obras do </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX" title="Século XX"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">século XX</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">. A ideia de construir uma nova capital no centro geográfico do País estava prevista na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1891" title="Constituição de 1891">Constituição de 1891</a>, na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1934" title="Constituição de 1934">Constituição de 1934</a> e na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1946" title="Constituição de 1946">Constituição de 1946</a>, mas foi adiada, sua construção, por todos os governos brasileiros desde 1891.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">A promessa de construir Brasília foi feita, por JK, no dia <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_abril" title="4 de abril">4 de abril</a> de 1955, em um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%ADcio" title="Comício">comício</a>, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jata%C3%AD_(Goi%C3%A1s)" title="Jataí (Goiás)">Jataí</a>, no estado de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s" title="Goiás">Goiás</a>, quando, no final do comício, JK resolveu ouvir perguntas de populares, e, o estudante para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabeli%C3%A3o" title="Tabelião">tabelião</a> Antônio Soares Neto, o <i>Toniquinho</i>, perguntou a JK se este iria cumprir toda a constituição do Brasil de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1946" title="1946">1946</a>, inclusive o artigo referente a nova capital</span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek#cite_note-12"><sup><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">[13]</span></sup></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek#cite_note-CHAGAS.2C_Carmo_1994-3"><sup><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">[4]</span></sup></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">"Toniquinho" se referia ao artigo 4º do "Ato das disposições constitucionais transitórias da Constituição de 1946" que dizia:<o:p></o:p></span></b></p> <div align="center"> <table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="border-collapse:collapse;mso-yfti-tbllook:1184;mso-padding-alt:7.5pt 7.5pt 7.5pt 7.5pt"> <tbody><tr style="mso-yfti-irow:0;mso-yfti-firstrow:yes;mso-yfti-lastrow:yes"> <td width="20" valign="top" style="width:15.0pt;padding:7.5pt 7.5pt 7.5pt 7.5pt"> <p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height: 115%;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-language:PT-BR;mso-no-proof: yes;text-decoration:none;text-underline:none"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_45" spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="Cquote1.svg" style="'width:15pt;height:11.25pt;visibility:visible'" button="t"> <v:fill detectmouseclick="t"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\pessoal\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.png" title="Cquote1"> </v:shape><![endif]--><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" alt="Cquote1.svg" shapes="Imagem_x0020_45" /></span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height: 115%;font-family:"Comic Sans MS""><o:p></o:p></span></b></p> </td> <td style="padding:7.5pt 7.5pt 7.5pt 7.5pt"> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"">Art 4º - A Capital da União será transferida para o planalto central do país. § 1 º - Promulgado este Ato, o Presidente da República, dentro de sessenta dias, nomeará uma Comissão de técnicos de reconhecido valor para proceder ao estudo da localização da nova Capital. § 2 º - O estudo previsto no parágrafo antecedente será encaminhado ao Congresso Nacional, que deliberará a respeito, em lei especial, e estabelecerá o prazo para o início da delimitação da área a ser incorporada ao domínio da União. § 3 º - Findos os trabalhos demarcatórios, o Congresso Nacional resolverá sobre a data da mudança da Capital. § 4 º - Efetuada a transferência, o atual Distrito Federal passará a constituir o Estado da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guanabara" title="Guanabara">Guanabara</a>.<o:p></o:p></span></b></p> </td> <td valign="bottom" style="padding:7.5pt 7.5pt 7.5pt 7.5pt"> <p class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height: 115%;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-language:PT-BR;mso-no-proof: yes;text-decoration:none;text-underline:none"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_46" spid="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="Cquote2.svg" style="'width:15pt;height:11.25pt;visibility:visible'" button="t"> <v:fill detectmouseclick="t"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\pessoal\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image003.png" title="Cquote2"> </v:shape><![endif]--><img border="0" width="20" height="15" src="file:///C:/DOCUME~1/pessoal/CONFIG~1/Temp/msohtml1/01/clip_image004.gif" alt="Cquote2.svg" shapes="Imagem_x0020_46" /></span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height: 115%;font-family:"Comic Sans MS""><br /> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="text-align:right"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%;font-family:"Comic Sans MS"">— <span style="mso-bidi-font-weight:bold">Constituição Federal de 1946</span><o:p></o:p></span></b></p> </td> </tr> </tbody></table> </div> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">O <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil" title="Congresso Nacional do Brasil">Congresso Nacional</a>, mesmo com descrença, aprovou a Lei n° 2.874, sancionada por JK, em 19 de setembro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1956" title="1956">1956</a>, determinando a mudança da Capital Federal e criando a Companhia Urbanizadora da Nova Capital — <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Novacap" title="Novacap">Novacap</a>.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">As obras, lideradas pelos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquiteto" title="Arquiteto">arquitetos</a> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BAcio_Costa" title="Lúcio Costa"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">Lúcio Costa</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> e </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Niemeyer" title="Oscar Niemeyer"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">Oscar Niemeyer</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language: PT"> começaram com entusiasmo em fevereiro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1957" title="1957">1957</a>. Mais de 200 máquinas e de 30 mil operários - os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candango" title="Candango">candangos</a> - vindos de todas as regiões do Brasil (principalmente do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nordeste_do_Brasil" title="Nordeste do Brasil">Nordeste do Brasil</a>), exerceram um regime de trabalho ininterrupto, dia e noite, para construir e concluir Brasília até a data prefixada de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril" title="21 de abril">21 de abril</a> de 1960, em homenagem à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira">Inconfidência Mineira</a>.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">As obras terminaram em tempo recorde de 41 meses — antes do prazo previsto. Já no dia da inauguração, em pomposa cerimônia, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia" title="Brasília">Brasília</a> era considerada como uma das obras mais importantes da arquitetura e do urbanismo contemporâneos.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Além da obediência à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o" title="Constituição">Constituição</a>, a construção da Nova Capital visava a integração de todas as regiões do Brasil, a geração de empregos, absorvendo o excedente de mão-de-obra da região Nordeste do Brasil e o estímulo ao desenvolvimento do interior, desafogando a economia saturada do Centro-Sul do país.<o:p></o:p></span></b></p> <p align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS"">As metas de governo<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS""> Vencidas as primeiras reações à sua presença no governo, Juscelino Kubitschek pôs-se a trabalhar em seu plano de modernização do país, intitulado por ele de "nacional-desenvolvimentismo", um nome arrevessado e de difícil aplicação. Nacionalista o plano não era, pois ia buscar no exterior os capitais de que necessitava, seja na forma de empréstimos, seja principalmente na atração de investimentos de empresas estrangeiras no país, favorecidas com a promessa de liberação total da remessa de lucros ao exterior, a câmbio subsidiado.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS""> Ficava com o capital estrangeiro a parte mais rendosa dos empreendimentos, com a construção e exploração de empresas de alta lucratividade. Ao governo cabia investir da indústria de base, que absorve grandes capitais, com retorno financeiro muito duvidoso. E como o Brasil não dispunha de capitais, a "gambiarra" passou a funcionar com toda intensidade, produzindo moeda além do que o mercado podia suportar e gerando inflação.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS""> Não obstante, os resultados não tardaram a aparecer. O progresso do Brasil não estava mais associado à agricultura, que foi relegada ao quase abandono, mas à atividade industrial, concentrada sobretudo <st1:personname productid="em São Paulo" st="on">em São Paulo</st1:personname>, Rio de Janeiro e Minas Gerais.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS""> O programa de metas, cumprido em sua quase totalidade, prometia dobrar a a capacidade de geração de energia elétrica, previa a construção de uma usina atômica piloto (na Universidade de São Paulo), o aumento na produção de carvão e na exploração e refino de petróleo, o reaparelhamento das ferrovias, a implantação de vasta malha rodoviária e a ampliação da capacidade de transporte aéreo e marítimo. <o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS""> Previa, mas não com tanta ênfase, a ampliação da capacidade brasileira na produção de alimentos, construção de silos, armazéns e matadouros, facilidade na aquisição de tratores, adubos e inseticidas.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS""> A indústria de base dobrou a produção de aço, celulose e borracha e quintuplicou a produção de alumínio. A fabricação deste, por sinal, dependia da ampliação da capacidade de produção de energia elétrica, elemento indispensável para transformar a alumina no produto acabado.<o:p></o:p></span></b></p> <h2><span class="mw-headline"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Temporização e metaestabilidade</span></span><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language: PT"><o:p></o:p></span></h2> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Um flip-flop em combinação com um </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Schmitt_Trigger" title="Schmitt Trigger"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">Schmitt Trigger</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> pode ser utilizado para a implementação de um </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arbitro_(eletr%C3%B4nica)&action=edit&redlink=1" title="Arbitro (eletrônica) (página não existe)"><span lang="PT" style="color:#CC2200;mso-ansi-language:PT">arbitro</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> em </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Circuito_ass%C3%ADncrono&action=edit&redlink=1" title="Circuito assíncrono (página não existe)"><span lang="PT" style="color: #CC2200;mso-ansi-language:PT">circuitos assíncronos</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Os flip-flop com </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Clock" title="Clock"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">clock</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> estão predispotos a um problema chamado de </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Metaestabilidade_(eletr%C3%B4nica)&action=edit&redlink=1" title="Metaestabilidade (eletrônica) (página não existe)"><span lang="PT" style="color:#CC2200;mso-ansi-language:PT">metaestabilidade</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">, que ocorre quando um dado ou uma entrada de controle está mudando no momento do pulso de clock. O resultado é que a saída pode se comportar imprevisivelmente, levando muito tempo mais que o seu normal para se estabilizar no seu estado correto, ou mesmo oscilando uma série de vezes antes de se estabilizar.Gerando por exemplo a queima de um equipamento dentro de um sistema de um </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador" title="Computador"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">computador</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">, isto pode levar a uma corrupção dos dados ou travamento.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Em muitos casos, a metaestabilidade nos flip-flops pode ser evitada garantindo-se que as entradas de dados e controle sejam mantidas constantes para períodos especificados antes e após o pulso de clock, este períodos são chamados de </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_de_setup" title="Tempo de setup"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">tempo de setup</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language: PT"> (t<sub>su</sub>) e </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tempo_de_hold&action=edit&redlink=1" title="Tempo de hold (página não existe)"><span lang="PT" style="color:#CC2200; mso-ansi-language:PT">tempo de hold</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS"; mso-ansi-language:PT"> (t<sub>h</sub>) respectivamente. Estes tempos são especificados na documentação (</span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Data_sheet" title="Data sheet"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">data sheet</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">) do dispositivos, e são tipicamente entre alguns </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanosegundo" title="Nanosegundo"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">nanosegundos</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> e algumas centenas de </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Picosegundo" title="Picosegundo"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">picosegundos</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> nos dispositivos modernos.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Infelizmente, não é sempre possível atingir os critérios de setup e hold, pois o flip-flop pode estar conectado a um sinal em tempo real que pode mudar a qualquer momento, fora do controle do projetista. Neste caso, o melhor que se pode fazer e reduzir a </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Probabilidade" title="Probabilidade"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">probabilidade</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> de </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Erro" title="Erro"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">erro</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> a um certo nível, dependendo da fidelidade requerida do circuito. Uma técnica para reduzir a metaestabilidade é conectar-se dois ou mais flip-flops em uma corrente, de modo que a saída de um alimenta a entrada de dados do outro, e todos os dispositivos compartilham um clock comum. Com este método, a probabilidade de um evento metaestável pode ser reduzida a um valor desprezível, mas nunca a </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zero" title="Zero"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT">zero</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Existem flip-flop com metaestabilidade reduzida, os quais trabalham reduzindo os tempos de setup e hold o máximo possível, porém mesmo estes não podem eliminar o problema completamente. Isto ocorre porque a metaestabilidade é mais que uma consequência do projeto do circuito. Quando as transições no clock e nos dados estão em um intervalo de tempo próximo, o flip-flop é forçado a escolher qual dos eventos ocorrerá primeiro. Entretanto devido às altas velocidades de processamento, existe sempre a possibilidade de que os eventos da entrada estejam tão próximos que ele não possa detectar qual ocorreu primeiro. Desta forma é logicamente impossível construir um flip-flop totalmente livre de metaestabilidade.<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Outro valor importante para um flip-flop é o atraso de clock-a-saída (clock-to-output delay, o símbolo comum é t<sub>CO</sub>) ou </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Atraso_de_propaga%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1" title="Atraso de propagação (página não existe)"><span lang="PT" style="color:#CC2200;mso-ansi-language:PT">atraso de propagação</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT"> (t<sub>P</sub>), que é o tempo que o flip-flop leva para mudar a sua saída após o sinal de clock. O tempo de uma transição de alto-para-baixo (high-to-low transition, t<sub>PHL</sub>) é algumas vezes diferente do tempo de uma transição de baixo-para-alto (low-to-high transition, t<sub>PLH</sub>).<o:p></o:p></span></b></p> <p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-ansi-language:PT">Quando se conectam flip-flop em uma corrente, é importante se assegurar que o t<sub>CO</sub> do primeiro flip-flop é maior que o </span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tempo_de_hold&action=edit&redlink=1" title="Tempo de hold (página não existe)"><span lang="PT" style="color:#CC2200; mso-ansi-language:PT">tempo de hold</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS"; mso-ansi-language:PT"> (</span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS""><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hold_time&action=edit&redlink=1" title="Hold time (página não existe)"><span lang="PT" style="color:#CC2200; mso-ansi-language:PT">hold time</span></a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS"; mso-ansi-language:PT">, t<sub>H</sub>) do segundo flip-flop, caso contrário o segundo flip-flop não irá receber os dados confiavelmente. A relação entre t<sub>CO</sub> e t<sub>H</sub> é normalmente garantida se ambos os flip-flops são do mesmo tipo<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size:10.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%; font-family:"Comic Sans MS";mso-bidi-font-family:Arial;color:#4F81BD">Do governo de JK até a revolução de março de 1964: breve análise histórica</span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size:10.0pt;line-height:115%; font-family:"Comic Sans MS";mso-bidi-font-family:Arial;color:#4F81BD"> <o:p></o:p></span></b><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, serif; font-weight: normal; line-height: normal; font-size: 16px; "><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR">O País encerrava um ciclo histórico, o da era getuliana, sem que se definissem os reais herdeiros das legendas de Vargas. Novos líderes, a exemplo do presidente eleito, Juscelino Kubitschek de Oliveira, com sua "filosofia desenvolvimentista" iria sacudir as estruturas brasileiras. A paz de que o País necessitava para por em execução os seus planos de Governo teria que passar pela escolha política dos seus Ministros militares. Estes, obrigar-se-iam a garantir a ordem nas respectivas áreas, combinando características pessoais de autoridade e equilíbrio. No Exército não haveria problemas, pois obviamente seriam mantidos os Chefes do 11 de novembro de <st1:metricconverter productid="1955. A" st="on">1955. A</st1:metricconverter> Marinha, voltada para as suas ocupações habituais, ganha nova motivação, pela anunciada aquisição de um navio-aeródromo. Assim, Juscelino exteriorizava sua índole pacificadora, ensejada por um agudo senso de oportunidade.</span></b></span></p></span></b></span></b></span></b></span></b></span></b> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><br />Na Aeronáutica, o cargo de Ministro, durante o período transitório entre 11 de novembro até pouco após a posse do Presidente eleito, fora entregue ao Brigadeiro Vasco Alves Secco, sintonizado com o movimento militar denominado "Novembrada".<br /><br />Em 20 de março de 1956 assumiu a pasta da Aeronáutica o Brigadeiro Henrique Fleiuss. A escolha do Ministro da Aeronáutica que iria iniciar o Governo JK foi condicionada por circunstâncias que se coadunavam, perfeitamente, com os anseios apaziguadores do novo Presidente. O Brig. Fleiuss acabara de exercer o Comando da Escola de Aeronáutica, no tradicional Campo dos Afonsos, berço da Aviação brasileira, onde granjeara a admiração de seus comandados e da FAB em geral, por sua postura de líder democrático e de orador convincente. Tais juízos transcenderam os limites do Campo dos Afonsos e sensibilizaram os setores moderados do novo Governo, que identificaram em Fleiuss o chefe inteligente e moderado, capaz de conduzir uma Força que já apresentava sintomas de novos envolvimentos políticos. Fleiuss não desmereceu a auréola de equilíbrio e capacidade que o consagraram desde que exercera a Chefia do Gabinete do segundo Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Armando Trompowsky de Almeida.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"></span></b></p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR">Fleiuss, de início, suportou uma rebelião que envolvera elementos da FAB, em fevereiro de 1956, no episódio de Jacareacanga.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><br />Tal situação desconfortável se amainou com a anistia concedida pelo Presidente Juscelino Kubitschek aos revoltosos, depois de dominados e presos na 2ª Zona Aérea.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><br />Henrique Fleiuss exerceu o seu cargo com proficiência até julho de 1957, quando recrudesceram na Aeronáutica os sintomas da mesma inquietação política do País. Os reflexos na disciplina dos seus quadros comprometeram parcela da autoridade ministerial, o que levou Fleiuss a exonerar-se. Substituiu-o o Ten.-Brig. Francisco de Assis Corrêa de Mello, enfrentando ambiente político em crescente radicalização, tanto pelas contundentes críticas à Administração Pública, decorrentes do alucinante ritmo da construção de Brasília, como pelos reflexos brasileiros da controvérsia ideológica da mundial "Guerra Fria".<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"></span></b></p><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR">A efervescência política e o exercício da oposição democrática, comandados por Carlos Lacerda, novamente motivaram alguns oficiais da Aeronáutica a se rebelarem contra o Governo, na revolta de Aragarças, em 3 de dezembro de 1959.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR">Sem contar com muito apoio, dentro ou fora da FAB, o movimento foi prontamente dominado. Detalhe curioso foi a reação de Lacerda, denunciando à Câmara dos Deputados e ao País o início da rebelião, para a qual os Oficiais rebeldes esperavam contar com sua ajuda.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR">A construção da nova capital constituíra-se na meta prioritária do Presidente eleito, constante de seu programa de Governo aprovado por seus eleitores. Os compromissos político-eleitorais de Juscelino levaram-no a entregar a coordenação política das áreas trabalhista e sindical ao seu Vice-Presidente, empenhado em fortalecer suas futuras bases políticas. Sem possuir o carisma nem o senso de autoridade do seu patrono Getúlio Vargas, Jango não soube liderar as articulações políticas para aquele fim. Assediado por agressiva e profissional ala do Partido Comunista, foi-lhe cedendo posições no sistema sindical, sendo preservadas, no entanto, as trombeteadas "metas de JK", contra greves agitações, comuns na vivência sindical. Os comunistas trocaram-nas por um trabalho doutrinário de base, usando as sempre renovadas teses leninistas, tendo como alvo o "imperialismo americano" e, como arma, o sentimento, difuso, do "nacionalismo" brasileiro. Tratava-se de maciça propaganda em dimensão nacional, conduzida por uma central jornalística engajada com as teses comunistas, infiltradas nos principais órgãos de difusão do País. Não ficariam totalmente imunes os quadros militares, particularmente os subalternos, maquiavelicamente identificados às classes proletárias, em confronto com os patrões, numa esdrúxula "luta de classes". A vida nacional seguia na euforia do dinamismo da administração JK, a que se lhe opunham seus adversários políticos, destacando-se, uma vez mais, o combativo jornalista Carlos Lacerda, em permanente e implacável campanha. O mote principal utilizado era a construção da nova capital, ligada a acusações de corrupção, que, no entanto, não repercutiam com a força desejada no Congresso nacional, aliado de Juscelino na aprovação de seus projetos desenvolvimentistas. Tais circunstâncias levaram as oposições ao paroxismo. A radicalização política reinante motivou, na Aeronáutica, em certa medida, grupos de Oficiais de média hierarquia, ainda ressentidos com os efeitos da chamada "Novembrada", os quais assumiram comportamentos de inconformismo, com celebrações e coisas do gênero, pondo em cheque a autoridade do Ministro.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR">Desvanecia-se, desse modo, o culto do profissionalismo apolítico, que não pôde medrar, conforme fora a intenção do Ministro Fleiuss.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><br />Na Administração do Ten.-Brig. Corrêa de Mello (julho <st1:metricconverter productid="1957 a" st="on">1957 a</st1:metricconverter> janeiro 1961) sobreveio claro e rancoroso confronto entre Oficiais, uns contra - a maioria -, e outros "pró-Novembrada". As lideranças desses últimos filiavam-se às correntes ditas "nacionalistas", em voga, na ostensiva pregação da propaganda comunista, já referida. Tratava-se de identificações que iam se tornando cada vez mais sensíveis, na medida em que o processo subversivo comunista evoluía na Aeronáutica e no País. <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><br />O Ministro Mello, ocupando a Pasta da Aeronáutica em fase politicamente conturbada, foi implacável disciplinador, abstraído do recente passado de crises no País e na Aeronáutica, com suas feridas ainda não cicatrizadas.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><br />Ainda na gestão do Ten.-Brig. Corrêa de Mello verificou-se o desagradável episódio de sua substituição pelo Ministro do Exército, General Henrique Lott, que chefiara a "Novembrada" e ameaçara Bases Aéreas com o emprego de forças blindadas. Se foi uma inábil deliberação, deveu-se, provavelmente, a uma assessoria interessada no acirramento dos ânimos no seio da Aeronáutica.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR"><br />Sucedeu ao Ministro Corrêa de Mello o Brigadeiro Gabriel Grün Moss (janeiro 1961 - setembro 1961). Foi Ministro de Jânio Quadros, Presidente eleito com irretorquível vantagem de votos sobre seu opositor, o Gen. Henrique Lott, em campanha cuja tônica fora o antijuscelinismo, identificado à anticorrupção. Jânio governou de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961, quando renunciou, frustrando os brasileiros, que dele tanto esperavam. A breve Administração Grün Moss se caracterizou pela euforia dos quadros da FAB, seduzidos pelo civismo liberado pela carisma Jânio Quadros, que transmitira ao País ansiados estímulos de esperança. A alta Administração da Aeronáutica e seus Grandes comandos sintonizavam com a firme liderança do Ministro que personificava a antinovembrada.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; text-align:justify;line-height:15.0pt"><b><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; color:#4F81BD;mso-fareast-language:PT-BR">Juscelino Kubitschek<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em Diamantina (MG) no dia 12 de setembro de 1902, filho de João César de Oliveira e de Júlia Kubitschek. Ingressou no seminário diocesano em 1914. Aos 15 anos incompletos concluiu o curso de humanidades, abandonando então o seminário, já que não sentia vocação para o sacerdócio.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 1919 foi trabalhar na Repartição Geral dos Telégrafos. Exerceu a função de telegrafista até se formar pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Diplomando-se em dezembro de 1927, foi trabalhar na Clínica Cirúrgica da Santa Casa de Misericórdia, na capital mineira. Posteriormente seguiu para Paris com o objetivo de especializar-se <st1:personname productid="em urologia. Ao" st="on">em urologia. Ao</st1:personname> regressar, além de reassumir seus empregos <st1:personname productid="em Belo Horizonte" st="on">em Belo Horizonte</st1:personname>, montou seu próprio consultório. Em 1931 foi nomeado para integrar o corpo de médicos do Hospital Militar da Força Pública do estado de Minas Gerais. Em dezembro casou-se com Sara Gomes de Lemos, pertencente a família de grande prestígio no estado.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Com o falecimento súbito de Olegário Maciel em 5 de setembro de 1933, agitou-se o cenário político mineiro para a escolha de seu sucessor. Em 12 de dezembro Vargas deu uma solução inesperada ao caso, nomeando Benedito Valadares interventor federal. Este, ao tomar posse no dia seguinte, convidou Juscelino para exercer a chefia de seu Gabinete Civil.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">No exercício da chefia do Gabinete Civil de Valadares, Juscelino tornou-se uma espécie de "advogado" das causas de seu município natal. Em abril de 1934, por influência de Valadares, filiou-se ao Partido Progressista de Minas Gerais (PP) com o objetivo de concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de outubro seguinte. Em setembro foi indicado por Antônio Carlos para ocupar a secretaria do partido.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Realizadas as eleições em outubro, Juscelino foi eleito para seu praimeiro mandato parlamentar, iniciado em maio de 1935. Ante a necessidade de permanecer no Rio de Janeiro, então capital da República, licenciou-se do cargo que ocupava no Hospital Militar, bem como das funções que exercia na Santa Casa de Misericórdia <st1:personname productid="em Belo Horizonte." st="on">em Belo Horizonte.</st1:personname><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Diante da agitação reinante no cenário político, Vargas, com o apoio das forças armadas, antecipou o golpe para o dia 10 de novembro de 1937. Fechando nesse dia o Congresso Nacional, instituiu o Estado Novo e assumiu poderes ditatoriais. Juscelino perdeu seu mandato na Câmara e retornou à medicina, reassumindo as funções de chefe do Serviço de Urologia do Hospital Militar <st1:personname productid="em Belo Horizonte. Em" st="on">em Belo Horizonte. Em</st1:personname> fins de 1938 foi promovido a tenente-coronel da Força Pública e, simultaneamente, nomeado chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital Militar.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em fevereiro de 1940 foi convidado por Benedito Valadares para assumir o cargo de prefeito de Belo Horizonte. Durante a entrevista, negou-se a aceitar a nomeação por não desejar, mais uma vez, afastar-se da medicina. Entretanto, dois meses depois do convite inicial, tomou conhecimento de que Valadares mandara publicar no <i>Minas Gerais,</i> órgão oficial do estado, o decreto de sua nomeação para a prefeitura da capital. Considerando o fato consumado, Juscelino tomou posse no cargo no dia seguinte.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Embora ocupando o cargo de prefeito, permaneceu na chefia do Serviço de Cirurgia do Hospital Militar, onde continuou a operar todas as manhãs, e assumiu ainda a chefia do Serviço de Urologia da Santa Casa de Misericórdia. Além dessas atividades proporcionava, pessoalmente, assistência médica a numerosas famílias pobres. Só abandonaria o exercício da medicina no início de 1945, quando passou a dedicar-se exclusivamente à vida política.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Preocupado em remodelar a cidade de Belo Horizonte, Juscelino abriu grandes avenidas e dedicou-se às obras de infra-estrutura da cidade, removendo e ampliando as redes de esgoto e abastecimento de água, além de construiu o conjunto arquitetônico de Pampulha, um dos maros da moderna arquitetura brasileira, projetado por Oscar Niemeyer.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em março de 1945, quando os agrupamentos que dariam origem aos novos partidos políticos já se organizavam, participou ativamente dos trabalhos de criação do Partido Social Democrático (PSD), que seria formado principalmente em torno dos interventores, com o apoio de Vargas. No dia 8 de outubro reuniu-se <st1:personname productid="em Belo Horizonte" st="on">em Belo Horizonte</st1:personname> a comissão executiva do PSD mineiro com o objetivo de indicar os candidatos do partido à Assembléia Nacional Constituinte. Dentre os concorrentes às cadeiras de deputado federal, teve seu nome lançado.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Com a deposição de Vargas pelas forças armadas em 29 de outubro, assumiu o poder o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro José Linhares. Uma de suas primeiras medidas foi substituir os interventores por representantes do Poder Judiciário e afastar os antigos prefeitos. Juscelino foi então substituído pelo engenheiro João Gusmán Júnior.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">O resultado do pleito de 2 de dezembro de 1945 conferiu ampla vitória ao PSD tanto no nível estadual como nacional. Dutra conquistou a presidência da República e Kubitschek foi o segundo candidato mais votado em seu estado, iniciando o mandato ao se instalar a Constituinte em fevereiro de 1946. Promulgada a nova Carta em setembro de <st1:metricconverter productid="1946, a" st="on">1946, a</st1:metricconverter> Assembléia Constituinte foi transformada em Congresso ordinário, permanecendo Juscelino no exercício de seu mandato na Câmara Federal.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">A partir de março de 1947 desencadeou franca oposição ao governo de seu estado. De maio a julho de 1948 viajou aos Estados Unidos e Canadá. Segundo suas memórias, essa viagem teria exercido grande influência em suas concepções político-administrativas, por convencê-lo de que o Brasil só atingiria um pleno desenvolvimento com um processo de industrialização intenso e diversificado.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 20 de julho de 1950, uma comissão executiva do PSD escolheu Kubitschek para disputar as eleições. Sua candidatura foi finalmente homologada em 30 de julho, durante a convenção do PSD mineiro. Getúlio Vargas elegeu-se presidente da República e Juscelino Kubitschek conquistou o governo mineiro. Em 31 de janeiro de 1951 ambos tomaram posse nos cargos para os quais haviam sido eleitos.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">A base de sua administração seria o binômio energia e transporte. Tinha como meta prioritária retirar o estado de Minas da posição de estado agropastoril e lançá-lo na fase da industrialização.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em fins de 1954 as eleições foram realizadas na data prevista. Por aquela época já se tornara público que Juscelino pretendia concorrer no ano seguinte ao pleito presidencial. Em princípios de novembro o PSD decidiu definitivamente indicar um candidato próprio. O nome de Juscelino se impunha, quase sem divergências, à consideração da liderança do partido. Entretanto, além da oposição dos udenistas e de certos setores militares, teria de enfrentar o problema da sucessão estadual, pois se fosse candidato seria obrigado a deixar o governo mineiro dez meses antes de expirar o mandato.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Teve sua candidatura homologada pela convenção nacional do PSD que se reuniu em 10 de fevereiro de 1955. Após o lançamento oficial de sua candidatura, a movimentação contra as eleições e a favor da intervenção dos militares tornou-se mais evidente. Juscelino era tido como comprometido com as forças getulistas destronadas em agosto de 1954.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 31 de março desincompatibilizou-se do governo de Minas Gerais. No dia 4 de abril, em comício realizado em Jataí (GO), assumiu o compromisso de transferir a capital do país para o planalto Central, caso fosse eleito. O programa de seu governo, organizado com o auxilio de uma equipe de técnicos, constituía o famoso Programa de Metas.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">No dia 13 de abril o diretório nacional do PSD aceitou a indicação do PTB para que seu líder, João Goulart, figurasse na chapa de Juscelino como candidato à vice-presidente. A candidatura de ambos foi homologada pelo PTB cinco dias depois, durante a convenção nacional do partido.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Garantidas pelas tropas do Exército, em 3 de outubro realizaram-se as eleições, cuja apuração foi concluída em meados do mês. Logo após a divulgação dos resultados, a União Democrática Nacional (UDN) e seus aliados deram início a uma batalha judiciária com o objetivo de anular as eleições e impedir a proclamação dos candidatos eleitos.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Liderados por Carlos Lacerda, setores udenistas passaram a pregar abertamente a deflagração de um golpe militar. Na manhã do dia 3 de novembro, o presidente Café Filho adoeceu repentinamente, transmitindo cinco dias depois o governo ao seu sucessor legal, o presidente da Câmara, Carlos Luz. Entretanto, no dia 11 de novembro, o Congresso Nacional, em sessão especial, aprovou o impedimento de Carlos Luz , dando posse na presidência da República a Nereu Ramos.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Na madrugada de 22 de novembro o Congresso aprovou o impedimento de Café Filho, confirmando Nereu Ramos como presidente legal até a posse de Juscelino, em janeiro do ano seguinte.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Ao assumir a presidência da República em 31 de janeiro de 1956, Juscelino solicitou ao Congresso a abolição do estado de sítio, no que seria logo atendido. Para imprimir um cunho ainda mais democrático à sua gestão, também aboliu, no dia seguinte, a censura à imprensa.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Logo no início de seu governo defrontou-se com séria oposição deflagrada por oficiais da Aeronáutica que, inconformados com sua posse, pregavam a sua deposição. Entretanto, no dia 29 de fevereiro o levante já havia sido totalmente debelado. Uma vez encerrado o episódio, Juscelino enviou ao Congresso um projeto de lei concedendo anistia ampla e irrestrita a todos os civis e militares que tivessem participado de movimentos políticos ou militares no período de 10 de novembro de <st1:metricconverter productid="1955 a" st="on">1955 a</st1:metricconverter> 19 de março de 1956.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 18 de abril assinou, no aeroporto de Anápolis (GO), a mensagem a ser enviada ao Congresso, juntamente com o projeto de lei propondo a transferência da capital da República para o planalto Central. A despeito da séria resistência por parte da UDN em relação à transferência da capital do país, o projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional. Em 19 de setembro Juscelino sancionou a lei que fixava os limites do futuro Distrito Federal e autorizava o governo a instituir a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em fins de 1956, atendendo a reivindicação da Marinha e da Aeronáutica, autorizou a compra do porta-aviões <i>Minas Gerais, </i>fabricado na Inglaterra. O fato suscitou grave crise entre as duas armas, pois a Marinha, apesar dos fortes protestos da Aeronáutica, reivindicava controle da aviação embarcada no porta-aviões. A questão iria estender-se por governos posteriores, só sendo resolvida em agosto de 1964 pelo presidente Humberto Castelo Branco, que garantiu à Aeronáutica a posse das aeronaves embarcadas.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Também no final de 1956, o recrudescimento no cenário mundial da chamada guerra fria, e o interesse norte-americano em ampliar suas instalações defensivas contra a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), fizeram com que o embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) no Brasil, Ellis Briggs, em nome de seu país, solicitasse permissão ao governo brasileiro, no sentido de ser instalada em Pernambuco uma estação de rastreamento de foguetes. Kubitschek submeteu o assunto aos ministros militares, os quais vetaram o local escolhido, sugerindo o território de Fernando de Noronha. Em 17 de dezembro foi assinado o acordo que tinha por base os termos e resoluções do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, de 1947, e do Acordo de Assistência Militar, de 1952.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em março de 1957, em concurso organizado por Oscar Niemeyer, foi aprovado o plano-piloto de autoria do arquiteto e urbanista Lúcio Costa para a construção de Brasília.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Ainda em 1957 , depois de pleitear empréstimos junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), conhecido como Banco Mundial, foi proposto o reatamento das relações comerciais com a URSS tendo em vista, sobretudo, o interesse na venda do café. Todavia, o ministro da Guerra, general Lott, opôs-se resolutamente à medida, alegando motivo de segurança nacional.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em março de 1958 uma terrível seca assolou o Nordeste. Devido ao estado de emergência configurado, Kubitschek seguiu, em 17 de abril, para o interior do Ceará, não só para avaliar a gravidade da situação, como para visitar as obras do açude de Araras, regressando três dias depois.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em fins de 1958, contrária à transferência da capital da República, a UDN tomou iniciativas para adiar o evento. Carlos Lacerda requereu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que intimava os diretores da Novacap e todos os empreiteiros das obras a prestarem depoimento alegando irregularidades na construção de Brasília. Entretanto, as forças que apoiavam o governo comprometeram-se a adiar a CPI até a inauguração da nova capital.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">No dia 17 de junho tornou-se público o rompimento de Juscelino com o FMI, provocado pela recusa do governo brasileiro em ceder às exigências do órgão para a concessão de financiamentos. A população do Rio, representada por suas organizações de classe, compareceu em massa ao Palácio do Catete em atitude de solidariedade ao presidente, portando faixas e cartazes em favor do estabelecimento de relações diplomáticas do Brasil com a União Soviética e a China Popular.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em julho, ainda em meio à celeuma decorrente da ruptura do governo com o FMI, Walter Moreira Sales foi nomeado embaixador do Brasil <st1:personname productid="em Washington. Ernâni Amaral" st="on">em Washington. Ernâni Amaral</st1:personname> Peixoto, que exercia essas funções, assumiu o Ministério da Viação e Obras Públicas em substituição a Lúcio Meira, que substitui Roberto Campos, exonerado também neste mês da presidência do BNDE.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Diante da tensão reinante no cenário político, no início de 1959 o governo chegou a ameaçar a decretação do estado de sítio. Em março deste ano o Nordeste foi submetido novamente a uma situação dramática, pelo desabamento de fortes temporais que ameaçavam a população com enchentes e inundações.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 21 de abril de 1960 Kubitschek declarou inaugurada a nova capital, Brasília. Durante a primeira reunião ministerial realizada no Palácio do Planalto, assinou mensagem dirigida ao Congresso, propondo a criação da Universidade de Brasília (UnB).<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Durante a primeira reunião de seu ministério, realizada no dia 1º de fevereiro de 1956, Juscelino expôs seu plano de governo - o Programa de Metas - e instituiu o Conselho de Desenvolvimento, órgão controlador da economia, diretamente subordinado à Presidência, designando para integrá-lo os ministros de Estado, os chefes dos gabinetes Civil e Militar e os presidentes do Banco do Brasil (BB) e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE).<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em princípios de outubro de 1957, o ministro da Fazenda José Maria Alkmin compareceu à reunião da junta de governadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), conhecido como Banco Mundial, realizada em Washington.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">No intuito de atender às exigências do FMI, Lucas Lopes elaborou o Plano de Estabilização Monetária (PEM), que estabelecia uma rigorosa política antiinflacionária. Embora considerasse relevante a adoção dessa política ante a delicada situação financeira do país, Juscelino mostrou-se intransigente em relação à liberação das verbas destinadas ao Programa de Metas.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">No âmbito econômico, ao assumir a presidência Juscelino herdou a difícil situação dos governos Vargas e Café Filho. A superprodução do café, os déficits do Tesouro e perda do poder de compra das exportações formavam na época, segundo analisou o economista Carlos Lessa, um "quadro impressionante de desequilíbrios econômicos".<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Embora a economia acusasse instabilidade e crescente inflação, o ministro da Fazenda, José Maria Alkmin, propôs-se basicamente a impedir que os desequilíbrios tomassem vulto a ponto de comprometer o êxito do programa desenvolvimentista de Kubitschek.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">O Programa de Metas, destinado sobretudo a promover o desenvolvimento acelerando o processo de industrialização, teve vários de seus objetivos consideravelmente ultrapassados em relação aos previamente estipulados. Para a implementação desse programa foram criados grupos de trabalho subordinados ao Conselho de Desenvolvimento.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Além dos estímulos permitidos pela legislação que favorecia a entrada de capital estrangeiro, o governo dispunha de outra importante fonte para angariar recursos. Através do BNDE assegurava o acesso a créditos do exterior aos empresários, que assumiam a co-responsabilidade pela liquidação do débito. A grande entrada de capital estrangeiro foi, no entanto, a principal fonte de oposição à política econômica de Juscelino, notadamente por parte da esquerda. De um lado, o mecanismo de proteção às manufaturas de origem nacional obrigava as empresas norte-americanas a investir diretamente no Brasil, a fim de não perderem o mercado. Do outro, o governo concedia isenções e privilégios, permitindo que aquelas empresas importassem bens de produção, sem cobertura cambial, enquanto negava o mesmo direito às brasileiras.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Como a participação inicial do capital norte-americano para a execução do Plano de Metas era irrisória, o processo de aceleração industrial encontrou viabilidade na entrada de capitais europeus e japoneses. Entretanto, a entrada destes capitais, notadamente do alemão, fortaleceu no Brasil a área de resistência aos Estados Unidos, ao mesmo tempo que impeliu este país a incrementar os investimentos na indústria brasileira para manter e consolidar sua hegemonia.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">O complexo Plano de Estabilização Monetária (Pem) envolvia sérias providências corretivas nos setores da moeda, do crédito, das finanças públicas e salários e do balanço de pagamentos. Diante da difícil situação financeira do país, ao ser discutido no Congresso, o Pem sofreu inúmeros cortes e modificações. A solução encontrada foi a sustentação do plano, com as emendas introduzidas e a simultânea concessão de um "abono de emergência" ao funcionalismo civil e militar da União.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Enquanto aguardava a decisão do Congresso, Lucas Lopes, com o objetivo de minorar os efeitos da crise financeira, tomou medidas corretivas, comprimindo as despesas, controlando com rigor a política de liberação de verbas, sustando a execução de obras consideradas adiáveis e alterando substancialmente o nível das taxas de câmbio.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em represália ao pouco interesse demonstrado pelos EUA em empreender um programa de assistência ao Brasil e aos outros países da América Latina, em novembro de 1958, Juscelino manifestou-se publicamente pelo reatamento das relações comerciais com a União Soviética e outros países socialistas, sob aplausos de líderes sindicais que compareceram ao Catete.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 1959, quando o Pem entrou em execução, determinando uma vertiginosa elevação dos preços, ocorreu forte reação popular em oposição às medidas implementadas. Entretanto, como essa política de estabilização foi considerada insatisfatória pelo FMI, Lucas Lopes seguiu para os EUA, assumindo o compromisso, junto às autoridades daquele órgão, de ampliar as medidas corretivas do Pem.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Embora o FMI aceitasse a contraproposta do Brasil, os jornais ligados a esse organismo desencadearam uma campanha de descrédito contra a economia brasileira. Tendo Lucas Lopes adoecido repentinamente, Juscelino decidiu conduzir as negociações com o FMI. Assim, ao se iniciar o mês de junho de 1959, Juscelino teve que optar por uma atitude a ser assumida pelo governo: ou submeteria o país às condições exigidas pelo FMI ou romperia com aquela entidade. Decidido a dar prosseguimento ao programa desenvolvimentista, optou pela ruptura com o FMI.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">A política econômica do governo Kubitschek teria fortes repercussões sobre o processo de sucessão presidencial. Nas eleições realizadas em 3 de outubro de 1960, o candidato apoiado pela UDN, Jânio Quadros, obteve esmagadora vitória, apesar da reeleição de João Goulart à vice-presidência da República. Em 31 de janeiro de 1961, Kubitschek transmitiu o poder a Jânio Quadros. Nas eleições extraordinárias realizadas em 4 de junho de 1961, Juscelino elegeu-se senador por Goiás na legenda do PSD.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 31 de março de 1964 eclodiu o movimento militar que depôs Goulart. No dia 7 de daquele mês, Juscelino, em encontro proposto por Castelo Branco, manteve com este conversações acerca do problema sucessório. Ante o declarado interesse de Castelo Branco em concorrer às eleições presidenciais, apoiou essa pretensão. No dia 9 de abril, o Comando Supremo da Revolução promulgou o Ato Institucional Nº 1 (AI-1), que determinava a eleição dois dias depois, pelo Congresso Nacional, do presidente da República, que exerceria o poder até 31 de janeiro de 1966, quando seria empossado seu sucessor a ser eleito pelo sufrágio popular. O AI-1 também outorgava ao chefe do Executivo o poder de cassar mandatos parlamentares e suspender direitos políticos.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em 3 de junho de 1964, Costa e Silva formulou o pedido de cassação de Juscelino. Enquanto o processo caminhava o PSD procurou sustá-lo. Em 8 de junho de 1964, porém, foi assinado o ato - divulgado dois dias depois - que cassava o mandato de Juscelino e suspendia seus direitos por dez anos, provocando a imediata decisão do PSD de retirar-se do bloco parlamentar de apoio ao presidente Castelo Branco.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Decidindo exilar-se, Juscelino seguiu para a Europa no dia 14 daquele mês. Em 4 de outubro de 1965, após longa permanência na Europa, parte na França e parte em Portugal, voltou ao Brasil, contrariando a direção do PSD e sendo recebido em meio a grande manifestação por parte de seus correligionários.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em face da sucessão de inquéritos policiais-militares perante os quais foi convocado para prestar depoimento, Juscelino decidiu ausentar-se de novo do país. Só retornaria ao Brasil em junho de 1966, quando foi autorizado pelo governo a permanecer no país por 72 horas a fim de assistir aos funerais de sua irmã.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em setembro de <st1:metricconverter productid="1966 a" st="on">1966 a</st1:metricconverter> imprensa divulgou a constituição de uma frente política - a Frente Ampla - que reunia Lacerda, seu principal articulador, Kubitschek e Goulart.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em março de 1967, já estando Costa e Silva na presidência, foi por várias vezes noticiado o lançamento de um manifesto da Frente Ampla. <st1:personname productid="Em maio Juscelino" st="on">Em maio Juscelino</st1:personname> retornou definitivamente ao Brasil, fixando residência no Rio de Janeiro. Embora tivesse obtido do governo a garantia de plena liberdade de movimento, foi advertido de que estaria sujeito a prestar depoimentos nos inquéritos em que estivesse envolvido. Ainda em 1967, Juscelino assumiu o cargo de diretor-presidente do conselho administrativo do Banco Denasa de Investimento, de cuja organização participara.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">O agravamento da situação política levou o governo a um enrijecimento de suas posições, extingüindo a Frente Ampla no dia 5 de abril de 1968. Com a extinção do movimento, Juscelino abandonou definitivamente o cenário político, dedicando-se à área empresarial.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:10.8pt; margin-left:0cm;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Comic Sans MS";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#434242;mso-fareast-language:PT-BR">Em junho de 1974 foi eleito membro da Academia Mineira de Letras. Em 18 de junho de 1976 recebeu o troféu "Juca Pato" conferido pela União Brasileira de Escritores, <st1:personname productid="em São Paulo" st="on">em São Paulo</st1:personname>, por ter sido eleito o intelectual do ano de 1975. Por essa época, abandonou suas funções junto ao Banco Denasa, passando a dedicar-se à administração da fazenda que possuía em Luziânia (GO). Em 22 de agosto de 1976 faleceu, vítima de desastre sofrido na via Dutra, nas proximidades de Resende (RJ).<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:6.0pt;text-align:justify;line-height:15.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Comic Sans MS";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#434242; mso-fareast-language:PT-BR">Em abril de 1980, teve início em Brasília a construção de um monumento em homenagem a Juscelino - O Memorial JK - projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Em 12 de setembro, dia <st1:personname productid="em que JK" st="on">em que JK</st1:personname> completaria 79 anos, dona Sara e o presidente João Batista Figueiredo inauguraram o Memorial JK, no qual seria instalado um museu e uma biblioteca.<o:p></o:p></span></b></p></b><p></p></b><p></p></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-62360169853809028972010-10-09T15:15:00.001-03:002010-10-09T15:18:50.536-03:00TRABALHO DE HISTÓRIA<br /> <br />ALUNOS: 1° “E”<br /><br />Vinicius Marques Matheus Silva<br />Rogério Ferreira José Euripedes<br />Victor Cardoso Thiago da Costa<br />Vander José Rodrigo Pires<br /><br /><br />Fatos marcantes na política mineira <br /><br /><br />1746-2010<br /><br /><br /><br /> 1746 <br />1746 - Tiradentes ou Joaquim José da Silva Chavier, nasceu na Vila de S. João Del Rey, na Fazenda Pombal, atual Tiradentes em 1746 e criado em Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais. É aclamado como o líder do movimento da Inconfidência Mineira. <br /><br /><br />De Palácio Tiradentes - Páginas da web relacionadas<br />www.riohistorico.com.br/index.php?option ...<br /><br /> 1789 <br />1789 - Foi em 1789, no estado de Minas Gerais no Brasil, o objetivo da inconfidência minera era separar Minas Gerais de Portugal devido a exploração dos portugueses. O principal líder era Tiradentes. Uma conseqüência da Inconfidência foi oa morte de Tiradentes, pois dos lideres, ele era o único que não tinha dinheiro para pagar sua "vida". <br /> <br /><br /><br />De INCONFIDÊNCIA MINEIRA - Páginas da web relacionadas<br />www.maristas.com.br/colegios/assuncao/pags ...<br /><br /> 1842 <br />1842 - Foi companheiro de idéias e conviveu com o grande líder político mineiro Teófilo Otoni na revolução liberal de 1842. Esteve à frente do executivo municipal nos últimos anos do império. Carlos de Paula Andrade (1860 - 1931) Fazendeiro itabirano, seu quinto e penúltimo filho é o poeta Carlos Drummond de Andrade. <br /> <br /><br /><br />De Atlas Municipal de Itabira - Páginas da web relacionadas<br />www.calameo.com/books/00000416994b35665df61<br /><br /> 1930 <br />1930 - Iniciando uma campanha nesse sentido, e cada vez mais pressionados pelo povo, que exigia as mudanças indispensáveis para o Estado prosseguir na trilha do progresso, os líderes paulistas tentaram negociar primeiro com o próprio caudilho e, depois, com os líderes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, visando à entrada em vigor de uma Constituição que trouxesse para o cotidiano os ideais de 1930 e que regulasse, sob o manto da lei, as ações de governo. <br /> <br /><br /><br />De Nove de Julho<br />www.quemtemsedevenha.com.br/nove_de_julho.htm<br />5. <br />5 1964 <br />29 abr. 1964 - Os líderes políticos locais organizaram um movimento reivindicatório, objetivando sensibilizar o governador de Minas Gerais Magalhães Pinto, a autorizar a emancipação de Ipatinga. Depois de várias articulações políticas e com muito esforço, a emancipação acabou ocorrendo em 29 de abril de 1964. <br /> <br /><br /><br />De … na Avenida Vinte e Oito de Abril no município de Ipatinga - Minas Gerais … <br />www.monografias.brasilescola.com/geografia ...<br />6. <br /> 2006 <br />1 out. 2006 - Líder disparado nas pesquisas de intenção de votos, o governador de Minas Gerais , Aécio Neves (PSDB), 46, foi reeleito para um novo mandato . <br /><br />De Diário de Cuiabá - Páginas da web relacionadas<br />www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=267814<br />7. <br /> 2008 <br />20 jun. 2008 - O Paraná é o sexto estado brasileiro que mais aplicou multas a motoristas embriagados durante a vigência da lei seca, desde 20 de junho de 2008. Foram 374 autuações, segundo dados divulgados ontem pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Minas Gerais é o primeiro do ranking, com 855 multas. Em autuações por quilômetro de rodovia federal, o Paraná supera o líder: enquanto Minas aplicou uma multa a cada 5,8 km, o Paraná fez uma multa a cada 2,9 km. <br /> <br /><br /><br />De COPAVA - Discussões - Páginas da web relacionadas<br />www.copava.com.br/blog/modules/discussoes ...<br /><br /> 2009 <br />2009 - Ao eleger Rodrigo Paiva, no ano de 2009, como Líder Empresarial do Estado de Minas Gerais, em uma eleição que cobriu todo o território brasileiro, os 26 mil eleitores expressaram o reconhecimento à sua destacada liderança. <br /><br /><br /><br />De Paiva Piovesan - <br />www.paiva.com.br/paiva/press/24112009.html<br />9. <br /> 2010 <br />Antônio Anastasia foi reeleito como Governador do Estado de Minas Gerais <br />Política do café com leite<br />Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.<br />A política do café-com-leite foi uma política de revezamento do poder nacional executada na República Velha entre 1898 e 1930, por presidentes civis fortemente influenciados pelo setor agrário dos estados de São Paulo - mais poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café - e Minas Gerais - maior pólo eleitoral do país da época e produtor de leite.<br />Revezavam-se no poder representantes do Partido Republicano Paulista (PRP), e do Partido Republicano Mineiro (PRM), que controlavam as eleições e gozavam do apoio da elite agrária de outros estados do Brasil.<br />Instalou-se o poder dos governadores dos estados (Política dos Governadores), que tinham grande autonomia em relação ao governo federal e se articulavam para escolher os presidentes da repúblicas que tinham mandato de 4 anos sem direito a reeleição. Os presidentes e governadores tinham a prerrogativa de destituir (as chamadas "degolas") os deputados e senadores eleitos que não lhes fossem afeitos através das Comissões de Verificação dos Poderes, que existiam nos congressos estaduais (atuais assembléias legislativas estaduais) e no Congresso Nacional. O voto não era secreto, o que tornava o voto a cabresto e a fraude eleitoral práticas comuns. Às articulações de bastidores visando a escolha do candidato a presidente chamou-se política do café com leite.<br />Este período iniciou-se após a fase republicana denominada República da Espada (1889-1894)- que teve como presidentes Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto e seu final foi determinado pela Revolução de 1930, com a ascensão do Presidente Getúlio Vargas ao poder.<br />As cicatrizes desta política foram profundas e determinam até hoje o andamento do país através de modificações permanentes que diferenciam desde então o federalismo no Brasil de como esse sistema funciona no restante dos países do mundo, inclusive nos Estados Unidos, seu maior propagador.Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-41485261070827319202010-10-05T16:18:00.001-03:002010-10-05T16:21:56.868-03:00Personalidades Históricas de Minas Gerais<br /><br /><br />Nomes: <br />Isnaldo Ferreira <br />Rodrigo Baliana <br />Túlio Gimenes<br />Guilherme Oliveira<br />Wingrison <br />Vitor Andrade<br /><br /><br />Políticos<br /><br /><br />Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (IV)<br /><br /> <br /><br /><br />Presidente Antônio Carlos (1926)<br />Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (Barbacena, 5 de setembro de 1870 — Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1946) foi um político brasileiro, prefeito de Belo Horizonte, presidente da Câmara dos Deputados do Brasil,senador da República, presidente da Assembléia Nacional Constituinte de 1932-1933, ministro de estado e presidente do estado de Minas Gerais.<br />• 1 Biografia<br />• 2 Carreira política<br />• 3 Descendência familiar<br />• 4 Publicações<br />• 5 Bibliografia<br />• 6 Ver também<br /><br /><br /><br />Biografia<br />Da terceira geração dos Andradas e quarto político deste nome, era bisneto de José Bonifácio de Andrada e Silva - o Patriarca da Independência, neto do Conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada e sobrinho de José Bonifácio, o Moço.<br />Seu pai, deputado geral e senador estadual por Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, mudou-se de São Paulo para Barbacena na segunda metade do século XIX para casar-se com D. Adelaide Feliciana Lima Duarte, irmã doVisconde de Lima Duarte e bisneta do inconfidente José Aires Gomes, consórcio este que deu origem ao ramo mineiro dos Andradas.<br />Formou-se em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo (1891), juntamente com Delfim Moreira, Venceslau Brás, João Baptista Martins e outros fundou o Clube Republicano dos Estudantes Mineiros, nesta ocasião, ainda estudante funda o Partido Operário Barbacenense. Na faculdade teve como colega de turma Afrânio de Melo Franco.<br />Começou a vida pública como promotor público em Ubá. Foi professor de história geral e de direito comercial na Academia de Comércio de Juiz de Fora (1894 - 1898). Até 1902 exerceu a advocacia privada. Foi colaborador e depois proprietário do Jornal do Comércio de Juiz de Fora, fundou ainda o Diário Mercantil (1912) naquela cidade, onde foi também vereador. Foi colaborador do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Foi prefeito de Belo Horizonte em 1905.<br />Conhecido como homem gentil, elegante e habilidoso, foi secretário de Estado de Finanças no governo Francisco Sales, exerceu novamente o cargo de vereador e agente executivo (prefeito) de Juiz de Fora, que acumulou com as funções de senador ao Congresso Mineiro até 1911, ocasião em que renunciou ao mandato estadual para tomar posse como deputado federal; no governo Venceslau Brás foi líder da maioria do governo na Câmara dos Deputados. Em 1917 deixou a Câmara Federal para ser ministro da Fazenda, no governo do presidente Venceslau Brás, cargo que ocupou até 1918. Retornando à Câmara exerceu novamente a liderança da maioria no período da presidência de Artur Bernardes. Em 1925ocupou o cargo de senador da República.<br />Foi presidente do estado de Minas Gerais, entre 1926 - 1930, por sua iniciativa e na sua gestão foi instituído em Minas o voto secreto. Foi o principal articulador e organizador da Aliança Liberal e um dos líderes da Revolução de 30. Antônio Carlos disse em discurso, ainda em 1929: "Façamos a revolução pelo voto antes que o povo a faça pelas armas".<br />Exerceu a presidência da República em 1935 ao substituir Getúlio Vargas no cargo quando este viajou ao Uruguai e à Argentina. Elegeu-se para a Assembléia Nacional Constituinte de 1933 da qual foi seu presidente, e depois presidiu a Câmara dos Deputados até 1937. Democrata convicto, abandonou a política, desiludido com o golpe do Estado Novo dado por Getúlio Vargas.<br />Permitiu-se uma única manifestação política durante o Estado Novo, em 1942, à qual o governo de´Vargas não teve condições de reagir - e que abriu caminho para o Manifesto dos Mineiros, ao dar entrevista à revista Diretrizes, dirigida por Maurício Goulart e Samuel Wainer, na época considerada verdadeiro "furo" de reportagem; a manchete continha a declaração do entrevistado: "As democracias vencerão a opressão; sou virtualmente contra as ditaduras."<br />Dois municípios brasileiros são denominados em memória de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada: Antônio Carlos (Minas Gerais) e Antônio Carlos (Santa Catarina).<br />Carreira política<br />Índice<br /> Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, aos 21 anos;<br /> Promotor público e juiz municipal em Ubá, aos 23 anos;<br /> Secretário de Finanças de Minas Gerais e prefeito de Belo Horizonte, aos 30 anos;<br /> Senador estadual e prefeito de Juiz de Fora, aos 37 anos;<br /> Deputado federal e líder da câmara, aos 40 anos;<br /> Ministro da Fazenda, aos 47 anos;<br /> Senador Federal e Presidente do Estado de Minas Gerais, aos 55 anos;<br /> Presidente da Assembléia Nacional Constituinte de 1934, e<br /> Presidente da Câmara dos Deputados, aos 64 anos.<br />Descendência familiar<br />Era casado com D. Julieta de Araújo Lima Guimarães, filha de Domingos Custódio Guimarães, Barão do Rio Preto, neta do Visconde de Pirassununga e bisneta do Marquês de Olinda, este último estadista pernambucano, senador e regente do Império. Deste casamento teve os seguintes filhos: José Bonifácio Olinda de Andrada, professor de finanças públicas e Secretário de Estado em Minas Gerais; Fábio Bonifácio Olinda de Andrada, deputado e constituinte mineiro de 1934 e as senhoras Antonietta, Ilka e Luísa.<br />Publicações<br /> O ministro da Fazenda da Independência e da Maioridade, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tomo 76, parte I. Rio de Janeiro; Imprensa Nacional; 1915; pg. 361-415 e em Rio de Janeiro: Jacinto Ribeiro dos Santos, 1918.<br /> Bancos de emissão do Brasil. Rio de Janeiro: Livraria Leite Ribeiro, 1923.<br /> A crise. O Câmbio. O papel-moeda. A carteira de redescontos. Discurso pronunciado em sessão de 29 de julho de 1921 na Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 1921.<br /> Mensagem do presidente Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apresentada ao Congresso mineiro. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, agosto de 1927.<br /> Relatório do Ministro da Fazenda. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1918.<br /><br />Bibliografia<br /> A palavra do presidente Antônio Carlos na campanha liberal. Compilação de Abílio Machado, Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1930.<br /> ANDRADE, Moacir. O espírito de Antônio Carlos. Belo Horizonte: Mantiqueira, 1952.<br /> CHAGAS, Carmo. "Política Arte de Minas", Carthago e Forte, São Paulo, 1994.<br /> MORAIS, Aurino de. Minas na Aliança Liberal e na Revoução de 1930. Belo Horizonte: 1933, (Edição fac-símile) Brasília: Câmara dos Deputados, 1990.<br /> MOURÃO, Paulo Krueguel Corrêa. O ensino em Minas Gerais no tempo da República (1889 - 1930). Belo Horizonte: Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Minas Geraais, 1962.<br /> PEREIRA, Ligia Maria Leite. Presidente Antônio Carlos: um Andrada da República: o arquiteto da Revolução de 30 - Ligia Maria Leite Pereira, Maria Auxiliadora de Faria. - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.<br /><br />Precedido por<br />Cícero Ribeiro Ferreira Rodrigues<br />Prefeito de Belo Horizonte<br />1905 — 1906<br />Sucedido por<br />Benjamin Jacob<br /><br />Precedido por<br />Augusto Tavares de Lira<br />Ministro da Fazenda do Brasil<br />1917 — 1918 Sucedido por<br />Augusto Tavares de Lira<br />Precedido por<br />Melo Viana<br />Presidente do Estado de Minas Gerais<br />1926 — 1930 Sucedido por<br />Olegário Maciel<br /><br />Cesário Alvim<br /><br /><br />José Cesário de Faria Alvim Filho (Arraial do Pinheiro, 7 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1903) foi um advogado, economista, fazendeiro e político brasileiro.<br /><br /><br />Biografia<br />Diplomou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1862. No último ano de academia, aderiu ao Partido Liberal, que só viria a abandonar às vésperas da Proclamação da República Brasileira.<br />Formado, passou a advogar em Ouro Preto, onde também exerceu o cargo de secretário da Repartição de Polícia. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial nos biênios 1864-1865 e 1866-1867 e, em seguida, deputado à Câmara Geral do Império para a 13ª Legislatura (1867-1868).<br />Em 1868, dissolvida a Câmara, com os liberais fora do poder, fundou, no Rio de Janeiro, juntamente com Afonso Celso, o diário A Reforma, no qual, juntamente com Francisco Otaviano, Joaquim Serra, Barros Pimentel e outros políticos, continuou a luta pelo avanço do programa do seu partido. Na 16ª legislatura (1877), voltou à Câmara Geral, a que foi reconduzido na legislatura seguinte (1878-1880).<br />Em 1884, foi nomeado presidente da província do Rio de Janeiro pelo gabinete de Sousa Dantas, mantendo-se no cargo até estabelecer-se, com João Maurício Wanderley, barão de Cotejipe, o governo conservador, em 1886. No exercício desse cargo, preocupou-se, sobretudo, com o problema da escravidão, cujos malefícios, segundo afirmava em relatório de 1885, atingiam todos os ramos da atividade nacional.<br />Depois de figurar em seis listas tríplices para o Senado e de ser reiteradamente vetado pelos líderes conservadores Ouro Preto e Cotejipe, candidatou-se novamente à Câmara e foi eleito deputado para a 20ª legislatura (1886-1889), a última do Império. Já descrente dos partidos e da própria Monarquia, na sessão de 11 de junho de 1889, quando o Visconde de Ouro Preto apresentou o seu gabinete, declarou-se republicano.<br />Participante do processo que culminou na Proclamação da República, que no julgamento de João Pinheiro da Silva, "teve para seu estabelecimento, nos discursos de Cesário Alvim, elementos de importância máxima", foi nomeado porDeodoro da Fonseca governador provisório do estado de Minas Gerais.<br />Desempenhou o cargo de 25 de novembro de 1889 a 10 de fevereiro de 1890, procurando a conciliação entre vencedores e vencidos, assim concorrendo para a consolidação do novo regime. No Governo, procurou combater os exageros das facções políticas que se formaram, não se recusando a apelar para o concurso de antigos monarquistas.<br />Em 1890, deixou o governo de Minas para aceitar o convite de Deodoro da Fonseca para ocupar o Ministério do Interior, em substituição a Aristides Lobo. No desempenho do cargo, revogou os decretos que ordenavam o banimento de antigos chefes políticos, entre os quais o Visconde de Ouro Preto e a família imperial. Em setembro deste mesmo ano foi eleito senador por Minas Gerais para o Congresso Constituinte Federal e para a primeira legislatura ordinária (1890-1893). Acumulou o exercício do mandato e das funções executivas, até que, a 20 de janeiro de 1891, o ministério renunciou coletivamente, em conseqüência do assalto que sofrera o jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro.<br />A 15 de junho de 1891 renunciou também à senatoria, por ter sido eleito pelo Congresso Legislativo Mineiro primeiro presidente constitucional do estado para o período de 1891-1894. Governou de 18 de junho de 1891 a 9 de fevereiro de1892. No governo, promoveu a elaboração de leis orgânicas que colocaram Minas Gerais à frente das demais unidades federativas na prática das instituições republicanas, tais como as da organização municipal e da organização judiciária, implantando todas as garantias que asseguravam a independência dos juízes. No campo administrativo, fortaleceu o crédito público e estimulou a arrecadação, buscando diminuir a dívida pública, de forma a criar uma situação folgada para o tesouro estadual, melhorou a rede ferroviária, deu grande atenção à política educacional, pretendendo colocar Minas Gerais na vanguarda cultural do País.<br />No exercício do seu mandato, enfrentou a oposição dos chamados republicanos históricos, perdendo muito de seu prestígio ao apoiar o golpe de 3 de novembro de 1891, que culminou na renúncia de Deodoro da Fonseca.<br />Tais acontecimentos levaram-no a renunciar à presidência em 1892, passando o governo ao vice-presidente Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira. Afastado temporariamente da militância política, a ela retornou na campanha sucessória mineira de 1894, quando defendeu a candidatura de Francisco Bernardino contra a de Crispim Jacques Bias Fortes. De 31 de dezembro de 1898 a 23 de maio de 1899, exerceu o cargo de prefeito do Distrito Federal (Rio de Janeiro) e, a seguir, a Presidência do Lloyd Brasileiro e da Companhia Oeste de Minas, depois Viação Férrea Centro-Oeste.<br />No império, pertenceu ao Partido Liberal e, na República, ao PRM.<br />Foi ainda colaborador dos jornais O Dia, do Rio de Janeiro, O Farol de Juiz de Fora e Diário de Minas de Belo Horizonte, e fundador e diretor de A Opinião Mineira, de Ouro Preto.<br />Ligações externas<br />? Fala apresentada à Assembléia Legislativa Provincial do Rio de Janeiro na sessão extraordinária no dia 9 de março de 1885 pelo presidente, José Cesário de Faria Alvim<br />? Relatório apresentado à Assembléia Legislativa Provincial do Rio de Janeiro na abertura da 2ª sessão da 25ª legislatura em 8 de agosto de 1885 pelo presidente, José Cesário de Faria Alvim<br />Precedido por<br />José Leandro de Godói e Vasconcelos<br />Presidente da província do Rio de Janeiro<br />1884 — 1886<br />Sucedido por<br />Antônio da Costa Pinto e Silva<br /><br />Precedido por<br />Antônio Olinto dos Santos Pires<br />Presidente de Minas Gerais<br />1889 — 1890<br />Sucedido por<br />João Pinheiro da Silva<br /><br />Precedido por<br />Aristides Lobo<br />Ministro do Interior do Brasil<br />1890 — 1891<br />Sucedido por<br />Tristão de Alencar Araripe<br /><br />Precedido por<br />Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira<br />Presidente de Minas Gerais<br />1891 — 1892<br />Sucedido por<br />Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira<br /><br />Precedido por<br />Luís van Erven<br />Prefeito do Rio de Janeiro<br />1898 — 1899<br />Sucedido por<br />Honório Gurgel<br /><br /><br /><br /><br /> <br /><br />Artistas<br /><br />Carlos Drummond de Andrade<br />.<br />Carlos Drummond de Andrade<br /> <br />Nascimento 31 de outubro de 1902<br />Itabira, Minas Gerais<br /><br />Morte 17 de agosto de 1987 (84 anos)<br />Rio de Janeiro, RJ<br /><br />Nacionalidade brasileira<br /><br />Ocupação poeta, contista<br />Escola/tradição Modernismo<br /><br />Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro.<br />Índice<br /> [esconder]<br />• 1 Biografia<br />• 2 Drummond e o Modernismo Brasileiro<br />• 3 A poesia de Drummond<br />o 3.1 Temas típicos da poesia de Drummond<br />• 4 Obra literária<br />o 4.1 Poesia<br />o 4.2 Antologia poética<br />o 4.3 Infantis<br />o 4.4 Prosa<br />• 5 Representações na cultura<br />• 6 Referências<br />• 7 Ligações externas<br /><br />Biografia<br />Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Bem, durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.[1] Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.<br />Drummond e o Modernismo Brasileiro<br />Drummond, como os modernistas, proclama a liberdade das palavras, uma libertação do idioma que autoriza modelação poética à margem das convenções usuais. Segue a libertação proposta por Mário e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, acentua-se a libertação do ritmo, mostrando que este não depende de um metro fixo (impulso rítmico). Se dividirmos o Modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade.<br /><br /><br /><br /><br /><br />A poesia de Drummond<br /> <br /> <br />Estátuas Dois poetas', na cidade dePorto Alegre. Em pé, Carlos Drummond de Andrade. Sentado, Mário Quintana. Drummond tinha um livro de bronze nas mãos, que foi roubado. As pessoas agora colocam sempre um livro nas mãos do poeta. Na foto, o livro que está com ele é "Diário de um Ladrão", do Jean Genet.<br />Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista. De fato herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas cotidianas. Mas vai além. "A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima, Herberto Helder ou Murilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas", afirma Alfredo Bosi (1994).<br />Affonso Romano de Sant'ana costuma estabelecer que a poesia de Carlos Drummond a partir da dialética "eu x mundo", desdobrando-se em três atitudes:<br />? Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica<br />? Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social<br />? Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica<br />Sobre a poesia política, algo incipiente até então, deve-se notar o contexto em que Drummond escreve. A civilização que se forma a partir da Guerra Fria está fortemente amarrada ao neocapitalismo, à tecnocracia, às ditaduras de toda sorte, e ressoou dura e secamente no eu artístico do último Drummond, que volta, com frequência, à aridez desenganada dos primeiros versos:A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame. Muito a propósito da dua posição política, Drummond diz, curiosamente, na página 82 da sua obra "O Obervador no Escritório", Rio de Janeiro, Editora Record, 1985, que "Mietta Santiago, a escritora, expõe-me sua posição filosófica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus."<br />No final da década de 1980, o erotismo ganha espaço na sua poesia até seu último livro.<br />Temas típicos da poesia de Drummond<br />? O Indivíduo: "um eu todo retorcido". O eu lírico na poesia de Drummond é complicado, torturado, estilhaçado. Vale ressaltar que o próprio autor já se definia no primeiro poema de seu primeiro livro (Alguma Poesia) como um gauche, ou seja, alguém desajeitado, deslocado, tímido, posição que marca presença em toda sua obra.<br />? A Terra Natal: a relação com o lugar de origem, que o indivíduo deixa para se formar.<br />? A Família: O indivíduo interroga, sem alegria e sem sentimentalismo, a estranha realidade familiar, a família que existe nele próprio.<br />? Os Amigos: "cantar de amigos" (título que parafraseia com as Cantigas de Amigo). Homenagens a figuras que o poeta admira, próximas ou distantes, de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, de Machado de Assis a Charles Chaplin.<br />? O Choque Social. O espaço social onde se expressa o indivíduo e as suas limitações face aos outros.<br />? O Amor: Nada romântico ou sentimental, o amor em Drummond é uma amarga forma de conhecimento dos outros e de si próprio .<br />? A Poesia. O fazer poético aparece como reflexão ao longo da sua poesia.<br />? Exercícios lúdicos, ou poemas-piada. Jogos com palavras, por vezes de aparente inocência naïf.<br />? A Existência: a questão de estar-no-mundo.<br /><br /><br />Pedro Nava<br /><br />Pedro Nava<br />Nascimento Pedro da Silva Nava<br />5 de junho de 1903<br />Juiz de Fora, MG<br /><br />Morte 13 de maio de 1984 (80 anos)<br />Rio de Janeiro, RJ<br /> Brasil<br /><br />Ocupação médico, escritor<br /><br />Pedro da Silva Nava (Juiz de Fora, 5 de junho de 1903 — Rio de Janeiro, 13 de maio de 1984) foi um médico e escritor brasileiro.<br />Formou-se em Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais em 1927 e participou da geração modernista de Belo Horizonte. Como escritor tornou-se o maior memorialista da literatura brasileira, autor de seis livros. O primeiro foi Baú de Ossos. Depois deste vieram ainda Balão Cativo, Chão de Ferro, Beira Mar, Galo das Trevas e, por último, O Círio Perfeito. Pedro Nava traçou nestas obras um completo painel da cultura brasileira no século XX, além dos costumes familiares e sua cultura popular.<br />Suas páginas sobre a medicina figuram como das maiores que se tenham escrito na literatura brasileira. A Belo Horizonte de seus anos vinte e o Rio Antigo passeiam em suas narrativas como uma força poética e uma profundidade observacional que muitas vezes se transformam em pura poesia, levando o leitor a um mundo mágico. No dizer de Carlos Drummond de Andrade: "… possuía essa capacidade meio demoníaca, meio angélica, de transformar em palavras o mundo feito de acontecimentos." Nava também possuía grande talento de pintor, e só não o foi profissionalmente por opção.<br />Cometeu suicídio com um tiro na cabeça aos 80 anos, por razões desconhecidas, numa praça do bairro da Glória, após ter atendido, em seu apartamento, a um misterioso telefonema. Hoje, cogita-se que Nava vinha sendo chantageado por um garoto de programa, informação encoberta pela imprensa à época.[1] Mas Ricardo Setti, em artigo publicado em Observatório da Imprensa, afirma que "Zuenir viu-se intensamente pressionado pelo meio cultural. De sua parte, considerava que o relato provinha de fonte pouco confiável. No final, passou as informações para a sede da revista em São Paulo, enviou a reportagem, contendo um curto parágrafo com a hipótese de chantagem sexual, mas manifestou vigorosamente sua oposição a que o parágrafo fosse publicado".[2] Há de se considerar, no entanto, que Zuenir não colheu pessoalmente o relato do garoto de programa, mas, os jornalistas que o fizeram, considerando seu testemunho bastante verossímil.<br />Obras<br />? Baú de Ossos, 1972.<br />? Balão Cativo, 1973.<br />? Chão-de-Ferro, 1976.<br />? Beira-Mar, 1978.<br />? Galo-das-Trevas, 1981.<br />? O Círio Perfeito, 1983.<br /> <br />Históricos<br /><br />Tomás Antônio Gonzaga<br /><br />Tomás Antônio Gonzaga <br /> <br />Nascimento 11 de agosto de 1744<br />Miragaia, Porto<br /> Portugal<br /><br />Morte 1810 (66 anos)<br />Ilha de Moçambique<br /> Moçambique<br /><br />Ocupação Jurista, poeta, ativista político, luso-brasileiro e inconfidente mineiro.<br /><br />Tomás Antônio Gonzaga (Miragaia, Porto, 11 de agosto de 1744 — Ilha de Moçambique, 1810), cujo nome arcádico é Dirceu, foi um jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu" (versos notadamente árcades feitos para sua amada).<br />Índice<br />• 1 Biografia<br />• 2 Características literárias<br />o 2.1 Marília de Dirceu<br />• 3 Representações na cultura<br />• 4 Ver também<br />• 5 Ligações externas<br /><br />Biografia<br />Ele nasceu em Miragaia, freguesia da cidade portuguesa do Porto, em prédio hoje devidamente assinalado. Era filho de mãe portuguesa e pai brasileiro. Órfão de mãe no primeiro ano de vida, mudou-se com o pai, magistrado brasileiro para Pernambuco em 1751 depois para a Bahia, onde estudou no Colégio dos Jesuítas. Em 1761, voltou a Portugal para cursar Direito naUniversidade de Coimbra, tornando-se bacharel em Leis em 1768. Com intenção de lecionar naquela universidade, escreveu a tese Tratado de Direito Natural, no qual enfocava o tema sob o ponto de vista tomista, mas depois trocou as pretensões ao magistério superior pela magistratura.Exerceu o cargo de juiz de fora na cidade de Beja, em Portugal. Quando voltou ao Brasil, em 1782, foi nomeado Ouvidor dos Defuntos e Ausentes da comarca de Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, então conheceu a adolescente de apenas quinze anos Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, a pastora Marília em uma das possíveis interpretações de seus poemas, que teria sido imortalizada em sua obra lírica (Marília de Dirceu) - apesar de ser muito discutível essa versão, tendo em vista as regras retórico-poéticas que prevaleciam no século XVIII, época em que o poema fora escrito.<br />Durante sua permanência em Minas Gerais, escreve Cartas Chilenas, poema satírico em forma de epístolas, uma violenta crítica ao governo colonial. Promovido a desembargador da relação da Bahia em 1786, resolve pedir em casamento Maria Doroteia dois anos depois. O casamento é marcado para o final do mês de maio de 1789. Como era pobre e bem mais velho que ela, sofreu oposição da família da noiva.<br /><br /> <br />Retrato do poeta luso-brasileiro Tomás Antônio Gonzaga - feito com base emgravura do século XIX.<br />Por seu papel na Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira (primeira grande revolta pró-independência do Brasil), trabalhando junto de outros personagens dessa revolta como: Cláudio Manoel da Costa, Silva Alvarenga e Alvarenga Peixoto, é acusado de conspiração e preso em 1789, cumprindo sua pena de três anos na Fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, tendo seus bens confiscados. Foi, portanto, separado de sua amada, Maria Doroteia. Permanece em reclusão por três anos, durante os quais, teria escrito a maior parte das liras atribuídas a ele, pois não há registros de assinatura em qualquer uma de suas poesias. Em 1792, sua pena é comutada em degredo, a pedido pessoal de Marília à rainha de Portugal e o poeta é enviado a costa oriental da África, a fim de cumprir, em Moçambique, a sentença de dez anos.<br />No mesmo ano é lançada em Lisboa a primeira parte de Marília de Dirceu, com 33 liras (nota-se que não houve participação, portanto, do poeta na edição desse conjunto de liras, e até hoje não se sabe quem teria feito, provavelmente irmãos de maçonaria). No país africano trabalha como advogado e hospeda-se em casa de abastado comerciante de escravos, vindo a se casar em 1793 com a filha dele, Juliana de Sousa Mascarenhas ("pessoa de muitos dotes e poucas letras"),com quem teve dois filhos: Ana Mascarenhas Gonzaga, filha de dona Juliana anterior ao seu casamento com Tomás Antônio Gonzaga, a quem este lhe seu seu nome, e Alexandre Mascarenhas Gonzaga, vivendo depois disso, durante quinze anos, rico e considerado, até morrer em 1810, acometido por uma grave doença. Em 1799, é publicada a segunda parte de Marília de Dirceu, com mais 65 liras. No desterro, ocupou os cargos de procurador da Coroa e Fazenda, e o de juiz de Alfândega de Moçambique (cargo que exercia quando morreu). Gonzaga foi muito admirado por poetas Romantismo/românticos como Casimiro de Abreu e Castro Alves. É patrono da cadeira de número 37 daAcademia Brasileira de Letras.<br />Suas principais obras são: Tratado de Direito Natural; Marília de Dirceu (coleção de poesias líricas, publicadas em três partes, em 1792, 1799 e 1812 - hoje sabe-se que a terceira parte não foi escrita pelo poeta); Cartas Chilenas (impressas em conjunto em 1863).<br />Características literárias<br />A poesia de Tomás Antonio Gonzaga apresenta as típicas características árcades e neoclássicas: o pastoril, o bucólico, a Natureza amena, o equilíbrio etc. Paralelamente, possui características pré-românticas (principalmente na segunda parte de Marília de Dirceu, escrita na prisão): confissões de sentimento pessoal, ênfase emotiva estranha aos padrões do neoclassicismo, descrição de paisagens brasileiras, etc.<br />O convívio com o Iluminismo põe em seu estilo a preocupação em atenuar as tensões e racionalizar os conflitos.<br />Tomás Antonio Gonzaga escreveu versos marcados por expressão própria, pela harmonização dos elementos racionais e afetivos e por um leve toque de sensualidade. Segundo Alfredo Bosi, Gonzaga está acima de tudo preocupado em "achar a versão literária mais justa dos seus cuidados". Assim, "a figura de Marília, os amores ainda não realizados e a mágoa da separação entram apenas como 'ocasiões' no cancioneiro de Dirceu", o que diferencia o autor dos seus futuros colegas românticos.<br />Marília de Dirceu<br />As liras a sua pastora idealizada refletem a trajetória do poeta, na qual a prisão atua como um divisor de águas(a segunda parte do livro é contada dentro da prisão). Antes do encarceramento, num tom de fidelidade, canta a ventura da iniciação amorosa, a satisfação do amante, que, valorizando o momento presente, busca a simplicidade do refúgio na natureza amena, que ora é européia e ora mineira. Depois da reclusão, num tom trágico de desalento, canta o infortúnio, a injustiça (ele se considera inocente, portanto, injustiçado), o destino e a eterna consolação no amor da figura de Marília. São compostas em redondilha menor ou decassílabos quebrados. Expressam a simplicidade e gracioso lirismo íntimo, decorrentes da naturalidade e da singeleza no trato dos sentimentos e da escolha lingüística. Ao delegar posição poética a um campesino, sob cuja pele se esconde um elemento civilizado, Gonzaga demonstra mais uma vez suas diferenças com a filosofia romântica, pois segue o descrito nas regras para a confecção de éclogas nos manuais de poética da época, que instruem aos poetas que buscam a superação dos antigos, imitando-os, a utilizações de eu-líricos que se aproximem as figuras de pastores, caçadores, hortelãos e vaqueiros.<br />Marília é ora morena, ora loira. O que comprova não ser a pastora, Maria Dorotéia na vida real, mas uma figura simbólica que servia à poesia de Tomás Antonio Gonzaga. É anacronismo destinar ao sentimento existente entre o poeta e Maria Dorotéia a motivação para a confecção dos poemas, tendo em vista que esse pensamento só surgiu com o pensamento Romântico, no século XIX. É mais cabível a teoria de inspiração no ideal de emulação, que configurava o sentimento poético da época, baseado nas filosofias retórico-poéticas vigentes, em que o poeta, seguinto inúmeras regras de confecção, "imitava" os poetas antigos procurando superá-los. Muitos pouco conhecedores de literatura podem acreditar que o poeta cai em contradições, ora assumindo a postura de pastor que cuida de ovelhas e vive numa choça no alto do monte, ora a do burguês Dr. Tomás Antonio Gonzaga, juiz que lê altos volumes instalados em espaçosa mesa, mas o fazem por analisar os poemas com critérios anacrônicos à época, analisam com pensamentos surgidos após o Romantismo, textos que o precedem.<br />É interessante atentar para alguns aspectos dessa obra de Gonzaga. Cada lira é um dialogo de Dirceu com sua pastora Marília, mas, embora a obra tenha a estrutura de um diálogo, só Dirceu fala (trata-se de um monólogo), chamando Marília em geral com vocativos. Como bem lembra o crítico Antonio Candido, o melhor título para a obra seria Dirceu de Marília, mas o patriarcalismo de Gonzaga nunca lhe permitiria pôr-se como a coisa possuída.Sem esquecer que Tomás Antonio Gonzaga morreu de paixão.Ele foi mandando para a ilha das Cobras no Rio de Janeiro,depois para Moçambique na África.Casando-se com uma filha de um mercador de escravos;diga-se de passagem:Logo ele que era totalmente contra a escravidão.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Filipe dos Santos Freire<br /><br /><br /> <br />Filipe dos Santos.<br />Filipe dos Santos Freire (c. 1680 — 1720) foi um português (tropeiro e minhoto, talvez) representante das camadas populares de Vila Rica, instigou a revolta de Vila Rica, em 28 de junho de 1720. Por sua participação no movimento foi preso e condenado à morte.<br />Os outros revoltosos foram perdoados, como os portugueses frei Vicente Botelho e seu pai o Ouvidor Manuel Mosqueira da Rosa. Mas Filipe dos Santos, capturado em Cachoeira do Campo, foi enforcado e seu corpo atado a quatro cavalos, sendo despedaçado. A ordem partiu de D. Pedro de Almeida Portugal, conde de Assumar, governador da capitania de São Paulo e Minas do Ouro, que para isso não tinha jurisdição.<br /><br />Felipe dos Santos Freire nasceu em Portugal e viveu em Vila Rica (posterior Ouro Preto)no estado de Minas Gerais no Brasil. Liderou a chamada revolta de Vila Rica, movimento político no Brasil colonial contra as autoridades portuguesas. No ano de 1720, ocorreram duas rebeliões contra a proibição da saída de ouro em pó da região das Minas, ambas sufocadas por D. Pedro de Almeida Portugal, conde de Assumar, governador da capitania. A primeira, encabeçada pelo paulista Domingos Rodrigues do Prado, foi em janeiro na localidade de Pitangui. A segunda, em 28 de junho, ocorreu em Vila Rica. Ambas eram revoltas contra a lei de 11 de fevereiro de 1719, que obrigava a transformação do ouro em pó em barras de ouro nas casas de fundição locais. Desse modo, só podiam ser negociadas barras cunhadas com as armas del-Rei e com desconto de um quinto do montante, que ficava para a coroa. Às onze horas da noite de 18 de junho de 1720, sete mascarados, acompanhados de muitos negros escravos, invadiram Vila Rica, depredaram residências e exigiram aos gritos que o governador não abrisse as casas de fundição. No dia 2 de julho, mais de mil insurretos ocuparam Ribeirão do Carmo, onde se alojava o conde, e obtiveram a promessa do governador de que a lei seria suspensa e o motim perdoado. Nova revolta, porém, eclodiu no dia 12 de julho do mesmo ano. O conde de Assumar, no dia seguinte, colocou a prêmio as cabeças dos revoltosos: ofereceu cem oitavas de ouro a quem matasse qualquer um deles e autorizou a população a atirar nos mascarados que perturbavam a ordem pública. Em 14 de julho, tendo reunido forças suficientes, o conde esmagou a rebelião. O local onde costumavam se refugiar os mascarados, o arraial do Morro, em Ouro Podre, foi incendiado. O chefe ostensivo do movimento era o impetuoso Felipe dos Santos Freire, que, durante uma pregação revolucionária em Cachoeira do Campo, foi preso e condenado à morte. Em 21 de julho de 1720, Felipe dos Santos Freire foi enforcado em Vila Rica e em seguida teve o corpo atado às caudas de quatro cavalos e esquartejado. A pena foi considerada excessiva pelas autoridades portuguesas, mas o conde de Assumar justificou o rigor pela necessidade de dar exemplo e intimidar a população.Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-23957938019446862582010-08-15T17:51:00.003-03:002010-08-15T18:19:27.835-03:00<p class="MsoNormal" style="mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial;font-size:7;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:35px;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial;font-size:7;"><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>O impacto da conquista</b></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Alunos: </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Gabriel da Ribeira Ballador</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Caroline Melo</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Laís Ruthes</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Laissa Cruvinel</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Isabela</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Thiago</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"> <span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Descobrimento ou conquista? Essa discordância terminológica tem raízes antigas já em 1556, havia determinações do rei da Espanha proibindo o uso da palavra conquista e propondo não a utilização do termo de descobrimento. Não se trata, contudo, de mera preferência de palavras. O conceito de descobrimento, na maioria das vezes, relaciona-se á exaltação das ações dos europeus, ignorando os processos históricos que aconteciam no continente americano. Entretanto a América não era um mundo a ser criado ou á espera de seu descobridor-já fora “descobertas” e habitada e milhares de anos antes da chegada dos europeus</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"> <b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">América</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A conquista dos indígenas pelos europeus</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Havia no continente americano mais de 3 mil nações indígenas, e podia se encontrar sociedades e culturas muito diferente. Praticavam caça e pesca além de dominarem as técnicas agrícolas. Usavam instrumentos de madeiras e pedras.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Povos como os Mais, Astecas, Incas desenvolveram sociedades com técnicas mais elaboradas e um governo mais centralizado, criaram sistemas de escrita, e tinham grande conhecimento sobre arquitetura, matemática e astronomia. </span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Mais, Astecas e Incas</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os Maias ocupou a península de Yucatán, seu principal cultivo foi o milho, além do algodão, feijão, Batata-doce, mandioca e o cacau. As técnicas de fiar e tingir alcançaram elevado grau de perfeição. Os Maias domesticaram o peru, porém, não tinha animais de tração ou veículos de rodas. Fabricavam finos objetos de cerâmica que dificilmente foram superados no Novo Mundo, exceto no Peru. Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, de prata e jade das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto desconheciam ferramentas metálicas. Os povos maias formavam uma sociedade hierarquizada. Eram governados por uma autoridade política, o halach vinic, cuja dignidade era hereditária por linguagem masculina. Este delegava autoridades, sobre as comunidades do povoado, a um chefe local ou bataboob, que cumpria funções civis, militares e religiosas. </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os Astecas foram povos que dominou o centro-sul do México, famoso por ter estabelecido um vasto império altamente organizado, destruído pelos conquistadores espanhóis e seus aliados mexicanos. Plantavam milho, feijão, cacau, algodão, tomate e tabaco. Comercializavam bens, como tecidos, peles, cerâmicas, sal, ouro e prata. Desconheciam o uso do ferro, da roda e dos animais de carga. A educação, imposta desde os primeiros anos, era rigorosa, e aos homens exigia-se a vocação guerreira. Os astecas utilizavam escritas pictográficas gravada em papel ou pele de animais, e também desenvolveram um calendário próprio. </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os Incas desenvolveram-se nas regiões em que hoje situa-se o peru , Equador, a Bolívia e do norte do Chile. O império Inca era uma teocracia baseada na agricultura, rigidamente organizadas em grupos sociais, e governada pelo todo poderoso inca, adorado como um Deus vivo. Os cultivos mais importantes foram: a batata, o milho, o tomate, e o feijão. Domesticaram a lhama para o transporte, e a vicunha e a alcapa por sua fina lã. Entre as expressões artísticas dos incas se encontra templos, palácios e fortalezas estratégica, como machu picchu. Também construíram pontes suspensas, canais de irrigação e aquedultos. O Deus supremo dos incas era Viracocha, as cerimônias e rituais religiosos incas estavam relacionados com o cultivo, colheita e a cura de doenças. Não desenvolveram sistemas de escrita, mas sabiam registrar números e acontecimentos por meio dos Quipos, cordões coloridos nas quais de davam nós como forma de registro de informações. </span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Demografia da América do Sul</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A demografia da América do Sul é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características demográficas do território sul-americano. Cuidado, várias pessoas tem direitos neste site, confira tudo antes de dizer: terminei !</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A América do Sul tem 380 milhões de habitantes. Vazios demográficos (como as florestas tropicais, o deserto de Atacama e as porções geladas da Patagônia) convivem com regiões de alta densidade populacional, como os centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Lima, Santiago e Salvador. A população é formada principalmente por descendentes de europeus (em especial espanhóis e portugueses), africanos e indígenas. Há alta porcentagem de mestiços. As principais línguas são o espanhol e o português.</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Grupos étnicos</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Sul-americanos</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Para a formação étnica da população sul-americana contribuíram três etnias: índios, brancos e negros. Em muitos países predominam os mestiços de espanhóis com indígenas, como é o caso do Colômbia, Equador, Paraguai e Venezuela. Em apenas dois países os povos indígenas são maioria: no Peru e na Bolívia. Grandes populações de ascendência africana são encontradas no Brasil (principalmente na Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco), na Colômbia e na Venezuela.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os países de forte ascendência européia são a Argentina, o Chile, o Uruguai e o Brasil. [1][2][3][4][5] Os dois primeiros países tem sua população derivada de imigrantes espanhóis e italianos e, no caso do Sul e sudeste meridional do Brasil (principalmente São Paulo), derivada de imigrantes portugueses, italianos, alemães, espanhóis e japoneses</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Chile recebeu uma grande onda de imigrantes europeus, principalmente no norte, sul e costa. Ao longo do século XVIII e início do século XX. Os imigrantes europeus que chegaram no Chile são maioritariamente espanhóis, alemães, ingleses (incluindo o escocês e irlandês), italianos, franceses, austríacos, holandêses, suíços, escandinavos, portuguêses, gregos e croatas.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O maior grupo étnico que compõe a população chilena veio da Espanha e do País Basco, ao sul da França. As estimativas de descendentes de bascos no Chile variam de 10% (1.600.000) até 27% (4.500.000).[7][8] [9] [10] [11] 1848 foi um ano de grande imigração de alemães e franceses, a imigração de alemães foi patrocinada pelo governo chileno para fins de colonização para as regiões meridionais do país. Esses alemães (também suíços e austríacos), significativamente atraídos pela composição natural das províncias do Valdivia, Osorno e Llanquihue foram colocados em terras dadas pelo governo chileno para povoar a região. Porque o sul do Chile era praticamente desabitado, a influência desta imigração alemã foi muito forte, comparável à América Latina apenas com a imigração alemã do sul do Brasil. Há também um grande número de alemães que chegaram ao Chile, após a Primeira e Segunda Guerra Mundial, especialmente no sul (Punta Arenas, Puerto Varas, Frutillar, Puerto Montt, Temuco, etc.) A embaixada alemã no Chile estimada que entre 500,000 a 600,000 chilenos são de origem alemã.[12]</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Além disso, estima-se que cerca de 5% da população chilena é descendente de imigrantes de origem asiática, principalmente do Oriente Médio (ou seja, palestinos, sírios, libaneses e armênios), são cerca de 800.000 pessoas.[13] É importante ressaltar que os israelitas, tanto judeus como não-cidadãos judeus da nação de Israel podem ser incluídos. Chile abriga uma grande população de imigrantes, principalmente cristã, do Oriente Médio. [14] Acredita-se que cerca de 500.000 descedentes de palestinos residem no Chile. [15][16] Outros grupos de imigrantes historicamente significativos são: os croatas, cujo número de descendentes é estimado em 380.000 pessoas, o equivalente a 2,4% da população. [17][18] No entanto, outras fontes dizem que 4,6% da população do Chile podem ter alguma ascendência croata.[19] Além disso, mais de 700.000 chilenos de origem britânica (Inglaterra, País de Gales e Escócia), o que corresponde a 4,5% da população.[20] Os chilenos de ascendência grega são estimados entre 90.000 e 120.000 pessoas[21], a maioria deles vive no Santiago ou Antofagasta, Chile é um dos 5 países com mais descendentes de gregos no mundo.[22] Os descendentes de suíços somam o número 90.000,[23] também estimo-se que cerca de 5% da população chilena tem alguma ascendência francesa.[24] Os descendentes de italianos estão entre 600.000 e 800.000 pessoas.A imigração alemã no Brasil foi o movimento migratório ocorrido nos séculos XIX e XX de alemães para várias regiões do Brasil. As causas deste processo podem ser encontradas nos freqüentes problemas sociais que ocorriam na Europa e a fartura de terras no Brasil. Atualmente, estima-se que dezoito milhões ou 10% dos brasileiros têm ao menos um antepassado alemão.[25] O Brasil abriga hoje a maior comunidade ucraniana da América Latina, contando com 1 milhão de pessoas.[26] Minorias étnicas incluem os árabes e japoneses no Brasil, chineses (cantoneses) no Peru e indianos na Guiana.</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Evolução étnica</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As populações primitivas da América do Sul, os ameríndios, de caracteres antropológicos mongolóides, distribuíam-se, no período colonial, em grupos, entre os quais destacavam-se os chibchas, na Colômbia, jês, tupis, aruaques, caraíbas, tucanos, e nhambiquaras, no Brasil; quíchua, e aimarás, de civilização bastante avançada, nas regiões andinas do Peru e Bolívia; araucânios, no Chile e Argentina; chaquenhos, patagões e fueginos, na Argentina.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os conquistadores europeus encontraram esses nativos nos diversos estágios de civilização, o que determinou diversos tipos de reação, que contribuíram, de uma ou de outra forma, para sua conservação ou eliminação.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">E a partir do final do século XIX, todavia, que se assiste a entrada em massa de imigrantes europeus em diversos países latino-americanos. É notável, porém, que essa imigração se concentrou sobretudo na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Brasil. São os italianos que chegam em maior número, superando inclusive espanhóis e portugueses.</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Composição da população</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A população branca predomina na região, mas é considerável a porcentagem de mestiços, enquanto os indígenas constituem minoria.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Brasil: a população brasileira é formada principalmente por descendentes de povos indígenas, colonos portugueses, escravos africanos e de imigrantes europeus. No Brasil, são considerados pardos (caboclos, cafuzos e mulatos), mas o número de mestiços deve ser maior, estando diluídos nos 49,7% considerados brancos.[29] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Bolívia: 75% da população correspondem a mestiços e 1% aos ameríndios.[30] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Paraguai: 95% do contingente populacional compõem-se de mestiços e índios.[31] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Venezuela: 2% dos habitantes são ameríndios, 21% europeus ibéricos, 10% afro-americanos e 67% eurameríndios.[32] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os países de forte ascendência européia são: </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Argentina: onde foi maior o aniquilamento de indígenas e onde o escravo negro não penetrou, a população é quase inteiramente branca (90%).[1] No entanto, outros estudos mostram que 56% da população da Argentina, tem ancestralidade ameríndia.[33] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Chile: a população chilena é principalmente Branca de origem europeia, 95,4% da população.[1][2][3][4][34] Uma descrição pormenorizada da etnia mostra que 52,7% (8.8 milhões) - 90% (15 milhões) da população são descendentes de europeus.[5] [1] Outro estudo que analisou o genótipo mostrou que 30% da população é classificada como caucasica descendentes directos dos europeus e 65% (brancos-mestiços), com um fenótipo branco.[35] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Uruguai: é país predominante branco (88%), correspondendo os mestiços e negros a 8% e 4% respectivamente.[36] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Nos países andinos e caribenhos, entretanto, os índices de ameríndios e mestiços são consideráveis: </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Bolívia: ameríndios (55%), mestiços (30%), brancos (15%).[37] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Equador: índios (25%), mestiços (65%), negros (3%) e brancos (7%).[38] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Guiana Francesa: crioulos (80%).[39] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Guiana: hindus (50)%, negros (36%), índios (7%), brancos, chineses e outros (7)%.[40] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Peru: índios (45%), mestiços (37%), brancos (15%) e negros, orientais e outros (3%).[41] </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Suriname: 37% indianos, 31% crioulos, 15% indonésios, 10% negros, 7% índios, chineses e europeus</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Idiomas</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O número total de línguas faladas na América do Sul vai muito além do espanhol, português, francês, neerlandês e inglês. Uma classificação básica dos idiomas utilizados regularmente por toda a América do Sul pode ser a sua divisão entre idiomas oficiais e idiomas não oficiais.</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Distribuição geográfica</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A população da América do Sul não se distribui uniformemente, havendo áreas rarefeitas, ao lado de outras de densidade relativamente elevada. Alguns fatores de ordem física e humana contribuem para isso. Entre as causas de rarefação demográfica, salientam-se:</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A existência de regiões desérticas, como a Patagônia, o pampa seco, o Atacama e a Sechura; </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As zonas de florestas equatoriais, como a Amazônia; </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As áreas de campos, onde a criação extensiva de gado contribui para a escassez demográfica. </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Quanto aos fatores que têm determinado maiores concentrações de população destacam-se:</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As faixas litorâneas bem abrigadas e dotadas de portos naturais; </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As costas de clima relativamente benigno; </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os vales de alguns rios navegáveis, como o Amazonas, Orinoco, Cauca, Paraná; </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">E as regiões naturalmente férteis, onde se desenvolveu uma atividade agrícola apropriada, como o eixo Rio-São Paulo, no Brasil, a província de Buenos Aires, na Argentina, e o vale central do Chile. </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> A população da América do Sul teve o maior índice de crescimento no mundo entre 1920 e 1960: um incremento de 126,3%. O declíneo da mortalidade, determinado em grande parte pela elevação dos padrões de higiene pública, foi a causa fundamental dessa expansão demográfica.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Outro fator que contribuiu para esse aumento foi a imigração. Desde 1800, cerca de 12 milhões de imigrantes chegaram à região. Desse total, cerca de 4 milhões vieram da Espanha, 4 milhões da Itália, 2 milhões de Portugal e o restante da Alemanha, Polônia, Síria, Japão, China e outros países.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Em anos recentes o índice médio de crescimento é estimado em 2,64%.</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Cidades</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Uma projeção do Titanium La Portada (esq.)) e da Costanera Center (dir.), no setor financeiro de Santiago do Chile</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As áreas mais densamente povoadas da América do Sul tendem a aumentar sua população mais rapidamente do que as regiões escassamente habitadas. Existem, naturalmente, algumas zonas de ocupação pioneira onde se faz a incorporação de terras virgens, porém, a maior parte das correntes migratórias internas dirige-se para os centros urbanos, os quais apresentaram, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, extraordinários índices de crescimento.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As cidades não somente cresceram em tamanho, mas a proporção da população em cada país tem-se expandido de modo apreciável. Algumas cidades sul-americanas como Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro, estão entre as maiores metrópoles do mundo. Outras cidades incluem Lima, Bogotá, Caracas e Santiago; Montevidéu, La Paz, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Medelhim e Cali; Valparaíso, Concepción, Brasília, Porto Alegre, Córdoba e Rosário. A urbanização acelerada parece geral e irresistível em toda a América Latina, com todas as suas conseqüências, como a marginalidade urbana</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"> <b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Violência física:</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As armas dos conquistadores europeus eram superiores á dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão ), os conquistadores espanhóis e portugueses evitavam o combate corpo a corpo .alem disso, a explosão provocada por essas armas ,desconhecidas dos povos indígenas ,causava-lhes enorme susto .também desconheciam –e temiam –os cavalos ,que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No principio da conquista as indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Entretanto somente a superioridade do armamento europeu não explica a vitória dos conquistadores espanhóis e portugueses sobre os nativos americanos, afinal, os indígenas eram numericamente superiores chegando a representar, em certos, combates, cerca de 500 a 1000 índios para cada europeu.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malaria e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era ma em geral, letais para os indígenas que na tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os indígenas sofriam duplo impacto ( físico e psicológico ) pois muitas vezes suponham, quando contaminados por doenças que ignoravam e não sabiam combater ,que estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo,entregavam-se ao um sentimento de apatia ( cansaço, derrota ) </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Alem da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos. </span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Na América espanhola a relação de diferentes povos caracterizavam-se por muitas vezes pela opressão social. Incas maias e astecas submetiam pela força outros povos vizinhos exigindo pagamento de pesados tributos e prestação de serviços.esses povos pareceram, ter festejado , a principio , a chegada dos espanhóis e passaram a colaborar com ele na luta contra seus opressores americanos. Na América portuguesa (Brasil) também havia muitos conflitos entre os diferentes povos indígenas os portugueses souberam tirar proveitos desses conflitos, estabelecendo alianças com alguns grupos .</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Outras formas de violências:</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os europeus impuseram aos povos americanos costumes que afetaram profundamente a sobrevivência de suas comunidades.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A ação evangelizadora católica centrou-se na catequese, no batismo das crianças, em sua aducação cristã e na conversão dos líderes indígenas.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Para tornar mais eficientes seus esforços de conversão junto aos indígenas, os jesuítas criaram aldeamentos, a partir de 1550, na América portuguesa. Segundo os padres, esses aldeamentos também tinham a finalidade de proteger os índios da escravização promovida pelos colonos.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A vida nas aldeias jesuítas causou profundas modificações na organização social e na vida espiritual dos índios. Eles eram forçados a abandonar os deslocamentos temporários a que estavam habituados para se fixarem nos aldeamentos, onde aprendiam a doutrina católica, e eram batizados, ganhavam nomes cristãos e eram colocados à disposição da Coroa e dos colonos para prestar serviços.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Entretanto, esses aldeamentos proporcionaram também o reagrupamento de sociedades fragmentadas e o resgate de identidades ameaçadas. As freqüentes fugas individuais e coletivas, as revoltas esporádicas e, principalmente, a resistência ao trabalho imposto pelos colonizadores e missionários caracterizaram a reação indígena ao aldeamento.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os padres dedicaram-se, principalmente, às crianças. Empenharam-se na fundação de colégios de meninos, onde eram ensinados os valores europeus e as crenças católicas.</span></span></p><p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Europa</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><b></b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Transformações na vida européia</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A conquista da América gerou novas mudanças na Europa alem de aprofundar as que viam ocorrendo desde antes de 1492.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Comerciantes e banqueiros tiveram grandes lucros com a conquista da América. O eixo econômico europeu, antes localizado no mediterrâneo, deslocou-se para os portos do oceano atlântico que tinham comercio direto com a América e norte da África.</span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Os pioneiros da expansão comercial-marítima Portugal e Espanha tornaram-se poderosos na Europa. Disputando novos mercados paises como França Inglaterra e Holanda entraram em um período de grande concorrência.</span></span></p></span><p></p>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-26143137169103474972010-08-12T14:37:00.014-03:002010-08-12T15:57:53.256-03:00Brasil colonia<div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisGsmhtmOiY9ODiigCWpeH6FjBRZ0sNa8dqZZqFSOnFbA0TD28CcSSl4tulH9IjnV-lu92YqmQpELk2OsRf1XNRvHfUQ9vZvwAZXQei6mnLkt83JHm0BpCZ5PL9oEXOvvwLoi9IaiLOd2O/s1600/Brazil_states1789.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 198px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisGsmhtmOiY9ODiigCWpeH6FjBRZ0sNa8dqZZqFSOnFbA0TD28CcSSl4tulH9IjnV-lu92YqmQpELk2OsRf1XNRvHfUQ9vZvwAZXQei6mnLkt83JHm0BpCZ5PL9oEXOvvwLoi9IaiLOd2O/s200/Brazil_states1789.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504595641450076258" border="0" /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Crenato%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C19%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} h1 {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; mso-outline-level:1; font-size:24.0pt; font-family:"Times New Roman"; font-weight:bold;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <h1 style="text-align: center;" align="center"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">Brasil Colônia<o:p></o:p></span></h1> <table class="MsoNormalTable" style="width: 229.05pt; margin-left: 95.8pt; border-collapse: collapse;" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="305"> <tbody><tr style="height: 35.85pt;"> <td style="padding: 4.8pt 0cm; height: 35.85pt;"> <p class="MsoNormal" style="line-height: 14.4pt;"><span style="color:black;">Brasil</span><span style=";font-size:14.5pt;color:black;" >
<br /> </span><span style=";font-size:18pt;color:black;" >Colônia do Brasil</span><span style=";font-size:14.5pt;color:black;" ><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 17.5pt;"> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 0cm; height: 17.5pt;" valign="top"> <p><span style=";font-size:15pt;color:black;" >Colônia de Portugal<o:p></o:p></span></p> </td> </tr> </tbody></table> </a></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpT-WKDT5W6OGNhejyZDyrpQInNzgU8uYRXPo0QmS2dcUPjGycYLyfm5gOp0Y1QYurqRoGlEwKzGUbvt5OvX1snuUsU6wpi_cgO2R6H0SZC3Lz-kV1kkGAm-h2IQBxcP_ZDtdgFyoRehtw/s1600/Brazil_states1789.png">
<br /></a><table class="MsoNormalTable" style="width: 229.05pt; margin-left: 95.8pt; border-collapse: collapse;" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="305"><tbody><tr style="height: 96.65pt;"><td style="padding: 0cm; height: 96.65pt;">
<br /><p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> </tbody></table> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpT-WKDT5W6OGNhejyZDyrpQInNzgU8uYRXPo0QmS2dcUPjGycYLyfm5gOp0Y1QYurqRoGlEwKzGUbvt5OvX1snuUsU6wpi_cgO2R6H0SZC3Lz-kV1kkGAm-h2IQBxcP_ZDtdgFyoRehtw/s1600/Brazil_states1789.png"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Crenato%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C18%5Cclip_filelist.xml"><link rel="Edit-Time-Data" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Crenato%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C18%5Cclip_editdata.mso"><!--[if !mso]> <style> v\:* {behavior:url(#default#VML);} o\:* {behavior:url(#default#VML);} w\:* {behavior:url(#default#VML);} .shape {behavior:url(#default#VML);} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; 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margin-left: 95.8pt; border-collapse: collapse;" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="305"> <tbody><tr style="height: 14.2pt;"> <td style="width: 49.98%; border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 0cm; height: 14.2pt;" valign="top" width="49%"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Continente" title="Continente"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Continente</span></a></span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="width: 49.98%; border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 0cm; height: 14.2pt;" valign="top" width="49%"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul" title="América do Sul"><span style="text-decoration: none;color:black;" >América do Sul</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 27.5pt;"> <td style="width: 49.98%; border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 4.8pt 0cm; height: 27.5pt;" valign="top" width="49%"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital" title="Capital"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Capital</span></a></span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="width: 49.98%; border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 4.8pt 0cm; height: 27.5pt;" valign="top" width="49%"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_%28Bahia%29" title="Salvador (Bahia)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Salvador</span></a>, depois <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29" title="Rio de Janeiro (cidade)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Rio de Janeiro</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 14.2pt;"> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 4.8pt 0cm; height: 14.2pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial" title="Língua oficial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Língua oficial</span></a></span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 4.8pt 0cm; height: 14.2pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa" title="Língua portuguesa"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Português</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 14.2pt;"> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 4.8pt 0cm; height: 14.2pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_oficial" title="Religião oficial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Religião</span></a></span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 4.8pt 0cm; height: 14.2pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo" title="Catolicismo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Catolicismo</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 13.35pt;"> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 0cm 0cm; height: 13.35pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_governo" title="Forma de governo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Governo</span></a></span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 0cm 0cm; height: 13.35pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia_absoluta" title="Monarquia absoluta"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Monarquia absoluta</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 13.35pt;"> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 0cm 0cm; height: 13.35pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;">História</span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="border-width: 1pt medium medium; border-style: solid none none; border-color: rgb(204, 210, 217) -moz-use-text-color -moz-use-text-color; padding: 4.8pt 12pt 0cm 0cm; height: 13.35pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></p>
<br /><blockquote></blockquote></td> </tr> <tr style="height: 28.3pt;"> <td style="padding: 0cm 12pt 2.4pt 0cm; height: 28.3pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;">• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/22_de_Abril" title="22 de Abril"><span style="text-decoration: none;color:black;" >22 de Abril</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1500" title="1500"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1500</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="padding: 0cm; height: 28.3pt;"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Descobrimento_do_Brasil" title="Descobrimento do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Chegada dos Portugueses ao Brasil</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 14.2pt;"> <td style="padding: 0cm 12pt 2.4pt 0cm; height: 14.2pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;">• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1707" title="1707"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1707</span></a> - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1709" title="1709"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1709</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="padding: 0cm; height: 14.2pt;"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Emboabas" title="Guerra dos Emboabas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra dos Emboabas</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 14.2pt;"> <td style="padding: 0cm 12pt 2.4pt 0cm; height: 14.2pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;">• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1789" title="1789"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1789</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="padding: 0cm; height: 14.2pt;"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Inconfidência Mineira</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 15pt;"> <td style="padding: 0cm 12pt 2.4pt 0cm; height: 15pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;">• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1794" title="1794"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1794</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="padding: 0cm; height: 15pt;"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_Carioca" title="Conjuração Carioca"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Conjuração Carioca</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style="height: 14.2pt;"> <td style="padding: 0cm 12pt 2.4pt 0cm; height: 14.2pt;" valign="top"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;">• <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1815" title="1815"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1815</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> <td style="padding: 0cm; height: 14.2pt;"> <p class="MsoNormal"><span style="color:black;">Criação do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido_de_Portugal,_Brasil_e_Algarves" title="Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Reino Unido</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> </tbody></table> </p><p><span lang="PT" style="color:black;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQa6PustY0jBX5AEMwDbave1Y_rrJjCCHLWsDlsODJcM7fKmWUp8MSkiRJlnoTzc9QF75CC_YgMjQjDeWiO3jvytj0S8gQ1BPtBGWb98lGu09V2f9G4WL4QojztkqTsej4ajvBglLmTnoV/s1600/Benedito_Calixto_-_Funda%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Vicente,_1900.jpg">Denomina-se <span style="">Brasil Colônia</span> período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em </a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1500" title="1500"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1500</span></a>, e a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia" title="Independência"><span style="text-decoration: none;color:black;" >independência</span></a>, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1822" title="1822"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1822</span></a>, quando o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Brasil</span></a> estava sob domínio socioeconômico e político de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" title="Portugal"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Portugal</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Eventualmente <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="text-decoration: none;color:black;" >França</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos" title="Países Baixos"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Holanda</span></a> conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Lu%C3%ADs_do_Maranh%C3%A3o" title="São Luís do Maranhão"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Luís do Maranhão</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Equinocial" title="França Equinocial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >França Equinocial</span></a>), a cidade de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29" title="Rio de Janeiro (cidade)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Sebastião do Rio de Janeiro</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Ant%C3%A1rtica" title="França Antártica"><span style="text-decoration: none;color:black;" >França Antártica</span></a>) a cidade de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Recife" title="Recife"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Recife</span></a> e parte dos atuais estados de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco" title="Pernambuco"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pernambuco</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADba" title="Paraíba"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Paraíba</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte" title="Rio Grande do Norte"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Rio Grande do Norte</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Holanda" title="Nova Holanda"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Nova Holanda</span></a>).<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e cultural do Brasil.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:<o:p></o:p></span></p> <ol start="1" type="1"><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT">Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT">Ciclo da cana de açúcar<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT">Ciclo do ouro.<o:p></o:p></span></li></ol> <p><span lang="PT" style="color:black;">A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.<o:p></o:p></span></p> <h2><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">História da colonização do Brasil</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></h2> <p><span lang="PT" style="color:black;">De <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1500" title="1500"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1500</span></a> a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o" title="Colonização"><span style="text-decoration: none;color:black;" >colonização</span></a> limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-brasil" title="Pau-brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >pau-brasil</span></a>. É a partir de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1530" title="1530"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1530</span></a>, pela expedição de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Martim_Afonso_de_Sousa" title="Martim Afonso de Sousa"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Martim Afonso de Sousa</span></a>, que a nova <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B3nia_%28hist%C3%B3ria%29" title="Colónia (história)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >colônia</span></a> passará a ser povoada. Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1532" title="1532"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1532</span></a> é fundada a vila de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Vicente_%28S%C3%A3o_Paulo%29" title="São Vicente (São Paulo)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Vicente</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira" title="Madeira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Madeira</span></a>: a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitanias_heredit%C3%A1rias" title="Capitanias hereditárias"><span style="text-decoration: none;color:black;" >capitania</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">As capitanias foram, erroneamente, comparadas por alguns historiadores aos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo" title="Feudalismo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >feudos</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Medieval" title="Medieval"><span style="text-decoration: none;color:black;" >medievais</span></a>. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.<o:p></o:p></span></p> <h3><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">O período pré-colonial: a fase do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-brasil" title="Pau-brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >pau-brasil</span></a> (1500 a 1531)</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></h3> <p><span lang="PT" style="color:black;">A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eurocentrismo" title="Eurocentrismo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >eurocentrismo</span></a> por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/22_de_abril" title="22 de abril"><span style="text-decoration: none;color:black;" >22 de abril</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1500" title="1500"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1500</span></a>, inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_a_El_Rei_D._Manuel" title="Carta a El Rei D. Manuel"><span style="text-decoration: none;color:black;" >carta</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pero_Vaz_de_Caminha" title="Pero Vaz de Caminha"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Caminha</span></a>, os portugueses começaram a explorar o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caesalpinia_echinata" title="Caesalpinia echinata"><span style="text-decoration: none;color:black;" >pau-brasil</span></a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Atl%C3%A2ntica" title="Mata Atlântica"><span style="text-decoration: none;color:black;" >mata Atlântica</span></a>. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações.<o:p></o:p></span></p> <table class="MsoNormalTable" style="width: 165pt; border-collapse: collapse; border: medium none; margin-left: 12pt; margin-bottom: 9.75pt;" align="right" border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" width="220"> <tbody><tr style=""> <td style="border-width: 1pt 1pt medium; border-style: solid solid none; padding: 0cm 1.65pt;"> <p class="MsoNormal" style=""><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Brasil" title="História do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >História do Brasil</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-width: medium 1pt; border-style: none solid; padding: 0cm 1.65pt;"> <p class="MsoNormal" style=""><span style="color:black;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="" style="'width:112.5pt;"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\renato\CONFIG~1\Temp\msohtml1\16\clip_image001.png" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bf/Coat_of_arms_of_Brazil.svg/150px-Coat_of_arms_of_Brazil.svg.png"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img src="file:///C:/DOCUME%7E1/renato/CONFIG%7E1/Temp/msohtml1/16/clip_image002.gif" shapes="_x0000_i1025" border="0" width="150" height="151" /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% palegoldenrod;"><span style=";font-size:11.5pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_pr%C3%A9-colonial_do_Brasil" title="História pré-colonial do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pré-colonial </span><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >(antes de 1500)</span></a><a href="javascript:toggleNavigationBar(1);"><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >[Expandir]</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="display: none;font-size:10pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pindorama" title="Pindorama"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pindorama</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_pr%C3%A9-colonial_do_Brasil" title="História pré-colonial do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Povoamento</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ind%C3%ADgenas_do_Brasil" title="Povos indígenas do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Índios</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Tordesilhas" title="Tratado de Tordesilhas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tordesilhas</span></a></span><span style="display: none;font-size:11.5pt;color:black;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% palegoldenrod;"><strong><span style="font-weight: normal;font-size:11.5pt;color:black;" >Colônia </span></strong><strong><span style="font-weight: normal;font-size:10pt;color:black;" >(1500-1822)</span></strong><span style=";font-size:11.5pt;color:black;" ><a href="javascript:toggleNavigationBar(2);"><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >[Expandir]</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="display: none;font-size:10pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Descoberta_do_Brasil" title="Descoberta do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Descobrimento</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_a_El_Rei_D._Manuel" title="Carta a El Rei D. Manuel"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Caminha</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenho" title="Engenho"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Engenhos</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feitorias_portuguesas" title="Feitorias portuguesas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Feitorias</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sesmaria" title="Sesmaria"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Sesmarias</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitanias_do_Brasil" title="Capitanias do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Capitanias</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pacto_Colonial" title="Pacto Colonial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pacto Colonial</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Filipina" title="Dinastia Filipina"><span style="text-decoration: none;color:black;" >União Ibérica</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_francesas_do_Brasil" title="Invasões francesas do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Franceses</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_holandesas_do_Brasil" title="Invasões holandesas do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Holandeses</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maur%C3%ADcio_de_Nassau" title="Maurício de Nassau"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Nassau</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Luso-Neerlandesa" title="Guerra Luso-Neerlandesa"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Reação</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Insurrei%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana" title="Insurreição Pernambucana"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Expulsão</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes" title="Bandeirantes"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Bandeirantes</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sertanismo" title="Sertanismo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Sertanismo</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entradas_e_bandeiras" title="Entradas e bandeiras"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Entradas e bandeiras</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1fico_de_escravos_para_o_Brasil" title="Tráfico de escravos para o Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tráfico negreiro</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo" title="Quilombo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Quilombos</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombolas" title="Quilombolas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Quilombolas</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo_dos_Palmares" title="Quilombo dos Palmares"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Palmares</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ganga_Zumba" title="Ganga Zumba"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Ganga Zumba</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zumbi_dos_Palmares" title="Zumbi dos Palmares"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Zumbi</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%B5es_jesu%C3%ADticas_na_Am%C3%A9rica" title="Missões jesuíticas na América"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Missões jesuíticas</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Guaran%C3%ADtica" title="Guerra Guaranítica"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra Guaranítica</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_pecu%C3%A1ria" title="Ciclo da pecuária"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Ciclo da pecuária</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Mascates" title="Guerra dos Mascates"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Mascates</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Emboabas" title="Guerra dos Emboabas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Emboabas</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ouro" title="Ciclo do ouro"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Ciclo do ouro</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capita%C3%A7%C3%A3o" title="Capitação"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Capitação</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo_do_Campo_Grande" title="Quilombo do Campo Grande"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Quilombo do Campo Grande</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Derrama" title="Derrama"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Derrama</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Inconfidência Mineira</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes" title="Tiradentes"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tiradentes</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_baiana" title="Conjuração baiana"><span style="text-decoration: none;color:black;" >I. Baiana</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_Carioca" title="Conjuração Carioca"><span style="text-decoration: none;color:black;" >I. Carioca</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto_de_Abertura_dos_Portos_%C3%A0s_Na%C3%A7%C3%B5es_Amigas" title="Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Abertura dos Portos</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfer%C3%AAncia_da_corte_portuguesa_para_o_Brasil_%281808-1821%29" title="Transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Transferência da corte portuguesa para o Brasil</span></a> * <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Monteiro" title="Sérgio Monteiro"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Monteiro</span></a></span><span style="display: none;font-size:11.5pt;color:black;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% palegoldenrod;"><span style=";font-size:11.5pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil" title="Império do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Império </span><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >(1822-1889)</span></a><a href="javascript:toggleNavigationBar(3);"><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >[Expandir]</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="display: none;font-size:10pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil" title="Pedro I do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pedro I</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Fico" title="Dia do Fico"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Fico</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil" title="Independência do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Independência</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_reinado" title="Primeiro reinado"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Primeiro Reinado</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_do_Equador" title="Confederação do Equador"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Equador</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Cisplatina" title="Guerra da Cisplatina"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Cisplatina</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abdica%C3%A7%C3%A3o_de_D._Pedro_I" title="Abdicação de D. Pedro I"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Abdicação</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_regencial" title="Período regencial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Regência</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Adicional" title="Ato Adicional"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Ato Adicional</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Balaiada" title="Balaiada"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Balaiada</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabinada" title="Sabinada"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Sabinada</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabanada" title="Cabanada"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Cabanada</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabanagem" title="Cabanagem"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Cabanagem</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_dos_Mal%C3%AAs" title="Revolta dos Malês"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Malês</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos" title="Guerra dos Farrapos"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Farroupilha</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil" title="Pedro II do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pedro II</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_da_Maioridade" title="Golpe da Maioridade"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Maioridade</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Reinado" title="Segundo Reinado"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Segundo reinado</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revoltas_Liberais" title="Revoltas Liberais"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Liberais</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_Praieira" title="Revolta Praieira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Praieira</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Irineu_Evangelista_de_Sousa" title="Irineu Evangelista de Sousa"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Mauá</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_Christie" title="Questão Christie"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Christie</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Uruguai" title="Guerra do Uruguai"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Aguirre</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Prata" title="Guerra do Prata"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Oribe e Rosas</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Paraguai" title="Guerra do Paraguai"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra do Paraguai</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Alves_de_Lima_e_Silva" title="Luís Alves de Lima e Silva"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Caxias</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lu%C3%ADs_Os%C3%B3rio" title="Manuel Luís Osório"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Osório</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abolicionismo_no_Brasil" title="Abolicionismo no Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Abolição</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Republicanos_hist%C3%B3ricos" title="Republicanos históricos"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Republicanos</span></a></span><span style="display: none;font-size:11.5pt;color:black;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% palegoldenrod;"><span style=";font-size:11.5pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Rep%C3%BAblica" title="Brasil República"><span style="text-decoration: none;color:black;" >República </span><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >(1889-2010)</span></a><a href="javascript:toggleNavigationBar(4);"><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >[Expandir]</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="display: none;font-size:10pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Proclama%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_do_Brasil" title="Proclamação da República do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >15 de novembro</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deodoro_da_Fonseca" title="Deodoro da Fonseca"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Deodoro</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Floriano_Peixoto" title="Floriano Peixoto"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Floriano</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_da_Espada" title="República da Espada"><span style="text-decoration: none;color:black;" >República da Espada</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Velha" title="República Velha"><span style="text-decoration: none;color:black;" >República Velha</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebeli%C3%B5es_na_Primeira_Rep%C3%BAblica_do_Brasil" title="Rebeliões na Primeira República do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Rebeliões</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Coronelismo" title="Coronelismo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Coronelismo</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Velha" title="República Velha"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Oligarquias</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_do_caf%C3%A9_com_leite" title="Política do café com leite"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Café-com-Leite</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_dos_Governadores" title="Política dos Governadores"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Política dos Governadores</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos" title="Guerra de Canudos"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Canudos</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_Armada" title="Revolta da Armada"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Armada</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Federalista" title="Revolução Federalista"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Federalista</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_borracha" title="Ciclo da borracha"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Ciclo da borracha</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Acriana" title="Revolução Acriana"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Acre</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Contestado" title="Guerra do Contestado"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Contestado</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenentismo" title="Tenentismo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tenentismo</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_dos_18_do_Forte_de_Copacabana" title="Revolta dos 18 do Forte de Copacabana"><span style="text-decoration: none;color:black;" >18 do Forte</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1923" title="Revolução de 1923"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Revolução de 1923</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_Paulista_de_1924" title="Revolta Paulista de 1924"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Revolta Paulista de 1924</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_Prestes" title="Coluna Prestes"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Coluna Prestes</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1930" title="Revolução de 1930"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Revolução de 1930</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Constitucionalista_de_1932" title="Revolução Constitucionalista de 1932"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Paulista</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas" title="Era Vargas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Era Vargas</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Integralista_Brasileira" title="Ação Integralista Brasileira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Integralismo</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Nacional_Libertadora" title="Aliança Nacional Libertadora"><span style="text-decoration: none;color:black;" >ANL</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Intentona_Comunista" title="Intentona Comunista"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Intentona</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_%28Brasil%29" title="Estado Novo (Brasil)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Estado Novo</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_Expedicion%C3%A1ria_Brasileira" title="Força Expedicionária Brasileira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Força Expedicionária Brasileira</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_da_rua_Tonelero" title="Crime da rua Tonelero"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Mar de Lama</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Juscelino_Kubitschek" title="Governo Juscelino Kubitschek"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Anos JK</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Metas" title="Plano de Metas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Plano de Metas</span></a> · <a 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href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Rep%C3%BAblica" title="Nova República"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Nova República</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Real" title="Plano Real"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Plano Real</span></a></span><span style="display: none;font-size:11.5pt;color:black;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% palegoldenrod;"><span style=";font-size:11.5pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil" title="Constituição do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Constituições</span></a><a href="javascript:toggleNavigationBar(5);"><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >[Expandir]</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="display: none;font-size:10pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_da_mandioca" title="Constituição da mandioca"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Mandioca</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1824" title="Constituição brasileira de 1824"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1824</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1891" title="Constituição brasileira de 1891"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1891</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1934" title="Constituição brasileira de 1934"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1934</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1937" title="Constituição brasileira de 1937"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1937</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1946" title="Constituição brasileira de 1946"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1946</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1967" title="Constituição brasileira de 1967"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1967</span></a> · <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988" title="Constituição brasileira de 1988"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1988</span></a></span><span style="display: none;font-size:11.5pt;color:black;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% palegoldenrod;"><span style=";font-size:11.5pt;color:black;" >Listagens<a href="javascript:toggleNavigationBar(6);"><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >[Expandir]</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="display: none;font-size:11.5pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_capitais_do_Brasil" title="Anexo:Lista de capitais do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Capitais</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_governantes_do_Brasil" title="Anexo:Lista de governantes do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Governantes</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido_de_Portugal,_Brasil_e_Algarves" title="Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Reis</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_presidentes_do_Brasil" title="Anexo:Lista de presidentes do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Presidentes</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_primeiros-ministros_do_Brasil" title="Anexo:Lista de primeiros-ministros do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Primeiros-Ministros</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_presidentes_da_C%C3%A2mara_dos_Deputados_do_Brasil" title="Anexo:Lista de presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Deputados</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_senadores_do_Brasil" title="Anexo:Lista de senadores do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Senadores</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_ministros_das_Rela%C3%A7%C3%B5es_Exteriores_do_Brasil" title="Anexo:Lista de ministros das Relações Exteriores do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Chanceleres</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_governadores_do_Brasil_colonial" title="Anexo:Lista de governadores do Brasil colonial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Governadores Coloniais</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_fam%C3%ADlias_pol%C3%ADticas_do_Brasil" title="Anexo:Lista de famílias políticas do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Famílias Políticas</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% palegoldenrod;"><span style=";font-size:11.5pt;color:black;" >Temáticas<a href="javascript:toggleNavigationBar(7);"><span style="text-decoration: none;font-size:10pt;color:black;" >[Expandir]</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="display: none;font-size:11.5pt;color:black;" ><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lutas_e_revolu%C3%A7%C3%B5es_no_Brasil" title="Lutas e revoluções no Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Conflitos</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_econ%C3%B4mica_do_Brasil" title="História econômica do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Economia</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_militar_do_Brasil" title="História militar do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Militar</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_cultural_do_Brasil" title="História cultural do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Cultura</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_educa%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil" title="História da educação no Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Educação</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil" title="Colonização do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Colonização</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_no_Brasil" title="Escravidão no Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Escravidão</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_industrializa%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil" title="História da industrialização no Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Industrialização</span></a> | <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_direito_do_trabalho_no_Brasil" title="História do direito do trabalho no Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Direito do Trabalho</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-width: medium 1pt; border-style: none solid; padding: 0cm 0.85pt;"> <p class="MsoNormal" style=""><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5es_no_Brasil" title="Eleições no Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Eleições</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-width: medium 1pt; border-style: none solid; padding: 0cm 0.85pt;"> <p class="MsoNormal" style=""><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Predefini%C3%A7%C3%A3o:Hist%C3%B3ria_do_Brasil/Regionais" title="Predefinição:História do Brasil/Regionais"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Regionais</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> <tr style=""> <td style="border-width: medium 1pt 1pt; border-style: none solid solid; padding: 0cm 0.85pt;"> <p class="MsoNormal" style=""><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Predefini%C3%A7%C3%A3o:Hist%C3%B3ria_do_Brasil/Generalidades" title="Predefinição:História do Brasil/Generalidades"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Generalidades</span></a><o:p></o:p></span></p> </td> </tr> </tbody></table> <p><span lang="PT" style="color:black;">
<br />Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de <span style="">escambo</span>, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravela" title="Caravela"><span style="text-decoration: none;color:black;" >caravelas</span></a>). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia" title="Índia"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Índias</span></a> ainda era muito mais lucrativo. Neste período <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" title="Portugal"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Portugal</span></a> sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de <span style=""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estanco" title="Estanco"><span style="text-decoration: none;color:black;" >estanco</span></a></span> (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos).<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Durante 30 anos, a costa foi também explorada por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Holanda" title="Holanda"><span style="text-decoration: none;color:black;" >holandeses</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra" title="Inglaterra"><span style="text-decoration: none;color:black;" >ingleses</span></a> e principalmente <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="text-decoration: none;color:black;" >franceses</span></a>. Embora estas nações não figurassem no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Tordesilhas" title="Tratado de Tordesilhas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tratado de Tordesilhas</span></a> (acordo entre Portugal e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha" title="Espanha"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Espanha</span></a> que dividiu em 1494 terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cors%C3%A1rios" title="Corsários"><span style="text-decoration: none;color:black;" >corsários</span></a>»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" title="Portugal"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Portugal</span></a> organizou e enviou ao Brasil as chamadas <span style="">expedições guarda-costas</span>, com poucos resultados.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%B3v%C3%A3o_Jacques" title="Cristóvão Jacques"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Cristóvão Jacques</span></a>, achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_I" title="Francisco I"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Francisco I</span></a> (1515-1547) deu a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Ango" title="Jean Ango"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Jean Ango</span></a> uma <span style="">carta de marca</span> que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D._Jo%C3%A3o_III" title="D. João III"><span style="text-decoration: none;color:black;" >D. João III</span></a> enviasse a Paris <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Ata%C3%ADde" title="Antônio de Ataíde"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Antônio de Ataíde</span></a>, para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_V" title="Carlos V"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Carlos V</span></a>, não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rui_Fernandes&action=edit&redlink=1" title="Rui Fernandes (página não existe)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Rui Fernandes</span></a> em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baiona_%28Fran%C3%A7a%29" title="Baiona (França)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Baiona</span></a>, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_II" title="Henrique II"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Henrique II</span></a>, o filho de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_I" title="Francisco I"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Francisco I</span></a>, iria proibir em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1543" title="1543"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1543</span></a> expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Ant%C3%A1rtica" title="França Antártica"><span style="text-decoration: none;color:black;" >França Antártica</span></a> em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1555" title="1555"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1555</span></a> ou numa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Equinocial" title="França Equinocial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >França Equinocial</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Martim_Afonso_de_Sousa" title="Martim Afonso de Sousa"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Martim Afonso de Sousa</span></a> e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D._Jo%C3%A3o_III" title="D. João III"><span style="text-decoration: none;color:black;" >D. João III</span></a> mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar" title="Cana-de-açúcar"><span style="text-decoration: none;color:black;" >cana-de-açúcar</span></a> no Brasil.<o:p></o:p></span></p> <h3><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></h3>
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfJql01WmI779fewVnTTHRlXvQPRBy-lOUyYn6BZDxUGHmoIPkW-ArRNOoAreFPdBv6LoWrjRmd3q73n8JRfSK6BOS5QSPOw9GK8IMpaOJlolZs1iQx2N702PSfDszlfUy43F1rjEJcYh3/s1600/Benedito_Calixto_-_Funda%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Vicente,_1900.jpg">
<br /></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} h4 {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; mso-outline-level:4; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; font-weight:bold;} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} span.mw-headline {mso-style-name:mw-headline;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span lang="PT" style="color:black;">
<br />
<br />
<br />O <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar" title="Açúcar"><span style="text-decoration: none;color:black;" >açúcar</span></a> era um produto de grande aceitação na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa" title="Europa"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Europa</span></a> onde alcançava grande valor.<o:p></o:p></span> <p><span lang="PT" style="color:black;">Após as experiências positivas de cultivo na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil" title="Região Nordeste do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Região Nordeste do Brasil</span></a>, já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em <span style="">capitanias hereditárias</span>. O território foi dividido em 15(quinze) faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Em geral, o sistema fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Piratas" title="Piratas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >piratas</span></a>. As capitanias de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_de_S%C3%A3o_Vicente" title="Capitania de São Vicente"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Vicente</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_de_Pernambuco" title="Capitania de Pernambuco"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pernambuco</span></a>, que focaram no cultivo da cana-de-açúcar, foram as únicas que apresentaram resultados, graças aos investimentos do rei e de empresários.<o:p></o:p></span></p> <h4><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">Administração colonial</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></h4> <p><span lang="PT" style="color:black;">Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo-Geral" title="Governo-Geral"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Governo-Geral</span></a> como forma de centralizar a administração, tendo mais controle da colônia. As capitanias hereditárias fracassadas foram transformadas em capitanias gerais.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">O primeiro governador-geral foi <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A9_de_Sousa" title="Tomé de Sousa"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tomé de Sousa</span></a>, que recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro" title="Ouro"><span style="text-decoration: none;color:black;" >ouro</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prata" title="Prata"><span style="text-decoration: none;color:black;" >prata</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Também começavam a existir <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_municipal_%28Brasil%29" title="Câmara municipal (Brasil)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >câmaras municipais</span></a>, órgãos políticos compostos pelos "<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem-bom" title="Homem-bom"><span style="text-decoration: none;color:black;" >homens-bons</span></a>". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">As instituições municipais eram compostas por um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcaide" title="Alcaide"><span style="text-decoration: none;color:black;" >alcaide</span></a> que tinha funções administrativas e judiciais, juizes ordinários, vereadores, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Almotac%C3%A9s" title="Almotacés"><span style="text-decoration: none;color:black;" >almotacés</span></a> e os homens bons.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">As juntas do povo decidiam sobre diversos assuntos da Capitania<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">A capital do Brasil neste período foi <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_%28Bahia%29" title="Salvador (Bahia)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Salvador</span></a>, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.<o:p></o:p></span></p><span lang="PT" style="color:black;"><o:p></o:p></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafCoH64kqXIAdFPynbJe3Cl3ZYUtlqqkJAeCou7iUQ806bHh5G_UK0y7o8aIP-DZUvVHL-TSdZk9Xzxbj1QmyRFg3F6rC5HdQkV2lwM0-QsTxO2aXHikIwAElZCx2YBedACu-h-k1rB7K/s1600/Engenho_com_capela+%281%29.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafCoH64kqXIAdFPynbJe3Cl3ZYUtlqqkJAeCou7iUQ806bHh5G_UK0y7o8aIP-DZUvVHL-TSdZk9Xzxbj1QmyRFg3F6rC5HdQkV2lwM0-QsTxO2aXHikIwAElZCx2YBedACu-h-k1rB7K/s320/Engenho_com_capela+%281%29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504589803634344738" border="0" /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} h4 {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; mso-outline-level:4; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; font-weight:bold;} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} span.mw-headline {mso-style-name:mw-headline;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--></a>
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O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica" title="África"><span style="text-decoration: none;color:black;" >africana</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravatura" title="Escravatura"><span style="text-decoration: none;color:black;" >escrava</span></a> e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">As plantações ocorriam no sistema de <span style=""><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plantation" title="Plantation"><span style="text-decoration: none;color:black;" >plantation</span></a></span>, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando ao comércio exterior.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo).<o:p></o:p></span></span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">O <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pacto_Colonial" title="Pacto Colonial"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pacto Colonial</span></a> imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.<o:p></o:p></span></span></p> </h3><h4 style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">A sociedade colonial</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></span></h4> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenho" title="Engenho"><span style="text-decoration: none;color:black;" >engenho</span></a>. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa-grande" title="Casa-grande"><span style="text-decoration: none;color:black;" >casa-grande</span></a> era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Senzala" title="Senzala"><span style="text-decoration: none;color:black;" >senzalas</span></a> (habitações dos escravos).<o:p></o:p></span></span></p> <h4 style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">Alimentação no Brasil colônia</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></span></h4> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">Os portugueses que vieram para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Brasil</span></a> tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trigo" title="Trigo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >trigo</span></a>, por exemplo, foi substituído pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Farinha" title="Farinha"><span style="text-decoration: none;color:black;" >farinha</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandioca" title="Mandioca"><span style="text-decoration: none;color:black;" >mandioca</span></a>, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar" title="Açúcar"><span style="text-decoration: none;color:black;" >açúcar</span></a>. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Milho" title="Milho"><span style="text-decoration: none;color:black;" >milho</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rapadura" title="Rapadura"><span style="text-decoration: none;color:black;" >rapadura</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arroz" title="Arroz"><span style="text-decoration: none;color:black;" >arroz</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3o" title="Feijão"><span style="text-decoration: none;color:black;" >feijão</span></a> e condimentos como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pimenta" title="Pimenta"><span style="text-decoration: none;color:black;" >pimenta</span></a> e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.<o:p></o:p></span></span></p> <h4 style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">Invasões francesas do Brasil</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></span></h4> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">Os franceses, liderados por <span style="">Napoleão Bonaparte</span> invadiram Portugal, fazendo com que a Coroa Portuguesa viesse para o Brasil. Quando D. João VI chegou no Brasil, trouxe diversas melhorias ao país, causando a revolta do Porto. A revolta na cidade do Porto (Portugal) queria tirar o poder de D. João VI, transferir esse poder para uma assembleia de representantes eleitos pelo povo (corte), escrever uma constituição e anular as medidas de D. João VI em relação ao Brasil.<o:p></o:p></span></span></p> <h4 style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">Invasões holandesas do Brasil</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></span></h4> <p style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span lang="PT" style="color:black;">Entre os anos de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1630" title="1630"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1630</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1654" title="1654"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1654</span></a>, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos" title="Países Baixos"><span style="text-decoration: none;color:black;" >holandeses</span></a>. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maur%C3%ADcio_de_Nassau" title="Maurício de Nassau"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Maurício de Nassau</span></a>, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.<o:p></o:p></span></span></p> <h4 style="font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><span style=""> </span><span class="mw-headline">Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes</span><o:p></o:p></span></span></h4> <p><span lang="PT" style="color:black;"><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" ><span style="font-family:arial;">Foram os </span><a style="font-family: arial;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes_%28hist%C3%B3ria%29" title="Bandeirantes (história)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >bandeirantes</span></a><span style="font-family:arial;"> os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do </span><a style="font-family: arial;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Tordesilhas" title="Tratado de Tordesilhas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tratado de Tordesilhas</span></a><span style="font-family:arial;">. Os bandeirantes penetravam no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de </span><a style="font-family: arial;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Minas Gerais</span></a><span style="font-family:arial;">, </span><a style="font-family: arial;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s" title="Goiás"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Goiás</span></a><span style="font-family:arial;"> e </span><a style="font-family: arial;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso" title="Mato Grosso"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Mato Grosso</span></a><span style="font-family:arial;">.</span></span><o:p></o:p></span></p> <span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"></span></span><h3><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT">O século do ouro: século XVIII</span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></h3> <p><span lang="PT" style="color:black;">Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinto" title="Quinto"><span style="text-decoration: none;color:black;" >quinto</span></a>. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% (1/5) de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas casas de fundição.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho" title="Aleijadinho"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Aleijadinho</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Para acompanhar o desenvolvimento da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sudeste_do_Brasil" title="Região Sudeste do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >região sudeste</span></a>, a capital do país foi transferida para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29" title="Rio de Janeiro (cidade)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Rio de Janeiro</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "<span style="">brasileiro</span>" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_antigos_territ%C3%B3rios_portugueses" title="Lista de antigos territórios portugueses"><span style="text-decoration: none;color:black;" >províncias ultramarinas</span></a> (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de <span style="">Português do Brasil</span>, <span style="">Luso Americano</span> ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "<span style="">reinóis</span>" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os <span style="">pernambucanos</span> dos <span style="">baianos</span>, no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "<span style="">mazombo</span>" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:<o:p></o:p></span></p> <ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Iguape" title="Entrincheiramento de Iguape"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Entrincheiramento de Iguape</span></a>: A força portuguesesa, liderados por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pero_de_G%C3%B3is" title="Pero de Góis"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pero de Góis</span></a>, ao desembarcar na barra de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Icapara" title="Icapara"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Icapara</span></a>, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iguape" title="Iguape"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Iguape</span></a>, foram recebidos sob o fogo da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Artilharia" title="Artilharia"><span style="text-decoration: none;color:black;" >artilharia</span></a>, sendo desbaratada. Na retirada, os sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Icapara" title="Icapara"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Icapara</span></a>, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arcabuz" title="Arcabuz"><span style="text-decoration: none;color:black;" >arcabuz</span></a>.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Emboabas" title="Guerra dos Emboabas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra dos Emboabas</span></a>: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro das minas.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Iguape" title="Guerra de Iguape"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra de Iguape</span></a>: Ocorreu entre os anos de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1534" title="1534"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1534</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1536" title="1536"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1536</span></a>, na região de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Vicente_%28S%C3%A3o_Paulo%29" title="São Vicente (São Paulo)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Vicente</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Paulo</span></a>. <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ruy_Garcia_de_Moschera&action=edit&redlink=1" title="Ruy Garcia de Moschera (página não existe)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Ruy Garcia de Moschera</span></a> e o "<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bacharel_de_Canan%C3%A9ia&action=edit&redlink=1" title="Bacharel de Cananéia (página não existe)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Bacharel de Cananéia</span></a>", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês, capturado em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cananeia" title="Cananeia"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Cananeia</span></a> e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Mascates" title="Guerra dos Mascates"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra dos Mascates</span></a> : que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Guaran%C3%ADticas" title="Guerras Guaraníticas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerras Guaraníticas</span></a>: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os índios <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarani" title="Guarani"><span style="text-decoration: none;color:black;" >guaranis</span></a> catequizados pelos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesu%C3%ADta" title="Jesuíta"><span style="text-decoration: none;color:black;" >jesuítas</span></a>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1751" title="1751"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1751</span></a> a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1758" title="1758"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1758</span></a>.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Felipe_dos_Santos" title="Revolta de Felipe dos Santos"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Revolta de Felipe dos Santos</span></a>: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Felipe_dos_Santos_Freire" title="Felipe dos Santos Freire"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Felipe dos Santos Freire</span></a> foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Beckman" title="Revolta de Beckman"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Revolta de Beckman</span></a>: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português reprimiu violentamente o movimento.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Inconfidência Mineira</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1789" title="1789"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1789</span></a>): liderada por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes" title="Tiradentes"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tiradentes</span></a>, os inconfidentes mineiros queriam a independência da região de Minas Gerais mais o Rio de Janeiro de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_Baiana" title="Conjuração Baiana"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Conjuração Baiana</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1798" title="1798"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1798</span></a>): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.<o:p></o:p></span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530) </span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/eurocentrismo.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >eurocentrismo</span></a> (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Neste período não houve a <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/colonizacao.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >colonização</span></a> do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/pau-brasil.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >pau-brasil</span></a> da Mata Atlântica.
<br />O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/escambo.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >escambo</span></a>, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas). <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos <a href="http://www.suapesquisa.com/pesquisa/invasaoholandesa.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >holandeses</span></a>, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/corsarios.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >corsários</span></a> ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os <a href="http://www.suapesquisa.com/indios"><span style="text-decoration: none;color:black;" >indígenas</span></a>. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 16.75pt;"><span style="color:black;">A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )
<br />
<br /></span><span style="color:black;">O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no <a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/regiao_nordeste.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Nordeste</span></a>, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 16.75pt;">
<br /><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB95rif_ME9iP2D0QKuIQt7SCq8UiaMgHFNvykRsq9GgmXWdSSRvl5LxMYsKCjM7zh9xXTLllCKQQ56nyZPJNnzsDaklRBPhaVdsuTRWhoLkpydARsbUqpWoB5SnRbaDKmTD4DbZlVFDSR/s1600/cachaca_historia.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB95rif_ME9iP2D0QKuIQt7SCq8UiaMgHFNvykRsq9GgmXWdSSRvl5LxMYsKCjM7zh9xXTLllCKQQ56nyZPJNnzsDaklRBPhaVdsuTRWhoLkpydARsbUqpWoB5SnRbaDKmTD4DbZlVFDSR/s320/cachaca_historia.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504587624346250162" border="0" /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Crenato%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C12%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Wingdings; panose-1:5 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:2; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 268435456 0 0 -2147483648 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} h3 {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; mso-outline-level:3; font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman"; font-weight:bold;} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} span.mw-headline {mso-style-name:mw-headline;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} /* List Definitions */ @list l0 {mso-list-id:578714247; mso-list-template-ids:-1115118416;} @list l0:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} ol {margin-bottom:0cm;} ul {margin-bottom:0cm;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </a><h3><span class="mw-headline"><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB95rif_ME9iP2D0QKuIQt7SCq8UiaMgHFNvykRsq9GgmXWdSSRvl5LxMYsKCjM7zh9xXTLllCKQQ56nyZPJNnzsDaklRBPhaVdsuTRWhoLkpydARsbUqpWoB5SnRbaDKmTD4DbZlVFDSR/s1600/cachaca_historia.jpg">O século do ouro: século XVIII</a></span></span><span style="font-weight: normal;color:black;" lang="PT"><o:p></o:p></span></h3> <p><span lang="PT" style="color:black;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB95rif_ME9iP2D0QKuIQt7SCq8UiaMgHFNvykRsq9GgmXWdSSRvl5LxMYsKCjM7zh9xXTLllCKQQ56nyZPJNnzsDaklRBPhaVdsuTRWhoLkpydARsbUqpWoB5SnRbaDKmTD4DbZlVFDSR/s1600/cachaca_historia.jpg">Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o </a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinto" title="Quinto"><span style="text-decoration: none;color:black;" >quinto</span></a>. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% (1/5) de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas casas de fundição.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho" title="Aleijadinho"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Aleijadinho</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Para acompanhar o desenvolvimento da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sudeste_do_Brasil" title="Região Sudeste do Brasil"><span style="text-decoration: none;color:black;" >região sudeste</span></a>, a capital do país foi transferida para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29" title="Rio de Janeiro (cidade)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Rio de Janeiro</span></a>.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "<span style="">brasileiro</span>" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_antigos_territ%C3%B3rios_portugueses" title="Lista de antigos territórios portugueses"><span style="text-decoration: none;color:black;" >províncias ultramarinas</span></a> (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de <span style="">Português do Brasil</span>, <span style="">Luso Americano</span> ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "<span style="">reinóis</span>" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os <span style="">pernambucanos</span> dos <span style="">baianos</span>, no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "<span style="">mazombo</span>" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.<o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT" style="color:black;">Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:<o:p></o:p></span></p> <ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrincheiramento_de_Iguape" title="Entrincheiramento de Iguape"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Entrincheiramento de Iguape</span></a>: A força portuguesesa, liderados por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pero_de_G%C3%B3is" title="Pero de Góis"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pero de Góis</span></a>, ao desembarcar na barra de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Icapara" title="Icapara"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Icapara</span></a>, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iguape" title="Iguape"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Iguape</span></a>, foram recebidos sob o fogo da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Artilharia" title="Artilharia"><span style="text-decoration: none;color:black;" >artilharia</span></a>, sendo desbaratada. Na retirada, os sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Icapara" title="Icapara"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Icapara</span></a>, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arcabuz" title="Arcabuz"><span style="text-decoration: none;color:black;" >arcabuz</span></a>.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Emboabas" title="Guerra dos Emboabas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra dos Emboabas</span></a>: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro das minas.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Iguape" title="Guerra de Iguape"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra de Iguape</span></a>: Ocorreu entre os anos de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1534" title="1534"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1534</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1536" title="1536"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1536</span></a>, na região de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Vicente_%28S%C3%A3o_Paulo%29" title="São Vicente (São Paulo)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Vicente</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo"><span style="text-decoration: none;color:black;" >São Paulo</span></a>. <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ruy_Garcia_de_Moschera&action=edit&redlink=1" title="Ruy Garcia de Moschera (página não existe)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Ruy Garcia de Moschera</span></a> e o "<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bacharel_de_Canan%C3%A9ia&action=edit&redlink=1" title="Bacharel de Cananéia (página não existe)"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Bacharel de Cananéia</span></a>", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês, capturado em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cananeia" title="Cananeia"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Cananeia</span></a> e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Mascates" title="Guerra dos Mascates"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerra dos Mascates</span></a> : que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Guaran%C3%ADticas" title="Guerras Guaraníticas"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Guerras Guaraníticas</span></a>: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os índios <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarani" title="Guarani"><span style="text-decoration: none;color:black;" >guaranis</span></a> catequizados pelos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesu%C3%ADta" title="Jesuíta"><span style="text-decoration: none;color:black;" >jesuítas</span></a>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1751" title="1751"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1751</span></a> a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1758" title="1758"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1758</span></a>.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Felipe_dos_Santos" title="Revolta de Felipe dos Santos"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Revolta de Felipe dos Santos</span></a>: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Felipe_dos_Santos_Freire" title="Felipe dos Santos Freire"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Felipe dos Santos Freire</span></a> foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Beckman" title="Revolta de Beckman"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Revolta de Beckman</span></a>: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português reprimiu violentamente o movimento.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Inconfidência Mineira</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1789" title="1789"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1789</span></a>): liderada por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes" title="Tiradentes"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Tiradentes</span></a>, os inconfidentes mineiros queriam a independência da região de Minas Gerais mais o Rio de Janeiro de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.<o:p></o:p></span></li><li class="MsoNormal" style="color:black;"><span style="" lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_Baiana" title="Conjuração Baiana"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Conjuração Baiana</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1798" title="1798"><span style="text-decoration: none;color:black;" >1798</span></a>): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.<o:p></o:p></span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530) </span><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/eurocentrismo.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >eurocentrismo</span></a> (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Neste período não houve a <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/colonizacao.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >colonização</span></a> do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/pau-brasil.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >pau-brasil</span></a> da Mata Atlântica.
<br />O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/escambo.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >escambo</span></a>, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas). <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos <a href="http://www.suapesquisa.com/pesquisa/invasaoholandesa.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >holandeses</span></a>, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/corsarios.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >corsários</span></a> ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os <a href="http://www.suapesquisa.com/indios"><span style="text-decoration: none;color:black;" >indígenas</span></a>. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 16.75pt;"><span style="color:black;">A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )
<br />
<br /></span><span style="color:black;">O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no <a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/regiao_nordeste.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Nordeste</span></a>, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.<o:p></o:p></span></p>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Crenato%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C10%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><p class="MsoNormal"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Crenato%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C11%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 16.75pt;"><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><b><span style="color:black;">Administração Colonial </span></b><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.
<br />
<br />Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.
<br />
<br /><b>A economia colonial</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">A base da economia colonial era o <a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/engenho_acucar.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >engenho de açúcar</span></a>. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">O <a href="http://www.suapesquisa.com/colonia/pacto_colonial.htm"><span style="text-decoration: none;color:black;" >Pacto Colonial</span></a> imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><b><span style="color:black;">A sociedade Colonial</span></b><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><b><span style="color:black;">Revoltas Coloniais e Conflitos</span></b><span style="color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;">Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><b><span style="color:black;">- Guerra dos Emboabas</span></b><span style="color:black;"> : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><b><span style="color:black;">- Revolta de Filipe dos Santos</span></b><span style="color:black;"> : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><b><span style="color:black;">- Inconfidência Mineira</span></b><span style="color:black;"> (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><span style="color:black;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia"><span style="text-decoration: none;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia</span></a><span style=""> </span>http://www.suapesquisa.com/colonia/</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;">
<br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;">
<br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Crenato%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C20%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="color: black;">Nomes:Matheus Silva Morais<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style=""> </span>Rogério Ferreira Arantes<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style=""> </span>Rodrigo Pires de Andrade<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style=""> </span>Thiago da Costa Martins<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style=""> </span>Vander José Rodrigues Júnior <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style=""> </span>Vinicius Marques Cardoso <o:p></o:p></span></p>
<br /><span style="color:black;"><o:p></o:p></span><p></p>
<br /><span style="color:black;"><o:p></o:p></span><p></p> Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-85409671871778065302010-08-11T21:37:00.003-03:002010-08-11T21:51:11.049-03:00<div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Amanda Cristina Rovalho</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Bruna Belotto Costa</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Camila Campos dos Santos</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Gabriel Rezende Lima Bernardes</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Mariana Lima Silva</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Nilton César</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Mercantilismo</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os Estados. Caracterizou-se por uma forte ingerência do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-nacionalista.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Práticas Mercantilistas</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Metalismo</span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Também conhecido como bulionismo, é a ideia de riqueza econômica através da quantificação de metais preciosos. Sua teoria remete ao período da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), onde o metal era valorizado como moeda de troca, muitas vezes sendo confundido como moeda ou capital. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Balança Comercial Favorável</span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Um dos meios utilizados pelo Estado para acumular metais era procurar manter uma balança comercial favorável. As exportações deveriam superar as importações, promovendo o enriquecimento do Estado.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Protecionismo</span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Para que a balança comercial fosse favorável, o Estado deveria incentivar a produção de artigos (principalmente manufaturados) que pudessem concorrer vantajosamente no exterior, evitar a saída de matérias-primas e dificultar a importação de produtos concorrentes, protegendo, assim, seu mercado interno e o de suas colônias. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Intervenção Estatal</span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O intervencionismo do Estado era significativo nesse período. Verificava-se essa intervenção na fixação de tarifas alfandegárias, no estimulo as empresas manufatureiras e ao industrialismo. No controle sobre preços e sobre a quantidade de mercadorias comercializadas, entre outras medidas.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Tipos de Mercantilismo</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O mercantilismo na Espanha, por exemplo, foi acentuadamente metalista, devido à grande quantidade de ouro e prata obtida de suas colônias na America. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Na França o mercantilismo foi denominado colbertismo (termo derivado do sobrenome do ministro das finanças, Colbert). Procurou-se desenvolver a indústria manufatureira, utilizando matérias-primas das colônias.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Na Inglaterra as praticas mercantilistas envolveram inicialmente o fortalecimento do comercio, com o controle do transporte marítimo dos produtos que saiam dos portos ingleses ou lá entravam. Com uma poderosa marinha, os ingleses passaram a dominar o comercio internacional e, posteriormente, desenvolveram a indústria, começando pelo setor têxtil.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Sistema Colonial</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">As políticas mercantilistas estiveram vinculadas à exploração colonial, que marcou a conquista e a colonização de toda a America Latina, alem de regiões da Ásia e da África.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O sistema colonial mercantilista consistia na relação entre metrópole e colônia, na qual: </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">*Metrópole:</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> era o pais dominador da colônia;</span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">*Colônia de Exploração:</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> era a região dominada pela metrópole;</span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">*Pacto Colonial:</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> era o domínio político- econômico da metrópole da colônia;</span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">*A Regra Básica Do Pacto Colonial:</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> era a restrição da produção da colônia estritamente ao que a metrópole não tinha condições de produzir. Ou seja, a colônia não podia concorrer com a metrópole. Sua função era servir ao enriquecimento da metrópole.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Características Básicas</span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O colonialismo, como sistema de dominação, insistiu a produção complementar e o monopólio comercial na relação entre colônia metrópole.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A economia da colônia era organizada em função da metrópole; A colônia deveria complementar a produção ou satisfazer os interesses da metrópole, sem desenvolver uma produção voltada para seus interesses internos.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Um monopólio comercial foi instrumento essencial para que a metrópole controlasse a vida econômica da colônia. Com o direito exclusivo de realizar o comercio com a terra colonizada, a metrópole comprava os produtos da colônia pelos mais baixos preço e lhe vendia mercadorias pelo mais alto preço. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Colônias de Exploração e de Povoamento</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A colonização da America iniciada no sec. XVI, não foi igual em todas as partes do continente. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Na colonização do continente americano, estabeleceram-se dois tipos básicos de colônias: </span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">*de exploração</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- tipicamente enquadradas na estruturas do sistema colonial mercantilista. Exemplo: Brasil e varias regiões da America Latina, colonizadas por Espanha e Portugal;</span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">*de povoamento</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- não se enquadraram no sistema colonial. Exemplo: Norte e Centro dos Estados Unidos, colonizados por migrantes ingleses.</span></span></div></span></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-53342496856247227412010-08-06T19:03:00.004-03:002010-08-06T19:09:51.173-03:00Renascimento<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C16%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; 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Apesar destas transformações serem bem evidentes na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura" title="Cultura"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">cultura</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade" title="Sociedade"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">sociedade</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia" title="Economia"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">economia</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica" title="Política"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">política</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o" title="Religião"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">religião</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, caracterizando a transição do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo" title="Feudalismo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">feudalismo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> para o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo" title="Capitalismo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">capitalismo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte" title="Arte"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">artes</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia" title="Filosofia"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">filosofia</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e nas </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia" title="Ciência"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">ciências</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-1"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[2]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antig%C3%BCidade" title="Antigüidade"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">antigüidade</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo" title="Humanismo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">humanista</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Naturalismo" title="Naturalismo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">naturalista</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. O termo foi registrado pela primeira vez por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Vasari" title="Giorgio Vasari"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Giorgio Vasari</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> já no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVI" title="Século XVI"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">século XVI</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacob_Burckhardt" title="Jacob Burckhardt"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Jacob Burckhardt</span></a><span style="font-size: 11pt;"> <i><span lang="PT">A cultura do Renascimento na Itália</span></i><span lang="PT"> (</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1867" title="1867"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">1867</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Itau-2"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[3]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Toscana" title="Toscana"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Toscana</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, tendo como principais centros as cidades de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Floren%C3%A7a" title="Florença"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Florença</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Siena" title="Siena"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Siena</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, de onde se difundiu para o resto da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_It%C3%A1lica" title="Península Itálica"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">península Itálica</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e depois para praticamente todos os países da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental" title="Europa Ocidental"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Europa Ocidental</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, impulsionado pelo desenvolvimento da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imprensa" title="Imprensa"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">imprensa</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg" title="Johannes Gutenberg"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Johannes Gutenberg</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra" title="Inglaterra"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Inglaterra</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha" title="Alemanha"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Alemanha</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos" title="Países Baixos"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Países Baixos</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e, menos intensamente, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" title="Portugal"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Portugal</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha" title="Espanha"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Espanha</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maneirismo" title="Maneirismo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Maneirismo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Martin-3"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[4</span></sup></a></p><p><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C18%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} span.mw-headline {mso-style-name:mw-headline; font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">O </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_Vitruviano_de_Leonardo_da_Vinci" title="Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">homem vitruviano</span></i></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci" title="Leonardo da Vinci"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Leonardo da Vinci</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> sintetiza o ideário renascentista: humanista e clássico.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="mw-headline"><span style="font-family: Calibri;" lang="PT">Ideias centrais<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">O </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo" title="Humanismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Humanismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> pode ser apontado como o principal valor cultivado no Renascimento. Baseia-se em diversos conceitos associados: </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoplatonismo" title="Neoplatonismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Neoplatonismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropocentrismo" title="Antropocentrismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Antropocentrismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hedonismo" title="Hedonismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Hedonismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Racionalismo" title="Racionalismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Racionalismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Otimismo" title="Otimismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Otimismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Individualismo" title="Individualismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Individualismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">. O Humanismo, antes que um corpo filosófico, é um método de aprendizado que faz uso da razão individual e da evidência </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismo" title="Empirismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">empírica</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> para chegar às suas conclusões, paralelamente à consulta aos textos originais, ao contrário da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escol%C3%A1stica" title="Escolástica"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">escolástica</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> medieval, que se limitava ao debate das diferenças entre os autores e comentaristas. O Humanismo afirma a dignidade do homem e o torna o investigador por excelência da natureza. Na perspectiva do Renascimento, isso envolveu a revalorização da cultura </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Classicismo" title="Classicismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">clássica</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> antiga e sua filosofia, com uma compreensão fortemente antropocentrista e racionalista do mundo, tendo o homem e seu raciocínio lógico e sua ciência como árbitros da vida manifesta.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-4"><sup><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">[5]</span></sup></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> Seu precursor foi </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Petrarca" title="Petrarca"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Petrarca</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, e o conceito se consolidou no século XV principalmente através dos escritos de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marsilio_Ficino" title="Marsilio Ficino"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Marsilio Ficino</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Erasmo_de_Roterd%C3%A3o" title="Erasmo de Roterdão"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Erasmo de Roterdão</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Pico_della_Mirandola" title="Giovanni Pico della Mirandola"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Pico della Mirandola</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_More" title="Thomas More"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Thomas More</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C19%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">O brilhante florescimento cultural e científico renascentista deu origem a sentimentos de otimismo, abrindo positivamente o homem para o novo e incentivando seu espírito de pesquisa. O desenvolvimento de uma nova atitude perante a vida deixava para trás a espiritualidade excessiva do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3tico" title="Gótico"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">gótico</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> e via o mundo material com suas belezas naturais e culturais como um local a ser desfrutado, com ênfase na experiência individual e nas possibilidades latentes do homem. Além disso, os experimentos </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia" title="Democracia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">democráticos</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> italianos, o crescente prestígio do artista como um erudito e não como um simples artesão, e um novo conceito de educação que valorizava os talentos individuais de cada um e buscava desenvolver o homem num ser completo e integrado, com a plena expressão de suas faculdades espirituais, morais e físicas, nutriam sentimentos novos de liberdade social e individual.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Beck-5"><sup><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">[6]</span></sup></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Reunindo esse <i>corpus</i> eclético de idéias, os homens do Renascimento cunharam ou adaptaram à sua moda alguns outros conceitos, dos quais se destacam as teorias da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Perfei%C3%A7%C3%A3o" title="Perfeição"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">perfectibilidade</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> e do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Progresso" title="Progresso"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">progresso</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, que na prática impulsionaram positivamente a ciência de modo a tornar o período em foco como o marco inicial da ciência moderna. Mas como que para contrapô-los surgiu uma percepção de que a história é cíclica e tem fases de declínio inevitável, e de que o homem natural é um ser sujeito a forças além de seu poder e não tem domínio completo sobre seus pensamentos, capacidades e paixões, nem sobre a duração de sua própria vida. O resultado foi um grande e rico debate teórico entre os eruditos, recheado por fatos novos que apareciam a cada momento, que só teve uma resolução prática no século XVII, com a afirmação irresistível e definitiva da importância da ciência. Por um lado, alguns daqueles homens se viam como herdeiros de uma tradição que havia desaparecido por mil anos, crendo reviver de fato uma grande cultura antiga, e sentindo-se até um pouco como contemporâneos dos romanos. Mas havia outros que viam sua própria época como distinta tanto da Idade Média como da Antiguidade, com um estilo de vida até então inédito sobre a face da Terra, sentimento que era baseado exatamente no óbvio progresso da ciência. A história confirma que nesse período foram inventados diversos instrumentos científicos, e foram descobertas diversas leis naturais e objetos físicos antes desconhecidos; a própria face do planeta se modificou nos mapas depois dos descobrimentos das </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Grandes_navega%C3%A7%C3%B5es" title="Grandes navegações"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">grandes navegações</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, levando consigo a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica" title="Física"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">física</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica" title="Matemática"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">matemática</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina" title="Medicina"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">medicina</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Astronomia" title="Astronomia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">astronomia</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia" title="Filosofia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">filosofia</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia" title="Engenharia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">engenharia</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filologia" title="Filologia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">filologia</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> e vários outros ramos do saber a um nível de complexidade, eficiência e exatidão sem precedentes, cada qual contribuindo para um crescimento exponencial do conhecimento total, o que levou a se conceber a história da humanidade como uma expansão contínua e sempre para melhor.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Weisinger-6"><sup><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">[7]</span></sup></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> Talvez seja esse espírito de confiança na vida e no homem o que mais liga o Renascimento à antiguidade clássica e o que melhor define sua essência e seu legado. O seguinte trecho de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantagruel" title="Pantagruel"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Pantagruel</span></i></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> (1532), de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Rabelais" title="François Rabelais"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">François Rabelais</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, costuma ser citado para ilustrar o espírito do Renascimento:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; line-height: normal;"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Todas as disciplinas são agora ressuscitadas, as línguas estabelecidas: Grego, sem o conhecimento do qual é uma vergonha alguém chamar-se erudito, </span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hebraico" title="Hebraico"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Hebraico</span></i></a><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeu" title="Caldeu"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Caldeu</span></i></a><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, </span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim" title="Latim"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Latim</span></i></a><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> (…) O mundo inteiro está cheio de acadêmicos, pedagogos altamente cultivados, bibliotecas muito ricas, de tal modo que me parece que nem nos tempos de </span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o" title="Platão"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Platão</span></i></a><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, de </span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADcero" title="Cícero"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Cícero</span></i></a><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> ou </span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiniano" title="Papiniano"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Papiniano</span></i></a><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, o estudo era tão confortável como o que se vê a nossa volta. (…) Eu vejo que os ladrões de rua, os carrascos, os empregados do estábulo hoje em dia são mais eruditos do que os doutores e pregadores do meu tempo</span></i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">. </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; line-height: normal;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Cambria; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073741899 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} h3 {mso-style-link:" Char Char1"; mso-style-next:Normal; margin-top:10.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:0cm; margin-left:0cm; margin-bottom:.0001pt; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan lines-together; page-break-after:avoid; mso-outline-level:3; font-size:11.0pt; font-family:Cambria; color:#4F81BD; mso-fareast-language:EN-US; font-weight:bold;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} span.CharChar1 {mso-style-name:" Char Char1"; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Título 3"; mso-ansi-font-size:11.0pt; mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:Cambria; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria; color:#4F81BD; mso-ansi-language:PT-BR; mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:AR-SA; font-weight:bold;} span.mw-headline {mso-style-name:mw-headline; font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">O preparo que os humanistas preconizavam para a formação do homem ideal são de corpo e espírito, ao mesmo tempo um filósofo, um cientista e um artista, se desenvolveu a partir da estrutura de ensino medieval do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trivium_%28educa%C3%A7%C3%A3o%29" title="Trivium (educação)"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Trivium</span></i></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> e do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrivium" title="Quadrivium"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Quadrivium</span></i></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, que compunham a sistematização do conhecimento da época. A novidade renascentista não foi tanto a ressurreição da sabedoria antiga, mas sua ampliação e aprofundamento com a criação de novas ciências e disciplinas, de uma nova visão de mundo e do homem e de um novo conceito de ensino e educação.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Weisinger-6"><sup><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">[7]</span></sup></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> O resultado foi um grande e frutífero programa disciplinador e desenvolvedor do intelecto e das habilidades gerais do homem, que tinha origem na cultura greco-romana e que de fato em parte se perdera para o ocidente durante a Idade Média. Mas é preciso lembrar que apesar da idéia que os renascentistas pudessem ter de si mesmos, o movimento jamais poderia ser uma imitação literal da cultura antiga, por acontecer todo sob o manto do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo" title="Catolicismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Catolicismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, cujos valores e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmogonia" title="Cosmogonia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">cosmogonia</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> eram bem diversos. Assim, a Renascença foi uma tentativa original e eclética de harmonização do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoplatonismo" title="Neoplatonismo"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Neoplatonismo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> pagão com a religião cristã, do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eros" title="Eros"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">eros</span></i></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> com a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charitas" title="Charitas"><i><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">charitas</span></i></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, junto com influências orientais, judaicas e árabes, e onde o estudo da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magia" title="Magia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">magia</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Astrologia" title="Astrologia"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">astrologia</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> e do oculto não estavam ausentes.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Nunes-7"><sup><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">[8]</span></sup></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"><o:p></o:p></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">O pensamento medieval tendia a ver o homem como uma criatura vil, uma <i>"massa de podridão, pó e cinza"</i>, como se lê em <i>De laude flagellorum</i> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro_Dami%C3%A3o" title="São Pedro Damião"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Pedro Damião</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, no século XI. Mas quando se eleva a voz de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pico_della_Mirandola" title="Pico della Mirandola"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Pico della Mirandola</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XV" title="Século XV"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">século XV</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> o homem já representava o centro do universo, um ser mutante, essencialmente imortal, autônomo, livre, criativo e poderoso, o que ecoava as vozes mais antigas de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes_Trismegisto" title="Hermes Trismegisto"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Hermes Trismegisto</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> (<i>"Grande milagre é o homem"</i>) e do árabe </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abdala" title="Abdala"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Abdala</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"> (<i>"Não há nada mais maravilhoso do que o homem"</i>). Esse otimismo se perderia novamente no século XVI, com a reaparição do ceticismo, do pessimismo, da ironia e do pragmatismo em Erasmo, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maquiavel" title="Maquiavel"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Maquiavel</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, Rabelais e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Montaigne" title="Montaigne"><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">Montaigne</span></a><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT">, que veneravam a beleza dos ideais do classicismo mas tristemente constatavam a impossibilidade de sua aplicação prática universal e testemunhavam o deplorável jogo político, a pobreza e opressão das populações e outros problemas sociais e morais do homem real de seu tempo. Cabe notar que muitos pesquisadores consideram esta fase final não apenas como uma etapa no grande ciclo do Renascimento, e a estabeleceram como um <o:p></o:p></span></p> <h3><span class="mw-headline"><span style="font-family: Cambria;" lang="PT">Alta Renascença</span></span><span style="" lang="PT"><o:p></o:p></span></h3> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos finais do <i>Quattrocento</i> e as primeiras décadas do <i>Cinquecento</i>, sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci" title="Leonardo da Vinci"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Leonardo da Vinci</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> (a partir de c. </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1480" title="1480"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">1480</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">) e o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Saque_de_Roma_%281527%29" title="Saque de Roma (1527)"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Saque de Roma</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1527" title="1527"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">1527</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. Foi a fase de culminação do Renascimento, que se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento é importante porque ali se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael_Sanzio" title="Rafael Sanzio"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Rafael</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo" title="Michelangelo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Michelangelo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. Se a passagem da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia" title="Idade Média"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Idade Média</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> para a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Moderna" title="Idade Moderna"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Idade Moderna</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> não estava ainda completa, pelo menos estava assegurada sem retorno possível.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Marques-13"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[14]</span></sup></a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-18"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[19]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> Eventos como a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Descoberta_da_Am%C3%A9rica" title="Descoberta da América"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">descoberta da América</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante" title="Reforma Protestante"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Reforma Protestante</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, e técnicas como a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imprensa" title="Imprensa"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">imprensa</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> de tipos móveis, transformaram a cultura e a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que a atenção de toda a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa" title="Europa"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Europa</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> se voltava para a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_It%C3%A1lica" title="Península Itálica"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Itália</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e seus progressos, com as grandes potências da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">França</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha" title="Espanha"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Espanha</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha" title="Alemanha"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Alemanha</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> desejando sua partilha e fazendo dela um campo de batalhas e pilhagens. Com as invasões a arte italiana espalhou sua influência por uma vasta região do continente </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-19"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[20]</span></sup></a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-20"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[21]</span></sup></a></p><p><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C21%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} @font-face {font-family:Cambria; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073741899 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} h2 {mso-style-link:" Char Char2"; mso-style-next:Normal; margin-top:10.0pt; margin-right:0cm; margin-bottom:0cm; margin-left:0cm; margin-bottom:.0001pt; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan lines-together; page-break-after:avoid; mso-outline-level:2; font-size:13.0pt; font-family:Cambria; color:#4F81BD; mso-fareast-language:EN-US; font-weight:bold;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} span.CharChar2 {mso-style-name:" Char Char2"; mso-style-locked:yes; mso-style-link:"Título 2"; mso-ansi-font-size:13.0pt; mso-bidi-font-size:13.0pt; font-family:Cambria; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-hansi-font-family:Cambria; color:#4F81BD; mso-ansi-language:PT-BR; mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:AR-SA; font-weight:bold;} span.mw-headline {mso-style-name:mw-headline; font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Foi na Alta Renascença que a arte atingiu a perfeição e o equilíbrio classicistas perseguidos durante todo o processo anterior, especialmente no que diz respeito à pintura e à escultura. Pela primeira vez a Antiguidade era compreendida como um todo unificado e não como uma sequência de eventos isolados, levando a arte a descartar a simples imitação decorativa do antigo e troca de uma emulação mais completa, mais essencial e também muito mais erudita.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Marques-13"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[14]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> Porém esse classicismo, embora maduro e rico, conseguindo plasmar obras de grande pujança, comparáveis à arte antiga, tinha forte carga formalista, espelhando o código de ética artificial, cosmopolita e abstrato que se impunha entre os círculos ilustrados e que prescrevia a moderação, autocontrole, dignidade e polidez em tudo, e que teve na pintura de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael_Sanzio" title="Rafael Sanzio"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Rafael</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e na música de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Pierluigi_da_Palestrina" title="Giovanni Pierluigi da Palestrina"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Palestrina</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> seus mais perfeitos representantes artísticos, e no livro </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Il_Cortegiano&action=edit&redlink=1" title="Il Cortegiano (página não existe)"><i><span style="font-size: 11pt; color: rgb(204, 34, 0);" lang="PT">O Cortesão</span></i></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baldassare_Castiglione" title="Baldassare Castiglione"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Baldassare Castiglione</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> sua súmula teórica. O idealismo que foi intensamente cultivado na antigüidade clássica encontrava uma atualização e, segundo </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arnold_Hauser" title="Arnold Hauser"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Hauser</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">,<o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Apesar desse código de ética, era uma sociedade agitada por mudanças políticas, sociais e religiosas importantes em que a liberdade anterior desapareceu, e o autoritarismo e a dissimulação se ocultavam por trás das normas de boa educação e da disciplina, como se lê em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pr%C3%ADncipe" title="O Príncipe"><i><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">O Príncipe</span></i></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maquiavel" title="Maquiavel"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Maquiavel</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, um manual de governo que dizia que <i>"não existem boas leis sem boas armas"</i>, não distinguindo poder de autoridade e legitimando o uso da força para controle do cidadão, livro que foi uma referência fundamental do pensamento político renascentista e uma inspiração decisiva para a construção do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado" title="Estado"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Estado</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> moderno. Assim, a grande diferença de mentalidade entre o <i>Quattrocento</i> e o <i>Cinquecento</i> é que enquanto naquele a forma é um fim, neste é um começo; enquanto naquele a natureza fornecia os padrões que a arte imitava, neste a sociedade precisará da arte para provar que existem tais padrões. Rafael resumiu os opostos em seu famoso afresco </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Atenas" title="Escola de Atenas"><i><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">A Escola de Atenas</span></i></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, uma das mais importantes pinturas da Alta Renascença, realizada na primeira década do <i>Cinquecento</i>, que ressuscitou o diálogo filosófico entre Platão e Aristóteles, ou seja, entre o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Idealismo" title="Idealismo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">idealismo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismo" title="Empirismo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">empirismo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-22"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[23]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> Nesse período se observou o paulatino deslocamento do maior centro cultural renascentista de Florença para Roma, com a proteção do papado e o crescente afluxo de artistas de outras partes.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Marques-13"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[14</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <h2><span class="mw-headline"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: Cambria;" lang="PT">As artes no Renascimento</span></span><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;" lang="PT"><o:p></o:p></span></h2> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse "naturalismo organizado" foi a recuperação da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Perspectiva_%28gr%C3%A1fica%29" title="Perspectiva (gráfica)"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">perspectiva</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_tonal" title="Sistema tonal"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">sistema tonal</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mimesis" title="Mimesis"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">mimetizava</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> até onde possível a noção de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sujeito" title="Sujeito"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">sujeito</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Marques3-28"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[29]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="mw-headline"><b style=""><span style="font-family: Calibri;" lang="PT">Pintura<o:p></o:p></span></b></span></p> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Sucintamente, a contribuição maior da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura" title="Pintura"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">pintura</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> do Renascimento foi sua nova maneira de representar a natureza, através de domínio tal sobre a técnica pictórica e a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Perspectiva" title="Perspectiva"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">perspectiva</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, que foi capaz de criar uma eficiente ilusão de espaço tridimensional em uma superfície plana. Tal conquista significou um afastamento radical em relação ao sistema </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Medieval" title="Medieval"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">medieval</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> de representação, com sua estaticidade, seu espaço sem profundidade e seu sistema de proporções simbólico - onde os personagens maiores tinham maior importância numa escala que ia do homem até Deus - estabelecendo um novo parâmetro, cujo fundamento era matemático, na hierarquia teológica medieval. A linguagem visual formulada pelos pintores renascentistas foi tão bem sucedida que permanece válida até hoje.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Marques2-12"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[13]</span></sup></a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Ribeiro-29"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[30]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">O cânone greco-romano de proporções voltava a determinar a construção da figura humana; também voltava o cultivo do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Beleza" title="Beleza"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Belo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> tipicamente clássico, e a perspectiva baseada no ponto de vista central e único definia a construção dos cenários, no que se pode ver um reflexo da popularização dos princípios filosóficos do racionalismo, antropocentrismo e do humanismo. A pintura renascentista é em essência linear; o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho" title="Desenho"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">desenho</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> era agora considerado o alicerce de todas as </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_visuais" title="Artes visuais"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">artes visuais</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e seu domínio, um pré-requisito para todo artista. Para tanto, foi de grande utilidade o estudo das esculturas e relevos da Antiguidade, que deram a base para o desenvolvimento de um grande repertório de temas e de gestos e posturas do corpo. Na construção da pintura, a linha convencionalmente constituía o elemento demonstrativo e lógico, e a cor indicava os estados afetivos ou qualidades específicas. Outro diferencial em relação à arte da Idade Média foi a introdução de maior dinamismo nas cenas e gestos, e a descoberta do sombreado, ou </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Claro-escuro" title="Claro-escuro"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">claro-escuro</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, como recurso plástico e mimético.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Marques-13"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[14]</span></sup></a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Ribeiro-29"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[30]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <p><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giotto" title="Giotto"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Giotto</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, atuando entre os séculos </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIII" title="Século XIII"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">XIII</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIV" title="Século XIV"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">XIV</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, foi o maior pintor da primeira Renascença italiana e o pioneiro dos naturalistas em pintura. Sua obra revolucionária, em contraste com a produção de mestres do gótico tardio como </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cimabue" title="Cimabue"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Cimabue</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Duccio" title="Duccio"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Duccio</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, causou forte impressão em seus contemporâneos e dominaria toda a pintura italiana do <i>Trecento</i>, por sua lógica, simplicidade, precisão e fidelidade à natureza.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-30"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[31]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambrogio_Lorenzetti" title="Ambrogio Lorenzetti"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Ambrogio Lorenzetti</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Taddeo_Gaddi" title="Taddeo Gaddi"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Taddeo Gaddi</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> continuaram a linha de Giotto sem inovar, embora em outros características progressistas se mesclassem com elementos do gótico ainda forte, como se vê na obra de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_Martini" title="Simone Martini"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Simone Martini</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orcagna" title="Orcagna"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Orcagna</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. O estilo naturalista e expressivo de Giotto, contudo, representava a vanguarda na visualidade desta fase, e se difundiu para </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Siena" title="Siena"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Siena</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, que por um tempo passou à frente de Florença nos avanços artísticos. Dali se estendeu para o norte da Itália.<o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">No <i>Quattrocento</i> as representações da figura humana adquiriram solidez, majestade e poder, refletindo o sentimento de autoconfiança de uma sociedade que se tornava muito rica e complexa, com vários níveis sociais, de variada educação e referenciais, que dela participavam ativamente, formando um painel multifacetado de tendências e influências. Mas ao longo de quase todo o século a arte revelaria o embate entre os derradeiros ecos do gótico espiritual e abstrato, exemplificado por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fra_Angelico" title="Fra Angelico"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Fra Angelico</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paolo_Uccello" title="Paolo Uccello"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Paolo Uccello</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Benozzo_Gozzoli" title="Benozzo Gozzoli"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Benozzo Gozzoli</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lorenzo_Monaco" title="Lorenzo Monaco"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Lorenzo Monaco</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, e as novas forças organizadoras, naturalistas e racionais do classicismo, representadas por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Botticelli" title="Botticelli"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Botticelli</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Pollaiuolo" title="Antonio Pollaiuolo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Pollaiuolo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Piero_della_Francesca" title="Piero della Francesca"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Piero della Francesca</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ghirlandaio" title="Ghirlandaio"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Ghirlandaio</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. Nesse sentido, depois de Giotto o próximo marco evolutivo foi </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Masaccio" title="Masaccio"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Masaccio</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, em cujas obras o homem tem um aspecto nitidamente enobrecido e cuja presença visual é decididamente concreta, com eficiente uso dos efeitos de volume e espaço tridimensional. Dele se disse que foi <i>"o primeiro que soube pintar homens que realmente tocavam seus pés na terra"</i>.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Ribeiro-29"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[30]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> Junto com Florença, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_de_Veneza" title="República de Veneza"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Veneza</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> representa a vanguarda artística européia no <i>Quattrocento</i>, dispondo de um grupo de artistas ilustres, como </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacopo_Bellini" title="Jacopo Bellini"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Jacopo Bellini</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Bellini" title="Giovanni Bellini"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Giovanni Bellini</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vittore_Carpaccio" title="Vittore Carpaccio"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Vittore Carpaccio</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mauro_Codussi&action=edit&redlink=1" title="Mauro Codussi (página não existe)"><span style="font-size: 11pt; color: rgb(204, 34, 0);" lang="PT">Mauro Codussi</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonello_da_Messina" title="Antonello da Messina"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Antonello da Messina</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. Siena, que já fizera parte da vanguarda em anos anteriores, agora hesitava entre o apelo espiritual do gótico e o fascínio profano do classicismo, e perdia ímpeto. Enquanto isso também outras regiões do norte da Itália começavam a conhecer o classicismo, através de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Perugino" title="Perugino"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Perugino</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Perugia" title="Perugia"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Perugia</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">; </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesco_Laurana" title="Francesco Laurana"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Francesco Laurana</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Urbino" title="Urbino"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Urbino</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">; </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinturicchio" title="Pinturicchio"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Pinturicchio</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, Masaccio, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Melozzo_da_Forli&action=edit&redlink=1" title="Melozzo da Forli (página não existe)"><span style="font-size: 11pt; color: rgb(204, 34, 0);" lang="PT">Melozzo da Forli</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giuliano_da_Sangallo" title="Giuliano da Sangallo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Giuliano da Sangallo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> em Roma, e Mantegna em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1dua" title="Pádua"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Pádua</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A2ntua" title="Mântua"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Mântua</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">.</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-31"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[32]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> Também deve-se lembrar a influência renovadora sobre os pintores italianos da técnica da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_a_%C3%B3leo" title="Pintura a óleo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">pintura a óleo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, que no <i>Quattrocento</i> estava sendo desenvolvida nos Países Baixos e atingira elevado nível de refinamento, possibilitando a criação de imagens muito mais precisas e nítidas e com um sombreado muito mais sutil do que o que era conseguido com o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco" title="Afresco"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">afresco</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A1ustica" title="Encáustica"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">encáustica</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> e a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%AAmpera" title="Têmpera"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">têmpera</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">. As telas flamengas eram muitissimo apreciadas na Itália exatamente por essas qualidades, e uma grande quantidade delas foi importada, copiada ou emulada pelos italianos </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Marques2-12"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">[13]</span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Mais adiante, na Alta Renascença, com </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci" title="Leonardo da Vinci"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Leonardo da Vinci</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, a técnica do óleo se refinou e penetrou no terreno do sugestivo, ao mesmo tempo em que aliava fortemente arte e ciência. Com </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael" title="Rafael"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Rafael</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"> o sistema classicista de representação visual chegou a um apogeu, e se revelou a doçura, a grandeza solene e a perfeita harmonia. Mas essa fase, de grande equilíbrio formal, não durou muito, logo seria transformada profundamente, dando lugar ao Maneirismo. Aqui </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo" title="Michelangelo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Michelangelo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, coroando o processo de exaltação do homem, levou-o a uma nova dimensão, a do sobre-humano, abrindo-lhe também as portas do trágico e do patético. Com os maneiristas toda a noção de espaço foi então alterada, a perspectiva se fragmentou em múltiplos pontos de vista, e as proporções da figura humana foram distorcias com finalidades expressivas ou meramente estéticas, formulando-se uma linguagem visual mais dinâmica, vibrátil, subjetiva, dramática e sofisticada. </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontormo" title="Pontormo"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Pontormo</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paolo_Veronese" title="Paolo Veronese"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Veronese</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giulio_Romano" title="Giulio Romano"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Romano</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacopo_Tintoretto" title="Jacopo Tintoretto"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Tintoretto</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronzino" title="Bronzino"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Bronzino</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, e Michelangelo em sua fase madura foram exemplos típicos do Maneirismo plenamente manifesto. </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Vasari" title="Giorgio Vasari"><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Giorgio Vasari</span></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, um pintor e arquiteto maneirista de mérito secundário, também deve ser lembrado por sua importância como biógrafo e historiador da arte, um dos primeiros a reconhecer todo o ciclo renascentista como uma fase de renovação cultural e o primeiro a usar o termo "Renascimento" na bibliografia, em sua enciclopédica </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Vite_de%27_pi%C3%B9_Eccellenti_Pittori,_Scultori_e_Architettori" title="Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori"><i><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori</span></i></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT">, uma das fontes primárias para o estudo da vida e obra de muitos artistas do período.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="" lang="PT"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="" lang="PT">Site:</span></b><span lang="PT"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento"><b style=""><span style="" lang="PT">http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento</span></b></a><b style=""><span style="" lang="PT"><o:p></o:p></span></b></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Características Principais:
<br /></span></b><span style="font-size: 11pt;">
<br />- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os </span><a href="http://www.suapesquisa.com/grecia"><span style="font-size: 11pt;">gregos</span></a><span style="font-size: 11pt;"> e </span><a href="http://www.suapesquisa.com/imperioromano"><span style="font-size: 11pt;">romanos</span></a><span style="font-size: 11pt;"> possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
<br />
<br />- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
<br />
<br />- Enquanto na </span><a href="http://www.suapesquisa.com/idademedia"><span style="font-size: 11pt;">Idade Média</span></a><span style="font-size: 11pt;"> a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);
<br />
<br />- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo. <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 0cm 33.95pt 0.0001pt;"><span style="font-size: 11pt;">Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas </span><a href="http://www.suapesquisa.com/temas/arte_cultura.htm"><span style="font-size: 11pt;">artes</span></a><span style="font-size: 11pt;">, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/paises/portugal"><span style="font-size: 11pt;">Portugal</span></a><span style="font-size: 11pt;">, França e Países Baixos.<span style="color: rgb(255, 102, 0);">
<br /></span></span></p><p style="margin: 0cm 33.95pt 0.0001pt;">
<br /></p><p style="margin: 0cm 33.95pt 0.0001pt;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C22%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><b><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: Calibri;">Leonardo da Vinci</span></b></p><p style="margin: 0cm 33.95pt 0.0001pt;">
<br /></p><p style="margin: 0cm 33.95pt 0.0001pt;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C23%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 18.75pt; margin-left: 18.75pt; line-height: normal;"><b><span style="font-family: "Times New Roman"; color: black;">Resumo </span></b><span style="font-family: "Times New Roman"; color: black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 18.75pt; margin-left: 18.75pt; line-height: normal;"><b><span style="font-family: "Times New Roman"; color: black;">Principais momentos da vida de Da Vinci</span></b><span style="font-family: "Times New Roman"; color: black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman"; color: black;"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: normal;" align="center"><span style="font-family: "Times New Roman"; color: navy;">Leonardo da Vinci</span><b><span style="font-family: "Times New Roman";">
<br /> Vida de Leonardo da Vinci, Renascimento Cultural, Arte Renascentista, Principais obras,
<br /> Artes Plásticas, Renascença suas invenções, pinturas, projetos científicos.</span></b><span style="font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Introdução </span></b><span style="font-size: 11pt;"> <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">Leonardo da Vinci, artista renascentista italiano, nasceu em 15/04/1452. Existem algumas dúvidas sobre a cidade de seu nascimento: para alguns historiadores, seu berço foi em Anchiano, enquanto para outros, foi numa cidade, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre as cidades italianas de </span><a href="http://www.suapesquisa.com/cidadesdomundo/florenca.htm"><span style="font-size: 11pt;">Florença</span></a><span style="font-size: 11pt;"> e Pisa. <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Biografia</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">Foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. É considerado um gênio, pois mostrou-se um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/profissoes/arquiteto.htm"><span style="font-size: 11pt;">arquiteto</span></a><span style="font-size: 11pt;">, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">Leonardo da Vinci fez estágio no estúdio de Verrochio (importante artista da época), na cidade de Florença. Viveu uma época em </span><a href="http://www.suapesquisa.com/cidadesdomundo/milao.htm"><span style="font-size: 11pt;">Milão</span></a><span style="font-size: 11pt;">, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza. Até 1506, realizou trabalhos principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado sua obra mais famosa: a bela e enigmática Gioconda. Trabalho para o rei Francisco I da França, onde realizou belos trabalhos. Faleceu na </span><a href="http://www.suapesquisa.com/paises/franca"><span style="font-size: 11pt;">França</span></a><span style="font-size: 11pt;"> no ano de 1519.<o:p></o:p></span></p> <b><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: Calibri;">Principais características das pinturas de Da Vinci</span></b><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: Calibri;">: utilização da técnica artística da perspectiva, uso de cores próximas da realidade, figuras humanas perfeitas, temas religiosos, uso da <a href="http://www.suapesquisa.com/matematica">matemática</a> em cálculos artísticos, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras humanas com com expressões de sentimento, detalhismo artístico.</span>
<br /><span style="font-size: 11pt;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);"></span><o:p></o:p></span><p></p> <p style="margin: 0cm 33.95pt 0.0001pt;"><span style="font-size: 11pt;"> <o:p></o:p></span></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C24%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Principais trabalhos de Da Vinci:</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Trabalhos de pinturas (artes plásticas)</span></b><span style="font-size: 11pt;">: Gioconda (Mona Lisa) , Leda, Dama do Arminho, Madonna Litta, Anunciação, A Última Ceia, Ginevra de Benci, São Jerônimo, Adoração dos Magos, Madona das Rochas, Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso, Leda e o Cisne<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Trabalhos de invenções</span></b><span style="font-size: 11pt;">: máquina voadora, máquina escavadora, isqueiro, paraquedas, besta gigante sobre rodas, máquina a vapor, submarino.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Trabalhos Científicos</span></b><span style="font-size: 11pt;">: homem vitruviano, anatomia do tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo da gravidez, estudos e embriões.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Projetos de Arquitetura</span></b><span style="font-size: 11pt;">: Projeto arquitetônico de uma cidade, projeto de um porto, templo centralizado. <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Você sabia?</span></b><span style="font-size: 11pt;"> <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">Leonardo da Vinci é considerado o pai da técnica do sfumato. Esta técnica consiste em criar gradientes perfeitos numa pintura, criando luz e sombra. <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Frases de Leonardo da Vinci:</span></b><span style="font-size: 11pt;"> <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">- "A sabedoria é filha da experiência." <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">- "Quem pouco pensa, muito erra." <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">- "A simplicidade é a máxima sofisticação". <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 37.5pt;"><span style="font-size: 11pt;">- "O tempo dura muito para aqueles que sabem aproveitá-lo." <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><o:p> </o:p></b></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C25%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 22.5pt; margin-left: 22.5pt; text-align: center; line-height: normal;" align="center"><span style="font-family: "Times New Roman"; color: navy;">Rafael Sanzio</span><span style="font-family: "Times New Roman";">
<br /><b>Biografia, obras principais, auto-retrato, pinturas, Renascimento</b><o:p></o:p></span></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;"><b>Quem foi
<br />
<br /></b>Rafael Sanzio foi um importante artista plástico italiano da época do <a href="http://www.suapesquisa.com/renascimento/">Renascimento</a> Cultural. Nasceu na cidade de Urbino em 6 de abril de 1483 e morreu na cidade de <a href="http://www.suapesquisa.com/cidadesdomundo/roma_cidade.htm">Roma</a> no dia 6 de abril de 1520. Destacou-se principalmente nas áreas da pintura e arquitetura. Sua arte foi reconhecida graças a suavidade e perfeição de suas obras.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;"><b>Biografia
<br /></b>
<br />- Aos seis anos de idade, o pai de Rafael o levou para ser aprendiz no estúdio de Pietro Perugino (importante pintor italiano).</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Em 1501 termina sua primeira obra, um altar para a Igreja de San Nicola da Tolentino.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Em 1504, Rafael pinta sua principal obra de sua primeira fase artística: <i>O Casamento da Virgem</i>.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Foi morar na cidade de Siena no ano de 1504. Logo após, foi morar na cidade de Florença, onde passou quatro anos.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Em Florença, recebeu grande influência artística de Fra Bartolomeu e <a href="http://www.suapesquisa.com/leonardo">Leonardo da Vinci</a>.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Em 1508, o papa Júlio II contratou os serviços artísticos de Rafael para que fizesse a decoração dos apartamentos do papa no <a href="http://www.suapesquisa.com/paises/vaticano">Vaticano</a>.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Em 1515, tornou-se arquiteto oficial do Vaticano. Assumiu a responsabilidade pela continuação das obras na Basílica de São Pedro. Neste mesmo ano foi designado para supervisionar as pesquisas arqueológicas que ocorriam na cidade de Roma. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Entre 1513 e 1517, trabalhou para o <a href="http://www.suapesquisa.com/pesquisa/papa.htm">papa</a> Leão X. Nesta época produziu muitos retratos, desenhos de tapeçaria, cenografias e decorações sacras.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- Rafael morreu com 37 anos de idade, no ano de 1520. Relatos da época indicam que o pintor estava com uma grave febre.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;"><b>Principais obras de Rafael:</b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 37.5pt; margin-left: 37.5pt;">- <i>Bandeira de procissão com a Santíssima Trindade
<br />- Ressureição de Cristo
<br />- Deus Pai
<br />- Abençoada Virgem Maria
<br />- Anjo
<br />- A Virgem com o Menino
<br />- São Sebastião
<br />- Retrato de um Homem
<br />- A Coroação da Virgem
<br />- A Anunciação
<br />- Adoração dos Magos
<br />- A Apresentação no Templo
<br />- Madona Connestabile
<br />- Madona com o Menino
<br />- O Casamento da Virgem
<br />- São Jorge e o Dragão
<br />- As Três Graças
<br />- Visão de um Cavaleiro
<br />- Madona e o Menino no Trono com Santos
<br />- São Miguel</i></p> <p class="MsoNormal"><b style="">Site:</b> <a href="http://www.suapesquisa.com/biografias/rafael_sanzio.htm"><b style="">http://www.suapesquisa.com/biografias/rafael_sanzio.htm</b></a></p><p class="MsoNormal"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; text-align: center;" align="center"><span style="color: navy;">Michelangelo Buonarroti</span>
<br /><b>Biografia de Michelangelo, grande representante das artes plásticas do Renascimento Italiano, obras de Michelangelo, Renascimento Cultural , afrescos da Capela Sistina, Davi, Pietá, mecenas e mecenato, esculturas, </b><a href="http://www.suapesquisa.com/pesquisa/afresco.htm"><b>afrescos</b></a><b>, pinturas e quadros.</b> </p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C03%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt;"><b>Introdução </b> </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt;">Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni, nasceu na cidade de Capresse, Itália, no dia 6 de março de 1475. Porém, o artista passou parte de sua infância e <a href="http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/adolescencia.htm">adolescência</a> na cidade de <a href="http://www.suapesquisa.com/cidadesdomundo/florenca.htm">Florença</a>. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt;"><b>Biografia e obras</b> </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt;">Como grande parte dos pintores e escultores da época, Michelangelo começou a carreira artística sendo aprendiz de um grande mestre das artes. Seu mestre, que lhe ensinou as técnicas artísticas, foi Domenico Girlandaio. Após observar o talento do jovem aprendiz, Girlandaio encaminhou-o para a cidade de Florença, para aprender com Lorenzo de Médici. Na Escola de Lorenzo de Medici, Michelangelo permaneceu por 2 anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a cidade era um grande centro de produção cultural. </p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">Foi morar em 1492 na cidade italiana de Bolonha, logo após a morte de Lorenzo. Ficou nesta cidade por 4 anos, já que em 1496 recebeu um convite do cardeal San Giorgio para morar em </span><a href="http://www.suapesquisa.com/imperioromano"><span style="font-size: 11pt;">Roma</span></a><span style="font-size: 11pt;">. San Giorgio tinha ficado admirado com a escultura em mármore Cupido, que havia comprado do artista. Nesta época, criou duas importantes obras, com grande influência da cultura greco-romana: Pietá e Baco. Ao retornar para a cidade de Florença, em 1501, cria duas outras obras importantes: Davi (veja imagem acima) e a pintura a Sagrada Família.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">No ano de 1503, o artista recebeu um novo convite vindo de Roma, de Júlio II. Foi convocado para fazer o túmulo papal, obra que nunca terminou, pois constantemente era interrompido por outros chamados e tarefas. Entre os anos de 1508 e 1512 pintou o teto da </span><a href="http://www.suapesquisa.com/monumentos/capela_sistina.htm"><span style="font-size: 11pt;">Capela Sistina</span></a><span style="font-size: 11pt;"> no </span><a href="http://www.suapesquisa.com/paises/vaticano"><span style="font-size: 11pt;">Vaticano</span></a><span style="font-size: 11pt;">, sendo por isso comissionado por Leão X (veja abaixo a definição de </span><a href="http://www.suapesquisa.com/pesquisa/mecenas.htm"><span style="font-size: 11pt;">mecenas</span></a><span style="font-size: 11pt;">). Neste período também trabalhou na reconstrução do interior da Igreja de São Lourenço em Florença.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">Entre os anos de 1534 e 1541, trabalhou na pintura O Último Julgamento, na janela do altar da capela Sistina. Em 1547 foi indicado como o </span><a href="http://www.suapesquisa.com/profissoes/arquiteto.htm"><span style="font-size: 11pt;">arquiteto</span></a><span style="font-size: 11pt;"> oficial da Basílica de São Pedro no Vaticano.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">Morreu em 18 de fevereiro de 1564, aos 89 anos de idade na cidade de Roma. Até os dias de hoje é considerados um dos mais talentosos artistas plásticos de todos os tempos, junto com outros de sua época como, por exemplo, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/leonardo"><span style="font-size: 11pt;">Leonardo da Vinci</span></a><span style="font-size: 11pt;">, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/biografias/rafael_sanzio.htm"><span style="font-size: 11pt;">Rafael Sanzio</span></a><span style="font-size: 11pt;">, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/biografias/donatello.htm"><span style="font-size: 11pt;">Donatello</span></a><span style="font-size: 11pt;"> e </span><a href="http://www.suapesquisa.com/biografias/giotto.htm"><span style="font-size: 11pt;">Giotto</span></a><span style="font-size: 11pt;"> di Bondone.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">* Mecenas</span></b><span style="font-size: 11pt;"> = pessoas ricas e poderosas da época que investiam nas artes como forma de conseguir reconhecimento e status perante a sociedade. Geralmente eram príncipes, burgueses, bispos, condes e duques. Foram importantes para o desenvolvimento das </span><a href="http://www.suapesquisa.com/artesplasticas"><span style="font-size: 11pt;">artes plásticas</span></a><span style="font-size: 11pt;"> e da literatura na época do Renascimento Cultural, pois injetaram capital nesta área. A </span><a href="http://www.suapesquisa.com/historia/dicionario/burguesia.htm"><span style="font-size: 11pt;">burguesia</span></a><span style="font-size: 11pt;">, classe social em ascensão e que lucrava muito com seu trabalho voltado para o comércio, viu no mecenato uma forma de alcançar o status da nobreza.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><b><span style="font-size: 11pt;">Relação das principais obras de Michelangelo:</span></b><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Afrescos do teto da Capela Sistina <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- A criação de Adão <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Julgamento Final <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Martírio de São Pedro <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Conversão de São Paulo <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Cúpula da Basílica de São Pedro <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Esculturas: Davi, Leda, Moisés e Pietá <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Retratos da família Médici <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- Livro de poesias : Coletânea de Rimas <o:p></o:p></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">- A Madona dos degraus (relevo) <o:p></o:p></span></p>
<br /><b style=""><o:p></o:p></b><p></p>
<br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-20"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"></span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span><p></p>
<br /><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"><o:p></o:p></span><p></p>
<br /><span style="font-family: "Times New Roman";" lang="PT"><o:p></o:p></span><p></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C04%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Times New Roman"; color: navy;">Sandro Botticelli
<br /></span><b><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Times New Roman";">Biografia, obras principais, Renascimento, estilo artístico, pinturas de Botticelli</span></b>
<br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento#cite_note-Martin-3"><sup><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"></span></sup></a><span style="font-size: 11pt;" lang="PT"><o:p></o:p></span><p></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C05%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;"><b>Quem foi </b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">Botticelli foi um dos mais importantes artistas do <a href="http://www.suapesquisa.com/renascimento">Renascimento Cultural</a>. Italiano, nasceu no ano de 1445 e morreu em 1510.
<br />
<br />Desde jovem, dedicou-se à pintura mostrando grande talento para as artes. Em suas obras seguiu temáticas religiosas e mitológicas.
<br />
<br />Este importante artista resgatou, de forma brilhante, vários aspectos culturais e artísticos das civilizações grega e romana. Chegou também a fazer retratos de pessoas famosas (príncipes, integrantes da <a href="http://www.suapesquisa.com/historia/dicionario/burguesia.htm">burguesia</a> e nobres) da época.
<br />
<br />As pinturas de Botticelli são marcadas por um forte realismo, movimentos suaves e cores vivas.
<br />
<br />Uma de suas obras mais conhecidas, até os dias de hoje é “O Nascimento de Vênus”, que o pintor fez no ano de 1485. Nesta linda obra, observamos a valorização das forças da natureza, o <a href="http://www.suapesquisa.com/realismo">realismo</a> e o resgate da mitologia romana.
<br />
<br /><b>Principais obras de Botticelli (pinturas):</b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">O Nascimento de Vênus </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">A Primavera </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">A Adoração dos Magos </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">O Castigo dos Rebeldes </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">A Tentação de Cristo </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">Retrato de Dante Alighieri </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">Nastagio Degli Onesti </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">A Coroação da Virgem </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; background: none repeat scroll 0% 0% white;">O Inferno de Dante </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 20.4pt; margin-left: 20.4pt; text-align: center; line-height: normal;" align="center"><span style="font-family: "Times New Roman"; color: navy;">Giotto </span><span style="font-family: "Times New Roman";">
<br /></span><b><span style="font-family: "Times New Roman";">Biografia, obras de Giotto, momentos da vida, pinturas, Renascimento italiano, arte renascentista</span></b><span style="font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cadelio%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C06%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} a:link, span.MsoHyperlink {font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; line-height: normal; background: none repeat scroll 0% 0% white;"><b><span style="font-family: "Times New Roman";">Quem foi </span></b><span style="font-family: "Times New Roman";">
<br />
<br />Giotto di Bondone foi um importante pintor e arquiteto italiano do período do Renascimento Cultural. Nasceu em 1266 na cidade de Colle Vespignano (região da Toscana) e faleceu na mesma cidade em 1337.
<br />
<br /><b>Precursor do Renascimento </b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; line-height: normal; background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span style="font-family: "Times New Roman";">Discípulo do grande mestre Cinni di Pepo (também conhecido como Cimabue), Giotto é considerado por estudiosos de história da arte como o grande inovador, pois introduziu a perspectiva na pintura. Foi também um artista que fez a ligação entre a arte medieval e a renascentista, logo, também é considerado um dos precursores do Renascimento.
<br />
<br /><b>Temas abordados nas obras </b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 33.95pt; margin-left: 33.95pt; line-height: normal; background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span style="font-family: "Times New Roman";">Destacou como temas de suas obras a figuras dos santos da Igreja Católica. Porém, estes foram retratados como figuras humanizadas com aparência de seres humanos comuns.
<br />
<br /><b>Principais momentos da vida de Giotto:</b>
<br />
<br />- Começou a pintar com apenas 11 anos de idade.
<br />- Em 1280, ingressou numa escola de afrescos na cidade de Roma.
<br />- Entre 1303 e 1310, realizou um dos mais importantes trabalhos, a pintura da Capela degli Strovegni na cidade de Pádua.
<br />- Em 1313, cria um mosaico para a antiga Basílica de São Pedro em Roma.
<br />- Em 1320, chefiou a construção da catedral de Florença.
<br />
<br /><b>Principais obras de Giotto:</b>
<br />
<br />- Afrescos da Capela Degli Strovegni
<br />- Vida de São Francisco
<br />- A Santa Cruz de Florença
<br />- Vida de São João Batista
<br />- O beijo de Judas
<br />- A Lamentação
<br />- Julgamento Final
<br />- Vida de São João Evangelista
<br />- Mosaico da antiga Basílica de São Pedro
<br />- A madona de Ognissanti
<br />- Crucifixo de Santa Maria Novella<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 20.4pt; margin-left: 20.4pt; text-align: center; line-height: normal;" align="center"><span style="font-family: "Times New Roman"; color: navy;">P
<br /> <!--[if !supportLineBreakNewLine]-->
<br /> <!--[endif]--></span></p> <p style="margin: 5pt 33.95pt;"><span style="font-size: 11pt;">PINTORES RENASCENTISTAS ITALIANOS<o:p></o:p></span></p> <span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: Calibri;">- <a href="http://www.suapesquisa.com/leonardo">Leonardo da Vinci</a>
<br />- <a href="http://www.suapesquisa.com/michelangelo2">Michelangelo</a>
<br />- <a href="http://www.suapesquisa.com/biografias/rafael_sanzio.htm">Rafael Sanzio</a>
<br />- Sandro <a href="http://www.suapesquisa.com/pesquisa/botticelli.htm">Botticelli</a>
<br />- <a href="http://www.suapesquisa.com/biografias/giotto.htm">Giotto<span style="color: black;">
<br /></span></a>- Andrea del Sarto
<br />- Andrea del Verrocchio
<br />- Andrea Mantegna
<br />- Antonello da Messina
<br />- Antoniazzo Romano
<br />- Antonio Pollaiuolo
<br />- Bartolomeo Carducci
<br />- Bartolomeo Montagna
<br />- Benedetto Ghirlandaio
<br />- Benvenuto Tisi
<br />- Bernardino Butinone
<br />- Bernardino Campi
<br />- Bernardino Zenale
<br />- Bernardo Castello
<br />- Boccaccio Boccaccino
<br />- Biagio d'Antonio
<br />- Cesare da Sesto
<br />- Cherubino Alberti
<br />- Cosimo Rosselli
<br />- Davide Ghirlandaio
<br />-
<br /> <!--[if !supportLineBreakNewLine]-->
<br /> <!--[endif]--></span>
<br /><span style=";font-family:";" lang="PT"><o:p></o:p></span><p></p> Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-81026563405856634782010-07-30T21:09:00.003-03:002010-07-30T21:21:35.031-03:00<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Isnaldo Ferreira<br />Túlio Gimenes<br />Wingrisson<br />Daniel Rodrigues<br />Guilherme Lemos<br />Rodrigo Baliana </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br /></span><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Fatores para a Expansão Marítima</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br />A expansão marítima teve um nítido caráter comercial, daí definir este processo como uma empresa comercial de navegação, ou como grandes empreendimentos marítimos. Para o sucesso desta atividade comercial o fator essencial foi a formação do Estado Nacional.<br /><br />Formação do Estado Nacional e a centralização política-as Grandes Navegações só foram possíveis com a centralização do poder político, pois fazia-se necessário uma complexa estrutura material de navios, armas, homens, recursos financeiros.<br />A aliança rei-burguesia possibilitou o alcance destes objetivos tornando viável a expansão marítima.<br /><br />Avanços técnicos na arte náutica-o aprimoramento dos conhecimentos geográficos, graças ao desenvolvimento da cartografia; o desenvolvimento de instrumentos náuticos-bússola, astrolábio, sextante - e a construção de embarcações capazes de realizar viagens a longa distância, como as naus e as caravelas.<br /><br />Interesses econômicos- a necessidade de ampliar a produção de alimentos, em virtude da retomada do crescimento demográfico; a necessidade de metais preciosos para suprir a escassez de moedas; romper o monopólio exercido pelas cidades italianas no Mediterrâneo que contribuía para o encarecimento das mercadorias vindas do Oriente; tomada de Constantinopla, pelo turcos otomanos, encarecendo ainda mais os produtos do Oriente.<br /><br />Sociais-o enfraquecimento da nobreza feudal e o fortalecimento da burguesia mercantil.<br />Religiosos-a possibilidade de conversão dos pagãos ao cristianismo mediante a ação missionária da Igreja Católica.<br /></span><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Expansão marítima portuguesa</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Portugal foi a primeira nação a realizar a expansão marítima. Além da posição geográfica, de uma situação de paz interna e da presença de uma forte burguesia mercantil; o pioneirismo português é explicado pela sua centralização política que, como vimos, era condição primordial para as Grandes Navegações.<br /><br />A formação do Estado Nacional português está relacionada à Guerra de Reconquista - luta entre cristãos e muçulmanos na península Ibérica.<br />A primeira dinastia portuguesa foi a Dinastia de Borgonha ( a partir de 1143 ) caracterizada pelo processo de expansão territorial interna.<br /><br />Entre os anos de 1383 e 1385 o Reino de Portugal conhece um movimento político denominado Revolução de Avis -movimento que realiza a centralização do poder político: aliança entre a burguesia mercantil lusitana com o mestre da Ordem de Avis, D. João. A Dinastia de Avis é caracterizada pela expansão externa de Portugal: a expansão marítima.<br /><br /></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Etapas da expansão</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A expansão marítima portuguesa interessava à Monarquia, que buscava seu fortalecimento; à nobreza, interessada em conquista de terras; à Igreja Católica e a possibilidade de cristianizar outros povos e a burguesia mercantil, desejosa de ampliar seus lucros.<br />A seguir, as principais etapas da expansão de Portugal:<br />1415 -tomada de Ceuta, importante entreposto comercial no norte da África;<br />1420 -ocupação das ilhas da Madeira e Açores no Atlântico;<br />1434 -chegada ao Cabo Bojador;<br />1445 -chegada ao Cabo Verde;<br />1487 -Bartolomeu Dias e a transposição do Cabo das Tormentas;<br />1498 -Vasco da Gama atinge as Índias ( Calicute );<br />1499 -viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.<br />Expansão marítima espanhola<br />A Espanha será um Estado Nacional somente em 1469, com o casamento de Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Dois importantes reinos cristãos que enfrentaram os mouros na Guerra de Reconquista.<br />No ano de 1492 o último reduto mouro -Granada -foi conquistado pelos cristãos; neste mesmo ano, Cristovão Colombo ofereceu seus serviços aos reis da Espanha.<br />Colombo acreditava que, navegando para oeste, atingiria o Oriente. O navegante recebeu três navios e, sem saber chegou a um novo continente: a América.<br />A seguir a principais etapas da expansão espanhola:<br />1492 - chegada de Colombo a um novo continente, a América;<br />1504 -Américo Vespúcio afirma que a terra descoberta por Colombo era um novo continente;<br />1519 a 1522 - Fernão de Magalhães realizou a primeira viagem de circunavegação do globo.<br /><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">As rivalidades Ibérica</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Portugal e Espanha, buscando evitar conflitos sobre os territórios descobertos ou a descobrir, resolveram assinar um acordo -proposto pelo papa Alexandre VI - em 1493: um meridiano passando 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, dividindo as terras entre Portugal e Espanha. Portugal não aceitou o acordo e no ano de 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas.<br />O tratado de Tordesilhas não foi reconhecido pelas demais nações européias.<br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Navegações Tardias<br />Inglaterra, França e Holanda.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O atraso na centralização política justifica o atraso destas nações na expansão marítima:<br />A Inglaterra e França envolveram-se na Guerra dos Cem Anos(1337-1453) e, após este longo conflito, a inglaterra passa por uma guerra civil - a Guerra das Duas Rosas ( 1455-1485 ); já a França, no final do conflito com a Inglaterra enfrenta um período de lutas no reinado de Luís XI (1461-1483).<br /><br />Somente após estes conflitos internos é que ingleses, durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603 ); e franceses, durante o reinado de Francisco I iniciaram a expansão marítima.<br />A Holanda tem seu processo de centralização política atrasado por ser um feudo espanhol. Somente com o enfraquecimento da Espanha e com o processo de sua independência é que os holandeses iniciarão a expansão marítima.<br /><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">CONSEQÜÊNCIAS</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br />As Grandes navegações contribuíram para uma radical transformação da visão da história da humanidade. Houve uma ampliação do conhecimento humano sobre a geografia da Terra e uma verdadeira Revolução Comercial, a partir da unificação dos mercados europeus, asiáticos, africanos e americanos Fonte: Fonte (Fonte:http://www.mundovestibular.com.br/articles/4398/1/A-EXPANSAO-MARITIMA-EUROPEIA/Paacutegina1.html )<br /><br /><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A chegada de Cabral ao Brasil</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br />A chegada de Cabral ao Brasil foi parte de uma cruzada conduzida pela Ordem de Cristo, a organização que herdou a mística dos templários.<br /><br />Domingo, 8 de março de 1500, Lisboa. Terminada a missa campal, o rei d. Manuel 1 sobe ao altar, montado no cais da Torre de Belém, toma a bandeira da Ordem de Cristo e a entrega a Pedro Álvares Cabral. O capitão vai içá-la na principal nave da frota que partirá daí a pouco para a índia. Era uma esquadra respeitável, a maior já montada em Portugal. com treze navios e 1 500 homens. Além", do tamanho, tinha outro detalhe íncomum. O comandante não possuía a menor experiência como navegador. Cabral só estava, no comando da esquadra porque era cavaleiro da Ordem de Cristo e, como tal, tinha duas missões: criar uma feitoria na índia e, no caminho, tomar posse de uma terra já conhecida, o Brasil.<br /><br />A presença de Cabral à frente do empreendimento era indispensável, porque só a Ordem de Cristo, uma companhia religiosa-militar autônoma do Estado e herdeira da misteriosa Ordem dos templários , tinha autorização papal para ocupar - tal como nas cruzadas - os territórios tomados dos infiéis (no caso brasileiro, os índios). No dia 26 de abril de 1500, quatro dias depois de avistar a costa brasileira, o cavaleiro Pedro Álvares Cabral cumpriu a primeira parte da sua tarefa. Levantou onde hoje é Porto Seguro a bandeira da Ordem e mandou rezar a primeira missa no novo território. O futuro país estava sendo formalmente incorporado às propriedades da organização. O escrivão Pero Vaz de Caminha, que reparava em tudo, escreveu pane o rei sobre a solenidade: "Ali estava com o capitão a bandeira da Ordem de Cristo, com a qual saíra de Belém, e que sempre esteve alta." Para o monarca português, a primazia da Ordem era conveniente. É que atrás das descobertas dos novos cruzados vinham as riquezas que faziam a grandeza e a glória, do reino de Portugal. Nas próximas páginas, você vaientender como essa organização transformou a pequena, nação ibérica em um império espalhado pelos quatro cantos do planeta.<br /><br />(Fonte:http://www.grupoescolar.com/materia/a_chegada_de_cabral_ao_brasil.html )<br /><br /><br /></span><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A expansão marítima européia</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br />1- O interesse pelo desconhecido<br />Por estar atravessando uma crise financeira muito grave durante o século XV, com pequena chance de expansão comercial, os europeus na busca de soluções econômicas, lançaram-se ao mar desconhecido (o Oceano Atlântico) crendo que encontrariam longe do Mar Mediterrâneo , terras e riquezas. Para atravessar o Mediterrâneo teriam que enfrentar os comerciantes árabes e os da Península Itálica que dominavam a região. Por isso procuraram novos caminhos.<br />Estimulados pelos relatos das viagens do comerciante e navegador Marco Pólo, que era de Veneza, de que nas novas terras havia abundância de alimentos, de metais e de tecidos finos e coloridos, residências e templos amplos, os viajantes europeus se interessaram em partir para o Oriente.<br />2- A ciência a serviço dos navegadores<br />Com o aumento dos negócios marítimos, era necessário aperfeiçoar e até criar novos instrumentos náuticos. Então foi inventada a caravela para que as viagens fosse mais rápidas e mais seguras, até facilitando navegar na direção contrária dos ventos. Os portugueses aperfeiçoaram o astrolábio e a balestilha, que eram instrumentos inventados pelos árabes. Foi dado treinamento sofisticado pelas escolas de navegação sobre o manuseio da bússola e de outros instrumentos. Mapas foram projetados com medidas mais próximas do real.<br />Os conhecimentos de cartografia baseavam-se quase sempre nas teorias do geógrafo e astrônomo grego Cláudio Ptolomeu.<br />3- O pioneirismo de Portugal<br />Os portugueses iniciaram os empreendimentos marítimos em direção à Ásia, navegando pelo Oceano Atlântico. Essas viagens se intensificaram após os turcos otomanos ocuparem a cidade de Constantinopla, bloquearem a passagem entre a Europa e o Oriente.<br />Com o apoio do rei e dos comerciantes (os burgueses) e o conhecimento científico dos navegantes portugueses, as viagens marítimas foram um sucesso. A primeira conquista dos lusitanos foi a cidade de Ceuta, no Marrocos, no norte da África, em 1415.<br />A cidade portuguesa de Sagres, tornou-se no início do século XV, um importante centro de discussão das ciências para a navegação e de estudos cartográficos, atraindo astrônomos, matemáticos, viajantes e cartógrafos.<br />Entre 1482 e 1485, o navegador Diogo Cão explorou a costa da África ocidental. E depois Bartolomeu Dias, entre 1487 e 1488, conseguiu chegar ao Cabo das Tormentas, que passou a ser chamado de Cabo da Boa Esperança. Vasco da Gama chegou a Calicute em 1498, na costa sudoeste da Índia, estabelecendo a rota entre Portugal e o Oriente. E em 1500, Pedro Álvares Cabral, anexou parte da América do Sul ao Império ultramarino português.<br />4- Em direção às Índias<br />Com as conquistas dos portugueses, os espanhóis que também queriam chegar às Índias, ficaram apreensivos, pois viam nos portugueses seus maiores adversários.<br />Pretendendo chegar às Índias, Cristóvão Colombo, o navegador genovês, saiu da Espanha em 1492, navegando em direção ao leste, rota contrária dos portugueses que iam em direção ao oeste. Dois meses depois chegou no Caribe, na América Central, e pensando ter chegado às Índias, chamou os nativos de índios.<br />Américo Vespúcio, mercador e navegador italiano, que foi o primeiro a constatar que as terras descobertas por Colombo, era um novo continente, e não às Índias, foi homenageado com o nome de América dado a esse continente.<br />5- A divisão das terras do Novo Mundo<br />Com a intenção de proteger o acesso aos metais preciosos encontrados e as especiarias orientais, e espalhar a fé cristã no Oriente, portugueses e espanhóis fizeram várias solicitações à Igreja Católica. Os papas emitiram vários documentos lhes concedendo o domínio no mar-oceano, ou seja, no Oceano Atlântico. Após várias negociações entre representantes portugueses e espanhóis na cidade espanhola de Tordesilhas, em 7 de junho de 1494, chegou-se a um acordo e assinaram o “Tratado de Tordesilhas”. Este documento dividia as terras do Novo Mundo entre Portugal e Espanha.<br />6- Os efeitos das conquistas ultramarinas<br /><br />( Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/history/1826956-expansão-marítima-européia/ )<br /><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> Tratado de Tordesilhas</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /><br />Em 1492, o navegador genovês Cristóvão Colombo realizou uma das maiores descobertas realizadas no período das grandes navegações. Financiado pelos recursos da Coroa Espanhola, esse navegador anunciou a descoberta de terras a oeste. Tal feito acabou inserindo o reino espanhol no processo de expansão marítimo-comercial que, desde o início daquele século, já havia propiciado significativas conquistas para o Império Português ao longo de todo século XV.<br /><br />Com a ascensão dos espanhóis na exploração de novas terras, o clima de disputa com os portugueses se acirrou. Para que um conflito de maiores proporções fosse evitado, o papa Alexandre VI foi convocado para negociar os limites de exploração colonial entre essas duas potências européias. Inicialmente, Portugal buscava garantir seu monopólio na costa africana e a Espanha preocupava-se em legitimar a exploração nas terras localizadas a oeste.<br /><br />No ano de 1493, o papa então anunciou a assinatura da Bula Inter Coetera, que fixava uma linha imaginária a 100 léguas da Ilha de Açores. No entanto, no ano seguinte, o rei português Dom João II exigiu a revisão desse primeiro acordo, que não satisfazia os interesses lusitanos. Segundo alguns historiadores, essa mudança de idéia era um forte indício de que os portugueses tinham conhecimento de outras terras localizadas na porção sul do novo continente descoberto pelos espanhóis. Séculos mais tarde, documentos explicariam essa “repentina” mudança de idéia dos lusitanos.<br /><br />Buscando evitar o desgaste de um conflito militar, os espanhóis aceitaram a revisão dos acordos com uma nova intermediação do papa. Com isso, o Tratado de Tordesilhas foi assinado em junho de 1494. Nesse novo acerto ficava estabelecida a demarcação de um novo meridiano localizado a 370 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde. Os territórios a oeste seriam explorados pelos espanhóis; e as terras a leste deveriam ser controladas pelos lusitanos. Dessa forma, o novo acordo assegurou a exploração lusitana em parte dos territórios que hoje compõem o Brasil.<br /><br />Pouco tempo depois, as determinações desse tratado seriam questionadas pelas outras nações européias que iniciavam seu processo de expansão marítima. Diversos monarcas não aceitavam o fato de a divisão ter se restringido aos países ibéricos. Os franceses, por exemplo, passaram a organizar expedições marítimas para o Brasil em sinal do não-reconhecimento do tratado. As nações que protestaram contra, na verdade, reivindicavam o princípio de posse útil da terra para legitimar a exploração colonial.<br /><br />Mediante tal proposta, os portugueses se viram forçados a intensificar os mecanismos de controle e dominação sobre seus territórios. A partir de 1530, Portugal enviou Martinho Afonso para as terras brasileiras, com o objetivo de fundar o primeiro centro de exploração colonial. Em contrapartida, expedições inglesas e francesas buscaram terras na região norte do continente americano.<br />Por Rainer Sousa<br />Graduado em História<br />Equipe Brasil Escola<br /><br /><br /><br />( Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/tratado-de-tordesilhas.htm )</span><br /></div></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-5162974520220784382010-06-08T19:56:00.005-03:002010-06-10T21:08:25.259-03:00Cultura Medieval<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7GeoYgQZI/AAAAAAAAAFQ/ntX9Bxcjf5s/s1600/Sem+T%C3%ADtulo-4.jpg"></a><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Laíssa Cruvinel</span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Amanda Rodovalho</span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Bruna Belotto</span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Mariana Lima</span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Camila Campos </span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br /></span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Arquitetura</span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A planta de uma igreja do estilo românico é a mesma da basílica cristã primitiva,</span></span></b></div><div style="text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">dominada pelo horizontalismo; os materiais eram a pedra e o tijolo; criou-se a abóbada para evitar os numerosos incêndios, sendo que o teto de madeira foi substituído pela abóbada de origem bizantina, exigindo paredes espessas para sustentá-la.</span></span></b></div> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Caract</span></span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">erísticas plásticas: sobriedade, resistência, repetição de elementos construtivos (janelas e colunas geminadas), interior pesado e escuro. Na temática decorativa utilizava-se tanto as linhas gregas, losangos, pontas de diamante, como esculturas de animais e monstros assustadores (gárgulas).</span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Características gerais do estilo românico:</span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">1 – substituição do teto de madeira por abóbadas.<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">2 – grande espessura das paredes, poucas janelas.<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio.<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas. </span><o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">A arte medieval: o românico e o gótico </span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Com a conversão de boa parte da Europa ao cristianismo, a partir do século 4, a honorável arte clássica, tida como pagã, foi abandonada com a vitória da nova crença pregada pelos Apóstolos de Jesus. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Muitos dos templos religiosos e prédios públicos dos romanos e dos gregos foram destruídos, abandonados ou reaproveitados pelos cristãos. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Lentamente, das ruínas do passado mundo pagão, um novo estilo começou a ser forjado, uma linha artística e estética que melhor expressou o sentimento religioso dos povos convertidos à Cruz. </span><o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">I - Arte românica (1000 – 1100) </span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Num primeiro momento, no tempo da Alta Idade Média, denominou-se a expressão artística daquela época de estilo românico, num período posterior, durante a Baixa Idade Média, foi chamado de estilo gótico. O cristianismo oriental, por sua vez, cuja capital espiritual era Constantinopla (Bizâncio), e que somente sucumbiu mil anos depois da queda de Roma, manteve uma identidade estética própria, conhecida como Estilo Bizantino, que muito influenciou a arte medieval ocidental. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A arte românica foi a arte cristã do Ocidente europeu desenvolvida entre os séculos XI e XII. Ela marcou a ruptura com o período clássico da Era Greco<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Romana e serviu como ponte para o estilo seguinte, quando então evoluiu para formas arquitetônicas ditas góticas ou ogivais.<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Tornou-se a expressão artística dos tempos dos cruzados, das lutas dos mouros contra os cristãos, da proliferação das Ordens Religiosas, das constantes refregas travadas entre o imperador e o papa, e entre os reis e os barões feudais que tanto empobreceram a Europa. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A construção da época foi fundamentalmente religiosa, pois somente a Igreja cristã e as ordens religiosas possuíam fundos suficientes ou pelo menos a organização eficiente para arrecadá-los e financiar o erguimento de capelas, de igrejas e de mosteiros. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <span style="line-height:115%;mso-fareast-Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language:AR-SAcolor:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Expressão de um tempo belicoso e inseguro, pobre em atividades comerciais e mercantis, os edifícios da época do românico, além de toscos, assemelham-se à fortalezas. Era uma estética da pedra bruta, de paredes expostas quase sem reboco, com um diminuto número de janelas e interiores geralmente sombrios.</span></span></b></span><div><span style="line-height:115%;mso-fareast-Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language:AR-SAcolor:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></span></div><div><span style="line-height:115%;mso-fareast-Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language:AR-SAcolor:black;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: normal; color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="http://3.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7EB7sXOgI/AAAAAAAAAE4/PNgfWvYogN0/s320/Sem+T%C3%ADtulo-2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480533334039149058" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 251px; height: 320px; " /></span></span></div><div><span style="line-height:115%;mso-fareast-Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language:AR-SAcolor:black;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: normal; color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></span></b></span></span></div><div><span style="line-height:115%;mso-fareast-Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language:AR-SAfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: normal; color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; font-family:Georgia, serif;font-size:16px;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">II - Arte gótica </span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Período da arte de estilo gótico estendeu-se por 400 anos (de mais ou menos 1.100 até 1.500). A origem do termo gótico nada tem a ver diretamente com os godos, a antiga nação germânica que invadiu o Império Romano no século 5. Todavia é de supor-se que gótico de alguma lembra algo como "bárbaro", isto é, um estilo do tempo dos bárbaros, quando os godos atropelavam a civilização romana. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Originou-se de uma denominação utilizada pelos refinados artistas renascentistas para designar genericamente um estilo artístico que achavam de mau gosto, exótico, carregado de apelos decorativos e pelo exagero da altura das suas torres. O gótico, igualmente como o romântico, caracterizou-se predominantemente por ser um estilo grandioso de construções religiosas, foi a arte por excelência das magníficas catedrais européias. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A multiplicação delas por toda a Europa Ocidental deveu-se ao prestígio universal da Igreja Católica e da religião cristã, e resultou da competição entre as cidades lentamente enriquecidas pela Revolução Comercial, transformação econômica que deu seus primeiros passos ao redor dos séculos 11 e 12 (na região do Flandres, ao redor do rio Reno e do rio Sena) tendo como conseqüência a ressurreição da vida urbana. Cada cidade da Europa Ocidental tratou então de erguer uma catedral cuja torre fosse a mais alta possível, não somente para melhor atrair o olhar protetor de Deus, como para celebrar a excelência das suas corporações de ofícios em competição com as outras das demais cidades vizinhas. <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O gótico, originalmente, foi um estilo marcadamente francês. Do território da França atravessou o Reno penetrando na Alemanha onde, por igual, encontraremos belos exemplos dele.<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Todavia bem menos influenciou a arquitetura italiana que ainda mantinha seu apego ao antigo estilo clássico(a exceção foi a arquitetura lombarda, mais sujeita por razões geográficas às influencias transalpinas, como se verificou na construção da catedral de Milão). <o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A Divisão da arte gótica: expressa-se, sobretudo, na arquitetura, a qual determina as demais artes; sendo que a pintura e a escultura (como no período romântico) são apenas complementos decorativos.</span></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="http://4.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7E691caxI/AAAAAAAAAFA/B8sbXcvJANM/s320/Sem+T%C3%ADtulo-1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480534313866652434" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 258px; height: 320px; " /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "></span></span></span></b></span></p><span style="font-family:Verdana;color:black;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Pintura</span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Cimabue</span></span></span></span></b><b><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><o:p></o:p></span></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Cenni di Petro (Giovanni) Cimabue</span></span></span></span></b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (c.1240</span></span></b></span></span><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> – 1302</span></span></b></span></span><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">) foi um pintor florentino</span></span></b></span><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> e criador de mosaicos</span></span></b></span><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">. Ele também é popular por ter descoberto </span></span></b></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giotto" title="Giotto"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Giotto</span></span></b></span></a><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> e ser considerado o último grande pintor italiano a seguir a tradição bizantina</span></span></b></span><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">.</span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7F5JTFDQI/AAAAAAAAAFI/UIsOaBbTLaQ/s1600/Sem+T%C3%ADtulo-3.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7F5JTFDQI/AAAAAAAAAFI/UIsOaBbTLaQ/s320/Sem+T%C3%ADtulo-3.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480535382095629570" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 218px; height: 320px; " /></a><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7E691caxI/AAAAAAAAAFA/B8sbXcvJANM/s1600/Sem+T%C3%ADtulo-1.jpg"></a></span></span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"></span></span></span></b></span></p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Giotto di Bondone</span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">De acordo com o historiador </span></span></b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Vasari" title="Giorgio Vasari"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Giorgio Vasari</span></span></b></span></a><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, ele teria começado a desenhar ainda com 8 anos, quando era um pastor de ovelhas, fazendo desenhos em rochas. O artista Cimabue, um dos maiores pintores da Toscana, junto com Duccio (em Siena), o teria visto desenhando uma ovelha e pediu ao pai de Giotto para levá-lo para ser o seu aprendiz. Posteriormente, Giotto teria pintado uma mosca no nariz de uma figura com tanta habilidade que seu mestre teria tentado afugentar o inseto várias vezes antes de perceber que se tratava de uma pintura.</span></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7GeoYgQZI/AAAAAAAAAFQ/ntX9Bxcjf5s/s1600/Sem+T%C3%ADtulo-4.jpg"><img src="http://3.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7GeoYgQZI/AAAAAAAAAFQ/ntX9Bxcjf5s/s320/Sem+T%C3%ADtulo-4.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480536026095042962" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 170px; height: 320px; " /></a></span></p><span lang="PT" style=" mso-ansi-language:PT;font-size:12.0pt;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Música</span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Há uma pequena divisão: música Sacra e a música Popular, nesta aparece os trovadores e menestréis.<o:p></o:p></span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Na música Sacra o destaque ficou com o Papa Gregrório Magno, que introduziu o Canto Gregoriano, que é caracterizado por uma melodia simples e suave cantada em uníssono por várias vozes.</span><o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Ciência Medieva</span></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span style="color:black;"></span></span></b><span lang="PT"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Roger Bacon</span></span></b><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> (1214-1294), o </span></span></b><i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Doutor Admirável</span></span></b></i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, ingressou para a Ordem dos Franciscanos por volta de 1240, onde, influenciado por Grosseteste, dedicou-se a estudos nos quais introduziu a observação da natureza e a experimentação como fundamentos do conhecimento natural. Bacon propagou o conceito de "leis da natureza</span></span></b></span><span lang="PT"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">" e contribuiu com estudos em áreas como a mecânica, a geografia e principalmente a ótica.</span></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><o:p><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></b></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Filosofia Medieval</span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Destacaram-se os pensadores Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, que tinha como interesse principal harmonizar a fé cristã com a razão. Santo Agostinho foi o representante de uma corrente filosófica chamada </span></span></b><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">patrística</span></span></b><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">. Santo Tomás de Aquino reconstruiu, dentro da ótica cristã, boa parte das teorias de Aristóteles.</span><o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Cultura Popular</span><o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><b><span style="color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:7.2pt;mso-para-margin-bottom:.6gd; text-align:justify;line-height:normal"><span style="color:black;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A cultura popular manifestava-se por meio dos festejos carnavalescos, das encenações teatrais burlescas (cômica e satírica), dos gracejos dos “bufões” e “bobos”, das paródias que recriavam trechos da bíblia (evangelhos, salmos etc), das orações e hinos religiosos, das lendas clássicas. Nessas atividades, as pessoas representavam seu mundo e promoviam o riso, divertindo o público e criticando os costumes.</span></span></b></span></p><a href="http://2.bp.blogspot.com/_njwc2RY6uMo/TA7F5JTFDQI/AAAAAAAAAFI/UIsOaBbTLaQ/s1600/Sem+T%C3%ADtulo-3.jpg"></a></span><p></p></span></span></span><p></p></span><p></p></span></span></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-62150218117495806772010-05-02T23:17:00.002-03:002010-05-02T23:25:26.022-03:001º de maio - Dia do trabalho<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Em memória aos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1924 por um decreto do presidente Artur Bernardes.</span></span></div><div><strong><div align="center"><center><span><div align="center"><div align="center"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="700"><tbody><tr><td><span><strong><div align="center" style="display: inline !important; "><center style="display: inline !important; "><span><div align="center" style="display: inline !important; "><div align="center" style="display: inline !important; "><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="700" style="display: inline !important; "><tbody style="display: inline !important; "><tr style="display: inline !important; "><td style="display: inline !important; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />Fonte:IBGE </span></span><a href="http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/trabalho/home.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/trabalho/home.html</span></span></a></td></tr></tbody></table></div></div></span></center></div></strong></span><p></p></td></tr></tbody></table></div></div></span></center></div></strong></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana; font-size: small; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><strong><div align="center"><center><span style="font-family:Verdana;font-size:78%;"><div align="center"><div align="center"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="700"><tbody><tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; "><strong><div align="center"><center><span style="font-family:Verdana;font-size:78%;"><div align="center"><div align="center"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="700"><tbody></tbody></table></div></div></span></center></div></strong></span></td></tr></tbody></table></div></div></span></center></div></strong></span></span></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-75148088825105383292010-04-22T00:25:00.003-03:002010-04-22T00:35:04.762-03:00Tiradentes - 21 de Abril<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLUjtjxVtIvlLlTVh1qjwD7Gtqd2iaWXg_eFcOLYaIzcqrlMPuPTMj4TxNypqMbip36qniRrJlINolG6jXDO0SgrFKsHDK7L6KcyBdb1K8XEitGhw_pYQn2vuNOJbmNaO2uGxwfYARX9wH/s1600/tiradentes.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 234px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLUjtjxVtIvlLlTVh1qjwD7Gtqd2iaWXg_eFcOLYaIzcqrlMPuPTMj4TxNypqMbip36qniRrJlINolG6jXDO0SgrFKsHDK7L6KcyBdb1K8XEitGhw_pYQn2vuNOJbmNaO2uGxwfYARX9wH/s320/tiradentes.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462800093354715730" /></a><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; color: rgb(68, 68, 68); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O dia 21 de abril é feriado nacional. Trata-se de uma homenagem que o Brasil presta ao sacrifício de </span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u137.jhtm" style="text-decoration: underline; color: rgb(0, 0, 0); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Joaquim José da Silva Xavier</span></span></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, que foi enforcado e esquartejado, a 21 de abril de 1792, devido a seu envolvimento com a</span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u7.jhtm" style="text-decoration: underline; color: rgb(0, 0, 0); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Inconfidência Mineira</span></span></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> - um dos primeiros movimentos organizados pelos habitantes do território brasileiro, no sentido de conseguir a independência do país em relação a Portugal.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family:arial;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />Vale a pena saber exatamente porque se presta essa homenagem a Tiradentes. No século 18, o Brasil era uma colônia portuguesa que gerava grandes lucros para sua metrópole, em função do ouro e dos diamantes que haviam sido descobertos na região que ficou conhecida como a das Minas Gerais. Essa região tornou-se o centro econômico e cultural do país. Nela surgiram várias cidades ricas e importantes, como Vila Rica (atual Outo Preto), São João Del Rei e Sabará.<br /><br />Portugal explorava o ouro brasileiro, mas nem todas as pessoas ligadas ao garimpo pagavam os impostos que a metrópole cobrava. Também havia muito contrabando das riquezas minerais. Além disso, essas riquezas não eram infinitas e começaram a se tornar escassas. O governo português, porém, acreditava que a diminuição no volume de seus lucros com a mineração se devia ao contrabando e à sonegação dos brasileiros. Por isso, começou a aumentar os impostos e tomar medidas repressivas contra os naturais da terra.<br /><br />Desse modo, os brasileiros se revoltaram e isso aconteceu quase na mesma época em que os Estados Unidos se tornaram independentes da Inglaterra. Ao mesmo tempo, na Europa, filósofos e pensadores criticavam a monarquia e o poder absoluto dos reis. Tudo isso influenciou as elites de Minas Gerais e as levou a conspirar em prol da Independência. A maioria dos conspiradores eram homens ricos e cultos como </span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u158.jhtm" style="text-decoration: underline; color: rgb(0, 0, 0); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Cláudio Manuel da Costa</span></span></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> e </span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u418.jhtm" style="text-decoration: underline; color: rgb(0, 0, 0); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Tomás Antônio Gonzaga</span></span></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">.<br /><br />Pobre, somente o Tiradentes, que era um simples alferes (cargo militar semelhante ao de tenente), e que tinha esse apelido por exercer também o ofício de dentista. Entretanto, era ele quem saía às ruas, procurando conquistar a adesão do povo ao movimento. Resultado, durante o julgamento, todos os que tinham posses conseguiram escapar da pena máxima, trocando-a pela prisão ou pelo exílio.<br /><br />Quanto a Tiradentes, acabou condenado à morte e ao esquartejamento, para que as partes de seu corpo ficassem expostas ao público, de modo a desencorajar outras tentativas de rebelião. Executado como um criminoso, Tiradentes se transformou no primeiro herói brasileiro, logo após a nossa Independência, em 1822.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:small;"><br /></span></span></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgifihWEVhh1Mvn4JTA5y9hk_hIYTa74jxuh5nic-SSFHoRloTJn_NBPf1mgjE59zlwXAyNS-Cqlxx6Ad_DpTuJnpbhiBhiwlNPyp7ea-iNNk9I6tIIz2IkV7b8yqWTC1ve8e9yyKCktO_T/s1600/Tiradentes_Esquartejado_(Pedro_Am%C3%A9rico,_1893).jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 198px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgifihWEVhh1Mvn4JTA5y9hk_hIYTa74jxuh5nic-SSFHoRloTJn_NBPf1mgjE59zlwXAyNS-Cqlxx6Ad_DpTuJnpbhiBhiwlNPyp7ea-iNNk9I6tIIz2IkV7b8yqWTC1ve8e9yyKCktO_T/s320/Tiradentes_Esquartejado_(Pedro_Am%C3%A9rico,_1893).jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462798938795033362" /></a><div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: 15px; font-family:sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Tiradentes Esquartejado, em tela de Pedro Américo (1893)</span></span></div><div style="text-align: center;"><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgifihWEVhh1Mvn4JTA5y9hk_hIYTa74jxuh5nic-SSFHoRloTJn_NBPf1mgjE59zlwXAyNS-Cqlxx6Ad_DpTuJnpbhiBhiwlNPyp7ea-iNNk9I6tIIz2IkV7b8yqWTC1ve8e9yyKCktO_T/s1600/Tiradentes_Esquartejado_(Pedro_Am%C3%A9rico,_1893).jpg"></a><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Fonte: </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family:Georgia, serif;"><a href="http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u24.jhtm"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u24.jhtm</span></a></span></span></div></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-82187815039782590802010-04-20T23:23:00.005-03:002010-04-22T01:06:36.851-03:00<div style="text-align: left;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>Inquisição na Idade Media: Torturas e Execuções</b></span></span></div><div style="text-align: left;"><i><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></i></div><div style="text-align: left;"><i><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Alunos: Carolyne Melo, Gabriel Ballador, Isabela Teixeira, Laís Ruthes, Nilton César, Thiago Araujo.</span></span></i></div><div><div> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:16.0pt;"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:16.0pt;"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:16.0pt;"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:16.0pt;"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:20.0pt;">O inicio da inquisição:<o:p></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent:35.4pt">Por centenas de anos, os tribunais da Inquisição, organizados pela Igreja Católica, levaram o medo, a tortura e a morte para milhares de pessoas. As perseguições tinham motivos religiosos, morais e também financeiros.<br />O papa nomeava os inquisidores que, durante a Inquisição Medieval, perseguiram os chamados hereges na França, Itália e Alemanha.<br />No Sul da França, no século 13, um grupo de cristãos sofreu por contestar os dogmas da Igreja. Eram os Cátaros.<br />Os cristãos-novos, eram os judeus e seus descendentes convertidos à força ao catolicismo. Eles foram o 'público alvo' da violência da Inquisição Ibérica, a partir do século 15.<br />Roma ergueu uma estátua para o Giordano Bruno, o filósofo encapuzado, na praça Campo dei Fiori, onde ele foi queimado em 1600. Por quase trezentos anos, do século 16 ao século 19, o Santo Ofício de Portugal instalou o medo e a chantagem nas colônias do império, entre elas o Brasil.<br />O 'sambenito' era uma roupa decorada com figuras do diabo, uma das torturas e condenações da Inquisição.</p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:18.0pt;">Alguns tipos de tortura:<o:p></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:18.0pt;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><strong><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Pêra</span></strong><strong><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><span style="font-size:14.0pt;"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY1PeiCYY6SSoi3g_NpblMUnQuKz_1F8vkI2E_RvleskEeVg6HHKseMWv9MtGEXAMyzxnM6WL9mp_K23CNGXA0WgCZYf66DeJqQOphivAcIkVt-09WBjRCLVyP6czSxDZKhwuaS4Pe8dTw/s1600/15+Pera+2.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY1PeiCYY6SSoi3g_NpblMUnQuKz_1F8vkI2E_RvleskEeVg6HHKseMWv9MtGEXAMyzxnM6WL9mp_K23CNGXA0WgCZYf66DeJqQOphivAcIkVt-09WBjRCLVyP6czSxDZKhwuaS4Pe8dTw/s320/15+Pera+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462800852816697650" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 195px; height: 320px; " /></a></p><p class="MsoNormal">O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. O seu nome provém da sua forma. Este instrumento tem um mecanismo de parafuso que progressivamente se vai expandido até à abertura máxima dos dois ou três elementos de que é feito. . Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Máscaras</span></strong></p><p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-size:16px;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:16px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhB6j6VnhVDkTF35GWOFxJvD-K2TySYixDZo5BST3Hz9vWbeAqJY2dWjyEg-mhfWC-K5KU9Oc03GSP6CZ-UoVK9SLpTBj-JEakrgTqUIva-uDYpK8rBt1zLTTxDvm1V-1SQ6EtfK2X7c_/s1600/17+mascaras.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhB6j6VnhVDkTF35GWOFxJvD-K2TySYixDZo5BST3Hz9vWbeAqJY2dWjyEg-mhfWC-K5KU9Oc03GSP6CZ-UoVK9SLpTBj-JEakrgTqUIva-uDYpK8rBt1zLTTxDvm1V-1SQ6EtfK2X7c_/s320/17+mascaras.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462801403450029938" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 317px; height: 145px; " /></a></span></span></span></strong></p><p class="geral"><strong><span style="color:#996633;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública. As máscaras por vezes tinham artifícios interiores, tal como uma bola, ou lâmina que era forçada no nariz ou na boca da vítima, impedindo-a assim de gritar ou chorar. Se a vítima tentasse gritar os protestar a sua língua seria dilacerada pelas lâminas e espetos da máscara.</span></span></span></strong></p> <p class="geral"><o:p> </o:p></p> <p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Cadeira</span></strong><strong><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd7GV3pLMrkSugHpkugb3XJ5tC7CkOImpW-3U2P0crgnqbSDauFwCYRC6gtKFpTw5Pt0cuaShCmhD0U-X0XLcRooHBMmrwRCJ2Mf7D86VYfsfJ7iqA8fDN8dI7veUhFCkVimVglWRypeen/s1600/21+Cadeira.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd7GV3pLMrkSugHpkugb3XJ5tC7CkOImpW-3U2P0crgnqbSDauFwCYRC6gtKFpTw5Pt0cuaShCmhD0U-X0XLcRooHBMmrwRCJ2Mf7D86VYfsfJ7iqA8fDN8dI7veUhFCkVimVglWRypeen/s320/21+Cadeira.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462802138623441906" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 218px; height: 320px; " /></a></p><p class="geral"><strong><span style="font-size:14.0pt;"><span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></strong>Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.</p> <p class="geral"><o:p> </o:p></p> <p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Cadeira das bruxas</span></strong><strong><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7e7d95SA_ZWyhwYyUAmtz1GmENRaST_2NdBCN-M1uogcozucras7Pp-SE5bzfwG49lzY6SewGHoP9RKcS0H1Jt1FK3OFG4F1mTTdmJkWVipAJxgIgWCxIM5bpy00IgfxXTk0pkqVK3uO2/s1600/25+Cadeira+das+bruxas+2.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7e7d95SA_ZWyhwYyUAmtz1GmENRaST_2NdBCN-M1uogcozucras7Pp-SE5bzfwG49lzY6SewGHoP9RKcS0H1Jt1FK3OFG4F1mTTdmJkWVipAJxgIgWCxIM5bpy00IgfxXTk0pkqVK3uO2/s320/25+Cadeira+das+bruxas+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462802479513912434" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 226px; " /></a></p><p class="geral"><strong><span style="font-size:14.0pt;"><span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></strong>Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.</p> <p class="geral"> <strong><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Cavalete</span></strong><strong><span style="font-weight:normal"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbFCtz-PYTAlHh5nr-mXkb9uwEkNQE4WyU38eItIb1_gU_PYBEro2cYZxSq26kjK3-l-kxHF2YcdliganpxtvCg3mkcnw1qQU63QChqqwde1usxrabPci2FuDy1pqKKL8sttmQZ2rHaNu/s1600/27+Cavalete+2.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbFCtz-PYTAlHh5nr-mXkb9uwEkNQE4WyU38eItIb1_gU_PYBEro2cYZxSq26kjK3-l-kxHF2YcdliganpxtvCg3mkcnw1qQU63QChqqwde1usxrabPci2FuDy1pqKKL8sttmQZ2rHaNu/s320/27+Cavalete+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462802787059328882" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 243px; " /></a></p><p class="geral">A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.</p> <p class="geral">Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.</p> <p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Esmaga cabeça</span></strong><strong><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7yBjeREIT4q_A3tgvm0Yyn7N369RHQc3s1VByBaO9DCFf5WRzg9o4EvroD8r8sZ1STOytyy52MLI87OqucXHSHm4P7VjI_Ao21VGLmWl1xT8pHFNGieVzEjkHGofsGn49CQEjdHCKCt5Z/s1600/29+Esmaga+cabe%C3%A7a.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7yBjeREIT4q_A3tgvm0Yyn7N369RHQc3s1VByBaO9DCFf5WRzg9o4EvroD8r8sZ1STOytyy52MLI87OqucXHSHm4P7VjI_Ao21VGLmWl1xT8pHFNGieVzEjkHGofsGn49CQEjdHCKCt5Z/s320/29+Esmaga+cabe%C3%A7a.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462803092065755042" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 248px; " /></a></p><p class="geral">O seu funcionamento é muito simples: o queixo da vítima era colocado sobre a barra inferior, depois a calota era abaixada por rosqueamento sobre sua cabeça. Primeiro despedaçavam-se os alvéolos dentais, depois as mandíbulas, quando advinha a saída da massa cerebral pela caixa craniana. Com o passar do tempo, este instrumento perde sua função de matar e assume aquela inquisitória, ou de tortura.</p> <p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Quebrador de joelhos</span></strong><strong><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQjfUrfXXfJ-ihojZpY_yQllL0I5KZACRZQuWrzmd0zjs0hB2mOYsMiz_dOQZ8F_a0h3Plsmi4v6KErZMimDGaBitjO3Ishssvf_b-4uFmXAZxgeQaS6DMESrq42Cdgn9ycW-fgCP29Olx/s1600/32+Quebrador+de+joelhos.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQjfUrfXXfJ-ihojZpY_yQllL0I5KZACRZQuWrzmd0zjs0hB2mOYsMiz_dOQZ8F_a0h3Plsmi4v6KErZMimDGaBitjO3Ishssvf_b-4uFmXAZxgeQaS6DMESrq42Cdgn9ycW-fgCP29Olx/s320/32+Quebrador+de+joelhos.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462803540261132962" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 236px; " /></a></p><p class="geral">Aparelho composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.</p> <p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Mesa de evisceração</span></strong><strong><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX_VKjGKv-doL-wpv3tifJ4qESi5-FFpe7-7xQvpTT6HCRGju9_KvmOu54-KD-iRNcDEIqdXRUccPZTRLgst6eax1K0NO3f80CqzB6wc1W5fq0FY14-fcHiLi3l4cpv0yEwwY-JCGL9AcZ/s1600/35+Mesa+de+eviscera%C3%A7%C3%A3o++2.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX_VKjGKv-doL-wpv3tifJ4qESi5-FFpe7-7xQvpTT6HCRGju9_KvmOu54-KD-iRNcDEIqdXRUccPZTRLgst6eax1K0NO3f80CqzB6wc1W5fq0FY14-fcHiLi3l4cpv0yEwwY-JCGL9AcZ/s320/35+Mesa+de+eviscera%C3%A7%C3%A3o++2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462803809221754978" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 251px; height: 251px; " /></a></p><p class="geral">O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo. Esta agonia podia prolongar-se por horas e até dias. Quanto mais tempo demorasse a morte, ou seja, quanto mais o condenado sofresse, maior seria considerada a perícia do verdugo.</p> <p class="geral"><strong><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#996633;">Pêndulo</span></strong><strong><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVez13SVJMI9RYxja4w2ytnmCOllf28qgyUNslwd5TOoqlrSs9FqXhh9bgnUbbAMyV3JhP6yz2uTXOwdafyyarsJExFAi0C5k0g-CJZgX9ZI74wFSNsxtFwR6zE07kXmpBtHg9WlZbOFyU/s1600/36+P%C3%AAndulo.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVez13SVJMI9RYxja4w2ytnmCOllf28qgyUNslwd5TOoqlrSs9FqXhh9bgnUbbAMyV3JhP6yz2uTXOwdafyyarsJExFAi0C5k0g-CJZgX9ZI74wFSNsxtFwR6zE07kXmpBtHg9WlZbOFyU/s320/36+P%C3%AAndulo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462804155712618914" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 317px; height: 320px; " /></a></p><p class="geral">Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.</p> <p class="geral"><strong><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-family:Arial;font-size:16.0pt;color:#996633;">Potro</span></strong><strong><span style="font-family:Arial;font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="geral"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxAYQrfyATHi3i_NI5A0r29lpLwR9nA3uXRiVn2RkKlD2YTM6wLga-SSBRUh1iUMsPAaFCaFmauVD8yusKGsrOqtFYbefkb-Rs8A1mqjQVByRG_DgYuAyBvMu5BetYGkbQDYLftnVzyh8r/s1600/39+Potro.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxAYQrfyATHi3i_NI5A0r29lpLwR9nA3uXRiVn2RkKlD2YTM6wLga-SSBRUh1iUMsPAaFCaFmauVD8yusKGsrOqtFYbefkb-Rs8A1mqjQVByRG_DgYuAyBvMu5BetYGkbQDYLftnVzyh8r/s320/39+Potro.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462804418538000962" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 292px; height: 306px; " /></a></p><p class="geral">Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.</p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;"><o:p> </o:p></span></p> <h2><span style="font-weight: normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-family:Arial;font-size:16.0pt;color:#996633;"><a href="http://tortura.wordpress.com/2006/08/26/as-botas/" title="Link permanente paraAs Botas"><span style=" text-decoration:none;text-underline:nonecolor:#996633;">As Botas</span></a><o:p></o:p></span></h2> <p>As botas eram um instrumento de tortura e interrogatório concebido para esmagar os pés e as pernas. Assumiram muitas formas em vários lugares ao longo dos tempos. Variedades comuns incluem a bota espanhola e a bota malaia. As vítimas quando não eram executadas em seguida ficavam com sequelas para toda a vida.<br />Consistiam em cunhas que assentavam as pernas dos tornozelos aos joelhos. O torturador usava um pesado martelo para bater as cunhas, apertando-as cada vez mais. Em cada pancada, o inquisidor repetia a pergunta. As cunhas dilaceravam a carne e esmagavam os ossos, às vezes tão completamente que era impossível para a vítima voltar a andar, ficando com as pernas completamente desfeitas.</p> <p>Uma variante desta forma de tortura é a chamada “Bota espanhola”, então usada na Inquisição naquele país. Era um invólucro de ferro para as perna e pés. Um parafuso ou manivela seria usado para o comprimir cada vez mais.</p> <h2><span style="font-weight:normal;mso-bidi-font-weight: boldfont-size:16.0pt;color:#996633;"><a href="http://tortura.wordpress.com/2006/08/24/a-pata-do-gato/" title="Link permanente paraA Pata do Gato"><span style=" text-decoration:none;text-underline:nonecolor:#996633;">A Pata do Gato</span></a><o:p></o:p></span></h2> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLYk3tes2WJGhHg7X1CLx6zTyujMrjjI8NgkTSMGSsIBlX0hoEPDfLpLWRI4aB8te-uivOZM7jJf8lYp5FTrByLHihqcrh6w7lXySOjkDEXwRhuOlkfv8HGvy94kOD37_ueVYWVaJWmAyv/s1600/12+Garras+de+gato.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLYk3tes2WJGhHg7X1CLx6zTyujMrjjI8NgkTSMGSsIBlX0hoEPDfLpLWRI4aB8te-uivOZM7jJf8lYp5FTrByLHihqcrh6w7lXySOjkDEXwRhuOlkfv8HGvy94kOD37_ueVYWVaJWmAyv/s320/12+Garras+de+gato.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462804936548749586" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 258px; " /></a></p><p>Este instrumento muito parecido com uma pata de gato de garras afiadas e muito longas foi brutalmente utilizado para rasgar a carne da vítima em farrapos.</p> <p>Por causa da dimensão das garras, músculos e ossos não eram obstáculo nesta bárbara tortura. A pata do gato era naturalmente usada com as vítimas amarradas nas mãos e nos pés.</p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><span style="mso-spacerun:yes"> </span><br />Fontes:<o:p></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao/torturas.htm">http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao/torturas.htm</a> <o:p></o:p></span></u></p> <p class="MsoNormal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></p> <p class="MsoNormal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><a href="http://portalcot.com/reporter/fotos-de-instrumentos-de-tortura-de-cristaos-da-idade-media/">http://portalcot.com/reporter/fotos-de-instrumentos-de-tortura-de-cristaos-da-idade-media/</a> <o:p></o:p></span></u></p> <h2><span style="font-size:13.0pt;color:#339966;"><a href="http://reporterdecristo.com/fotos-de-instrumentos-de-tortura-de-cristaos-da-idade-media/">http://reporterdecristo.com/fotos-de-instrumentos-de-tortura-de-cristaos-da-idade-media/</a></span><span style="font-weight:normal;mso-bidi-font-weight: boldfont-size:13.0pt;color:#339966;"> <o:p></o:p></span></h2> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><span style="mso-spacerun:yes"> </span><o:p></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:18.0pt;">Alguns tipos de execuções:<br /><br /><br /><o:p></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><strong><u><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#754F00;">Guilhotina<o:p></o:p></span></u></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><u><span style="font-weight:normal; mso-bidi-font-weight:boldcolor:#754F00;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></strong></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguPa9-y19LkEI4Arii-Ws6xhtx1rBZNKhHikz2mVXhTDURk7yM8UuLwilBEJkx8n8cqmLAfOJRoffzP_IwYGS2skb2iGWq1_XJfF-HB_fuWlnFQWGYTQn2Ne-parewfZ5sqrE8Vh3x8T92/s1600/40+guilhotina.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguPa9-y19LkEI4Arii-Ws6xhtx1rBZNKhHikz2mVXhTDURk7yM8UuLwilBEJkx8n8cqmLAfOJRoffzP_IwYGS2skb2iGWq1_XJfF-HB_fuWlnFQWGYTQn2Ne-parewfZ5sqrE8Vh3x8T92/s320/40+guilhotina.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462805793833896050" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 234px; height: 320px; " /></a></span></p><p class="geral"><span style="color:black;">Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando o condenado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><strong><u><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#754F00;">O Serrote</span></u></strong><u><span style="font-size:16.0pt;"> </span></u><span class="manual"><span style="mso-bidi-font-weight:bold;font-size:16.0pt;color:#754F00;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="manual"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;color:#754F00;"><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlUF_Sq2kRj9BmzrOak9LQpojtbqq3ZZ6vqTAvO4iRhou58IQW1Moj8cvB1rxV_6Qw7D4ncyBGZqQsrWCeW-Xyc9So4sskgpYCJ_n28kJ4wUEvsE-GpJx-_8DMfvMCZKwQfESmOGOqZD8b/s1600/43+O+Serrote.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlUF_Sq2kRj9BmzrOak9LQpojtbqq3ZZ6vqTAvO4iRhou58IQW1Moj8cvB1rxV_6Qw7D4ncyBGZqQsrWCeW-Xyc9So4sskgpYCJ_n28kJ4wUEvsE-GpJx-_8DMfvMCZKwQfESmOGOqZD8b/s320/43+O+Serrote.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462806131098186418" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 237px; height: 320px; " /></a></span></p><p class="geral"><span style="color:black;">Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><strong><u><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#754F00;">Espada, machado e cepo.</span></u></strong><strong><u><span style="font-weight:normal;mso-bidi-font-weight: boldfont-size:16.0pt;color:#996633;"><o:p></o:p></span></u></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><u><span style="font-weight:normal; mso-bidi-font-weight:boldcolor:#754F00;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></strong></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHf5VqMpb3NrZLgB9LhacLajQ5BS8HtrRRHmU59Lhu4A5R2_tObfrq-f0bhL4cSeELrtLT6FgpENb0W6V0XE3UOz7XfpXMmGGx_iyppTZW6TiPkME0Gm1DWRbXl4Cz7o87Cf68L3IszaLS/s1600/45+machado+e+cepo.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHf5VqMpb3NrZLgB9LhacLajQ5BS8HtrRRHmU59Lhu4A5R2_tObfrq-f0bhL4cSeELrtLT6FgpENb0W6V0XE3UOz7XfpXMmGGx_iyppTZW6TiPkME0Gm1DWRbXl4Cz7o87Cf68L3IszaLS/s320/45+machado+e+cepo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462806479056803186" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 245px; " /></a></span></p><p class="geral"><span style="color:black;">As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente, reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado.<o:p></o:p></span></p> <p class="geral"><span style="color:black;">O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.<o:p></o:p></span></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="geral"><strong><u><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#754F00;">Garrote<o:p></o:p></span></u></strong></p> <p class="geral"><strong><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKD7KHG_wGmk1luB5OZyM_Sm9iWTM_w2PopgxB-oc02ADDD_86fKjvaW7DsqRlyktp0QlaxHciKEDziA3TVkbx73EmMmt8_cwucRovto_seCFQk2pnaJRlRDOHTN9LrbeQcOa64OQT3JsV/s1600/47+GARROTE.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKD7KHG_wGmk1luB5OZyM_Sm9iWTM_w2PopgxB-oc02ADDD_86fKjvaW7DsqRlyktp0QlaxHciKEDziA3TVkbx73EmMmt8_cwucRovto_seCFQk2pnaJRlRDOHTN9LrbeQcOa64OQT3JsV/s320/47+GARROTE.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462806800226266050" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 224px; height: 320px; " /></a></span></p><p class="geral"><span style="color:black;">Um tronco de madeira com uma tira de couro e um acento. A vítima era posicionada sentada na tábua horizontal de modo que sua coluna fique ereta em contato com o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e, à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção de ferro. Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida que a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer tanto pela perfuração produzida pela punção quanto pela asfixia.</span><span style="MS Reference Sans Serif";font-family:";color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="geral"><strong><u><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#754F00;">Gaiolas suspensas</span></u></strong><u><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></u></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhvj-a8hHe2mGXbkZI8aQliORfvY2wT72uBJrjZvjs6VOS0ktCsjE0idBn0O2jiDFcStIi2H31FUXNphyphenhyphenEUpJYMelK2oigRMkiV3abzM1ulmQyXTwTRUgIC_IhHoMPythfYcmW_laR0vp8/s1600/52+Gaiolas+suspensas+3.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhvj-a8hHe2mGXbkZI8aQliORfvY2wT72uBJrjZvjs6VOS0ktCsjE0idBn0O2jiDFcStIi2H31FUXNphyphenhyphenEUpJYMelK2oigRMkiV3abzM1ulmQyXTwTRUgIC_IhHoMPythfYcmW_laR0vp8/s320/52+Gaiolas+suspensas+3.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462807134475486418" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 279px; " /></a></span></p><p class="geral"><span style="color:black;">Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.<o:p></o:p></span></p> <p class="geral"> </p> <p class="geral"> </p> <p class="geral"><strong><u><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#754F00;">Submersão</span></u></strong><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="geral"><span style="color:black;">A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório, tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada pelos braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão que continha água ou óleo fervente. O executor soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo no líquido fervente.<o:p></o:p></span></p> <p class="geral"> </p> <p class="geral"> </p> <p class="geral"><strong><u><span style=" font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:boldfont-size:16.0pt;color:#754F00;">Empalação</span></u></strong><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:16.0pt;"><o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMrx3PpBvhhD1HkUF8xjhecpJAiu8ETV0DlakNb_8V9fQgHLnh1m-EABjSwPdfJqO1fcKDTOzqq2F9YEfAoqwYcbcyjaYeO25ebqKIqUYFN98BqhokzHjzuEq2AAYtJnQCoDbwOWkppKCU/s1600/53+Empala%C3%A7%C3%A3o.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMrx3PpBvhhD1HkUF8xjhecpJAiu8ETV0DlakNb_8V9fQgHLnh1m-EABjSwPdfJqO1fcKDTOzqq2F9YEfAoqwYcbcyjaYeO25ebqKIqUYFN98BqhokzHjzuEq2AAYtJnQCoDbwOWkppKCU/s320/53+Empala%C3%A7%C3%A3o.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462807455682761618" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 176px; " /></a></span></p><p class="geral"><span style="color:black;">Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia ser posta "sentada" sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia se estendia por horas.<o:p></o:p></span></p> <p class="geral"><span style="color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;">Fontes:<o:p></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><a href="http://spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao.htm">http://spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao.htm</a> </p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:14.0pt;"><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-size:20.0pt;">O fim da Inquisição<o:p></o:p></span></u></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><o:p><span style="text-decoration:none"> </span></o:p></u></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent:35.4pt">A Inquisição foi extinta gradualmente ao longo do século XVIII, embora só em 1821 se dê a extinção formal em Portugal numa sessão das Cortes Gerais. Porém, para alguns estudiosos, a essência da Inquisição original, permaneceu na Igreja Católica através de uma nova congregação: A Congregação para a Doutrina da Fé<br /><br />O Papa João Paulo II pediu perdão pelos abusos dos filhos da Igreja que foram algumas vezes cometidos durante os julgamentos da Inquisição. Reconheceu também que é difícil ao homem moderno entender os motivos que levaram a Inquisição a ser necessária para a sua época.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent:35.4pt"><object style="background-image:url(http://i2.ytimg.com/vi/13k5MLy9oaQ/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/13k5MLy9oaQ&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/13k5MLy9oaQ&hl=pt_BR&fs=1" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></p></div></div>Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-50160446959808851732010-04-03T18:57:00.004-03:002010-04-03T19:05:17.847-03:00Exercícios de física<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Para baixar os exercícios de física do 1º colegial do professor Renato Ferreira Diniz </span><a href="http://xfifhw.bay.livefilestore.com/y1pw2ylp71m8otZ7s3DGjZoudEqyiQlsGwe0PEjCmVz6jG0gxYqFdAFTMHdpV-lh2IyqKqcGHIe-UCD7_PsLP56WcYKSldv_t6c/fisica.doc?download"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">clique aqui</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">.</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A entrega sera dia 05/04/2010 (segunda feira) com o valor de 2,0 pontos.</span></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-50124091602592858912010-03-24T13:56:00.000-03:002010-03-24T13:58:23.691-03:00<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:16.0pt;font-family:Arial">Heresia<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Cambria"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Cambria">Alunos:<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Cambria"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Cambria">Guilherme Oliveira, Isnaldo Ferreira, Rodrigo Baliana, Túlio Gimenes, Wingrison<span style="mso-spacerun:yes"> </span><o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A maior parte dos movimentos heréticos que se sucederam ao longo da história teve raízes num clima generalizado de insatisfação social e espiritual.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">No cristianismo e, por extensão, em diversas outras religiões, considera-se heresia a postulação de idéias contrárias à doutrina adotada e difundida pelas autoridades eclesiásticas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Do ponto de vista católico: Conceito e alcance - O Código do Direito Canônico -- legislação oficial da Igreja Católica -- considera hereges os indivíduos batizados que negam de modo pertinaz verdades que a igreja ensina como reveladas por Deus. Define ainda como cismático o cristão que recusa a submissão à hierarquia eclesiástica e, direta ou indiretamente, ao papa. Qualifica, enfim, como apóstata aquele que renega totalmente sua fé.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Na prática, a figura do cismático e a do herege apresentam grandes afinidades, visto que a negação da autoridade papal já constitui, em si, uma afirmação herética. Ambos diferenciam-se do apóstata pelo fato de continuar considerando-se cristãos. Freqüentemente relativizam os termos do desentendimento, já que por sua vez acusam de hereges os defensores da doutrina oficial.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Ao se aplicar o conceito de heresia a situações ocorridas no antigo regime da cristandade -- sociedade constituída pelo cristianismo --, não é fácil determinar até que ponto as diferenças eram de atitudes religiosas ou de posições sociopolíticas mascaradas por assuntos religiosos. A partir de uma perspectiva histórica, só se podem considerar como heréticos, a rigor, os movimentos que não chegaram a consolidar um sistema teológico e uma autoridade eclesiástica próprios. Assim, embora tanto a Igreja Ortodoxa como a Católica e as diversas comunidades protestantes se tenham qualificado umas às outras de heréticas durante séculos, na atualidade o movimento ecumênico evita acentuar as diferenças e, por conseguinte, prescinde do uso da palavra heresia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Primeiras manifestações heréticas. Por volta do século II da era cristã, os primeiros padres da igreja, como santo Irineu e Tertuliano, condenaram determinados movimentos dentro do cristianismo que, em sua opinião, atentavam contra a autenticidade dos ensinamentos de Jesus. Entre as tendências heréticas mais difundidas, achavam-se o gnosticismo e o maniqueísmo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Ainda que a especulação filosófica gnóstica fosse anterior ao cristianismo, encontrou terreno propício nas primeiras reflexões da nova religião. Suas idéias fundamentais eram a salvação mediante o conhecimento e a afirmação de um dualismo antagônico entre matéria e espírito, em virtude do qual entre Deus e o mundo -- criado por uma divindade maligna -- existiam emanações intermédias. O desprezo pela matéria levou a dois extremos opostos na moral: o ascetismo absoluto e a libertinagem, esta última justificada porque nada de material tinha importância. O dualismo gnóstico encontrou singular expressão na doutrina dos marcionitas, que opunham o Deus do Antigo Testamento ao do Novo Testamento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O maniqueísmo pode ser considerado uma forma particular do gnosticismo, que recolhia elementos do cristianismo e do zoroastrismo persa. Seu fundador, o persa Maniqueu, que viveu no século III, distinguia duas substâncias originárias opostas: luz e trevas. Santo Agostinho, em sua juventude, sentiu-se fortemente atraído por essa doutrina.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Rigorismo anti-romano. Durante os séculos IV e V, que presenciaram a decadência do Império Romano do Ocidente, surgiram diversas seitas que defendiam um acentuado rigorismo moral e constituíam com freqüência movimentos regionais contrários às imposições sociopolíticas da capital do império.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O donatismo, de origem norte-africana, trouxe consigo uma reação contra a minoria dirigente romanizada. Seu rigorismo negava a admissão na igreja daqueles que haviam apostatado durante as perseguições. Na Espanha, surgiu o priscilianismo, em torno da figura de Prisciliano, bispo de Ávila, executado no ano 385 que, segundo parece, admitiu práticas religiosas ancestrais de origem celta e criticou o clero romanizante.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O pelagianismo, enfim, inspirou-se nas idéias do monge Pelágio, oriundo das ilhas britânicas. Pelágio rejeitava a idéia de pecado original, defendia o poder absoluto da vontade humana e reduzia a importância atribuída à graça de Deus na salvação. Sua doutrina foi condenada pelo Concílio de Cartago, em 418.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Disputas cristológicas entre Oriente e Ocidente. O reconhecimento do cristianismo com o Edito de Milão e sua posterior conversão em religião oficial do Império Romano fizeram da igreja um centro de lutas políticas, especialmente entre Oriente e Ocidente. A primeira ocasião de controvérsia surgiu com a doutrina de Ário, sacerdote que, de sua comunidade em Alexandria, negava a natureza divina de Jesus Cristo. O imperador Constantino convocou o primeiro concílio ecumênico em Nicéia, no ano 325, e sugeriu a expressão "o Filho é consubstancial ao Pai". Sufocado militarmente, o arianismo difundiu-se entre os povos germânicos mas, na Espanha visigoda, chegou a perdurar como doutrina oficial até o ano 589.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Durante o século V, de fato, o problema de como conciliar a natureza divina com a humana na pessoa de Cristo dividiu as duas grandes escolas teológicas. A de Antioquia, mais racionalista e realista, insistiu no aspecto humano; a de Alexandria, propensa à especulação mística, no lado divino. A disputa entre Antioquia e Alexandria sofreu a interferência das flutuações do patriarcado de Constantinopla e do imperador, que temia a fragmentação do império.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Na linha da escola de Antioquia, Nestório defendeu com tal ênfase a tese das duas naturezas de Cristo que o apresentou como duas pessoas, de onde se deduz que Maria não era mãe de Deus (theotokos). Essa doutrina foi condenada pelo Concílio de Éfeso (431). Entre os séculos V e VIII a escola de Alexandria, que impusera suas teses em Éfeso, acentuou sua posição até o ponto de defender que em Cristo só havia uma natureza, a divina (monofisistas), ou uma vontade (monoteletas). Essas doutrinas foram condenadas nos concílios de Calcedônia (451) e Latrão (649).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Movimentos religiosos populares da Idade Média. Durante a alta Idade Média, ocorreu uma série de movimentos populares que defendiam a volta à pureza e pobreza evangélicas e pretendiam a reforma do clero. Assim, no século XI surgiram em Milão os patarinos, que logo passaram das propostas de reforma à oposição ao clero, a seus ritos e aos sacramentos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A ênfase na vinda de um messias libertador que estabeleceria o reino de justiça e paz -- que, segundo os milenaristas, duraria mil anos -- reapareceu na situação de crise social dos séculos XII e XIII. O abade Joaquim de Fiore, morto em 1202, elaborou uma teologia da história segundo a qual, depois da idade do Pai (Antigo Testamento) e da idade do Filho (a igreja), viria a do Espírito, que suprimiria a hierarquia eclesiástica.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os valdenses, seguidores do francês Pedro Valdo e conhecidos como os "pobres de Lyon" ou "pobres de Cristo", foram censurados por dedicarem-se à pregação, uma vez que eram leigos e iletrados, e condenados por questionarem a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Tiveram seguidores nos "pobres da Lombardia".<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A heresia de maior importância histórica da época foi a dos cátaros ou albigenses -- nome que receberam no sul da França, já que tinham seu centro na cidade de Albi. Professavam um dualismo de origem gnóstica e maniqueísta e defendiam a castidade, o jejum e o vegetarianismo. Organizaram-se em dois grupos: os fiéis e os perfeitos. Estes últimos administravam o rito do consolamentum, que incluía a imposição de mãos. A igreja tentou fazer-lhes oposição, primeiro por meio do diálogo e logo mediante a "cruzada albigense", que assolou o sul da França durante a primeira metade do século XIII, e a criação da Inquisição. As ordens mendicantes, dos dominicanos e franciscanos também se originaram do desejo de devolver os hereges ao bom caminho e dar-lhes exemplo de pobreza e humildade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Precursores da Reforma. O cisma do Ocidente, que no fim do século XIV e princípio do século XV dividiu a igreja, deixou-a mergulhada num estado de grande desorganização. Apareceram, assim, certas doutrinas religiosas, como as que propugnaram o britânico John Wycliffe e o boêmio Jan Hus, que anteciparam muitas das teses da reforma luterana. Wycliffe partia da idéia do domínio de Deus, segundo a qual todo o poder e todo o mérito vem do Senhor. Ele predestina os homens ao bem (igreja invisível) ou ao mal, portanto a igreja visível perde importância. Wycliffe não aceitava a presença real de Cristo na eucaristia e proclamava o fortalecimento do poder do rei como vigário de Deus para administrar a justiça. Foi condenado pelo Concílio de Constança, de <st1:metricconverter productid="1414 a" st="on">1414 a</st1:metricconverter> 1418.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O hussismo constituiu tanto uma doutrina religiosa como uma insurreição política. Hus declarou-se a favor da reforma da igreja segundo Wycliffe e, ao mesmo tempo, reivindicou uma Boêmia livre. Foi condenado, também, pelo Concílio de Constança.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Séculos XVI e XVII. Depois da Reforma protestante, a Igreja Católica permaneceu fiel ao conceito de heresia e condenou como tais diversos movimentos surgidos em seu seio. Entre estes, cabe destacar o iluminismo e o quietismo, aparecidos nos séculos XVI e XVII. Ambas as tendências propugnaram ensinamentos do tipo gnóstico, que situavam os iluminados acima de toda a formalidade externa da igreja, e conseguiram adeptos na Espanha, França e Itália.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Desde meados do século XVII, primeiro nos Países Baixos e depois na França, disseminou-se o jansenismo, inspirado nas idéias do teólogo Cornelius Otto Jansen, de Louvain, que insistia na dupla predestinação, para o bem e o mal, e na absoluta incapacidade humana de decidir seu destino. Aconselhava o ascetismo e desaconselhava a eucaristia. No mesmo clima espiritual surgiu o galicanismo, impulsionado pelo absolutismo do monarca francês Luís XIV, que tentou governar a igreja de seu país sem contar com Roma, amparando-se na doutrina da supremacia do concílio sobre o papa (conciliarismo). Ambas as concepções perderam força em meados do século XVIII. Com a transformação posterior das estruturas sociais, os movimentos heréticos cederam lugar às agitações revolucionárias.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Heresia no pensamento contemporâneo. As mais recentes formulações sobre o conceito de heresia se devem a Frithjof Schuon, uma das maiores autoridades mundiais em religião comparada. Partindo de uma descrição dos pressupostos metafísicos comuns a todas as religiões, Schuon procura dar um conteúdo objetivo ao conceito de heresia, distinguindo entre heresias "extrínsecas" e "intrínsecas". As primeiras são variações de doutrina e método que, por motivos de oportunidade histórica, vêm a ser condenadas por uma autoridade religiosa dominante, mas que, numa outra época, podem vir a ser aceitas, se não como ortodoxas, ao menos como espiritualmente legítimas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Heresia "intrínseca", ao contrário, é a doutrina religiosa que atenta contra o próprio núcleo da metafísica universal e que, por isso, não encontra abrigo no seio de nenhuma das grandes religiões universais. O protestantismo é um exemplo de heresia "extrínseca" (em relação ao catolicismo). O maniqueísmo, ao contrário, por seu dualismo irredutível, não pode conciliar-se com nenhuma das grandes religiões.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Créditos ao<span style="mso-spacerun:yes"> </span>><span style="mso-spacerun:yes"> </span>www.cacp.org.br<span style="mso-spacerun:yes"> </span>(http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=866&menu=7&submenu=2) <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Heresia no cristianismo<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Desde Jesus Cristo (Jo 17,21) passando por todos os apóstolos, especialmente São Paulo, existe um impulso para estabelecer unidade no cristianismo. A primeira forma de demonstração desse impulso foi a manutenção da unidade em torno de Pedro. Se há um só Deus, que se revelou <st1:personname productid="em Jesus Cristo" st="on">em Jesus Cristo</st1:personname>, que fundou Sua única Igreja (Mt 16,18) e se Jesus Cristo mesmo diz que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, não podem existir outras verdades verdadeiras.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">No início não havia uma Igreja organizada, como hoje e desde o tempo de Jesus, entre seus discípulos, sempre existiram controvérsias doutrinárias e disciplinares, como se vê em At 15, 1-5. Havia grupos em Roma, no Oriente e norte da África, que sob influência helenística, zoroastrista e de convicções pessoais, que queriam adaptar a doutrina de Jesus às suas idéias. Tais foram os grupos dissidentes ou heréticos fundados por Donato, a gnose de Marcion (o "Primogênito de Satanás"), Montanus, Nestório, Paulo de Samósata e Valentinus entre outros. Os escritos de Tertuliano contra os heréticos e o "Contra as heresias" de Ireneu foram respostas às heresias. O Concílio de Nicéia foi convocado pelo imperador Constantino devido a disputas em torno da natureza de Jesus "não criado, consubstancial ao Pai". Na Santíssima Trindade, as três pessoas têm a mesma natureza, ou seja, a divina.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A partir de 325, algumas verdades do Cristianismo foram estabelecidas como dogma através de cânones promulgados pelo concílio de Nicéia, dentre outros. O Credo Niceno-Constantinopolitano esclarecia os erros do arianos que negava a divindade de Jesus. Foi usado por Cirilo para expulsar Nestório.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O sacerdote espanhol Prisciliano de Ávila foi o primeiro a ser executado por heresia, 60 anos após o Concílio de Nicéia (em 385), sob o protesto de Martinho, Bispo de Tours, que não aceitava o “crime novo de submeter uma causa eclesiástica a um juiz secular”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Uma das linhas que foi condenada como heresia eram as que divergiam da afirmação de que Cristo era totalmente divino e totalmente humano, e que as três pessoas da Trindade são iguais e eternas. Este dogma (Um só Deus <st1:personname productid="em Tr↑s Pessoas" st="on">em Três Pessoas</st1:personname> = Três pessoas e uma só natureza divina assim como existem bilhões de pessoas e uma só natureza humana) só foi estabelecido depois que Ário o desafiou.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Heresia na Igreja Católica<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Historicamente, houve muitos que discordaram dos dogmas da Igreja. Eram considerados hereges quando se tornavam uma ameaça à unidade e porque contrários à Verdade ensinada por Jesus Cristo e contidas nos Escritos Sagrados. A condenação máxima imposta pela Igreja é a pena de excomunhão.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">É preciso esclarecer que a pena de excomunhão era aplicada e se uma pessoa ficasse mais de um ano excomungada era considerada herege e processada pela Igreja como tal. Geralmente este processo culminava com a sentença da entrega do herege ao braço secular. Corroboram esse raciocínio, não apenas relatos históricos, como também o teor dos sermões realizados pelos padres que se referiam aos crimes do hereges, bem como a presença de autoridades eclesiásticas aos autos-de-fé. Há farta documentação histórica sobre os autos de fé e seus critérios, merecendo destaque a obra "Manual dos Inquisidores" de Nicolau Eymerich e posteriormente modificado, mais ou menos 200 anos após, por Francisco de <st1:personname productid="La Pena." st="on">La Pena.</st1:personname><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Seitas consideradas heréticas dentro do Cristianismo<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Anabaptistas <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Paulícianos <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Montanismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Ofismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Marcionismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Adocionismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Adamismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Monarquianismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Gnosticismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Sabelianismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Maniqueismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Donatismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Arianismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Apolinarianismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Monotelismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Nestorianismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Pelagianismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Monofisismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Catarismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Bogomilismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Socianismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Jansenismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Quietismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Pietismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Puritanismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Americanismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Adventismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Mormonismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Russellismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Pentecostalismo <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">6 exemplos : <o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Anabaptistas :<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">("re-baptizadores", do grego "ana" e "baptizo"; em alemão: Wiedertäufer) são cristãos da chamada "ala radical" da Reforma Protestante. São assim chamados porque os convertidos eram batizados em idade adulta, desconsiderando o até então batismo obrigatório da igreja romana. Assim, re-batizavam todos os que já tivessem sido batizados em criança, crendo que o verdadeiro baptismo só tem valor quando as pessoas se convertem conscientemente a Cristo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Origem<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O primeiro uso do termo Anabatistas ocorreu após o Segundo Concílio de Cartago no ano 225 quando 87 bispos sob a direção de Cipriano decidiram rebatizar os fiéis das igrejas adeptas Novaciano, porém o o bispo da Igreja de Roma, Papa Estêvão I favoreceu a aceitação do batismo feito por grupos cismáticos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Em primeira instância, os grupos que realizavam o re-batismo eram os adeptos do Montanismo e Novacianismo até o séc.IV, os seguidores do Donatismo até o séc.X na África, os Paulícianos condenados pelo código justiniano pelo anabatismo em 525 d.C., expandindo a prática até meados da reforma, os Bogomilos nos Balcãs e Bulgária do século IX até meados da reforma.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A Reforma Protestante do século XVI reacendeu os princípios bíblicos da justificação pela fé e do sacerdócio universal foram novamente colocados <st1:personname productid="em foco. Contudo" st="on">em foco. Contudo</st1:personname>, enquanto Lutero, Calvino e Zuínglio mantiveram o batismo infantil e a vinculação da igreja ao Estado, os anabatistas liderados por Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manz ansiavam por uma reforma mais profunda.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os anabatistas fundaram então sua primeira igreja no dia 21 de janeiro de 1525, próxima a Zurique, na Suíça, de acordo com a doutrina e conduta cristãs pregadas no Novo Testamento e testemunharam sua nova vida em Cristo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">É difícil sistematizar as crenças anabatistas daquela época, porque qualquer grupo que não era católico ou protestante e que batizava adultos, como os unitários socinianos ou semi-gnósticos como Thomas Muentzer eram rotulados como anabatistas. Esses grupos, junto com os Anabatistas constituem a Reforma Radical.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Em "In nomine Dei", José Saramago retrata um conhecido episódio na história do movimento anabaptista que teve lugar na cidade de Münster (no norte da Alemanha), onde entre 1532 e 1535 foi estabelecida uma teocracia nas linhas das orientações desta denominação. Ver a Rebelião de Münster.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Anabatistas Hoje<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Depois de serem massacrados na Guerra dos Camponeses, os Anabaptistas sobreviveram na sua forma pacifista, como a Igreja Mennonita. Originalmente concentrados no vale do rio Reno, desde a Suíça até a Holanda, os anabatistas conquistaram adeptos de cultura germânica. Perseguidos pelo Estado e guerras, tiveram imigração em massa para a Rússia e América do Norte. No final do século XIX e começo do XX surgiram colônias na América do Sul (Paraguai, Argentina, Brasil, Bolívia), onde mantem suas culturas e fé.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Muitos Anabatistas conservadores vivem em comunidades rurais isoladas e desconfiam do uso de tecnologia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os principais remanescentes anabatistas são: os hutterites, mennonitas, amishes, cuja postura em muito se assemelha ao estilo de vida dos cristãos descrito no Novo Testamento, especialmente em Atos dos Apóstolos 4:34,35 (pacifismo, comunalismo na produção e consumo).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os Anabatistas influenciaram ainda outras denominações religiosas, como os Quakers; Batistas; Dunkers e outras denominações protestantes que afirmam a necessidade de uma adesão voluntária à Igreja.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Doutrina<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">As doutrinas enfatizados pelos anabatistas são:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A Bíblia, principalmente a ética do Novo Testamento, devem ser obedecidas como a vontade de Deus, embora não sistematizando sua teologia, mas aplicando-as no dia-a-dia. A interpretação da Bíblia é realizada nos cultos e reuniões da igreja. Essa posição de evitar querelas teológicas evitou divisões de carácter doutrinários nas denominações anabatistas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Credos e confissões são somente documentos para demonstrar aquilo que se crê em comum, assim não requerem a adesão formal a eles. Aceitam, portanto, em essência os Credos históricos do Cristianismo, mas não o professam. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A Igreja é uma comunidade voluntária formada de pessoas renascidas. A Igreja não é subordinada à nenhuma autoridade humana, seja ela o Estado, ou hierarquia religiosa. Assim evitam participar das atividades governamentais, jurar lealdade a nação, participar de guerras. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A Igreja não é uma instituição espiritual e invisível, mas uma coletividade humana e real, marcada pela separação do mundo e do pecado e uma posição afirmativa em seguir os mandamentos de Cristo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A Igreja celebra o Batismo adulto por infusão como símbolo de reconhecimento e obediência a Cristo, e a Santa Ceia em memória da missão de Jesus Cristo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A Igreja tem autoridade de disciplinar seus membros e até mesmo sua expulsão, a fim de manter a pureza do indivíduo e da igreja. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Como pode ser notado, a teologia anabatista é massivamente eclesiológica, baseada na vida comunitária e Igreja. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Quanto a salvação, o Anabatismo crê no livre-arbítrio, o ser humano tem a capacidade de se arrepender de seus pecados e Deus regenera e ajuda-o a andar em uma vida de regeneração. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>O que é único na Teologia Anabatista, principalmente depois de Menno Simons, é a visão sobre a natureza de Cristo, possui uma doutrina semi-nestoriana, crendo que Jesus Cristo foi concebido miraculosamente pelo Espírito Santo no ventre de Maria, mas não herdou nenhuma parte física dela. Maria, seria portanto um instrumento usado por Deus, para cumprir o Seu plano, mas não Theotókos (Mãe de Deus). <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A essência do cristianismo consiste em uma adesão prática aos ensinamentos de Cristo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A ética do amor rege todas as relações humanas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Pacifismo: Cristianismo e violência são incompatíveis. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O Marcionismo <o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">foi uma seita religiosa fundada em 144 d.C. em Roma por Marcião de Sinope (110-160), um religioso cristão do segundo século, e um dos primeiros a serem denunciados pelos cristãos como um herético.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O Marcionismo rejeita o Antigo Testamento. Alguns cristãos julgam mesmo que os marcionistas sejam Anti-Semitas. A palavra marcionismo é mesmo por vezes usada para referir as tendências anti-judaicas nas igrejas cristãs.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A razão para este ressentimento contra os judeus tem a ver com o contexto em que surgiu. Em Roma, naquele tempo, os romanos lembravam-se ainda das guerras romano-judaicas - a primeira entre 66 e 73, que levou à queda do segundo Templo; a segunda sendo a revolta de Kitos (115-117) e a terceira (132-135) a de Bar Coschba (ver Messias). Consequentemente, os judeus eram muito impopulares, muitos eram escravos no Império Romano e eram inclusivamente atirados aos leões no Coliseu de Roma.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Idéias neomarcionistas têm surgido em alguns grupos brasileiros, assim como a Comunidade Jesus, a Verdade que Marca, de Cícero Vicente de Araújo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O puritanismo: <o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">designa uma concepção da fé cristã desenvolvida na Inglaterra por uma comunidade de protestantes radicais depois da Reforma. Segundo o pensador francês Alexis de Tocqueville, em seu livro A Democracia na América, trata-se tanto de uma teoria política como de uma doutrina religiosa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, o adjetivo "puritano" pode designar tanto o membro desta seita de presbiterianos rigoristas como aquele que é rígido nos costumes, especialmente quanto ao comportamento sexual (pessoa austera, rígida e moralista).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O catarismo :<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">(do grego κα</span><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode"">ϑ</span><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">αρός [katharós], "puro") foi uma seita cristã politeísta[1], principal motivo pelo qual foi considerada como heresia, surgida no Languedoc e no norte da península Itálica ao final do século XI. As suas ideias constituiam-se num amálgama de conceitos cristãos, gnósticos e maniqueístas. Alguns historiadores indicam a sua formação a partir do século VII quando heréticos daquelas correntes, oriundos do Oriente Médio e do Norte da África, migraram para aquelas regiões da Europa diante da expansão muçulmana; outros, entretanto, afirmam que seriam fruto da expansão das heresias dos bogomilos (Reino dos Búlgaros) e dos paulicianos (Oriente Médio)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">As ideias do Catarismo<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A doutrina cátara diferenciava-se do Catolicismo e do próprio cristianismo[1] em alguns dos principais conceitos:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">1.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Negava a existência de um único Deus ao afirmar a dualidade das coisas (existência de um Deus mau). <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">2.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Negava o dogma da Trindade, recusando o conceito do espírito santo e afirmando que Jesus não era o filho de Deus encarnado mas uma aparição que mostrava o caminho à perfeição. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">3.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Apresentava um conceito do mundo e da Criação diferente (para os católicos o mundo e o homem seriam bons ao serem criados por Deus e o pecado viria da corrupção do homem no pecado original). <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">4.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Propugnava a salvação através do conhecimento em vez de através da fé em Deus. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p><span style="text-decoration: none"> </span></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Criacionismo<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os cátaros não acreditavam que o mundo tivesse sido criado diretamente por Deus, mas que era uma materialização do Mal e que, portanto, os que aqui viviam estavam destinados à expiação até que, após uma vida destinada ao bem, voltassem ao Paraíso perdido. Enquanto não conseguissem isso teriam que reencarnar em sucessivas vidas na Terra.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Salvação<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Outra diferença fundamental da então doutrina ortodoxa era que os cátaros acreditavam na salvação pela própria ação pessoal, sendo desnecessário a fé e a graça em Deus conforme defendido pela Igreja Católica, que já havia se pronunciado sobre o assunto, condenando o pelagianismo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Algumas ideias do catarismo são comuns a doutrinas que apareceriam mais tarde em diversos momentos, como na Doutrina Espírita.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os cátaros e o Santo Graal<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Rezam as lendas que o Santo Graal (supostamente, o cálice onde Jesus teria bebido vinho na Santa ceia) teria sido possuído pelos cátaros. Porém, os templários, cavaleiros cruzados encarregados pela Igreja Medieval de resgatar o Santo Graal teriam capturado os cátaros. Mesmo sendo o objetivo central dos cruzados resgatar o cálice de Jesus, o maior objetivo de todos os cruzados era impor o Catolicismo aos outros povos. Então, os cruzados tentaram impor o cristianismo católico aos cátaros, que se recusaram a abandonar sua fé. Quase todos foram queimados vivos, mas os poucos que sobreviveram levaram o Santo Graal consigo na sua fuga.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Confunde-se muito Templários com cruzados <st1:personname productid="em geral. Os Templ£rios" st="on">em geral. Os Templários</st1:personname> eram cruzados, em sua origem, mas poucos cruzados eram Templários. Na verdade, os Templários - originários da região de Languedoc - desobedeceram uma ordem direta do Papa e não participaram da Cruzada Albigense.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A heresia cátara<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A Heresia Cátara provocou a Cruzada albigense, onde vários que eram considerados "Hereges Medievais", e habitavam as cidades e seus arredores, sofreram agressões e mortes violentas no século XIII. Toda a região de Rennes-le-Château carrega o estigma dos resíduos dessa história de amargura e sangue até hoje.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Bérenger Saunière, um sacerdote de Rennes-le-Château, se viu envolvido nessa história de sua terra natal, e entrou em contato com as tradições cátaras, ouviu sobre as lendas do cálice sagrado, e encontrou muitos pergaminhos que remetiam a essa seita, e assim as investigações sobre os mitos e a verdadeira história tiveram início.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A Cruzada Albigense, iniciada em 1209 e que durou cerca de 35 anos, foi comandada por Simon de Montfort sob ordem do Papa Inocêncio III e seus enviados estampavam a cruz em suas túnicas e tinham como meta e recompensas a absolvição de todos os pecados, remissão das penas, um lugar à salvo no céu e, como recompensa material, o produto de todos os saques.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Na Cruzada participou Luís VIII de França. Ela só teve fim após diversas batalhas (onde se destacam de Muret, em 1213, e de Toulouse, em 1218) e após estabelecido o Tratado de Meaux (1229), já sob o reinado de Branca de Castela. Em efeito, porém, o último braço de resistência, Montségur, permaneceu até 1244.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os cátaros eram dualistas, acreditavam no conflito, portanto, entre o bem e o mal, o espírito e a carne, o superior e o inferior. Para eles, toda a Criação estava imersa em uma guerra eterna entre os dois princípios irreconciliáveis: A luz - ou seja, o espírito - e a escuridão, ou matéria; sendo os primeiros obra e origem Divina do Bem, e o segundo obra e criação do Mal. Acreditando em dois deuses: um sendo o Princípio, o Puro Espírito, a Energia livre das manchas da matéria. O Deus do Amor, considerado incompatível com o poder. Sendo a carne uma manifestação do poder, toda criação material portanto seria obra do segundo deus, um deus usurpador, mau em seu interior, chamado pelos cátaros de Deus do Mundo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Maniqueísmo : <o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>filosofia religiosa sincrética e dualística ensinada pelo profeta persa Mani (ou Manes), combinando elementos do Zoroastrismo, Cristianismo e Gnosticismo, condenado pelo governo do Império Romano, filósofos neoplatonistas e cristãos ortodoxos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Filosofia dualística que divide o mundo entre Bem, ou Deus, e Mal, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A igreja cristã de Mani era estruturada a partir dos diversos graus do desenvolvimento interior. Ele mesmo a encabeçava como apóstolo de Jesus Cristo. Junto a ele eram mantidos doze instrutores ou filhos da misericórdia. Seis filhos iluminados pelo sol do conhecimento assistiam cada um deles. Esses "epíscopos" (bispos) eram auxiliados por seis presbíteros ou filhos da inteligência. O quarto círculo compreendia inúmeros eleitos chamados de filhos e filhas da verdade ou dos mistérios. Sua tarefa era pregar, cantar, escrever e traduzir. O quinto círculo era formado pelos auditores ou filhos e filhas da compreensão. Para esse último grupo, as exigências eram menores. Mani foi um preservador da tradição gnóstica. Com a morte de Mestre Jesus, o Cristo, os discípulos se separaram em dois grupos, e fugiram. Um, como bem sabemos, o maior, seguiu para o Egito (onde escolas gnósticas floresceram nas décadas seguintes), seguindo depois para o porto de Marselha, na França. Tal é o motivo de Maria Madalena ser tão venerada na França, e Tiago ter seu famoso ‘caminho’. Tal é o motivo das historias britânicas estarem estritamente relacionadas a José de Arimatéia e assim por diante. Do outro lado temos o grupo de Tomé, Simão o Mago, Matheus... que sobe para as regiões da Síria, onde pequenos núcleos de buscadores da gnosis serão formados. Décadas depois a Síria estará entre as regiões visitadas por Apolônio de Tyana e o gnóstico Paulo. Aliás, a Síria sempre foi objeto de grande interesse espiritual, séculos depois é para a Síria que os Templários se dirigem em busca dos Mistérios, e é igualmente para a Síria que Christian Rosenkrantz, o pseudônimo do fundador dos rosacruzes, se dirige, e lá encontra o seu ‘livro secreto’, e um ‘augusta fraternidade’.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Coincidência ou não, é impossível ignorar a importância dessa região, algo, sem dúvida, devia haver lá.Então, esse segundo grupo de discípulos se dirige para lá. Há relatos que sugerem que Tomé teria passado um tempo lá e retornado para a Índia (como indica o Hino da Perola, que é simbólico, mas usa de base a historia de um príncipe que veio do Oriente). Curiosamente esse ‘Hino da Pérola’ (Ou ‘Hino da veste de glória’) vai ser divulgado a partir de escolas na Síria.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Entre a ‘coleção’ de textos divulgados pela escola da Síria, está o dito Hino, e também os escritos de Tomé, cópias do Evangelho de Tomé se preservaram graças a esses gnósticos antigos.Além do Evangelho de Tomé, temos o ‘Livro de Tomé’ redigido por Matheus enquanto Jesus conversava com Tomé, segundo consta o próprio livro. Esses textos são divulgados mais tarde principalmente por um gnóstico chamado Bardesanes, na Síria. Bardesanes não é nada menos que o avô de Mani. Portanto é nesse contexto gnóstico de Hinos da veste de glória e Evangelho de Tomé que Mani, o Profeta da Luz, é educado. Mani, jovem e inspirado, ignorou ingenuamente o perigo que vinha do oeste e ensinou abertamente; logo, os atentos olhos da oposição, a Igreja que se formava em Roma, viram em Mani um problema. Assim o maniqueísmo passou a ser combatido<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Mas o que ensinam esses maniqueus que rejeitaram a ânsia por poder da igreja romana e foram tão perseguidos? Ensinam:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A fonte do Bem está na 'região da Luz'. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>O Rei da Luz é a Árvore da Vida. Eu assimilei a Lei da Luz. Eu sou Mani, o Apóstolo de Jesus, o Amigo da Luz. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A Mente-Luz (Cristo) é o que desperta aqueles que dormem. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>No homem em quem a Mente-Luz está, sua é a Sabedoria. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A Mente-Luz (a Mente Iluminada) é o Sol dos corações, a Senda dos que buscam, o Pórtico dos tesouros da Vida. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Bem-aventurado é aquele que foi iniciado nesta Gnosis Divina. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Eu encontrei a Terra da Luz. Eu fiz meu caminho para a Cidade dos Deuses. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Eu tornei minha alma limpa – sou um servo de Deus [eu sou um Nazareno]. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Vocês são filhos do Dia e filhos da Luz. Jesus tem me auxiliado e ele poderá auxiliar vocês. Ele poderá dar-nos sua Compaixão. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>De tempos em tempos a Sabedoria envia os Mensageiros de Deus. Em idades após idades estes Mensageiros têm sido enviados pelo eterno rei da Luz [Zrwan]: Seth, Zoroastro, Buddha, Christos. As primitivas religiões foram verdadeiras enquanto puros líderes estavam nelas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>A presente revelação, esta profecia desta última idade, veio para a Babilônia através de mim, Mani, para as outras escolas e para as outras heresias. Para cada uma delas eu mostrei que a sua própria sabedoria e suas escrituras é a verdade a qual eu desvelei e mostrei ao mundo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>Há duas fontes do que vem à existência: Deus e a Matéria, Luz e a Escuridão, Bem e o Mal. A Luz é a árvore que dá bons frutos. A Matéria é uma árvore que dá maus frutos. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os mandamentos maniqueus<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Eles deviam seguir sobretudo os dez mandamentos seguintes como fio condutor da sua vida cotidiana:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">1.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Não adorar nenhum ídolo; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">2.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Purificar o que sai da boca: não praguejar, não mentir, não levantar falso testemunho ou caluniar; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">3.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Purificar o que entra pela boca: não comer carne, nem ingerir álcool; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">4.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Venerar as mensagens divinas; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">5.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Ser fiel ao seu cônjuge e manter a continência sexual, especialmente durante os jejuns; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">6.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Auxiliar e consolar aqueles que sofrem; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">7.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Evitar os falsos profetas; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">8.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Não assustar, ferir, atormentar ou matar animais; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">9.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Não roubar nem cometer fraude; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">10.<span style="mso-tab-count:1"> </span>Não praticar nenhuma magia ou feitiçaria; <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Há um romance histórico escrito por Amin Maalouf, um jornalista libanês, que enfoca o nascimento do maniqueísmo. O livro, "Jardins de Luz", foi publicado pela Ed. Record e conta sobre a vida de Mani, desde que ele teria sido levado de junto e sua mãe para o convívio na comunidade dos "Vestes Brancas"...."Sufis".....<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Liberdade para o maniqueismo<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Em um breve estudo introdutório ao texto ``De Libero Arbitrio de Santo Agostinho, Nair de Assis Oliveira traça alguns pontos distintivos da doutrina maniqueísta e o livre arbítrio para Agostinho. Diz ela:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">"Para os maniqueus, havia duas divindades supremas a presidir o universo: o princípio do Bem e o do Mal – a luz e as trevas. Como conseqüência moral, afirmavam ter o homem duas almas. Cada uma presidida por um desses dois princípios. Logo, o mal é metafísico e ontológico. A pessoa não é livre nem responsável pelo mal que faz. Este lhe é imposto (OLIVEIRA:2008, p.15)."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Monarquianismo : <o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Monarquianismo, ou Monarquismo como é algumas vezes chamado, é uma série de crenças que enfatizam a Unidade Absoluta de Deus. A crença conflita com a doutrina da Trindade, que vê em Deus uma unidade composta pelo Pai, Filho e Espírito Santo. Os modelos propostos pelo monarquianismo foram rejeitados como heréticos pela Igreja Católica.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O Monarquianismo por si mesmo não é uma doutrina completa, mas um gênero do qual decorrem algumas espécies doutrinárias teológicas. Há basicamente dois modelos, contraditórios:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>O Modalismo, ou Sabelianismo considera que Deus seja uma pessoa, manifestando-se e operando em diferentes "modos", como Pai, Filho e Espírito Santo. O proponente desta visão foi Sabélio. A crença foi rotulada Patripassianismo por seus oponentes, por subentender que Deus, o Pai, teria sofrido na cruz. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">•<span style="mso-tab-count:1"> </span>O Adocionismo entende que Deus é um ser, superior a tudo e completamente indivisível, defendendo a idéia de que o Filho não foi co-eterno com o Pai, mas que foi revestido de Deus (adotado) para os seus planos. Diferente versões do Adocionismo divergem quanto à hora da adoção por Deus, como a hora do seu batismo, ou de sua ascensão. Um antigo expoente desta crença foi Teodósio de Bizâncio. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">De acordo com a Enciclopédia Católica, Natálio foi um patripassionista primitivo. Ele foi um Antipapa (bispo rival de Roma), logo antes do Anti-papa Hipólito. De acordo com Eusébio, citando o Pequeno Labirinto de Hipólito, depois daquele ser "flagelado toda a noite pelos anjos santos", vestiu-se de sacos, e "após alguma dificuldade", ele submeteu-se à autoridade do Papa Zeferino<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Outro defensor do Monarquianismo foi Paulo de Samosata, que todavia não se fixou entre nenhum dos dois modelos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">História e Evolução<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Monarquianismo era um ‘levante’ da cristandade contra a Trindade. O pensamento trinitário predominava, segundo os escritos dos Patriarcas da Igreja, entretanto o dogma da Trindade ainda não estava escriturado em um credo. O Monarquianismo defende a existência de um só Monarca contra a divindade de Jesus, que segundo seus defensores não poderia ser também o Monarca. Inicialmente o monarquianismo foi contra a divindade de Jesus, entretanto surgiram monarquianos que aceitaram a divindade de Jesus, contudo não a divindade plena.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O termo Monarquianismo foi inicialmente usado por Tertuliano quando os "defensores" de Deus (o Monarca) foram contra a unidade Trina (Pai, Filho e Espírito Santo). Eles aclamavam Monarchiam tenemus (temos monarquia). Considerando-se que o surgimento do termo deu-se com um escrito contra Praxeas, atribui-se a ele a introdução do monarquianismo <st1:personname productid="em Roma. Contudo" st="on">em Roma. Contudo</st1:personname> alguns acreditam que fora de Roma o pensamento era mais antigo por satisfazer o ebionismo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Dividia-se em monarquianismo dinâmico e o monarquianismo modalista.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O modalista, no terceiro século tornou-se mais conhecido por sabelianismo, e concebia as três Pessoas da Trindade como os três modos pelos quais Deus se manifestava aos homens.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Alguns afirmam que o ensino modalista teria sido levado para Roma e Cartago (África) por Noeto de Esmirna, dando origem ao patripassianismo que, querendo preservar a doutrina da salvação, chegou a promover a idéia de que o Pai é que teria morrido na cruz e não Jesus.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O patripassianismo teria contribuído com o surgimento de um pensamento gnóstico que nada tinha com o modalismo. Os gnósticos teriam evoluído daí que Jesus sendo Deus, não poderia sofrer, portanto ali na cruz não se teria visto uma forma carnal e humana, contudo um ser espiritual. Era como se na cruz estivesse um fantasma de Deus, mas Deus não poderia sofrer ou morrer.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Originalmente o modalismo teria surgido com o ensino do modalismo dual. Sabélio no século três evoluiu esse pensamento para o Espírito Santo, surgindo o modalismo trino, mas tal afirmação ainda aceita por muitos teólogos é controversa pela afirmação de Tertuliano contra Praxeas, no século dois, que disse: "Ele tinha expelido a profecia e introduzido a heresia, tinha exilado o Paracleto e crucificado o Pai". O modalismo é atribuído a Sabélio, porque o mesmo é que teria ‘desenvolvido’, e não ‘criado’, tal conceito trino. Seus ensinos se confundiam com a Trindade e muitos aderiram sem a negação do dogma. Sabelianismo tornou-se uma das mais conhecidas vertentes monarquianas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">De Sabélio evoluiu a vertente para o monarquianismo moderno, devido a essa ambigüidade, onde os três modos que Deus se apresenta ao homem se confunde com o dogma da Trindade. Nessa vertente, numa tentativa de expurgar a idéia patripassianista, seus defensores aprimoraram o conceito. No caso o Pai não teria morrido na cruz, mas Jesus teria morrido na cruz, e Jesus seria o Pai quando na posição de monarca, e seria o Espírito quando se manifesta invisivelmente ao homem de hoje. Caminhando em sentido inverso, a explicação monarquiana moderna procede de Jesus. Jesus seria a encarnação de Deus, ou a manifestação de Deus. Jesus, ao se despir a corrupção da carne, resplandece a visão de quem ele realmente é: o próprio Deus. A grosso modo, essa idéia unicista (unicidade), quando posta no papel, é muito parecido com o dogma trinitário. A diferença é que os mesmos salientam em dizer que não são pessoas distintas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Os monarquianos da atualidade não aceitam de um modo geral serem denominados unitários, pois o termo tornou-se uma forma pejorativa de sincretismo religioso, assim os monarquianos modernos excluem-se das igrejas estabelecidas em qualquer variação histórica, seja Católica Romana, Católica Ortodoxa, ou Gnóstica.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">O monarquianismo dinâmico estava alinhado com o ebionismo, e mantinha a unidade de Deus. Criam que Jesus fora tomado pelo Logos de Deus, e merecedor de honras divinas, contudo inferior a Deus. Seu fundador, Teódoto de Bizâncio, erudito de cultura grega, foi excomungado em 190 d.C. Asclepiódoto e Teódoto o jovem, seus discípulos, nomearam um bispo chamado Natal, que fora o primeiro anti-papa, contudo, arrependido, retornara à igreja Romana.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">A derivação mais conhecida do monarquianismo dinâmico foi o adocionismo, onde Jesus teria sido adotado por Deus quando o Espírito de Deus sobre ele desceu na forma de uma "pomba" do céu, no batismo de João. Nesse momento teria se tornado o Cristo e fora revestido de poder (dynamis) para seu ministério, mas não era ainda inteiramente Deus, passando a ser com a ressurreição. Era uma tentativa de explicar as naturezas divina e humana de Cristo e sua relação entre si.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Verdana">Créditos ao > www.wikipedia.org<span style="mso-spacerun:yes"> </span>(http://pt.wikipedia.org/wiki/Heresia)</span> </p>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-14455663761593330462010-03-23T16:17:00.003-03:002010-03-23T16:46:25.126-03:00<div style="text-align: center;"><span style="font-size:180%;"><span class="postbody"><span style="font-family: lucida grande; font-weight: bold;">O Nome da Rosa</span></span></span><br /><span class="postbody"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: lucida grande; font-weight: bold;"></span></span></span></div><span class="postbody"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: lucida grande; font-weight: bold;"><br /><br />O filme "O nome da Rosa", com a direção de Jean-Facques Annaud, é classificado como romance, mas possui também característica de drama. Foi baseado em um livro de Umberto Eco com o mesmo nome. Várias vezes tenta entrar na biblioteca com Adso, mas o monge responsável pelo local, Jorge (Feodor Challapin, Jr) o impede, falando que as mortes são obras do demônio. Poucos tinham acesso a esses livros, que eram considerados impróprios para época, como livros de comédia e humor, o riso na época era visto como pecado.o monge franciscano Guilherme William de Baskerville (Sean Connery) assessorado pelo noviço Adso Von Melk (Christian Slater), realizam um trabalho de detetive para desvendar o mistério das mortes que estão ocorrendo no Mosteiro Benedetino no norte da Itália. No ano de 1327, William e Adso chegam ao Mosteiro. No portão os dois têm suas mãos lavadas, sinal de estarem entrando em um mundo celestial, necessitando de purificação. Estão ocorrendo algumas mortes no Mosteiro que alguns religiosos acreditam ser obra do demônio, mas William fica intrigado e começa a investigar os assassinatos. Várias vezes tenta entrar na biblioteca com Adso, mas o monge responsável pelo local, Jorge (Feodor Challapin, Jr) o impede, falando que as mortes são obras do demônio. As vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, onde poucos monges tem acesso às publicações sacras e profanas.</span><br /><span style="font-family: lucida grande; font-weight: bold;">A chegada de um monge franciscano (Sean Conery), incumbido de investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes, resultando na instalação do tribunal da santa inquisição.</span></span><br /></span>Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-17135521418681545232010-03-11T18:02:00.011-03:002010-03-11T18:24:23.815-03:00<p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; color:white;"><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:Tahoma;font-size:10pt;"> </span><b><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';font-size:26pt;">Inquisição Tribunal</span></b><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:Tahoma;font-size:10pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background- color:white;"><b><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';"><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: normal; font-family:Tahoma;"><b><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><b><span style="color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';"><span><span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Alunas: Alessandra,Bruna,Camila,Carolina,Dayanne,Hingred</span></span></span></span></span></b></span></span></b></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background- color:white;"><b><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';font-size:26pt;"><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: normal; font-family:Tahoma;"><b><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><b><span style="color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';"><span><span><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:large;"><br /></span></span></span></span></b></span></span></b></span></span></b></p><span><span> <span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"> O termo Inquisição refere-se a várias instituições dedicadas à supressão da heresia no seio da Igreja Católica. A Inquisição foi criada inicialmente para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam mancias.[1] A Inquisição medieval, da qual derivam todas as demais, foi fundada em 1184 no Languedoc (sul da França) para combater a heresia dos cátaros ou albigenses. Em1249, implantou-se também no reino de Aragão, como a primeira Inquisição estatal) e, já na Idade Moderna, com a união de Aragão e Castela, transformou-se na Inquisição espanhola (1478 - 1821), sob controle direto da monarquia hispânica, estendendo posteriormente sua atuação à América. A Inquisição portuguesa foi criada em1536 e existiu até 1821). A Inquisição romana ou "Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício" existiu entre 1542 e 1965.<br />O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e misériasocial,[2] sendo entregue às autoridades do Estado, para que fosse punido. As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade, até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena.<br />Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia algum caso de heresia e eram depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados pelas igrejas protestantes[3] (como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra[4]). Embora nos países de maioria protestante também tenha havido perseguições - neste caso contra católicos, contra reformadores radicais, como os anabatistas, e contra supostos praticantes de bruxaria, os tribunais se constituíam no marco do poder real ou local, geralmente ad-hoc , e não como uma instituição específica. A instalação desses tribunais era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular. Diz Oliveira Marques em História de Portugal, tomo I, página 393: «(…) A Inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objetivos ideológicos, econômicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos.No século XIX, os tribunais da Inquisição foram suprimidos pelos estados europeus, mas foram mantidos peloEstado Pontifício. Em 1908, sob o Papa Pio X, a instituição foi renomeada "Sacra Congregação do Santo Ofício". Em 1965, por ocasião do Concílio Vaticano II, durante o pontificado de Paulo VI e em clima de grandes transformações na Igreja após o papado de João XXIII, assumiu seu nome atual - "Congregação para a doutrina da Fé". Historia Uma suposta bruxa sendo queimada. Surgiu quando a Ireja e os padres notaram que muita gente tava perdendo a Fé na igreja pelo fato de que nunca acontecia milagre, mesmo depois de os camponeses pagarem 99% de sua renda para a Igreja. O povo começou a notar que as curandieiras salvavam a vida de bem mais gente do que a Igreja com seus “Milagres”, então os poderosos da igreja pensaram: “Enquanto ainda temos poder, vamos dizer pro povo que essas mulheres , esses inventores e esses caras que ficam dizendo que a terra é redonda aí são pessoas más e feias, que querem a alma deles em troca dos seus serviços! ” . Isso gerou uma revolta muito grande do povo com relação as bruxas, grandes cientistas, estudiosos e inventores. Então as pessoas começaram a queimar as tais “bruxas” e “bruxos” . Grande parte do que se sabe a respeito disso deve-se aos famosos historiadores conhecidos por Monty Python . È sabido que Judeus e Muçulmanos começaram a ser perseguidos por seus colossais narizes, uma vez que esses colocavam em duvida a existência de um ser supremo. O principal inquisidor foi Torquemada, também conhecido por Tor-Queimada, já que tinha um martelo grande que era utilizado para fazer com que os hereges confessassem. O Tribunal Para não fica completamente injusto com as bruxas e os bruxos, os inquisidres um tribunal, o tribunal da inquisição, para julgar as bruxas, além de realizar alguns restes. Existia um bem pecualiar em que eles devam uma vassoura para a bruxa e a tacava de precipício, se ela era bruxa e portanto, deveria comparecer novamente no tribunal para ser queimada, se não voasse e se espatifasse no chão, então não era. Claro que neste tribunal era quase impossível que as bruxas fosse inocentada pois não existia advogado,nem testemunha , nem júri, por isso a bruxa era condenada em menos de 5 minutos. Como na maioria das vezes a bruxa era condenada,então criaram um esquema que funcionava assim: se a bruxa pedisse perdão pelo que ela fez e beijasse a Cruz, eles a enforcavam e depois a queimavam, se fosse qualquer estudioso, cientista ou inventor eles queimavam apenas os seus olhos para que não possam mais ler e nem escrever nada , caso contrario , queimavam-nos direto. O fato interessante e que , embora hoje em dia uma cremação custe por volta de 3 mil reais , naquela época era de graça...</span></span></span><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.2pt; line-height: normal; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background- color:white;"><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';font-size:10pt;"></span><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:Tahoma;font-size:10pt;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom: 16.2pt; text-align: center; line-height: normal; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background- color:white;"><b><span style=" ;font-family:Arial;font-size:18pt;color:black;">PENA DE MORTE</span></b></p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFGKaveT2eWwhFGPHnNdc5EJ3atMIGI_cu4DxoJ8sqEebGeFiwtqZEIlCJYjab_Bjj4NJyLaz0wXHO4iiPyRv_YCAl7Gr78p_CG4bQSQUWDjEn9JnWo5nCvUlciWXbjSO7j9Ia70cS4FR/s1600-h/mjmaio2003-f5a.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFGKaveT2eWwhFGPHnNdc5EJ3atMIGI_cu4DxoJ8sqEebGeFiwtqZEIlCJYjab_Bjj4NJyLaz0wXHO4iiPyRv_YCAl7Gr78p_CG4bQSQUWDjEn9JnWo5nCvUlciWXbjSO7j9Ia70cS4FR/s320/mjmaio2003-f5a.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5447486980930210706" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 303px; " /></a><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;background:white"><span style="font-family:"Comic Sans MS"; mso-bidi-mso-fareast-language:PT-BRfont-family:Tahoma;font-size:10.0pt;color:#444444;"></span></p><span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';">Em 1199, o papa Inocêncio III qualifica a heresia de crime de lesa majestade (crime contra o rei, o Estado, traição). Como para esses crimes o Estado aplicava a pena de morte, defende-se a mesma pena para os hereges que não quisessem se emendar.<br />O IV Concílio de Latrão (1215) elevou este princípio à doutrina para toda a Igreja, ordenou que os hereges fossem caçados em todos os lugares, não se arrependendo tivessem os bens confiscados e entregues ao Estado para a pena devida (serem queimados). Seus herdeiros também sofriam o confisco dos bens e o exílio.<br />Frederico II, imperador alemão, foi um dos grandes entusiastas da Inquisição, pois dela gostava de se servir para assassinar todos os adversários políticos. Isso aconteceu em todos os lugares, especialmente na Espanha, onde o Tribunal da Inquisição foi confiado aos reis que o manipularam para a eliminação de opositores, judeus e muçulmanos. INQUISIÇÃO ENTREGUE AOS MONGES Como bispos e príncipes nem sempre fossem zelosos e persistentes na caça aos hereges, em 1232 o papa Gregório IX entregou o Tribunal às novas Ordens mendicantes, especialmente aos dominicanos. Os Inquisidores realizam um trabalho realmente “científico”, elaborando Diretórios e Manuais para os processos. A máquina funcionava na França, Itália, Alemanha, Países Baixos, Espanha. O papa Inocêncio IV chegou a admitir o uso da tortura nos tribunais (1252). AS VÍTIMAS Inicialmente o objeto da Inquisição era apenas a heresia, abundante na época: cátaros, albigenses, valdenses, passaginos, josefinos, esperonistas, arnaldistas, luciferianos, begardos, etc. Também era suspeito de heresia quem conversava com um herege. Com o tempo, alarga-se o campo inquisitorial, incluindo quem praticasse sortilégio, bruxaria, necromancia, feitiçaria, adivinhação, usura, incesto, sodomia, blasfêmia. O Tribunal de Igreja tornou-se a imagem de uma sociedade totalitária que não admitia o diferente.<br />O Manual ensinava ao Inquisidor 50 maneiras de que o demônio se servia para impedir o ato sexual, provocar impotência ou aborto.<br />As mulheres foram as grandes sofredoras. Entre 1627 e 1630, quase todas as parteiras de Colônia (Alemanha) foram eliminadas. As “bruxas” (geralmente mulheres de má aparência) eram culpadas de todos os males da sociedade européia. Isso foi longe: ainda em 1721, em Freising, na Alemanha, a sala das torturas era incensada, celebrava-se a missa pelo bom sucesso do trabalho e se abençoavam os instrumentos de tortura. Isso vale para católicos e protestantes, pois todas as Igrejas da Reforma (protestantes, anglicanos e calvinistas) admitiram o uso da Inquisição. O PROCESSO INQUISITORIAL Após a composição do Tribunal, o Inquisidor proferia um sermão exortando todos à conversão e à colaboração. Seguia-se o Edito de Graça: os que se apresentassem num prazo de 15 a 30 dias recebiam a penitência com a absolvição.<br />Expirado o prazo, era publicado o Edito de Fé: todos eram intimados à denúncia e os denunciados eram caçados e presos e sujeitos ao processo. A habilidade do Inquisidor fazia o réu entrar em contradição, pedir perdão, reconhecer o erro. Não se descobrindo culpas, o réu era absolvido. Havendo indícios de culpa passava pelo cárcere ou pela tortura.<br />A lei eclesiástica admitia a tortura, mas não por mais de meia hora e que não se quebrasse nenhum osso. Os meios de tortura eram os mesmos dos tribunais civis da época, todos horrorosos.<br />O réu arrependido, chegando-se à conclusão do processo, recebia penitência e era sujeito a humilhações. Se caísse novamente na heresia, a pena de morte estava garantida. Se o réu confessasse o erro, mas sem arrependimento, era colocado por meses em cárcere severo. Se mesmo assim persistisse no erro, morte pela fogueira.<br />As sentenças eram publicadas de forma solene: uma grande procissão, acompanhada pela multidão, levava os acusados à igreja onde eram lidas as sentenças. No pátio, erguia-se a fogueira onde eram queimados os hereges impenitentes. Normalmente a multidão gostava de assistir a esse espetáculo macabro, quer por ver o falso triunfo da verdade, que porque a cultura era mesmo cruel.<br />A Igreja, teoricamente, não aboliu a Inquisição, mas, no século XVIII, quando os Estados europeus a aboliram, a Igreja não teve mais meios de executar suas sentenças. A última execução de herege que se conhece foi na Espanha, em 1826.<br />Podemos entender o mundo em que surgiu e progrediu a Inquisição, mas nunca justificá-la. Ela é um atentado ao Senhor misericordioso e paciente, um atentado à dignidade humana, um atentado às convicções religiosas das pessoas, como se os hereges estivessem na heresia por divertimento. Não se pode anunciar o Salvador que morre pelos inimigos torturando, prendendo, matando.<br />A Inquisição foi possível porque deu-se mais importância ao Direito Canônico, à unidade da Igreja e do Estado do que à Escritura e aos Santos Pais.</span> </span></span><span style=" line-height: 115%; color: rgb(68, 68, 68); font-size:10pt;"></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><br /></span></div><div><br /></div><div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQd7RefPztHwIpn2UMVFlg9cCGqaaFChHfnjjx4SPeU0JpSPLDxBVChCUV_r_m0bsSUk284KFikV5WMTcr5-hMyHjfOTnsGfdQwPOpvL66ZQtwqP2aHLYDoDYLyrp2OpOMQ0TrYYNXyH8b/s1600-h/mjmaio2003-f5b.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQd7RefPztHwIpn2UMVFlg9cCGqaaFChHfnjjx4SPeU0JpSPLDxBVChCUV_r_m0bsSUk284KFikV5WMTcr5-hMyHjfOTnsGfdQwPOpvL66ZQtwqP2aHLYDoDYLyrp2OpOMQ0TrYYNXyH8b/s320/mjmaio2003-f5b.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5447487212570497730" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:Tahoma;color:#444444;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:13px;"><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: center;line-height: normal; "><b><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Pe. José A. Besen</span></span></b></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align: center;line-height: normal; "><b><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><b><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';"><span><span><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: normal; font-family:Tahoma;"><b><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><b><span style=" color: rgb(68, 68, 68); font-family:'Comic Sans MS';"><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: normal; font-family:Tahoma;"><b><span style="font-family:"Comic Sans MS";mso-bidi-font-family:Tahoma;color:#444444;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Site: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjhistdaigrejainquisi.htm</span></span></b></span></span></b></span></span></b></span></span></span></span></b></span></span></b></p></span></span></span></span><p></p><p></p></div>Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-75349611096845515532010-03-10T14:39:00.003-03:002010-03-10T15:05:43.459-03:00<div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Feudalismo</span></b></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwoCo1O6uLBQAbLwD32qmtNWFnDenbkJoN6PDsR1WeYrSvtg2pi0u5amPdl-CtIwNtZ5KUD6Ju5TAGiavs5h_d9_9UwnKMYsdR8Qe4ySoyXfESliGF7SWsStkAM0YezHOHbf9lQdGVZ7Q/s1600-h/feudalismo1-2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 280px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwoCo1O6uLBQAbLwD32qmtNWFnDenbkJoN6PDsR1WeYrSvtg2pi0u5amPdl-CtIwNtZ5KUD6Ju5TAGiavs5h_d9_9UwnKMYsdR8Qe4ySoyXfESliGF7SWsStkAM0YezHOHbf9lQdGVZ7Q/s320/feudalismo1-2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5447064789355111858" /></a><br /><br />Yuri Martins,<br />Alefe Henrique,<br />Vitor Andrade,<br />José Eurípides.<br /><br /><br />O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a um pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal.<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>Características</b></span><br /><br />O feudalismo tem início com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado, economia baseada na agricultura de subsistência , e trabalho servil (servos). Economia amonetária e sem comércio , onde predomina a troca.<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>O Feudo na Idade Média</b></span><br /><br />Os feudos na Idade Média eram inicialmente os primeiros refúgios dos nobres romanos que fugiam de ondas de ataque bárbaros. Com o tempo, formou-se o que chamamos de Sistema feudal, onde havia um Senhor feudooА que seria "superior" ao seu vassalo, o servo (o qual representa a população que também fugiu das cidades em busca de segurança). Isso se via em toda esta região da Europa. Os bárbaros passaram a adotar costumes romanos, e acabaram por aderir a este tipo de Sistema.<br />O feudo caracterizava-se por ser uma extensão de terras de um nobre, que possuía uma moradia (talvez um castelo) que tinha em volta várias áreas de plantio, que eram cultivadas pelos servos. Era um bem qualquer dado por um Suserano ao seu Vassalo no ato de Investidura ( Podia ser um escudo, uma armadura, uma moeda, um selo, uma propriedade, etc..) Pelo contrato entre eles, o servo deveria trabalhar nas terras do Senhor Feudal, dando-lhe em troca parte da colheita, enquanto que o Senhor Feudal lhe permitia usar suas terras e lhe dava proteção quando ocorriam ataques ao feudo. Isso tudo se manteve por muito tempo, pois a Igreja e o Rei tinham relações muito fortes: o Rei dava toda liberdade para o clero, enquanto que a Igreja dizia que "o rei é um enviado de Deus". Como ela tinha muita liberdade, ela infiltrou-se em todo feudo, tornado-se um laço de união entre todos. Segundo ela, tudo ocorria pela vontade de Deus, o que influenciou muito para que houvesse a sociedade estamental(característica de uma sociedade em que não se muda de classe social), afirmando assim ainda mais o Sistema Feudal. Tudo isso só começa a mudar com os primeiros indícios das Revoluções Burguesas.<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>Origem do Feudalismo</b></span><br /><br />Com a decadência e a destruição do Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), como consequência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das más políticas econômicas dos imperadores, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e baixo desenvolvimento urbano. Isso ocorria devido às mortes provocadas pelas guerras, às doenças e à insegurança existentes logo após o fim do Império Romano. A partir do século V d.C., entra-se na chamada Idade Média, mas o sistema feudal (Feudalismo) somente passa a vigorar em alguns países da Europa Ocidental a partir do século IX d.C., aproximadamente.<br />O esfacelamento do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras que estavam em diversas regiões da Europa favoreceram sensivelmente as mudanças econômicas e sociais que vão sendo introduzidas, principalmente na Europa Ocidental, e que alteram completamente o sistema de propriedade e de produção característicos da Antigüidade. Essas mudanças acabam revelando um novo sistema econômico, político e social que veio a se chamar Feudalismo. O Feudalismo não coincide com o início da Idade Média (século V d.C.), porque esse sistema começa a ser delineado alguns séculos antes do início dessa etapa histórica (mais precisamente, durante o início do século IV), consolidando-se definitivamente ao término do Império Carolíngio, no século IX d.C.<br />Em suma, com a decadência do Império Romano e as invasões bárbaras, os nobres romanos começaram a se afastar das cidades levando consigo camponeses (com medo de serem saqueados ou escravizados). Já na Idade Média, com vários povos bárbaros dominando a Europa Medieval, foi impossível unirem-se entre si e entre os descendentes de nobres romanos, que eram donos de pequenos agrupamentos de terra. E com as reformas culturais ocorridas nesse meio-tempo, começou a surgir a idéia de uma nova economia: o feudalismo.<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>Sociedade</b></span><br /><br />A sociedade feudal era composta por três estamentos (três grupos sociais com status fixo): os Nobres (guerreiros), o Clero (religiosos) , e os servos (mão de obra). O que determinava o status social era o nascimento. Havia também a relação de Vassalagem entre os Nobres , onde um nobre (suserano) doa um feudo para um outro nobre (vassalo). Apresentava pouca ascensão social e quase não existia mobilidade social (a Igreja foi uma forma de promoção, de mobilidade).<br />• O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.<br />• A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha principal função de guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).<br />• Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa, eles eram presos à terra e sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, assim como entre nobres e reis, juravam-lhe fidelidade e trabalho.<br />• Os Vassalos oferecem ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>Economia e prosperidade</b></span><br /><br />A produção feudal própria do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de escassa circulação monetária, auto-suficiente. A propriedade feudal pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja (o clero) e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos. As estimativas de renda per capita da europa feudal a colocam em um nível muito próximo ao minímo de subsistência.<br />A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia em três partes distintas: a propriedade individual do senhor, chamada manso senhorial ou domínio, em cujo interior se erigia um castelo fortificado; o manso servil, que correspondia à porção de terras arrendadas aos camponeses e era dividido em lotes denominados tenências; e ainda o manso comunal, constituído por terras coletivas –-- pastos e bosques --- , usadas tanto pelo senhor quanto pelos servos.<br />Devido ao caráter expropriador do sistema feudal, o servo não se sentia estimulado a aumentar a produção com inovações tecnológicas, uma vez que tudo que produzia de excedente era tomado pelo senhor. Por isso, o desenvolvimento técnico foi pequeno, limitando aumentos de produtividade. A principal técnica adaptada foi a de rotação trienal de culturas, que evitava o esgotamento do solo, mantendo a fertilidade da terra.<br />Para o economista anarco-capitalista Hans Hermann Hoppe, como os feudos são supostamente propriedade do Estado (neste caso, representado pelos senhores feudais), feudalismo é, conseqüentemente, considerado por ele como sendo uma forma de socialismo, o socialismo aristocrático. (servismo)<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>Tributos e impostos da época</b></span><br /><br />As principais obrigações dos servos consistiam em:<br />• Corvéia: trabalho compulsório nas terras do senhor em alguns dias da semana;<br />• Talha: Parte da produção do servo que deveria ser entregue ao nobre<br />• Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro, as pontes;<br />• Capitação: imposto pago por cada membro da família (por cabeça);<br />• Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago à Igreja, utilizado para a manutenção da capela local;<br />• Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;<br />• Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do nobre;<br />• Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, era também válida para quando um parente do nobre iria casar.<br />• Mão Morta: Era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em caso do falecimento do pai ou da família.<br />• Albermagem: Obrigação do servo em hospedar o senhor feudal.<br />Muitas cidades européias da Idade Média tornaram-se livres das relações servis e do predomínio dos nobres. Essas cidades chamavam-se burgos. Por motivos políticos, os "burgueses" (habitantes dos burgos) recebiam freqüentemente o apoio dos reis, que muitas vezes estavam em conflito com os nobres. Na língua alemã, o ditado Stadtluft macht frei ("O ar da cidade liberta") ilustra este fenômeno. Em Bruges, por exemplo, conta-se que uma certa vez um servo escapou da comitiva do conde de Flandres e fugiu por entre a multidão. Ao tentar reagir e ordenar que perseguissem o fugitivo, o conde foi vaiado pelos "burgueses" e obrigado a sair da cidade, em defesa do servo, que se tornou livre deste modo.<br /><br /><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Divisão do Feudo</span></b><br /><br />• Manso senhorial (domínio): uso exclusivo do senhor feudal.<br />• Manso servil: arrendada aos servos e dividida em tenências.<br />• Manso comunal: terras comuns (pastos, bosques, florestas).<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>Ascensão e queda do sistema</b></span><br /><br />O feudalismo europeu apresenta, portanto, fases bem diversas entre o século IX, quando os pequenos agricultores são impelidos a se proteger dos inimigos junto aos castelos, e o século XIII, quando o mundo feudal conhece seu apogeu, para declinar a seguir.<br />No século X, o sistema ainda está em formação e os laços feudais unem apenas os proprietários rurais e os antigos altos funcionários francolondias. Entre os camponeses ainda há numerosos grupos livres, com propriedades independentes. A monarquia social não apresenta a rigidez que a caracterizaria posteriormente, e a ética feudaao não está plenamente estabelecida.<br />Entretanto, a partir do ano 1000, até cerca de 1150, o entra em ascensão. O sistema define seus elementos básicos. A exploração camponesa torna-se intensa, concentrada em certas regiões superpovoadas, deixando áreas extensas de espaços vazios. Surgem novas técnicas de cultivo, novas formas de utilização dos animais e das carroças. Com as inovações no campo, a produção agrícola teve um aumento significativo e surgiu a necessidade de comercialização dos produtos excedentes, então a partir do século XI, também há um renascimento do comércio e um aumento da circulação monetária, o que valoriza a importância social das cidades e suas comunas. E, com as Cruzadas, esboça-se uma abertura para o mundo, quebrando-se o isolamento do feudo. Com o restabelecimento do comércio com o Oriente próximo e o desenvolvimento das grandes cidades, começam a ser minadas as bases da organização feudal, na medida em que aumenta a demanda de produtos agrícolas para o abastecimento da população urbana. Isso eleva o preço dessas mercadorias, permitindo aos camponeses maiores fundos para a compra de sua liberdade. Não que os servos fossem escravos; com o excedente produzido, poderiam comprar de seus senhores lotes de terras e, assim, deixar de cumprir suas obrigações junto ao senhor feudal. É claro que esta situação poderia gerar problemas já que, bem ou mal, o servo vivia protegido dentro do feudo. A solução encontrada, quando não se tornavam comerciantes, era morar em burgos, dominados por outros tipos de senhores, desta vez, comerciais. Ao mesmo tempo, a expansão do comércio cria novas oportunidades de trabalho, atraindo os camponeses para as cidades.<br />Esses acontecimentos, aliados à formação dos exércitos profissionais — o Rei, agora, não dependeria mais dos serviços militares prestados por seus vassalos —, à insurreição camponesa, à peste, à falta de alimentos decorrente do aumento populacional e baixa produtividade agrária, contribuíram para o declínio do feudalismo europeu. Na França, nos Países Baixos e na Itália, seu desaparecimento começa a se manifestar no final do século XIII. Na Alemanha e na Inglaterra, entretanto, ele ainda permanece mais tempo, extinguindo-se totalmente na Europa ocidental por volta de 1500. Em partes da Europa central e oriental, porém, alguns remanescentes resistiram até meados do século XX, como, por exemplo, a Rússia, que só viria a se libertar dos resquícios feudais com a Revolução de 1917.<br /><div><br /></div><div><h3><span lang="PT" style="font-family: Papyrus; font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre, 09/03/10 (<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px; "><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo">http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo</a>)<span class="Apple-style-span" style="font-family: Papyrus; font-size: medium; ">.</span></span></span></span></h3><p class="MsoNormal"><span style="font-size:18.0pt;font-family:Papyrus"><o:p></o:p></span></p></div>Gabriel Balladorhttp://www.blogger.com/profile/00412807846107570992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-6645519363892327062010-03-08T13:58:00.001-03:002010-03-08T16:37:40.790-03:00<p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><b><i><span style="font-size:16.0pt;">Matheus Silva Morais<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><b><i><span style="font-size:16.0pt;">Rodrigo Pires Andrade<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><b><i><span style="font-size:16.0pt;">Rogério Ferreira Arantes<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><b><i><span style="font-size:16.0pt;">Thiago da Costa Martins<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><b><i><span style="font-size:16.0pt;">Vander José Rodrigues Júnior<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><b><i><span style="font-size:16.0pt;">Vinícius Marques Cardoso<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 2.2pt; margin-left: 283.2pt; "><b><i><u><span style="font-size:20.0pt;"><span></span>Turma</span></u></i></b><b><i><span style="font-size:20.0pt;">:1º “E”<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-right: 83.7pt; margin-left: 83.7pt; text-align: center; "><b><i><u><span style="font-size:26.0pt;">As Cruzadas</span></u></i></b></p><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-right: 83.7pt; margin-left: 83.7pt; text-align: center; "><span style="color:navy;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-right: 83.7pt; margin-left: 83.7pt; text-align: center; "><span>História das Cruzadas Medievais, Guerra na Idade Média, conflitos medievais, renascimento comercial, rotas de comércio, economia medieval, <a href="http://www.suapesquisa.com/historia/conceito_historia.htm"><span style="text-decoration: none; ">história</span></a> da economia européia</span></p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP7lEc8_uLAiAO0LTr7fC4rpPZvSziQkct3RC8MnyYRS1nnpy74Q5yHIZTr9QFkybN-vnrfsz6zprStQqXcjhNqseICmtEnqLguCr1i0kge4R36JY_Y2m_q4_tXUqB73cWzH5-33gC0cw6/s1600-h/clip_image002.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP7lEc8_uLAiAO0LTr7fC4rpPZvSziQkct3RC8MnyYRS1nnpy74Q5yHIZTr9QFkybN-vnrfsz6zprStQqXcjhNqseICmtEnqLguCr1i0kge4R36JY_Y2m_q4_tXUqB73cWzH5-33gC0cw6/s320/clip_image002.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446336610752305026" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 110px; height: 95px; " /></a><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: left; margin-right: 83.7pt; margin-left: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center; ">Cavaleiros na Idade Média partindo em direção a uma Cruzada</p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt; "><b><i><u><span style="font-size:20.0pt;"><o:p><span style="text-decoration: none; "></span></o:p></span></u></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt; "><b><i><u><span style="font-size:20.0pt;">Introdução</span></u></i></b><b><i><u><span style="font-size:20.0pt;"><o:p></o:p></span></u></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 2.2pt; ">As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.</p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; margin-left: 41.85pt; "><b><i><u><span style="font-size:20.0pt;">Organização</span></u></i></b><b><i><u><span style="font-size:20.0pt;"><o:p></o:p></span></u></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 2.2pt; ">Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e muitos perderam suas vidas em combate.</p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 2.2pt; ">Após a Primeira Cruzada foi criada a Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram importante participação militar nos combates das seguintes Cruzadas.</p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 18pt; ">Após a derrota na 1ª Cruzada, outro exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.</p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 41.85pt; text-indent: 18pt; ">Outros confrontos deste tipo ocorreram, porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de forma pacífica. As demais serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico nada podia fazer para controlar a situação.</p><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 18pt; ">Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração de Leão, e Luís IX. Elas proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos.</p><p style="margin-top: 5pt; margin-right: 41.85pt; margin-bottom: 5pt; margin-left: 41.85pt; "><span style="font-size:8.0pt;"><o:p></o:p></span></p><p style="margin-top: 5pt; margin-right: 41.85pt; margin-bottom: 5pt; margin-left: 70.8pt; "><u><span style="font-size:9.0pt;">Créditos: www.suapesquisa.com (http://www.suapesquisa.com/historia/cruzadas)<o:p></o:p></span></u></p><p style="text-indent: 27pt; "><span lang="PT">Chama-se <span>cruzada</span> a qualquer um dos movimentos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra" title="Guerra"><span style="text-decoration: none; ">militares</span></a>, de caráter parcialmente<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%A3o" title="Cristão"><span style="text-decoration: none; ">cristão</span></a>, que partiram da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental" title="Europa Ocidental"><span style="text-decoration: none; ">Europa Ocidental</span></a> e cujo objetivo era colocar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_Santa" title="Terra Santa"><span style="text-decoration: none; ">Terra Santa</span></a>(nome pelo qual os cristãos denominavam a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina" title="Palestina"><span style="text-decoration: none; ">Palestina</span></a>) e a cidade de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9m" title="Jerusalém"><span style="text-decoration: none; ">Jerusalém</span></a> sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XI" title="Século XI"><span style="text-decoration: none; ">XI</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIII" title="Século XIII"><span style="text-decoration: none; ">XIII</span></a>, época em que a Palestina estava sob controle dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Turcos" title="Turcos"><span style="text-decoration: none; ">turcos</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7ulmano" title="Muçulmano"><span style="text-decoration: none; ">muçulmanos</span></a>. No <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_oriente" title="Médio oriente"><span style="text-decoration: none; ">médio oriente</span></a>, as cruzadas foram chamadas de <span>invasões francas</span>: os povos locais viam estas peregrinações armadas como invasões; por outro lado, a maioria dos cruzados vinha dos antigos territórios do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Carol%C3%ADngio" title="Império Carolíngio"><span style="text-decoration: none; ">Império Carolíngio</span></a> e ainda se auto-denominavam <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francos" title="Francos"><span style="text-decoration: none; ">francos</span></a>.<o:p></o:p></span></p><p><span lang="PT">Os ricos e poderosos cavaleiros da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_de_Jerusal%C3%A9m" title="Ordem de São João de Jerusalém"><span style="text-decoration: none; ">Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários)</span></a> e dos<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios" title="Ordem dos Templários"><span style="text-decoration: none; ">Cavaleiros Templários</span></a> foram criados pelas Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.<o:p></o:p></span></p><p><span lang="PT">O termo <span>cruzada</span> não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época se falava em<span>peregrinação</span> e <span>guerra santa</span> além de outros termos. A expressão <span>Cruzadas</span> surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo" title="Cristo"><span style="text-decoration: none; ">Cristo</span></a>, marcados pelo <span>sinal da cruz</span> bordado em suas roupas. As Cruzadas também chamadas de peregrinação eram também uma forma de penitência e redenção dos pecados, pagamento de uma promessa ou pedido de uma graça a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus" title="Deus"><span style="text-decoration: none; ">Deus</span></a>. Por volta do ano <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1000" title="1000"><span style="text-decoration: none; ">1000</span></a>, aumentou muito a peregrinação de Cristãos para Jerusalém, pois se dizia que o mundo iria acabar em breve e, por isso, valia a pena qualquer sacrifício para evitar o fogo do inferno. As Cruzadas contribuíram muito para o comércio com o Oriente<o:p></o:p></span></p><h3><span class="mw-headline"><i><u><span lang="PT" style="font-size:20.0pt;">Primeira Cruzada (1096-1099)</span></u></i></span></h3></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCcaOPI3t-qLHN_KILeAMHCIn1KKeUikHuPM_OYiNwyu91Xn7q1cHFD4X-l1lql-HCv1K3qRVfp6NGA3jFOFuRFBvwP-FbOL0AAcJacPPXfcwqLkIxpaLkKP42rq5irbksxasUci27TVVP/s1600-h/754px-First.Crusade.Map.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCcaOPI3t-qLHN_KILeAMHCIn1KKeUikHuPM_OYiNwyu91Xn7q1cHFD4X-l1lql-HCv1K3qRVfp6NGA3jFOFuRFBvwP-FbOL0AAcJacPPXfcwqLkIxpaLkKP42rq5irbksxasUci27TVVP/s320/754px-First.Crusade.Map.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446338054302955458" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 254px; " /></a><br /><div><b><i><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "></p><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "></p><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><span lang="PT"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><b></b></span></o:p></span></p><b><i><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Rota dos líderes da primeira cruzada, por William Shepherd, Atlas Histórico, 1911.</span></span></span></span></p></i></b></i></b></div><div><b><b><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b></b></span></span></span></span></p><b><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "></p><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "></p><p style="display: inline !important; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Foi chamada também de Cruzada dos Nobres ou dos Cavaleiros. Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem em combate contra os pagãos (leia-se, </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7ulmano" title="Muçulmano"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">muçulmanos</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">) em</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1095" title="1095"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">1095</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, o Papa</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Urbano_II" title="Urbano II"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Urbano II</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> estava a criar um novo ciclo. É certo que a ideia não era totalmente nova: parece que já no </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_IX" title="Século IX"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">século IX</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> se declarara que os guerreiros mortos em combate contra os muçulmanos na</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Sic%C3%ADlia#Conquista_.C3.A1rabe" title="História da Sicília"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Sicília</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> mereciam a salvação. Mas desta vez a salvação não era prometida numa situação excepcional.</span></span></span></p><p></p><p></p></b><p></p></b></b></div><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b></b></span></p><b><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">As várias versões que nos restam do seu apelo mostram que Urbano relatou também os infortúnios dos cristãos do oriente, e sublinhou que se até então os cavaleiros do ocidente habitualmente combatiam entre si perturbando a paz, poderiam agora lutar contra os verdadeiros inimigos da fé, colocando-se ao serviço de uma boa causa. O apelo foi feito a todos sem distinção, pobres ou ricos. E foi, de facto, o que sucedeu. Mas os ricos e pobres rapidamente formaram cruzadas separadas.<o:p></o:p></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Por volta de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1097" title="1097"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">1097</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, um exército de 30 mil homens, dentre eles muitos peregrinos, cruzou a </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Menor" title="Ásia Menor"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Ásia Menor</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, partindo de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantinopla" title="Constantinopla"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Constantinopla</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">. A cruzada dos cavaleiros, possuindo recursos, embora progredindo devagar, fizera um acordo com o imperador de Bizâncio de lhe devolver os territórios conquistados aos turcos. Liderada por grandes senhores, levava quer proprietários, quer filhos segundos da nobreza. Esse acordo seria desrespeitado, à medida que o mal-entendido entre as duas partes cresceria</span>.</span></span></p></b><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ANDsasNVM5fDrJqyjVJrZ21R350TT_wnywymfyb44jjv1KKWILeaPcEa-xm4KU87-BumOR6TVYeiTs4iefyPW-kddACkN-OjwG99VEpgBeOT2xmE0KNupALztacv-3X97uZQe0ULR6Co/s1600-h/1099jerusalem.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ANDsasNVM5fDrJqyjVJrZ21R350TT_wnywymfyb44jjv1KKWILeaPcEa-xm4KU87-BumOR6TVYeiTs4iefyPW-kddACkN-OjwG99VEpgBeOT2xmE0KNupALztacv-3X97uZQe0ULR6Co/s320/1099jerusalem.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446339755326580626" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 306px; " /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><b><i><p class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">A tomada de Jerusalém durante a Primeira Cruzada em 1099, de um </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscrito" title="Manuscrito"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">manuscrito</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Medieval" title="Medieval"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">medieval</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Os </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Bizantino" title="Império Bizantino"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">bizantinos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> pretendiam um grupo de mercenários solidamente enquadrados ao qual se pagasse o soldo e que obedecesse às ordens - não aquelas turbas indisciplinadas; os cruzados não estavam dispostos, depois de tantos sacrifícios a entregar o que obtinham. Apesar da animosidade entre os líderes e das promessas quebradas entre os cruzados e os bizantinos que os ajudavam, a Cruzada prosseguiu. Os turcos estavam simplesmente desorganizados. A cavalaria pesada e a infantaria francas não tinham experiência em lutar contra a cavalaria leve e arqueiros turcos, e vice-versa. A resistência e a força dos cavaleiros venceram a campanha em uma série de vitórias, a maioria muito difíceis.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_Junho" title="19 de Junho"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">19 de Junho</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1097" title="1097"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1097</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, os cruzados cercaram e tomaram </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nic%C3%A9ia" title="Nicéia"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Nicéia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, devolvendo-a aos bizantinos, e logo tomaram o rumo de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antioquia" title="Antioquia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Antioquia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. Em julho, foram atacados pelos turcos em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dorileia&action=edit&redlink=1" title="Dorileia (página não existe)"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Dorileia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, mas conseguiram vencê-los e, após penosa marcha, chegaram aos arredores de Antioquia em 20 de outubro. A cidade de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antioquia" title="Antioquia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Antioquia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> somente cairia, após longo cerco, a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_Junho" title="3 de Junho"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">3 de Junho</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1098" title="1098"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1098</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, com a ajuda de um sentinela armênio que facilitou a entrada dos cruzados nas muralhas da cidade. Seguiu-se um saque terrível da população muçulmana da cidade, que ficou na posse de</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Boemundo_I_de_Antioquia" title="Boemundo I de Antioquia"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Boemundo de Taranto</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, o chefe dos </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Normando" title="Normando"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">normandos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Godofredo_de_Bulh%C3%A3o" title="Godofredo de Bulhão"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Godofredo de Bulhão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, após longo cerco, conquistou </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9m" title="Jerusalém"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Jerusalém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> atacando uma guarnição fraca em</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1099" title="1099"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1099</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. A repressão foi violenta. Segundo o arcebispo </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_de_Tiro" title="Guilherme de Tiro"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Guilherme de Tiro</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, a cidade oferecia tal espetáculo, tal carnificina de inimigos, tal derramamento de sangue que os próprios vencedores ficaram impressionados de horror e descontentamento. Godofredo de Bulhão ficou só com o título de protector e, à sua morte, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baldu%C3%ADno" title="Balduíno"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Balduíno</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, seu irmão, proclamou-se rei. Os cristãos humilharam-se após as duas conquistas massacrando muito dos residentes, indiferentemente da idade, fé ou sexo. Após a vitória, era preciso organizar a conquista. Surgiram quatro </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_cruzados" title="Estados cruzados"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">estados cruzados</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, conhecidos coletivamente como Outremer ("Ultramar"), do norte para o sul: o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_de_Edessa" title="Condado de Edessa"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Condado de Edessa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Principado_de_Anti%C3%B3quia" title="Principado de Antióquia"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Principado de Antióquia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_de_Tr%C3%ADpoli" title="Condado de Trípoli"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Condado de Trípoli</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, e o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Latino_de_Jerusal%C3%A9m" title="Reino Latino de Jerusalém"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Reino de Jerusalém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">O sucesso da primeira cruzada pelas indisciplinadas tropas foi até certo ponto uma surpresa e ocorreu porque os cruzados chegaram num momento de desordem naquela periferia do mundo islâmico. Uma vez conquistado o território ao inimigo, os cruzados, cujos desentendimentos com os </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Bizantino" title="Império Bizantino"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">bizantinos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> começaram ainda durante a campanha, não mais quiseram devolver as terras aos seus irmãos de fé cristã do Império Bizantino.</span></span></span></span></p></i></b><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwAH6J1Y7g4a1VW81oPkLYjBwn7SGs7W2BhlR1q83VBDNd_r7NH8YppS1456BnnwZEroDn5hyphenhyphenZFoy9cRYc9yItLHiORTwPQGVQFyZxm2LXMGwM6gQX8icEv11GO4eSZfw3FQjMkzt8BUbn/s1600-h/Crois%C3%A9s.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwAH6J1Y7g4a1VW81oPkLYjBwn7SGs7W2BhlR1q83VBDNd_r7NH8YppS1456BnnwZEroDn5hyphenhyphenZFoy9cRYc9yItLHiORTwPQGVQFyZxm2LXMGwM6gQX8icEv11GO4eSZfw3FQjMkzt8BUbn/s320/Crois%C3%A9s.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446340930012535234" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 292px; height: 320px; " /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><b><i><p class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Cruzados (Larousse, 1922)<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Muitos dos combatentes retiraram-se uma vez conquistada Jerusalém (incluindo os grandes senhores), mas um núcleo ficou (cálculos chegam a falar de algumas centenas de cavaleiros e um milhar de homens a pé). As cidades principais (como Antioquia, Edessa) tornarem-se capitais de principados e reinos (embora Jerusalém fosse de certo modo o centro político e religioso), com outras marcas a protegê-los.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O sistema </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo" title="Feudalismo"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">feudal</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> foi transplantado para oriente com algumas alterações: muitas vezes, em vez de receber feudos, os cavaleiros eram pagos com direitos ou rendas (modalidade que existia também na Europa). As cidades mercantis italianas tornaram-se fundamentais para a sobrevivência desses estados: permitiram a chegada de reforços e interceptar os movimentos das esquadras muçulmanas, tornando o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mediterr%C3%A2neo" title="Mediterrâneo"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Mediterrâneo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> novamente um mar navegável pelos ocidentais. Mas rapidamente os muçulmanos iriam reagir.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">De qualquer modo, nos anos seguintes, com a euforia da vitória, mais voluntários seguiram para o Oriente. Os contingentes seguiam por nacionalidades, continuando pouco organizados. As motivações eram variáveis: se alguns pretendiam obter novos feudos, ou redimir-se das suas faltas, havia também aqueles que "apenas" pretendiam ganhar batalhas, cobrir-se de glória, bênçãos espirituais, e voltar para a sua terra.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Os governantes cruzados encontravam-se em grande desvantagem numérica em relação às populações muçulmanas que eles tentavam controlar. Assim, construíram castelos e contrataram tropas mercenárias para mantê-los sob controle. A cultura e a religião dos francos era muito estranha para cativar os residentes da região. Dos seguros castelos, os cruzados interceptavam cavaleiros árabes.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Por aproximadamente um século, os dois lados mantiveram um clássico conflito de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerrilha" title="Guerrilha"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">guerrilha</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Os cavaleiros francos eram muito fortes, mas lentos. Os árabes não aguentavam um ataque da cavalaria pesada, mas podiam cavalgar em círculo em volta dela, na esperança de incapacitar as unidades dos francos e fazer emboscadas no deserto. Os reinos cruzados localizavam-se, em sua maioria, no litoral, pelo qual eles podiam receber suprimentos e reforços, mas as constantes incursões e o infeliz populacho mostravam que eles não eram um sucesso econômico</span></span></span></span><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">.</span></span></span></span></p></i></b><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg78rAwx1dNGSvTSDY4BJeibIfKqBRzFpEL1jbGoYopHm_fHU4RBE8z9A4vABXxDYq5ROxBcXIG3S-M2BaAHCF_tIF9DT-YIFVnFvDE2eanDCDMC1lpvCHNb4GyprWl929DbgGTDxxiD4i_/s1600-h/469px-Gustave_dore_crusades_the_crusaders_war_machinery.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg78rAwx1dNGSvTSDY4BJeibIfKqBRzFpEL1jbGoYopHm_fHU4RBE8z9A4vABXxDYq5ROxBcXIG3S-M2BaAHCF_tIF9DT-YIFVnFvDE2eanDCDMC1lpvCHNb4GyprWl929DbgGTDxxiD4i_/s320/469px-Gustave_dore_crusades_the_crusaders_war_machinery.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446341772377465586" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 250px; height: 320px; " /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><b><i><p class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A Máquina de Guerra dos Cruzados</span></span></span></span><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Dor%C3%A9" title="Gustave Doré"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Gustave Doré</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> (1832-1883)<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Ordens de monges cavaleiros foram formadas para lutar pelas terras sagradas. Os cavaleiros</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Templ%C3%A1rio" title="Templário"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">templários</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Hospital%C3%A1rios" title="Ordem dos Hospitalários"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">hospitalários</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> eram, em sua maioria, francos. Os </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaleiros_teut%C3%B4nicos" title="Cavaleiros teutônicos"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">cavaleiros teutônicos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">(Teutonicorum) eram germânicos. Esses eram os mais bravios e determinados dos cruzados, mas nunca eram suficientes para fazer a região ficar segura. Os reinos cruzados sobreviveram por um tempo, em parte porque aprenderam a negociar, conciliar e jogar os diferentes grupos árabes uns contra os outros.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Por volta do ano </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1100" title="1100"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1100</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, uma nova expedição partiu. Chegados a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantinopla" title="Constantinopla"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Constantinopla</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, levantaram-se discussões com os bizantinos que estavam fartos de ter aqueles vizinhos incómodos que pilhavam a terra, portavam-se de uma forma muito mais brutal em guerra, e ficavam com o que conquistavam (para além das diferenças culturais e religiosas).<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Entretanto, os turcos estavam a unificar-se para tentar fazer face a estas ameaça. Evitando combates directos até ao último momento contra a cavalaria pesada cristã, usaram tácticas de emboscadas. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mersivan&action=edit&redlink=1" title="Mersivan (página não existe)"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Mersivan</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, esmagaram um dos exércitos cristãos (o dos </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lombardo" title="Lombardo"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">lombardos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francos" title="Francos"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">francos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">) que fora abandonado pelos seus líderes e cavaleiros (que fugiram). Estes foram severamente criticados pela fuga, assim como Alexio, imperador de Bizâncio, por não ter dado apoio.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Outro grupo, o exército de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nivernais&action=edit&redlink=1" title="Nivernais (página não existe)"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Nivernais</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, também foi destruído de forma similar (com fuga de líderes incluída). A expedição da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquit%C3%A2nia" title="Aquitânia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Aquitânia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> portou-se melhor: ao menos os cavaleiros ficaram a combater e morrer juntamente com o povo. Alguns poucos conseguiram fugiram para Constantinopla. Três exércitos aniquilados em dois meses, enquanto que o pequeno exército de Jerusalém (com o membros da Primeira Cruzada) derrotava um exército egípcio.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Por alguns anos, não foram pregadas mais cruzadas, e os territórios cristãos no oriente tiveram de se aguentar por conta própria. Assumiram como padroeiro </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge" title="São Jorge"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">São Jorge</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capad%C3%B3cia" title="Capadócia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Capadócia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, exemplo de cavaleiro cristão, e seu brasão de armas, a cruz vermelha num escudo branco.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_de_Edessa" title="Condado de Edessa"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">condado de Edessa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> caiu em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1144" title="1144"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1144</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, sob </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zangi" title="Zangi"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Zangi</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, governante de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alepo" title="Alepo"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Alepo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosul" title="Mosul"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Mosul</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Cairam mais tarde Antioquia em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1268" title="1268"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1268</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_de_Tr%C3%ADpoli" title="Condado de Trípoli"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Trípoli</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1289" title="1289"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1289</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e o último posto dos Cruzados, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre_(Israel)" title="Acre (Israel)"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Acre</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, durou até </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1291" title="1291"><span style="text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1291</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"></span></span></span></span><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Segunda Cruzada (1147-1149)</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1145" title="1145"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1145</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, foi pregada uma nova cruzada por </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Eug%C3%AAnio_III" title="Papa Eugênio III"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Eugénio III</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_de_Claraval" title="Bernardo de Claraval"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">São Bernardo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. A perda do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_de_Edessa" title="Condado de Edessa"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Condado de Edessa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> provocou a organização dessa cruzada. Desta vez foram reis que responderam ao apelo:</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_VII_da_Fran%C3%A7a" title="Luís VII da França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Luís VII da França</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conrado_III_da_Germ%C3%A2nia" title="Conrado III da Germânia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Conrado III</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacro_Imp%C3%A9rio" title="Sacro Império"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Sacro Império</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, para nomear os mais importantes. Curiosamente, os contingentes </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Flandres" title="Flandres"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">flamengos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra" title="Inglaterra"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">ingleses</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> acabaram por conquistar </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa" title="Lisboa"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Lisboa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e voltar para as suas terras na sua maioria, uma vez que eram concedidas </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Indulg%C3%AAncias" title="Indulgências"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">indulgências</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> para quem combatia na </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica" title="Península Ibérica"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Península Ibérica</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O exército de Conrado acabou esmagado pelos turcos num momento de repouso. O que sobrou juntou-se aos franceses, com o apoio dos </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Templ%C3%A1rio" title="Templário"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">templários</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Com algumas dificuldades de transporte, mais uma vez uma parte do exército teve de ser abandonada para trás (sobretudo os plebeus a pé), e estes tiveram de abrir caminho contra os turcos.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Luís VII e Conrado em Jerusalém, depois de algumas discussões, acabaram por ser convencidos a atacar </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Damasco" title="Damasco"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Damasco</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, mas ao fim de poucos dias tiveram que se retirar perante a ameaça de uma parte dos nobres fazê-lo por conta própria. O resultado desta Cruzada foi miserável (se excetuarmos a conquista de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa" title="Lisboa"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Lisboa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">), tendo sucesso apenas em azedar as relações entre os reinos cruzados, os bizantinos e os governantes muçulmanos amigáveis. Nenhuma nova cruzada foi lançada até a um novo acontecimento: a conquista de Jerusalém pelos muçulmanos em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1187" title="1187"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1187</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Os cristãos enfrentavam um adversário decidido, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Saladino" title="Saladino"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Saladino</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">.</span></span></span></span></p></i></b><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUO57N8yHld9Z39_EKB_LprpIZwR-yBiCLhprsiMoOtCG2UuuiCerl3dSeOUot32r_IMOXcQG0SrRHbPdi7CqArEzZ8-KxU_usIeOj-aby7CBcILXPogTMHnkpwkW5NYTWskDGTwoRuYWP/s1600-h/477px-Gustave_dore_crusades_death_of_frederick_of_germany.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUO57N8yHld9Z39_EKB_LprpIZwR-yBiCLhprsiMoOtCG2UuuiCerl3dSeOUot32r_IMOXcQG0SrRHbPdi7CqArEzZ8-KxU_usIeOj-aby7CBcILXPogTMHnkpwkW5NYTWskDGTwoRuYWP/s320/477px-Gustave_dore_crusades_death_of_frederick_of_germany.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446342499053911746" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 255px; height: 320px; " /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><b><i><p class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A morte de Frederico Barbaruiva, de Gustave Doré (1832-1883)<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"></span></span></span><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Terceira Cruzada (1189-1192)</span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A Terceira Cruzada, pregada pelo </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_VIII" title="Papa Gregório VIII"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Papa Gregório VIII</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> após a tomada de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9m" title="Jerusalém"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Jerusalém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> pelo sultão</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Saladino" title="Saladino"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Saladino</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1187" title="1187"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1187</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, foi denominada Cruzada dos Reis. É assim denominada pela participação dos três principais soberanos europeus da época: </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_de_Fran%C3%A7a" title="Filipe II de França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Filipe Augusto</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">França</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">), </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederico_I_da_Germ%C3%A2nia" title="Frederico I da Germânia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Frederico Barbaruiva</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">(</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacro_Imp%C3%A9rio_Romano-Germ%C3%A2nico" title="Sacro Império Romano-Germânico"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Sacro Império Romano-Germânico</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">) e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Cora%C3%A7%C3%A3o_de_Le%C3%A3o" title="Ricardo Coração de Leão"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Ricardo Coração de Leão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra" title="Inglaterra"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Inglaterra</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">).<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O imperador Frederico Barbaruiva, atendendo os apelos do papa, partiu com um contingente alemão de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ratisbona" title="Ratisbona"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Ratisbona</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e tomou o itinerário </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%BAbio" title="Danúbio"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">danubiano</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> atravessando com sucesso a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Menor" title="Ásia Menor"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Ásia Menor</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, porém afogou-se na </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cil%C3%ADcia" title="Cilícia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Cilícia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> ao atravessar o Sélef (hoje Goksu). A sua morte representou o fim prático desse núcleo. Os reis de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">França</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra" title="Inglaterra"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Inglaterra</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> passaram o tempo todo a querelar-se, até que aquele se retirou.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Se Ricardo Coração de Leão conseguiu alguns actos notáveis (a conquista de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chipre" title="Chipre"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Chipre</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_de_Acre" title="São João de Acre"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Acre</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, Jaffa e uma série de vitórias contra efectivos superiores) também não teve pejo em massacrar prisioneiros (incluindo mulheres e crianças). Com </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Saladino" title="Saladino"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Saladino</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, teve um adversário à altura, combatendo e travando um subtil táctico. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1192" title="1192"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1192</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, acabou-se por chegar a um acordo: os cristãos mantinham o que tinham conquistado e obtinham o direito de peregrinação, desde que desarmados, a Jerusalém (que ficava em mãos muçulmanas).<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Se esse objectivo principal falhara, alguns resultados tinham sido obtidos: Saladino vira a sua carreira de vitórias iniciais entrar num certo impasse e o território de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Outremer" title="Outremer"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Outremer</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> (o nome que era dado aos </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_cruzados" title="Estados cruzados"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">reinos cruzados</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> no oriente) sobrevivera.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Quarta Cruzada (1202-1204)</span></span></span></u></span></h3></i></b><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiOgnAnQrNGZXUVOe51p9NHj1A-gDlCbVKSUsKboWaNEcQ_1k6NY8oZjG_vk33-t8-mQUToFwHik6vL_nMUdR8NcQIsXFDLXQRyuQY__qfuZpX_uMbDKc920QpJGoZmtpmtUzRJP7FIpGa/s1600-h/481px-Gustave_dore_crusades_dandolo_preaching_the_crusade.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiOgnAnQrNGZXUVOe51p9NHj1A-gDlCbVKSUsKboWaNEcQ_1k6NY8oZjG_vk33-t8-mQUToFwHik6vL_nMUdR8NcQIsXFDLXQRyuQY__qfuZpX_uMbDKc920QpJGoZmtpmtUzRJP7FIpGa/s320/481px-Gustave_dore_crusades_dandolo_preaching_the_crusade.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446344388444660562" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 257px; height: 320px; " /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><b><i><p class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O doge (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Duque" title="Duque"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">duque</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">) </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Enrico_Dandolo" title="Enrico Dandolo"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Dandolo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_de_Veneza" title="República de Veneza"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Veneza</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, pregando a cruzada (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Dor%C3%A9" title="Gustave Doré"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Gustave Doré</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">)<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">A Quarta Cruzada</span></span></span></span><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> foi denominada também de Cruzada Comercial, por ter sido desviada de seu intuito original pelo </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doge" title="Doge"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">doge</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Duque" title="Duque"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">duque</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">) </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Enrico_Dandolo" title="Enrico Dandolo"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Enrico Dandolo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_de_Veneza" title="República de Veneza"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Veneza</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, que levou os cristãos a saquear</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zadar" title="Zadar"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Zara</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantinopla" title="Constantinopla"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Constantinopla</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, onde foi fundado o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Latino_de_Constantinopla" title="Reino Latino de Constantinopla"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Reino Latino de Constantinopla</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, fazendo com que o abismo entre as igrejas Ocidental e Oriental se estabelecesse definitivamente.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">O </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Inoc%C3%AAncio_III" title="Papa Inocêncio III"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Papa Inocêncio III</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> apelou a uma cruzada em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1198" title="1198"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1198</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> para conquistar Jerusalém (o objectivo falhado da Terceira Cruzada), mas os preparativos começariam dois anos depois. Vários grandes senhores trouxeram exércitos e estipularam um acordo com </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_de_Veneza" title="República de Veneza"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Veneza</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> que transportaria essas tropas na sua frota em troca de uma quantia. O problema é que muitos dos senhores acabaram por não ir, e os que foram não tinham condições para pagar o valor estipulado (que era fixo).</span></span></span></span></p></i></b><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj99VFGXX8hSRZrcnTXP-gFYCDHCo275zQShBVa57cQU63TMrd2MRzgy0nZNFWxFgMe1-7ljnObvYMmmUYe0Jp7WDs37ZlWB1_pmB7U0Cy8loJk8-ebpv7JM_inXhO0yRhFFVhZn-390NxV/s1600-h/729px-Eug%C3%A8ne_Ferdinand_Victor_Delacroix_012.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj99VFGXX8hSRZrcnTXP-gFYCDHCo275zQShBVa57cQU63TMrd2MRzgy0nZNFWxFgMe1-7ljnObvYMmmUYe0Jp7WDs37ZlWB1_pmB7U0Cy8loJk8-ebpv7JM_inXhO0yRhFFVhZn-390NxV/s320/729px-Eug%C3%A8ne_Ferdinand_Victor_Delacroix_012.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446345170277726722" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 263px; " /></a><p class="MsoNormal"><span lang="PT">A entrada dos cruzados em Constantinopla, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%A8ne_Delacroix" title="Eugène Delacroix"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;">Eugène Delacroix</span></a>.<o:p></o:p></span></p><p><span lang="PT">Foi criado um novo acordo então: os cruzados conquistariam <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zadar" title="Zadar"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;">Zara</span></a>, uma cidade veneziana na<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dalm%C3%A1cia" title="Dalmácia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;">Dalmácia</span></a> que se revoltara, em troca de um adiamento do pagamento. Entretanto chegaram notícias de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Biz%C3%A2ncio" title="Bizâncio"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;">Bizâncio</span></a>. O Imperador Isaac II fora derrubado pelo seu irmão Aleixo III e fora cegado. O filho de Isaac II, de nome Aleixo IV, conseguira fugir e apelara aos cruzados para o ajudarem: em troca de o colocarem no trono prometia-lhes dinheiro e os recursos do império para a conquista de Jerusalém. Ainda hoje os historiadores discutem se as coisas se passaram assim ou se foi uma justificação para o que se iria suceder.<o:p></o:p></span></p><p><span lang="PT">Os cruzados aceitaram imediatamente uma vez que isso parecia resolver os seus problemas. Partiram em 1202. O Papa considerou que se atacassem território cristão (nomeadamente Zara) ficariam excomungados. A cidade foi conquistada e depois de deixarem passar o Inverno atacaram Constantinopla. A cidade resistiu, mas o imperador Aleixo III acabou por fugir com o tesouro da cidade.<o:p></o:p></span></p><p><span lang="PT">Com novos impostos a ser lançados para pagar as promessas feitas aos cruzados, rapidamente a população ficou à beira da revolta. Aleixo V, um parente afastado fez um golpe matando Aleixo IV e colocando novamente na prisão Isaac II que fora libertado pelos cruzados e governara com o filho.</span></p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggefAGaoR-bmysRfy14Z47K93mqLii7nroMXYnHAZiXA2wh9Qkg7ohicNsw3uK1CgOvY1P1e-35irU_fhpFrXgfD1mIsSYnli6VkP2louAZ5NqLKSqsVCBEEidGvckn7jZelD6SUX25s94/s1600-h/clip_image002.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggefAGaoR-bmysRfy14Z47K93mqLii7nroMXYnHAZiXA2wh9Qkg7ohicNsw3uK1CgOvY1P1e-35irU_fhpFrXgfD1mIsSYnli6VkP2louAZ5NqLKSqsVCBEEidGvckn7jZelD6SUX25s94/s320/clip_image002.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446347138912300162" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 250px; height: 174px; " /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><i><br /></i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i><p class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">O Império Bizantino depois da Quarta Cruzada. O mapa mostra o Império Latino, O Império de Nicéia, Trebizond e Épiros. As fronteiras são muito incertas.<o:p></o:p></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Os cruzados decidiram então conquistar em proveito próprio o império, nomear um imperador latino e dividir os territórios. Aleixo fugiu com algum tesouro e a cidade foi saqueada pelos latinos durante três dias. Estátuas, mosaicos, relíquias, riquezas acumuladas durante quase um milénio foram pilhadas ou destruídas durante os incêndios. A cidade sofreu um golpe tão terrível que nunca mais conseguiu se recompor, mesmo depois de voltar a ser grega em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1261" title="1261"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">1261</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">. E assim terminou a Quarta Cruzada, pois ninguém pensou mais em dirigir-se para Jerusalém: a maioria regressou com o que roubara, alguns ficaram com feudos no oriente.<o:p></o:p></span></span></span></p><h3><i><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "></span></span><span class="mw-headline"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Cruzada Albigense</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></u></i></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">A </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica" title="Igreja Católica"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Igreja Católica</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, sob o comando do Papa </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inoc%C3%AAncio_III" title="Inocêncio III"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Inocêncio III</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, sentiu-se ameaçada pelo grande número de pessoas que viam no </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Catarismo" title="Catarismo"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">catarismo</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> um retorno ao </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo" title="Cristianismo"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">cristianismo</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> primitivo.<o:p></o:p></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Os </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1taros" title="Cátaros"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Cátaros</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> afirmavam que a Igreja se corrompera desde os tempos de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantino_I" title="Constantino I"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Constantino I</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> e rejeitavam todos os sacramentos. O Catarismo considerava o poder papal uma espécie de paganismo sob uma máscara de cristianismo e, por isso, defendiam a volta à igreja simples do</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento" title="Novo Testamento"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Novo Testamento</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Aparentemente eles consideravam o mundo material intrinsicamente mau, mas é importante destacar que grande parte das informações sobre a fé albigense chegaram até nós de fontes parciais, como a </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisi%C3%A7%C3%A3o" title="Inquisição"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Inquisição</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, por exemplo. Por isso é difícil saber detalhes daquilo que eles realmente queriam. Contudo, certamente buscavam viver como viviam os cristãos no tempo em que o </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento" title="Novo Testamento"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Novo Testamento</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> foi escrito. O exército da Cruzada Albigense (muitos deles vagabundos, aventureiros e mercenários) criado pelo Papa Inocêncio III, foi incentivado pela Igreja a ver os cátaros como discípulos de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Satan%C3%A1s" title="Satanás"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Satanás</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> que incentivavam o suicídio e proibiam o casamento e a procriação. Mas todos concordam que os Cátaros jamais juravam e condenavam a usura, conforme ensino de </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus" title="Jesus"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Jesus</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> e dos apóstolos.<o:p></o:p></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1208" title="1208"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">1208</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, foi estipulada uma lei imposta também pela Inquisição que declarava o catarismo como herege e em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1209" title="1209"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">1209</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> foi feita a Cruzada Albiginese, um exército sedento de sangue mandado para aniquilar os Cátaros em </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carcassonne" title="Carcassonne"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Carcassonne</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "> (capital cátara) e em outros locais. Muitos albigenses foram lançados vivos nas fogueiras ordenadas pelo Papa Inocêncio III. Guardadas as devidas proporções, muitos comparam o holocausto albigense ao</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto" title="Holocausto"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">holocausto</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">judeu praticado pela intolerância nazi na segunda guerra mundial.<o:p></o:p></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Entretanto, há correntes de estudiosos que acreditam que o principal motivo para a reação foram as ondas de violência contra cristãos leais a Roma (culminando com o assassinato de um representante de Inocêncio III, que estava na região, no início do </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIII" title="Século XIII"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">século XIII</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">). A reforma da Igreja em si não era posta em questão, tratava-se de outra filosofia. Afinal, um retorno ao cristianismo primitivo também era estimulado concomitantemente por </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis" title="Francisco de Assis"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Francisco de Assis</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">, na Itália, e não houve repressão da cúpula da Igreja ao movimento dele. A reforma e o despojamento na Igreja, portanto, não seriam o problema, e sim uma outra religião que surgia, com um grau exacerbado de radicalismo, o que imediatamente teria causado espanto e provocado a reação do Papa e da maioria dos católicos franceses, alemães e ingleses.<o:p></o:p></span></span></span></p><p><span lang="PT"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "></span></span></o:p></span></p><h3><span class="mw-headline"><i><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Cruzada das Crianças (1212)</span></span></span></u></i></span></h3></i></b></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDhir3UA4PH8MCJPw90GD96cQeDHI0SUNz7hHrsjg4xN7qaX1fCIdKAlv5knb60kRJz4Z2lqvbEJRXT8XyuNf9E26QsP3zu7LJBQ0QbzfFD2-IBEm4299TdNLxAKVVo5hUEbag0fqaJmRh/s1600-h/477px-Gustave_dore_crusades_the_childrens_crusade.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDhir3UA4PH8MCJPw90GD96cQeDHI0SUNz7hHrsjg4xN7qaX1fCIdKAlv5knb60kRJz4Z2lqvbEJRXT8XyuNf9E26QsP3zu7LJBQ0QbzfFD2-IBEm4299TdNLxAKVVo5hUEbag0fqaJmRh/s320/477px-Gustave_dore_crusades_the_childrens_crusade.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446348026009217954" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 255px; height: 320px; " /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><b><i><p class="MsoNormal"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">A Cruzada das Crianças, por </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Dor%C3%A9" title="Gustave Doré"><span style="color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Gustave Doré</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> (1832-1883)<o:p></o:p></span></span></span></span></u></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; "><span lang="PT"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "></span></span></span></o:p></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">A Cruzada das Crianças, é um misto de fantasia e fatos. A </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda" title="Lenda"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">lenda</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> baseia-se em duas movimentações separadas com origem na </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">França</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e na </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha" title="Alemanha"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Alemanha</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, no ano de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1212" title="1212"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1212</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. Esta cruzada teria ocorrido entre a Terceira e a Quarta Cruzada e seria um movimento extra-oficial, baseado na crença que apenas as almas puras (no caso as crianças) poderiam libertar Jerusalém. A ideia teria surgido após a notícia de que </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantinopla" title="Constantinopla"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Constantinopla</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, uma cidade cristã, tinha sido saqueada pelos cruzados, fazendo cristãos crerem que não se poderia confiar em adultos.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">50 mil crianças teriam sido colocadas em navios, saindo do porto de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marselha" title="Marselha"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Marselha</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">França</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">) rumo a Jerusalém. O resultado foi um desastre, pois a maioria das crianças morreu no caminho, de fome ou de frio. As que sobreviveram foram vendidas como escravas pelos turcos no Norte da África. Alguns chegaram somente até a Itália, outros se dispersaram, e houve aqueles que foram seqüestrados e escravizados pelos muçulmanos.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "></span></span></span></span><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Quinta Cruzada (1217-1221)<o:p></o:p></span></span></span></span></u></span></h3><h3><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Também pregada por Inocêncio III, partiu em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1217" title="1217"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1217</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e foi liderada por </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_II_da_Hungria" title="André II da Hungria"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">André II</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, rei da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hungria" title="Hungria"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Hungria</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, e por </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Leopoldo_VI_de_%C3%81ustria&action=edit&redlink=1" title="Leopoldo VI de Áustria (página não existe)"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Leopoldo VI</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, duque da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustria" title="Áustria"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Áustria</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém era necessário conquistar o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito" title="Egito"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Egito</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> primeiro, uma vez que este controlava esse território.</span></span></span></span><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Desembarcados em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_D%27Acre" title="São João D'Acre"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">São João D'Acre</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, decidiram atacar </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Damietta" title="Damietta"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Damietta</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, cidade que servia de acesso ao</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cairo" title="Cairo"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Cairo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, a capital. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços e meteram-se a caminho. Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de crises na liderança egípcia permitiram aos cruzados ocupar o campo inimigo. O sultão acabou por oferecer o reino de Jerusalém e uma enorme quantia se os cristãos retirassem; o cardeal Pelágio, que se tornara num dos chefes da expedição, acabou por convencer os restantes a recusar.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Começaram a cercar Damietta e depois de algumas batalhas sofreram uma derrota. O sultão renovou a proposta, mas foi novamente recusada. Depois de um longo cerco, que durou de fevereiro a novembro, a cidade caiu. Os conflitos entre os cruzados agudizaram-se e perdeu-se tanto tempo que os egípcios recuperaram forças. Reforços até </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1221" title="1221"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1221</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> chegaram aos cristãos. Lançaram-se numa ofensiva, mas os muçulmanos foram retirando e levando os cruzados a uma armadilha; sem comida e cercados acabaram por ter de chegar a um acordo: retiravam-se do Egito e tinham suas vidas salvas.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Sexta Cruzada (1228-1229)</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Foi liderada pelo imperador do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacro_Imp%C3%A9rio" title="Sacro Império"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Sacro Império</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederico_II_do_Sacro_Imp%C3%A9rio" title="Frederico II do Sacro Império"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Frederico II</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, que tinha sido excomungado pelo Papa. Ele partiu com um exército que foi diminuindo com as deserções, e uma semi-hostilidade das forças cristãs locais devido à sua excomunhão pelo Papa. Aproveitando-se das discórdias entre os muçulmanos, Frederico II conseguiu, por intermédio da diplomacia, um tratado com os turcos que lhe concedia a posse de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9m" title="Jerusalém"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Jerusalém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bel%C3%A9m" title="Belém"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Belém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazar%C3%A9_(Israel)" title="Nazaré (Israel)"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Nazaré</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> por dez anos. Mas a derrota dos cristãos em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gaza" title="Gaza"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Gaza</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> fê-los perder os Santos Lugares em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1244" title="1244"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1244</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Sétima Cruzada (1248-1250)</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Foi liderada pelo rei da França </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_IX_de_Fran%C3%A7a" title="Luís IX de França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Luís IX</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, posteriormente canonizado como São Luís. Ele desembarcou diretamente no Egito e, depois de alguns combates, conquistou </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Damietta" title="Damietta"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Damietta</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. Novamente o sultão ofereceu Jerusalém e novamente foi recusado. Em Mansurá, depois de quase terem vencido, os cruzados são derrotados pela imprudência do irmão do rei, Roberto de Artois. Depois de uma retirada desastrosa, o exército puramente rendeu-se. Luís IX caiu prisioneiro e os cristãos tiveram de pagar um pesado resgate pela sua libertação. Somente a resistência da rainha francesa em Damietta permitiu que se conseguisse negociar com os egípcios. Luís ficou mais algum tempo e conseguiu salvar o território de Outremer (indiretamente, as invasões mongóis deram o seu contributo).<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "></span></span></span></span><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Oitava Cruzada (1270)</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Os egípcios da dinastia </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamelucos" title="Mamelucos"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">mameluca</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></p><ul type="disc"><li class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1265" title="1265"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1265</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, tomaram </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cesar%C3%A9ia" title="Cesaréia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Cesaréia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Haifa" title="Haifa"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Haifa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arsuf" title="Arsuf"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Arsuf</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">;<o:p></o:p></span></span></span></span></li><li class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1266" title="1266"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1266</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, ocuparam a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Galil%C3%A9ia" title="Galiléia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Galiléia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e parte da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arm%C3%AAnia" title="Armênia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Armênia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e,<o:p></o:p></span></span></span></span></li><li class="MsoNormal"><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1268" title="1268"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1268</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, conquistaram </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antioquia" title="Antioquia"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Antioquia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></li></ul><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">O </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9dio" title="Oriente Médio"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Oriente Médio</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> vivia uma época de anarquia entre as ordens religiosas que deveriam defendê-lo, bem como entre comerciantes </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_de_G%C3%AAnova" title="República de Gênova"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">genoveses</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_de_Veneza" title="República de Veneza"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">venezianos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">O rei francês </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_IX_de_Fran%C3%A7a" title="Luís IX de França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Luís IX</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> retomou então o espírito das cruzadas e lançou novo empreendimento armado, a Oitava Cruzada , em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1270" title="1270"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1270</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, embora sem grande percussão na Europa. Os objetivos eram agora diferentes dos projetos anteriores: geograficamente, o teatro de operações não era o Levante mas antes </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAnis" title="Túnis"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Túnis</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, e o propósito, mais que militar, era a conversão do emir da mesma cidade norte-africana.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Luís IX partiu inicialmente para o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito" title="Egito"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Egito</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, que estava sendo devastado pelo sultão </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baybars" title="Baybars"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Baybars</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. Dirigiu-se depois para Túnis, na esperança de converter o emir da cidade e o sultão ao Cristianismo. O sultão Maomé recebeu-o de armas nas mãos. A expedição de São Luís redundou como quase todas as outras expedições, numa tragédia. Não chegaram sequer a ter oportunidade de combater: mal desembarcaram as forças francesas em Túnis, logo foram acometidas por uma peste que assolava a região, ceifando inúmeras vidas entre os cristãos, nomeadamente São Luís e um dos seus filhos. O outro filho do rei, Filipe, o Audaz, ainda em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1270" title="1270"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1270</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, firmou um tratado de paz com o sultão e voltou à Europa. Chegou a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paris" title="Paris"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Paris</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> em maio de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1271" title="1271"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1271</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e foi coroado rei, em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reims" title="Reims"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Reims</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, em agosto do mesmo ano.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h3><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Nona Cruzada (1271 - 1272)</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h3><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">A Nona Cruzada é, muitas vezes, considerada como parte da Oitava.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1268" title="1268"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1268</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baybars" title="Baybars"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Baybars</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, sultão mameluco de Egito, havia reduzido o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Latino_de_Jerusal%C3%A9m" title="Reino Latino de Jerusalém"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Reino Latino de Jerusalém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, o mais importante Estado cristão estabelecido pelos cruzados, a uma pequena faixa de terra entre</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADdon" title="Sídon"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Sidão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre_(Israel)" title="Acre (Israel)"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Acre</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Alguns meses após a morte de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_IX_de_Fran%C3%A7a" title="Luís IX de França"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Luís IX</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, na Oitava Cruzada, o príncipe Eduardo da Inglaterra, depois </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_I_de_Inglaterra" title="Eduardo I de Inglaterra"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Eduardo I</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, comandou os seus seguidores até Acre. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1271" title="1271"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1271</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e inícios de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1272" title="1272"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1272</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, conseguiu combater Baybars, após firmar alianças com alguns governantes da região adversários dele. Em 1272, estabeleceu contatos para firmar uma trégua, mas Baybars tentou assassiná-lo, enviando homens que fingiram buscar o batismo como cristãos. Eduardo, então, começou preparativos para atacar Jerusalém, quando chegaram notícias da morte de seu pai, Henrique III. Eduardo, como herdeiro ao trono, decidiu retornar à Inglaterra e assinou um tratado com Baybars, que possibilitou seu retorno e, assim, terminou a Nona Cruzada.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h2><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Acontecimentos Posteriores</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h2><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">O equilíbrio na região permaneceu frágil. Os anos seguintes viram um aumento das demandas dos </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamelucos" title="Mamelucos"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Mamelucos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, como também aumentaram as perseguição aos peregrinos, contrariando os termos da trégua. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1289" title="1289"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1289</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, o Sultão Qalawun juntou um grande exército, investiu sobre o que restava do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_de_Tr%C3%ADpoli" title="Condado de Trípoli"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Condado de Trípoli</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, e, finalmente, cercou a capital e tomou-a depois de um sangrento assalto. O ataque a Trípoli, porém, foi particularmente devastador para os Mamelucos, porque a resistência Cristã alcançou proporções fanáticas e Qalawun perdeu seu filho primogênito e mais capaz na campanha. Ele esperou outros dois anos para recuperar sua força.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1291" title="1291"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1291</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, um grupo de peregrinos de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre_(Israel)" title="Acre (Israel)"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Acre</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> foi atacado e, em represália, mataram dezenove comerciantes muçulmanos em uma caravana síria. (Outra versão diz que um grupo de soldados italianos católicos degolaram os islâmicos e eliminaram na mesma leva outro tanto de sírios cristãos.) Qalawun exigiu que eles pagassem uma quantia extraordinária em compensação. Quando nenhuma resposta veio, o Sultão usou isto como um pretexto para sitiar Acre, e acabar com o último estado Cruzado independente na Terra Santa.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Em abril de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1291" title="1291"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1291</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, a cidade acordou cercada por mais de 200 mil soldados muçulmanos. A cristandade correu em socorro de um de seus pontos mais estratégicos na Terra Santa. Cavaleiros </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hospital%C3%A1rios" title="Hospitalários"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">hospitalários</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teut%C3%B4nicos" title="Teutônicos"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">teutônicos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Templ%C3%A1rios" title="Templários"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">templários</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, somados a tropas inglesas e italianas, partiram para defender o porto de Acre. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_Maio" title="18 de Maio"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">18 de Maio</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1291" title="1291"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1291</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, as forças turcas e egípcias tomaram a cidade de Acre. Qalawun morreu durante o ataque, deixando Khalil, o último membro sobrevivente de sua família, como Sultão Mameluco. Com Acre tomada, os </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Cruzados" title="Estados Cruzados"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Estados Cruzados</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">deixaram de existir. Caía assim o último bastião dos europeus na </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina" title="Palestina"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Palestina</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Rapidamente, os poucos territórios estabelecidos pelos cruzados que restavam no </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9dio" title="Oriente Médio"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Oriente Médio</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">foram reconquistados pelos muçulmanos. Inicialmente, o centro do poder dos Cruzados foi movido para o norte (para Tortosa), e finalmente para a ilha de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Chipre" title="Reino de Chipre"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Chipre</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. Sua última posição segura na Terra Santa, a ilha de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodes" title="Rodes"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Rodes</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, foi perdida em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1302" title="1302"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1302</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">-</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1303" title="1303"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1303</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. O período dos Cruzadas na Terra Santa estava terminado, quase duzentos anos depois de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Urbano_II" title="Papa Urbano II"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Papa Urbano II</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> iniciar sua pregação.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h2><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Causas do Fracasso</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h2><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Diversas razões contribuíram para o fracasso das Cruzadas, entre elas: os europeus eram minoria, em meio a uma população geralmente hostil; a opressão à população nativa fez com que o domínio fosse cada vez mais difícil; as diversas lutas entre os próprios cristãos contribuíram para enfraquecê-los enormemente. Todas, exceto a pacífica sexta Cruzada (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1228" title="1228"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1228</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">-</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1229" title="1229"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">1229</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">), foram prejudicadas pela cobiça e brutalidade; judeus e cristãos na Europa foram massacrados por turbas armadas em seu caminho para a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_Santa" title="Terra Santa"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Terra Santa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. O </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papado" title="Papado"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">papado</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> era incapaz de controlar as imensas forças à sua disposição.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h2><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">O legado das cruzadas</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h2><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">As cruzadas influenciaram a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalaria" title="Cavalaria"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">cavalaria</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> européia e, durante séculos, sua literatura.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Se por um lado aprofundaram a hostilidade entre o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo" title="Cristianismo"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">cristianismo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3" title="Islã"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Islã</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, por outro estimularam os contatos econômicos e culturais para benefício permanente da civilização européia. O </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio" title="Comércio"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">comércio</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">entre a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa" title="Europa"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Europa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Menor" title="Ásia Menor"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Ásia Menor</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> aumentou consideravelmente e a Europa conheceu novos produtos, em especial, o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar" title="Açúcar"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">açúcar</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> e o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Algod%C3%A3o" title="Algodão"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">algodão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. Os contatos culturais que se estabeleceram entre a Europa e o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente" title="Oriente"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Oriente</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> tiveram um efeito estimulante no conhecimento ocidental e, até certo ponto, prepararam o caminho para o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento" title="Renascimento"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Renascimento</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p><h2><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">A jihad</span></span></span></span></u></span><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><o:p></o:p></span></span></span></span></u></h2><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">No início do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XII" title="Século XII"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">século XII</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, o mundo muçulmano tinha praticamente esquecido a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jihad" title="Jihad"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Jihad</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, a guerra religiosa travada contra os inimigos do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o" title="Islão"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Islão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">. A explosiva expansão da sua religião durante o</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_VIII" title="Século VIII"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">século VIII</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> tinha-se reduzido às memórias de grandeza dessa época. Após a queda de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9m" title="Jerusalém"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Jerusalém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, muitos proeminentes líderes religiosos, como o qadi Abu Sa’ ad al-Harawi, tentaram convencer o califa </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ab%C3%A1ssida" title="Abássida"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">abássida</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "> a preparar a Jihad contra os firanji (de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francos" title="Francos"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">francos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, que era como os muçulmanos se referiam aos europeus). No entanto, somente perto de duas décadas depois é que o sultão turco designou um proeminente militar, um atabeg chamado </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zengi" title="Zengi"><span style="text-decoration: none; color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">Zengi</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">, para resolver o problema firanj.</span></span></span></span></p></i></b><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_SegvmWIMAYgPYw6sHg_icuTRFFZXem_Rx76bL_RdFQO0imRJm8bmKm_aDweh6UYe3pnaqLdVDaXx57obw8aUAJOXDIVSqqp-neb6UFmGByRs0WtpnIMoglvGY_xV32jhpt15XVh9YNiR/s1600-h/480px-Gustave_dore_crusades_an_enemy_of_the_crusaders.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 257px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_SegvmWIMAYgPYw6sHg_icuTRFFZXem_Rx76bL_RdFQO0imRJm8bmKm_aDweh6UYe3pnaqLdVDaXx57obw8aUAJOXDIVSqqp-neb6UFmGByRs0WtpnIMoglvGY_xV32jhpt15XVh9YNiR/s320/480px-Gustave_dore_crusades_an_enemy_of_the_crusaders.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446348818710036706" /></a><p class="MsoNormal" style="margin-right: 83.7pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: -webkit-xxx-large;"><b><i></i></b></span></p><b><i><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language:PT"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal; "><b><i></i></b></span></o:p></span></p><b><i><p class="MsoNormal" style="display: inline !important; "><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Inimigos dos Cruzados, por </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Dor%C3%A9" title="Gustave Doré"><span style="color:windowtext;text-decoration:none; text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Gustave Doré</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">.</span></span></span></span></p></i></b><p></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Após a primeira cruzada, a moral dos muçulmanos estava de rastos. Os firanj detinham uma reputação de ferocidade entre os </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Turcos" title="Turcos"><span style="color: windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">turcos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e os </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes" title="Árabes"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">árabes</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Com os espectaculares sucessos em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antioquia" title="Antioquia"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Antioquia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9m" title="Jerusalém"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Jerusalém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, os firanj pareciam quase imparáveis. Eles humilhavam o poderoso califado egípcio anualmente e faziam investidas em terras inimigas impunemente. Exceptuando os vassalos do Egito, a maioria dos aterrorizados líderes muçulmanos dos territórios mais próximos pagavam um pesado tributo para assegurar a paz. Zengi iniciou o longo e lento processo de modificar a imagem que os muçulmanos tinham dos firanj.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Tendo recebido o domínio das terras à volta de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mossul" title="Mossul"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Mossul</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alepo" title="Alepo"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Alepo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, Zengi começou uma campanha contra os firanj em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1132" title="1132"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1132</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> com a ajuda do seu lugar-tenente Sawar. Em cinco anos, conseguiu reduzir o número dos castelos importantes ao longo da fronteira do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_de_Edessa" title="Condado de Edessa"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Condado de Edessa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e derrotou o exército firanj em batalha. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1144" title="1144"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1144</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> capturou a cidade de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Edessa" title="Edessa"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline: none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Edessa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e neutralizou de forma efectiva o primeiro domínio estabelecido pelos Cruzados.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Zengi foi o primeiro líder muçulmano a enfrentar os firanj e que não só sobreviveu, como triunfou. Ele provou que os firanj podiam ser bloqueados. Os líderes de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bagdad" title="Bagdad"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Bagdad</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> aprovaram os sucessos de Zengi, e cedo um grande número de títulos precediam o seu nome: O Emir, o General, o Grande, o Justo, o Ajudante de Deus, o Triunfante, o Único, o Pilar da Religião, a Pedra de Base do Islão, …Honra de Reis, Apoiante de Sultões … o Sol dos Merecedores, … Protector do Príncipe dos Fiéis. Zengi gostou tanto da enchente de elogios, que insistiu que os seus arautos e escrivães utilizassem todos os títulos na sua correspondência.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Embora Zengi fosse um grande herói militar, ele foi simplesmente muito implacável e cruel nas suas campanhas contra </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Damasco" title="Damasco"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Damasco</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> para motivar os muçulmanos para uma guerra religiosa. Uma noite do ano </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1146" title="1146"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1146</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, encontrando-se ele alcoolizado, ao ter presenciado a um erro do seu eunuco particular, Lulu (pérola), e prometeu mandá-lo executar por incompetência. Mais tarde, enquanto Zengi dormia, Lulu pegou na adaga do seu dono e apunhalou-o repetidamente e fugiu, coberto pela escuridão da noite.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">O herdeiro de Zengi, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nur_al-Din" title="Nur al-Din"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Nur al-Din</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, e o seu sucessor </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Salah_al-Din" title="Salah al-Din"><span style="color:windowtext;text-decoration:none; text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Salah al-Din</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> (Saladino), eram extremamente piedosos, observando rigidamente a Sunna e os Pilares do Islão na sua vida pública e particular. Ambos rodearam-se de religiosos e teólogos e sábios em geral. Para além disso fizeram uma activa campanha para espalhar o fervor religioso e propaganda entre os seus súbditos muçulmanos. Com os seus exemplos de religiosidade, Nur al-Din iniciou – e o seu sucessor Salah al-Din cultivou – uma guerra religiosa, uma jihad, contra os Firanj. Enquanto que Zengi apenas podia contar com os seus soldados, o apelo à jihad atraiu os soldados muçulmanos de toda a Arábia, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito" title="Egito"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Egito</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9rsia" title="Pérsia"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Pérsia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Este massivo exército permitiu Salah al-Din esmagar os firanj na </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Hattin" title="Batalha de Hattin"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Batalha de Hattin</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e enfraquecer as forças da Terceira Cruzada de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Cora%C3%A7%C3%A3o_de_Le%C3%A3o" title="Ricardo Coração de Leão"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Ricardo Coração de Leão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">A chama da Jihad de Salah al-Din deixou de arder em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1193" title="1193"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1193</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, quando morreu. O irmão do sultão, Saphadin, não pretendia entrar em mais guerras, e quando </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Cora%C3%A7%C3%A3o_de_Le%C3%A3o" title="Ricardo Coração de Leão"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Ricardo Coração de Leão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> foi para a Europa, o poderio militar dos firanj estava praticamente neutralizado e não mais necessidade de derramamento de sangue. A partir desta altura Saphadim acreditava que a coexistência pacífica com Firanj ainda era possível. Várias décadas mais tarde, uma jihad iria finalmente purgar os firanj da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria" title="Síria"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Síria</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina" title="Palestina"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Palestina</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, embora até </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1291" title="1291"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1291</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, os muçulmanos ainda partilhassem uma pequena parte desse território com os firanj.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <h2><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> </span></span></span><span class="mw-headline"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">As cruzadas na conquista de Portugal</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></h2> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Quando surgiu o reino de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" title="Portugal"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Portugal</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, a cristandade agitava-se no fervor das Cruzadas do Oriente. Os portos de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Galiza" title="Galiza"><span style="color: windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Galiza</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, que davam acesso a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_de_Compostela" title="Santiago de Compostela"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Santiago de Compostela</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, a barra do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Douro" title="Douro"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Douro</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e a vasta baía de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa" title="Lisboa"><span style="color: windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Lisboa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, eram pontos de escala das frotas de cruzados que do Norte da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa" title="Europa"><span style="color: windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Europa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> seguiam para a Terra Santa. Quando, em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1140" title="1140"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline: none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1140</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_I" title="Afonso I"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline: none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Afonso I</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> tentou a conquista de Lisboa, fê-lo com o auxílio de estrangeiros: setenta navios franceses que tinham entrado a barra do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Douro" title="Douro"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Douro</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e aportado a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Nova_de_Gaia" title="Vila Nova de Gaia"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Gaia</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Mas a conquista não foi possível devido às poderosas defesas que rodeavam Lisboa.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1147" title="1147"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1147</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, entra na barra do Douro, vinda de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dartmouth&action=edit&redlink=1" title="Dartmouth (página não existe)"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Dartmouth</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, uma frota de 200 velas, transportando cruzados de várias nações: alemães, flamengos, normandos e ingleses num total de 13 000 homens. Aproveitando este facto, </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_I_de_Portugal" title="Afonso I de Portugal"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">D. Afonso Henriques</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> escreveu ao bispo do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto" title="Porto"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Porto</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> D. Pedro, pedindo-lhe que persuadisse os cruzados a ajudarem-no na empresa, prometendo-lhes o saque da cidade. No dia seguinte desembarcaram os cruzados em Lisboa, que tiveram as últimas negociações com D. Afonso, firmando o pacto. Depois da tomada da cidade, muitos cruzados ficaram por lá. Um capitão de cruzados, Jourdan, foi senhor e parece que o primeiro povoador da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lourinh%C3%A3" title="Lourinhã"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Lourinhã</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Ao francês Allardo foi doada </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Verde_dos_Francos" title="Vila Verde dos Francos"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Vila Verde dos Francos</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer (perto da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Montejunto" title="Serra do Montejunto"><span style="color:windowtext;text-decoration:none; text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Serra do Montejunto</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">).<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Alguns anos depois, em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1152" title="1152"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1152</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, partiu de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bergen" title="Bergen"><span style="color: windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Bergen</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> uma esquadra de peregrinos do Norte da Europa, comandados por </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rognvaldo_III&action=edit&redlink=1" title="Rognvaldo III (página não existe)"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Rognvaldo III</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, rei das </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rcades" title="Órcades"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Órcades</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, com 15 navios e 2 000 homens. No inverno do ano seguinte, esta esquadra estava nas costas de Galiza onde pilhou algumas povoações. No verão de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1154" title="1154"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1154</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> desce a costa portuguesa e ajuda o monarca na conquista de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alc%C3%A1cer_do_Sal" title="Alcácer do Sal"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Alcácer do Sal</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. A empresa era rendosa, pois a cidade era o mais importante porto do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sado" title="Sado"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Sado</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, cercada de pinhais, cujas madeiras eram utilizadas na construção de navios. A empresa falhou e o mesmo se deu anos mais tarde desta vez com a ajuda da frota do conde da </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Flandres" title="Flandres"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Flandres</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> composta de franceses e flamengos, e partiu para a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria" title="Síria"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Síria</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1157" title="1157"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1157</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, aportando à barra do </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tejo" title="Rio Tejo"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline: none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Tejo</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1189" title="1189"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1189</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sancho_I_de_Portugal" title="Sancho I de Portugal"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">D. Sancho I</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> entra em negociações com outra esquadra, que acabou por entrar na baía de Lagos e ocuparam o </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Alvor" title="Castelo de Alvor"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Castelo de Albur</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> (</span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alvor" title="Alvor"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Alvor</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">), um dos mais fortes da região. Meses depois entra no Tejo outra frota alemã que tocara em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dartmouth&action=edit&redlink=1" title="Dartmouth (página não existe)"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Dartmouth</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> recebendo muitos peregrinos e que ajudou a conquistar </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Silves_(Portugal)" title="Silves (Portugal)"><span style="color:windowtext;text-decoration:none; text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Silves</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Capital de província, populosa, grande centro de comércio e de cultura, a cidade estava bem fortificada. A notícia destas vitórias chegou ao </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_de_%C3%81frica" title="Norte de África"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Norte de África</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> e a resposta não se fez esperar.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Os mouros põem cerco a Silves, que não conseguiram tomar, partindo o califa em direcção a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santar%C3%A9m_(Portugal)" title="Santarém (Portugal)"><span style="color:windowtext;text-decoration:none; text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Santarém</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, tomando </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Torres_Novas" title="Torres Novas"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Torres Novas</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> no caminho e pondo o cerco a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomar" title="Tomar"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline: none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Tomar</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Perante esta situação, D. Sancho I pediu auxílio aos cruzados vassalos de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Cora%C3%A7%C3%A3o_de_Le%C3%A3o" title="Ricardo Coração de Leão"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Ricardo Coração de Leão</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, que se tinham reunido no Tejo, e foram ter a Santarém, que não chegou a ser atacada por causa da peste que vitimou a maior parte dos mouros.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">No ano seguinte, os mouros regressam reconquistando Silves, a província de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alc%C3%A1cer" title="Alcácer"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Alcácer</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, com excepção de </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89vora" title="Évora"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Évora</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Anos depois outra armada de cruzados, mesmo sem terem chegado a acordo com D. Sancho I, tomam Silves e saqueiam a cidade, prosseguindo para a </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria" title="Síria"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Síria</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1212" title="1212"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1212</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, com a derrota na </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Navas_de_Tolosa" title="Batalha de Navas de Tolosa"><span style="color:windowtext;text-decoration: none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Batalha de Navas de Tolosa</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, o reino mouro entra em decadência. Em </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1217" title="1217"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1217</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, entra nova frota alemã, e D. Soeiro, bispo de Lisboa, convenceu-os a conquistar </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alc%C3%A1cer_do_Sal" title="Alcácer do Sal"><span style="color:windowtext;text-decoration:none; text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Alcácer do Sal</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, navegando a esquadra por </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Set%C3%BAbal" title="Setúbal"><span style="color:windowtext;text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Setúbal</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, com os seus 100 navios. Alcácer resistiu durante dois meses até capitular. No princípio do Inverno regressa a frota ao Tejo, passando aí o resto do inverno.<o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p style="margin-left:70.8pt;text-indent:70.95pt"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Creditos: </span></span></span><a href="http://www.wikipedia.org/"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">www.wikipedia.org</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada)</span></span></span><o:p></o:p></span></u></p></i></b><p></p><p></p><div><span class="mw-headline"><u><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></u></span></div><p></p><b><i><p><span lang="PT"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span></span></span></p></i></b><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><b><i><p></p><p></p></i></b><p></p><p></p>Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8410424742056309896.post-83010047206512774962010-03-05T00:33:00.000-03:002010-03-05T00:35:25.783-03:00<p class="MsoNormal"><i><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI"; color:black">Este blog faz parte de uma iniciativa pedagógica em parceria entre os alunos do 1 colegial E da Escola Estadual Professor Antônio Marques e <span style="mso-spacerun:yes"> </span>o professor de História, Zenir Rodrigues dos Anjos Filho, visando utilizar toda tecnologia disponível para melhor aprendizado. Disponibilizando as mais importantes matérias para que todos possam estar servindo para o que lhes forem necessários. Sendo que a manutenção desta é de total responsabilidade dos alunos com a aceitação do professor. Os trabalhos serão apresentados em sala de aula, avaliados e repassados para o blog. Esperamos que seja útil àos que precisarem, e interessante para os que tiverem buscando conhecimento. Para finalizar agradeço-lhes em nome de toda a turma sua visita e esperamos que volte sempre.</span></i></p>Cah-Maggothttp://www.blogger.com/profile/04912995236746784757noreply@blogger.com0